Aviso: Tem assuntos envolvidos com tópico de Deus, então se for para ficar corrigindo que "isso está errado", "Deus não existe", saia desse capítulo e vá ler outro, é uma fanfic. Respeito a crença de cada um, mas não comece uma briga aqui.
~*~
As vezes escolhas erradas podem ser fatais no futuro, resultados que demoram para aparecer até o momento Inesperado. O mundo continua, vários erros sendo cometidos todos os dias, mas...
Um anjo culpado de uma coisa que não vai mudar as regras dos superiores, o anjo sofreu as injúrias dos outros em seu caminho para o fim dos céus, empurrado perdendo seu direito de estar no céu, caindo no mundo humano se tornando um anjo caído.
Um anjo que se transformou em um arcanjo caído pela quantidade de poder e intenções puras que sempre teve. Ninguém tinha percebido o poder, exceto o criador. O criador mandou benção para o arcanjo caído, que tenha proteção até ser reconhecido como um inocente mesmo não podendo voltar mais para o céu.
Que tenha uma vida feliz e consiga se misturar entre os humanos. Está na hora de ser reconhecido e o mundo saber que existe a proteção que as vezes não pode ser perfeita.
~*~
— Já se vestiu, Chloe? — Perguntou um adolescente de cabelos castanhos pegando sua mochila de cima do sofá colocando-a no chão perto do balcão da cozinha.
Uma garota de dez anos piscou com seus grandes olhos pretos, limpando o bigode do milkshake de banana com a língua, respondeu.
— Sim — disse Chloe rapidamente descendo da cadeira, pegando sua mochila simples do sofá. — Podemos passar em uma sorveteria depois da escola?
— Uhhm — zumbiu o adolescente pensativo. Seus olhos piscaram tendo outra ideia. — Que tal irmos no parque?
Chloe soltou um gritinho alegre abraçando a cintura do mais velho que riu abraçando-a de volta. Logo começaram a sair se despedindo do diretor do orfanato que desejou boa segurança aos dois.
— Peter! O que vai aprender hoje? — Perguntou curiosa segurando a mão do adolescente.
— Vou aprender matemática, ciência e sairei cedo hoje para resolver alguns assuntos sobre trabalhos — respondeu Peter pegando-a no colo antes de atravessar o sinal vermelho. — Já tenho permissão do diretor da escola e do senhor Jeferson.
— O que iremos fazer no ano novo? — Fez outra pergunta descansando sua cabeça no ombro.
— Vamos fazer um grande banquete para todos e assistir os fogos de artifício pela televisão — disse chegando na escola primária, colocou-a no chão gentilmente. — Irei te buscar no mesmo horário, se comporte, não quero um aviso sobre você assustando outras crianças com seus desenhos.
— Mas meus amigos gostam de serem desenhados — reclamou Chloe com um beicinho nos lábios.
— Nem todos podem vê-los, Chloe — suspirou Peter. — Se for desenhar, evite que outras crianças vejam, elas são diferentes de você.
— Eu sei — admitiu dando último abraço. — Prometo.
— Bom — deu um beijo na cabeça dela. — Qualquer problema é só mandar uma mensagem.
— Tchau Peter! — Chloe sorriu correndo até a professora que acenou para o adolescente com um sorriso carinhoso.
Peter acenou de volta começando a dar meia volta voltando para rua, esperou o sinal abrir novamente, algumas pessoas ao seu redor esperando o mesmo.
— Muitos séculos atrás a terra não estava preparada para receber um grande poder — recitou para si mesmo voltando a andar no sinal verde. — Uma cratera no meio de uma floresta desconhecida, ao toque em seu mais desejo profundo irá ser realizado. Não se engane, somente aqueles que chegarem primeiro no centro irão ganhar uma chance ao pedido, um ser vivo.
Correu com um sorriso no rosto vendo seus amigos que sorriram de volta, Ned acenando animado e Michelle balançando a cabeça antes de voltar a ler um livro.
— Nenhum ser que desafiar sairá ileso.
~*~~*~
— Diretor, encontramos uma anomalia na Antártica — informou uma agente entregando um tablet ao Diretor da SHIELD. — Os níveis de radiação não são ofensivos, portanto, pelo satélite uma as geleiras derreteram revelando uma caverna de quilômetros desconhecidos preservando uma floresta viva e saudável.
— Não deveria ser possível plantas viverem em graus negativos — comentou Fury arrastando o dedo na tela do tablet analisando uma foto da dita floresta revelada.
— Estamos estudando, Diretor — disse agente em concordância. — Os cientistas conseguiram somente uma energia que pode alimentar países inteiros por anos de forma limpa e segura.
— Já testaram em seres vivos? — Perguntou dando um olhar vazio.
— Não, senhor — negou franzindo um pouco a testa.
— Parem de usar essa energia e testem em um rato de laboratório, energias fortes muitas vezes causam catástrofe em massa — pediu diretor colocando tablet em sua mesa. — Está dispensada.
Agente assentiu saindo do escritório do Diretor.
Fury suspirou dando outra olhada na floresta, esse brilho nas árvores pode ser minimamente reconhecido por seres de outros planetas no espaço. As flores estranhas, símbolos de uma estrela em algumas partes.
Pegou relutante seu comunicador especial, apertou um botão ligando fazendo piscar uma luz vermelha.
— Danvers, a terra está em perigo.
~*~
— Faz alguns dias que uma floresta perfeitamente preservada foi encontrada no meio da antártica — informou um jornalista. Vários canais de notícias dizendo sobre o mesmo assunto em todo o mundo. — Estudos dizem que existe uma energia limpa e segura que pode ser usada facilmente para o nosso dia a dia, mas não sabem o que pode nos causar, está sendo estudado com parceria de outros países, vai ser uma descoberta do século.
Uma mão pegou o controle imediatamente desligando a tevê, respirações profundas sendo feitas.
— Eles vão destruir meus amigos — choramingou Chloe se agarrando no quadril de Peter. — Eles não podem estar lá!
Peter não disse nada confortando sua irmãzinha não de sangue, esfregando as costas em círculos acalmando os soluços tristes de Chloe. Apoiou seu queixo na cabeça dela, pensando profundamente no que fazer, ele não poderia fazer nada para ajudar.
Mas se- Não! Ser achado é pior, eles quebraram sua confiança. Portanto ter a segurança da sua irmãzinha é mais importante, franziu a testa em determinação relutante, vai protegê-la.
— Vá preparar uma mochila para uma longa viagem, irei conversar com senhor Jeferson — pediu a afastando gentilmente. — Iremos para lá.
Chloe quis questionar como irão chegar lá, mas deixou ir para seu quarto arrumar sua mochila, seu irmão consegue a surpreender de várias formas. Como no dia do seu aniversário trazendo um bolo de cinco andares que foi divido com todo orfanato, foi realmente o dia mais feliz de todos.
— Estou aqui — pronunciou-se um homem adulto perto dos 40 anos. Carregando um bolsa entregando para Peter que encarou como uma coruja. — Recebi um sinal dele, está na hora de perceberem seus erros e os humanos aprenderem uma lição.
— Você sabia? — Engoliu em seco pegando a bolsa como fosse explodir a qualquer momento.
— Eu fui abençoado para cuidar dessas crianças com grandes futuros — riu Jeferson divertido. — Eu amo cuidar de crianças, sempre quis ter filhos, mas como não tenho nenhum interesse romântico consegui abrir um orfanato depois de muita luta. Só peço que voltem em segurança, não aguentaria perder vocês dois.
— Não posso prometer, mas vou tentar ao máximo — murmurou Peter.
— Fiquem seguros — sorriu gentilmente antes de se afastar indo cuidar de uma criança que começou a chorar.
Peter ficou parado por um momento, balançou a cabeça indo buscar sua irmãzinha.
— Como vamos chegar lá? — Perguntou Chloe estreitando os olhos desconfiada. — Meus amigos me contaram que a única forma é de uma longa viagem.
— Bem, vamos demorar 3 horas para chegar — respondeu Peter oferecendo um sorriso cheio de dentes. — Vamos voar.
Chloe piscou, seus olhos arregalando cada vez mais quando a compreensão aprofunda lentamente.
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— Isso é espetacular! É como fossem novas espécies na terra! — Exclamou um cientista maravilhado com a floresta em sua volta.
— Melhor não ficar muito empolgado, se tem uma floresta pode haver animais que não conhecemos — apontou um cientista japonês com sotaque forte.
Tony Stark não participou das conversas como Bruce Banner que aproveitou os compartilhamentos de conhecimento, prestou atenção lá no fundo onde parecia brilhar mais do que outras coisas. Como está abaixo do gelo, tem gotas pegajosas brilhantes de várias coisas espalhadas iluminando tudo, pedras brilhantes como neon, como fosse uma floresta de um conto de fadas.
Foi na frente fazendo as manoplas cobrirem suas mãos, parou em frente do arbusto empurrando com as duas mãos todas as folhas abrindo um espaço, dois olhos amarelos piscavam para ele.
Em pânico sua armadura cobriu todo seu corpo a tempo-
— GAAH! — Gritou sendo derrubado no chão com força. — Me solta!
Soldados e agentes prontamente apontaram suas armas para criatura estranha em cima do Homem de Ferro. Parecia ter um corpo mole rosa quase transparente, tinhas pés finos, uma cabeça triangular, uma estrela atrás do seu pescoço e um rabo comum de cachorro.
Tony conseguiu afastar a criatura do seu rosto, ergueu os braços encarando perplexo sua anatomia estranha, uma boca se formou colocando uma língua azul para fora, líquido gosmento escorrendo até cair nas suas pernas.
— Está bem brilhante, hein — comentou Barnes não conseguindo esconder sua diversão óbvia.
Era uma visão cômica, um homem de ferro coberto de gosma azul segurando uma criatura que age como um cachorro agitado.
— Engraçado — resmungou Tony recebendo ajuda de um agente da SHIELD.
As placas estremeceram tirando a gosma de cima, colocou a criatura no chão só pra ele voltar agarrando-se nas pernas.
— Parece gostar de você — disse Bruce levantando as sobrancelhas. — Fascinante de como as partes do corpo se parecem com formas geométricas.
— Vamos continuar — avisou Fury dando sinal aos agentes que foram na frente. — Restante do caminho está livre. E cuide do seu novo animal, Stark.
— Urgh — Tony estremeceu andando lentamente segurando o cachorro gosmento com um braço.
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— Billy não está aqui — disse Chloe franzindo a testa quando pousaram no gelo. — Ele deveria estar aqui.
As seis asas pretas estremeceram tirando restos de neve das penas, 5 metros de largura. Peter arrancou a auréola de cima da sua cabeça quebrando em pedaços, não quer nenhum contato com anjos "puros", eles podem ir para o inferno. Sua vida está melhor sem eles, pode fazer o que quiser desde que não seja algo que destrua a terra... Ou uma galáxia.
— Ele pode estar na casa dele — seus olhos antes castanhos agora vermelhos brilhantes. — Vamos, iremos entrar pela entrada que os humanos conseguiram.
Começaram a caminhar em direção do buraco que não estava muito longe, encontraram acampamentos espalhados de jornalistas, grupos pequenos de exércitos de outros países, agentes da SHIELD e cientistas. Aproveitaram a nevasca forte tendo ninguém do lado de fora.
— Então... Sobre anjos e Deus são verdadeiros? — Perguntou Chloe relutante.
— Sim e não — respondeu Peter pegando-a nos braços. — O criador desta terra existe, mas existe outros seres divinos que construíram toda vida ao nosso redor, até mesmo no espaço e galáxias, cada um tem seu dever de vigiar suas próprias criações. Sobre os anjos, eles são criados por Deus e outro ser divino para proteger planetas em volta da terra e a própria terra, é como fosse uma sociedade humana, somente com hierarquia mais condensada. Eu era um anjo que cuidava dos escudos da terra, até que fui incriminado e os superiores nunca me escutaram de verdade, agora sou um anjo caído.
— Normalmente anjos tem duas asas, não seis — apontou Chloe olhando para as asas pretas.
— Um arcanjo caído — corrigiu-se com um suspiro. — Minha vida está melhor sem eles, tenho você e todo orfanato. Bem, eles não sabiam que eu era um arcanjo, fui transformado quando estava caindo.
— Também te amo, irmão — sorriu Chloe descansando sua cabeça contra o pescoço do mais velho.
Peter sorriu carinhosamente para sua irmã, pulou no buraco usando suas asas para amortecer a queda. Chloe pulou animada vendo a floresta, sua casa de onde veio, parou de andar olhando para Peter que parecia estar mudando de aparência.
Sua pele começou a ficar toda preta absorvendo qualquer tipo de luz, as roupas desapareceram como tivesse derretido, felizmente mostrando nenhuma parte privada, somente um corpo liso mostrando que era masculino. Seus olhos vermelhos ficaram com traços dourados, as seis asas se esticaram totalmente deixando os detalhes mais pronunciados.
— Vamos? — A voz estava levemente distorcida, estendeu uma mão para menina 10 anos.
Chloe pegou sem hesitação, era seu irmão tudo menos de sangue e tipo de ser vivo. Os dois eram diferentes de tudo, mas se amavam dependendo um do outro para continuar em frente.
~*~
Danvers virou sua cabeça para trás, o pico de poder desconhecido era muito poderoso antes de desaparecer rapidamente. Pode até ser mais poderoso do que ela, já se acostumou com o fato de que existem seres vivos mais fortes que ela, mas em sua volta tinha pessoas que devem ser protegidas a qualquer custo. É uma pesquisa sendo feita em conjunto com outros países.
— Fiquem atentos! — Avisou em voz alta tendo atenção de todos. — Temos companhia desconhecida.
Agentes da SHIELD guardaram suas armas simples, pegaram um cubo que cresceu se transformando em uma arma avançada com tecnologia fora da terra. A exibição de armas com certeza impressionou alguns e intimidou outros, a SHIELD agora é conhecida mundialmente por seus trabalhos de proteger a terra de grandes ameaças e riscos biológicos desconhecidos para os humanos, além da tecnologia mais avançada, atrás de Tony Stark e Wakanda.
— Está ficando mais espaçoso — apontou uma cientista olhando para cima.
O teto de gelo começou a se afastar deles cada vez que avançam, criando um céu escuro com estrelas coloridas e algumas plantas caindo.
— Billy? — Ouviram uma voz feminina distante atrás deles, suave e infantil. — Onde você está?
O cachorro gosmento fez um som borbulhante, se contorcendo nos braços de Tony que o soltou, correu atrás da voz abandonando-os. Cada um ficou tenso quase sem respirar, estar em novas áreas não exploradas é desgastante.
— Billy! — Exclamou alegremente a voz. O som borbulhante saiu como um latido molhado, muito estranho.
Fury fez sinal para avançarem rapidamente, andaram rápidos sem fazer barulhos altos deixando somente os passos leves ecoarem em suas voltas. Criaturas escondidas observavam os humanos de longe, olhos brilhantes de várias cores podem ser vistos pelos agentes, vingadores e soldados. Água limpa pura corria pelo chão em nascentes lindas, fotos sendo tiradas para mostrar ao mundo depois que saírem de dentro.
— Uau — suspirou um soldado espantado com a vista adiante.
Tinha uma cratera onde uma estrela gigante emanava brilhos brancos, roxos e preto, encrustada na terra.
— A estrela do desejo — disse Carol de repente tendo atenção de todos.
— Parece infantil com esse nome — apontou Tony com uma careta.
— Esse é melhor nome que esse encaixa com o poder de uma estrela caída pode fazer — explicou Danvers revirando os olhos. — Estrelas caídas que caem de uma longa distância na galáxia possuem muito poder, normalmente são comuns em lugares onde se fortalecem bastante longe da terra, mas nunca esperava encontrar uma aqui. Deve ter milhares de anos para criar essa floresta na Antártica, totalmente desenvolvida e com seres vivos.
— E é totalmente perigoso para pessoas que desejam o mal da terra e população humana — acrescentou Fury severamente. — Estamos aqui para pesquisas, não desejar algo. Tenham isso em mente.
Depois da conversa, montaram um acampamento para estudar as coisas ao redor da estrela, estando mais perto deve ter mais variedade de espécies. Um certo soldado de outro país ficou olhando a estrela com um olhar vazio.
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Billy gemeu escondendo seu rosto na curva do pescoço de Chloe que acariciou preocupada seu corpo gelatinoso.
— Irmão — chamou tendo uma expressão assustada. — Alguém está perto da estrela, horrível.
Peter piscou estendendo seus sentidos, 15 humanos reunidos logo a frente, 1 está descendo a cratera longe do grupo reunido.
— Consegue se cuidar de agora em diante? — Perguntou apressado, pegou um galho transformando-a em uma lança de vidro cristalino.
— Sim! Vou reunir meus amigos! — Confirmou Chloe confiante correndo para outro lado da floresta como soubesse de tudo.
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— Ei! Volte aqui! — Gritou um agente apontando sua arma para o soldado estrangeiro perto de chegar na estrela.
— Eu preciso desse poder! — Gritou irritado pulando uma distância segura pousando na superfície da estrela. — Posso ter tudo que eu quiser!
Riu encantado quando a estrela reagiu imediatamente, um pulso de energia se espalhou por toda floresta. As criaturas se agitaram soltando guinchos e rugidos deixando todos preocupados, por causa de um idiota eles poderiam morrer.
— Eu desejo — disse o homem respirando fundo.
— Seu desejo... — Seguiu uma voz profunda no fundo vazio.
— Eu desejo ter... — A cabeça caiu espirrando sangue para todo lado, seu corpo desabou sujando a beleza da estrela que parou de reagir.
Uma figura humanoide pousou com um baque na estrela, as seis asas se abriram completamente enquanto se levantava da posição agachada. A lança em sua mão pingando de sangue, seus olhos vermelhos com toques amarelos destacando-se facilmente do corpo preto que absorvia toda luz em volta.
— Alguém mais irá tentar? — Sua voz distorcida ecoou por toda floresta. — Não deveriam estar aqui, humanos. Tão... Gananciosos por um desejo.
— Não sabíamos que existia uma estrela caída aqui — respondeu Fury mantendo-se firme contra a possível ameaça desconhecida. — Somente fazer pesquisas desse lugar e iremos embora.
— Tem certeza? — Questionou, leve humor na voz identificada facilmente.
— Cem porcento — prometeu seriamente.
— Certo — cantarolou o ser humanoide com asas, balançou sua lança tirando o resto de sangue deixando limpo de qualquer evidência. — As criaturas do desejo estão observando vocês, qualquer passo em minha direção irá ser afastado ou morto.
Ninguém comentou nada, recomeçaram as pesquisas dessa vez mais tensos e assustados. Grandes criaturas com tamanho de elefantes e girafas se aproximavam cada vez mais fechando um círculo ao redor do acampamento improvisado. Mais criaturas chegaram observando de longe, até billy chegar pulando direto na cratera fazendo-os prender a respiração.
O corpo se espalhou comicamente no chão, depois de alguns segundos começou reunir novamente tornando-se inteiro como antes. O humanoide de asas o pegou nos braços deixando a lança no chão.
— Irmão! Encontrei vários dos meus amigos que sempre desenho! — Exclamou uma criança aparecendo na direção oposta da cratera. — Eles são incríveis!
— Como eu disse antes, nem todos gostam dos seus amigos, irmãzinha — disse colocando billy no chão. — Venha aqui.
Chloe recuou pegando um tentáculo preto do chão que saiu de trás do arbusto, pulou reta sendo levada até o chão de forma segura. A estrela não reagiu em nada, exceto pelos olhos que mudaram para roxo brilhante.
— Já comeu? — Perguntou Peter tirando a mochila dela gentilmente.
— Não — respondeu brincando de mímica com os brilhos finos dentro da estrela. — Não estou com fome.
— Não importa, voamos por três horas e mais uma hora para chegar no núcleo — negou firmemente tirando um sanduíche embrulhado. — Coma pelo menos metade, ainda prometi te levar a uma sorveteria.
A cabeça dela disparou com menção de sorvete, pegou desesperadamente o sanduíche arrancando o alumínio dando uma grande mordida de uma vez. Peter riu colocando a mochila no chão perto dele, nada que um sorvete resolva as agitações da sua irmãzinha.
— Vamos voltar a tempo de comemorar o ano novo com todos? — Questionou Chloe fazendo uma pausa afastando sua boca do sanduíche de salada. — Vai ser meu primeiro réveillon.
As asas caíram um pouco, os olhos vermelhos amarelados ficaram um pouco tristes.
— Eu não sei — cochichou Peter acariciando o cabelo preto curto. — Depende dos humanos agora.
Um gemido triste escapou da garganta de Chloe, voltando a comer seu sanduíche de forma lenta e desanimada.
— Tenho uma pergunta — manifestou uma agente relutante interrompendo-os. — O que é você?
— Acredita em Deus? — Disse de repente mudando de assunto.
— Eu acredito na ciência — respondeu um cientista da SHIELD. — Deus não deixou nada para trás que posso ser comprovado cientificamente.
Peter levantou as sobrancelhas, essa foi nova. Normalmente sempre ouve resposta "não, mas respeito", "não", "sim", entre outros bastante longos ou curtas teorias. Uma nova teoria na lista pessoal.
— Bem, eu sou Arcanjo Caído — respondeu apontando sua lança para o cientista que recuou perplexo. — Posso respeitar as decisões, mas tenho deveres para fazer... Como impedir vocês humanos de destruírem a terra da existência. O que realmente não quero.
— Por que não? — Questionou Carol cruzando os braços.
— Estou de férias infinitas dos meus deveres por ser um caído! — Respirou dramaticamente. — Agora é urgente por causa da estrela caída achada por humanos gananciosos por poder.
— E ela? — Apontou Rogers dando um leve aceno em direção da jovem garota.
— Encostem nela e todos morrem — avisou friamente escondendo ela atrás das suas asas.
— Tudo bem — disse Barnes rapidamente levantando as mãos vazias em rendição. — Ninguém irá tocar nela.
Ficaram em silêncio por mais uma hora, cada um fazendo sua parte para acabar rápido. Chloe jogou a cabeça para trás olhando para o teto estrelado, seus olhos estreitando pro nada.
— Outros seres chegaram — avisou deixando Peter tenso até os ossos.
— Se escondem! Agora! — Gritou fazendo os humanos imediatamente correrem para dentro da floresta, as criaturas puxaram seus corpos escondendo-os suas presenças na escuridão.
Sons de asas batendo ecoou por toda caverna. Uma criatura em formato de dinossauro com pescoço longo pegou Chloe por trás do casaco a tirando da estrela, se esconderam juntos com outras criaturas mais perigosas. Quatro pares de asas brancas começaram se destacar de longe, suas aparências são de humanos normais, exceto as joias e roupas com designs diferentes.
— Olha o que temos aqui — disse um anjo de cabelo loiro, arrogância emanando de todo o seu ser.
— Não seja um idiota agora — rosnou anjo de cabelo ruivo. — Ele é um arcanjo!
— Você é realmente uma bola de superioridade e arrogância pura — murmurou anjo de cabelo castanho. — Por que veio junto de novo?
— Calem a boca! — Avisou um anjo de cabelo prateado. É raro ter anjos de cabelo prateado, e quando é um é de alto escalão, criados para colocar ordem em áreas onde ocorrem bastante luta e comandar trabalhos. — Não deveria existir um arcanjo caído na terra.
— Eu existo — apontou Peter entediado.
— Não é o que eu quis dizer — interrompeu rapidamente. — Um arcanjo não deveria ter sido expulso do céu.
— Há! Somente arcanjos não podem ser expulsos! Que piada — exclamou balançando a cabeça. — Anjos comuns podem ser expulsos de qualquer jeito, sem serem ouvidos, calados a força, mas arcanjos são da realeza, devem ser respeitados. Por exemplo esse idiota arrogante, Jack, estava no dia que fui julgado sem ser ouvido por uma coisa que não fiz.
Olharam para o anjo loiro que recuou um passo, sua expressão assustada sendo mostrada livremente. Selino apertou os olhos, virou sua cabeça em direção do arcanjo de novo, conseguia observar somente a irritação em seus olhos vermelhos amarelados.
— Posso te levar de volta para conseguir um julgamento adequado sem corrupção — ofereceu estendendo uma mão.
— Não, ninguém mais vai me tirar da terra — sibilou abrindo batendo suas asas levantando voo. — Não vou perder minha felicidade e vida para idiotas.
Estendeu sua lança bruscamente cortando o ar, os anjos se levantaram no ar sem perder tempo.
— Recuem se não quiserem ser destruídos — ameaçou balançando a lâmina.
— Certo — interrompeu Selino antes que os três falassem alguma coisa. — Portanto iremos ficar aqui também para vigiar as estrelas dos mortais, se quiser pode voltar ao seu estilo de vida.
Ficou em silêncio, Peter assentiu fazendo sua lança desaparecer indo até o esconderijo da sua irmãzinha. Abriu os braços lentamente, Chloe pulou em cima do seu irmão apertando com força ao redor do peito passando as pernas em volta do quadril.
— Deixe os humanos continuarem suas pesquisas, ninguém pode chegar perto da estrela, nem mesmo vocês — avisou Peter pegando a mochila preta no chão. — Irei saber mesmo de longe.
Voou em direção da saída. Os anjos tomaram guarda da estrela enquanto os humanos saíram dos seus esconderijos.
— Vamos poder aproveitar o ano novo agora? — Perguntou Chloe animada.
— Sim, irmãzinha — riu Peter divertido. — Podemos aproveitar com tudo.
~*~
O final pode ter sido decepcionante para maioria, estou dando um tempo nas lutas ou tristeza. Embora não tenha planejado esse final, ficou bem normal e fofo.
Mais capítulos chegando, tentarei ao máximo não ficar atrasando muito as atualizações desse livro.
Assinado ~
NoahSuzu.