O Príncipe Rebelde - Daemon T...

By MayMeenezes

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*Tenho que lembrar que não sigo a linha do tempo nem a história real de GMartin. Crio a minha própria históri... More

1. Objeto de Desejo
2. Capturado
3. Olhos negros, olhos lilases
4. Há beleza na ingenuidade
5. Entre príncipes e prostitutas
6. Ares de Mudança
7. Meu Príncipe
8. A primeira noite
• Avisinhos aos leitores :) •
9. Uma vez um dragão...
10... sempre um dragão
11. Encontros e Desencontros
12. Mantos brancos, notícias escuras
13. Escolhas
14. Orgulho e Decisão
15. O Antigo, o Verdadeiro, o Valente
16. Derivamarca
17. Até o fim do mundo
18. Nas asas de um dragão
19. Contra o tempo
20. Chegada e Partida
21. Vermelho como sangue
22. Uma vida por outra vida
23. Coragem e Covardia
24. Além do Mar Estreito
AVISO ❤️
25. Princesa
26. A fé n'Os Sete
27. O Senhor do Lugar Nenhum
28. Um lar
29. Lascívia e Luxúria
30. Retirada
31. Inverno
32. À casa torna
33. Prometidos
34. Um doce beijo
35. Encontro Indesejado
36. Gosto de Vingança
Alguns esclarecimentos.
37. Malditos Olhos Azuis
38. Filhos
39. O Príncipe Rebelde
40. Desordem
41. Uma grande decepção
42. Murmúrios
43. Travando uma Guerra
44. Sejam bem vindos
45. Os Degraus
46. De volta ao lar
47. Em casa, em paz?
48. Passeio Frustrado
49. Quem é você?
50. A Princesa e o Protetor
51. O Estranho
52. Vingança
53. Dia de Torneio
54. Guerreiro de Myr
55. Atitude Insensata
56. Consequências
57. Decisões
58. À luz da Mãe
59. Retorno
150K 🎉
60. O que não pode ser visto
61. O que não pode ser falado
Atenção
62. Não há paz em Westeros
63. Como a primeira vez
64. Julgamento por Combate
65. O preço da Nossa Paz
67. Em Chamas
68. Daemon e Lys
69. Ciúmes
70. O dia do nome
Olá :)
71. Sentimentos
Feliz Ano Novo
72. Pecado
73. Final
Oi xenty :)
Em chamas

66. Prelúdio

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By MayMeenezes

ATENÇÃO
Essa fanfic pode conter gatilhos emocionais como traição, situações de fetiche sexual e cenas de sexo explícito.

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• Capítulo 66 •

Lys caminhou tranquilamente entre as ameias do castelo. Estava frio, o inverno ainda persistia mesmo após tanto tempo.

Ela puxou as mangas do vestido de veludo para cobrir um pouco mais da pele de seus braços e estendeu seu olhar para além observando com esmero toda a vasta extensão de Pedra do Dragão e arredores.

As coisas pareciam deliciosamente monótonas e ela estava novamente reunida com Ezzara que agora era uma estimada cozinheira na hospedaria que ela administrava junto ao seu companheiro.

Tudo estaria perfeito se não fosse por seu marido. Ela notava a insatisfação dele de levar uma vida pacata em seu olhar, em seus trejeitos. Ele não reclamava, mas o sorriso não alcançava seus olhos. Lys sentia-se culpada pela infelicidade do príncipe, mas havia prometido a Viserys que se manteriam distantes de qualquer problema.

Quando Lyonel Strong faleceu em um estranho incêndio na Harenhall amaldiçoada e Viserys nomeou Otto novamente sua Mão, Lys implorou a Daemon que ele revisse seu pedido e considerasse que fossem viver por um tempo em Pedra do Dragão.

Nesse infeliz episódio, Lys enviou um corvo a Harwin oferecendo condolências suas e em nome de sua família, mas não obteve resposta. Após seu casamento com Lady Lyanna Tully, filha mais nova do Lorde Tully de Correrio, ele passava grande parte do seu tempo nas terras fluviais e Lys sabia que a jovem esposa do cavaleiro aguardava pelo segundo filho do casal.

Ela não culpava-o pelo tratamento de silêncio, era melhor assim, mas não lamentava ter feito o que fez. Era o esperando de qualquer pessoa e foi o que sua consciência e educação pediram.

Lys respirou profundamente o ar gélido até ficar quase insuportável permanecer ali, mas era preferível a ter que encarar a decepção e catatonia de Daemon.

— O que está fazendo aqui fora? Está tão frio mãe! – Rhaella reclamou, mas mesmo assim se obrigou a ir até a mãe.

— Só queria um tempo fora do castelo. Estamos sempre amontoados em volta de uma lareira ultimamente... – Lys sorriu e estendeu um dos braços para a filha.

A jovem princesa havia crescido com inteligência, beleza e também em estatura. Era uma menina graciosa e esguia que lembrava muito Laena em sua aparência física, embora houvesse puxado os olhos lilases de seu pai.

Vê-la tão madura assustava Lys. O tempo havia passado muito rápido e logo ela precisaria começar a pensar nos fantasmas que havia deixado para trás e que logo retornariam para lhe assombrar.

Rhaella aceitou e segurou a mão da mãe e ambas se abraçaram desajeitadamente aconchegado-se uma na outra.

— E o que a senhorita faz aqui fora? – Perguntou Lys à filha.

— Baelon e Baelor estavam brigando feito dois idiotas e me cansei deles. Septã Johanna insiste que meus pontos são mal feitos e sem refinamento.

Lys sorriu. Os gêmeos, que estavam em seu décimo segundo dia, eram competitivos demais entre si o que fazia com que vez ou outra acabassem entrando em discussões que não levavam a lugar nenhum. Enquanto Rhaella abominava os desenhos, as pinturas, os bordados e o comportamento dos irmãos.

— Posso falar com a septã pra você, mas não deixará as aulas.

— Pra que preciso disso mãe? Eu domei Dreamfyre sozinha, quer um feito maior que esse? – Sibilou Rhaella emburrada.

— Não seja soberba! – Alertou Lys.

— Ela era da rainha Rhaena, quase tão grande quanto Asaprata ou Vermithor! Mereço um pouco de soberba.

Àquela altura Lys já havia aceitado que sua filha era uma cópia exata do pai, porém enquanto Daemon preferia ser um homem de poucas palavras, Rhaella sempre dizia o que pensava e quando pensava não importava onde estivesse.

— Vem criatura soberba, vamos entrar e nos aquecer.

— Quando vamos pra casa? – Perguntou a princesa. – Estou com saudades de voar.

— Voltaremos logo. – Disse Lys insatisfeita, mas com delicadeza – Estaremos em Porto Real para o Torneio do Dia do Nome do príncipe Aemond.

— Eu mal posso esperar! – Rhaella disse feliz.

— Eu também.

Lys se separou da filha e deu-lhe um beijo na testa antes de segurar sua mão e caminharem juntas de volta para o interior do castelo.

Daemon passou mais uma vez a lima no fio da espada. A Irmã Sombria estava tão afiada que seria capaz de cortar uma pedra dos muros do castelo com facilidade. Ele odiava isso!

Sua espada permanecer intacta era sinal de que ele estava longe de onde deveria, do furor e do calor de uma boa batalha. O reino enfim parecia pacífico demais para seu gosto.

Dorne agora controlava a maior parte d'os Degraus e Corlys Velaryon a Goela. Tudo estava bem, menos ele.

Sentia-se inútil, dedicava seus dias a ler e reler a biblioteca ou a treinar no pátio sob o frio intenso, vencendo um cavaleiro após o outro com tanta facilidade que logo a atividade se tornara enfadonha demais.

— Pai? – Uma voz infantil o despertou de seus devaneios.

— Aproxime-se. – Respondeu Daemon olhando para Baelon parado à porta do quarto.

O príncipe segurava seu ovo de dragão nos braços, petrificado pelo tempo ele não parecia que eclodiria, mas o menino insistia em estar sempre com ele.

— O que quer? – Perguntou Daemon olhando para o filho.

— Você acha que eu terei um dragão? Baelor disse que logo ele poderá montar Nevasca e então será melhor que eu. – Respondeu o garoto tristemente.

Daemon tirou o ovo da mão do príncipe e o deixou de lado, depois indicou a Baelon que sentasse à sua frente ao que o garoto atendeu hesitante.

— Nem todo Targaryen é um montador de dragões. Nem todo montador de dragão tem um ovo que eclodiu. Mas se você quiser muito isso precisará superar seus medos, domar o seu dragão como eu fiz, como sua irmã fez. Se for esse o seu destino, você montará um dragão. – Explicou Daemon ao filho.

— Mas eu queria um só meu, queria vê-lo nascer.

— Podemos tentar novamente, quando voltarmos a Porto Real pediremos a sua prima Rhaenyra um da próxima ninhada de Syrax, tenho certeza de que ela não recusará.

— E quando voltamos? Eu odeio esse lugar!

Em outro tempo, talvez Daemon tivesse se ofendido, mas naquele presente ele ousava concordar com o filho.

— Eu também.

Lys soltou os cabelos em frente ao espelho e ajustou o decote do vestido colocando no colo um lindo colar de rubi valiriano que Daemon havia lhe presenteado.

Ela alinhou os baços cachos com os dedos e um pouco de água, apenas o suficiente para receberem o adorno em forma de corrente que ela adorava usar. 

Tinha um meticuloso cuidado com sua aparência agora que se aproximava do trigésimo quarto dia de seu nome, alguns fios brancos despontavam no topo de sua cabeça e isso a deixou em alerta.

Nunca fora muito vaidosa, mas agora era uma das poucas coisas em que ousava o seu tempo livre. Lys havia recebido várias essências e cremes enviados por Laena do outro lado do Mar Estreito que prometiam milagres, mas o que poderia saber ela sobre se ainda era tão jovem?

Ela sentiu a presença dele antes mesmo que Daemon tivesse sequer aparecido à porta do quarto, essa sensação havia se tornado comum depois de alguns anos juntos.

Ela sorriu através do espelho vendo-o se aproximar vagarosamente.

— É encantadora. – Ele disse se curvando às costas de Lys e depositando um beijo quente em seu pescoço desnudo.

— Eu já fui. – Retrucou ela – Estamos velhos Daemon? Rhaella é um sopro de vitalidade e juventude... Sua animação me cansa.

O príncipe riu da preocupação da esposa. Ele a tomou pela mão e a levantou colocando-a de frente para si a abraçando Lys pela cintura.

Ela estava tão perto, tão linda e seu cheiro era tão bom que ele desejou despí-la e tomá-la ali mesmo naquela penteadeira velha.

— Não se preocupe com bobagens. Você é a mais bela mulher de toda Westeros.

— Ah, pare! Não seja mentiroso, isso já é demais.

— Não estou mentindo. Eu sou o marido mais feliz do mundo e o mais bem servido também. – A última frase foi dita languidamente.

— É mesmo? – A pergunta que Lys fez parecia retórica e isso incomodou o príncipe.

— Porque está falando assim?

— Porque parece triste meu amor, não tem parecido nada feliz. Está tudo bem?

Daemon se separou da esposa com delicadeza, mas quando iria respondê-la uma das servas do castelo entrou.

— Ah, me desculpe. Milorde, milady... – Ela disse envergonhada.

— Está tudo bem. O que deseja Ally? – Lys acalmou-a.

— É a princesa Rhaella milady... – A mulher olhou de esguelha para o príncipe.

— O que houve?

— É que... ahn... achamos seus lençóis embolados dentro do baú...

— E? – Questionou Daemon impaciente.

— É que eles estavam... estavam sujos de sangue.

Lys sentiu um baque em seu estômago e precisou ser amparada por Daemon. Era uma boa notícia para qualquer mãe, menos para ela. O florescer de Rhaella significava muito mais do que somente seu amadurecimento, significava que eles precisavam voltar para Porto Real, que ela não fugiria do seu passado e que o futuro seria incerto.

E mais uma vez o tempo passou...
Estamos quase chegando ao fim dessa primeira parte. Logo logo continuaremos em EM CHAMAS e eu espero que vocês já a salvem em suas bibliotecas pra não perder nada que for publicado.

Vocês estão recebendo as notificações do quadro de mensagens? Queria fazer alguns imagines para vocês como agradecimento e vou receber alguns pedidos no privado. Mas gostaria de anunciar pelo mural. Então me sigam ❤️

Um beijo da May e aproveitem ☺️

Olá, espero que estejam curtindo e gostando de
O Príncipe Rebelde.

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O Rugido do Leão
uma fanfic de Game Of Thrones

SINOPSE

Adara é uma jovem de verão. Nascida N'As Ilhas e criada em Jardim de Cima. Ela é "vendida" sem cerimônia por seu tio e oferecida em casamento a Jaime Lannister.
Quando Walder Frey lhe toma tudo num piscar de olhos, Adara se vê perdida em terras nortenhas e com a ajuda de amigos e aliados a garota se tornará não somente rainha do norte, mas um fio de esperança na guerra entre o dia e a noite que se aproxima.

Obs: A história é somente baseada em eventos de Game Of Thrones, não segue a mesma linha do tempo e alguns acontecimentos foram reajustados para melhor acomodar o roteiro de O Rugido do Leão.

🥇1º Lugar em #JaimeLannister 12/08/21
🥇1º Lugar em #GuerraDosTronos 26/10/21
🥉3º Lugar em #GameOfThrones 03/01/22
🥇1º Lugar em #JonSnow 18/01/22

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