*Tenho que lembrar que não sigo a linha do tempo nem a história real de GMartin. Crio a minha própria história de acordo com o que imagino, usando personagens que não me pertencem e incorporando os meus*
Daemon é assustadoramente belo e temido em Ki...
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ATENÇÃO Essa fanfic pode conter gatilhos emocionais como traição, situações de fetiche sexual e cenas de sexo explícito.
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• Capítulo 58 •
Alicent entrou em seus aposentos e suspirou profundamente, serviu-se de uma taça de vinho quente e temperado cuidadosamente deixada ao lado da sua cama. Ao deitar-se sobre suas cobertas limpas e lençóis macios fechou os olhos e os apertou nas órbitas esperando poder esquecer por um segundo os fantasmas que a assombravam.
Dias tumultuados a perseguiam, sussurros se esgueiravam nas sombras e a lembrança da frase do seu pai ao partir a deixava cada vez mais ansiosa dificultando seu sono durante a noite. Mas embora as coisas estivessem difíceis para o reino elas evoluíam exatamente da maneira contrária para ela.
Mesmo com tudo conspirando a seu favor, a rainha sentia-se exausta e sem ânimo, porém nem sequer pôde descansar, pois alguém bateu à sua porta e assim que ela liberou a entrada descobriu Criston Cole com cara de poucos amigos. E sua cara insatisfeita a deixou em alerta imediato.
— Larys Strong minha rainha. – Comunicou o cavaleiro.
Alicent rasgaria a própria pele para não ter que estar na presença do Mestre dos Sussurros novamente, mas ele lhe era um importante aliado agora e no que estava por vir. Não podia ser descartado.
Larys era um homem calado e quieto. Estava sempre pelos cantos observando por baixo das sobrancelhas com mais atenção do que qualquer outra pessoa no reino. Suas palavras doces e desajeitadas escondiam veneno e maldade ferrenhas. Uma criatura que viveu sempre à sombra do seu irmão mais velho que era mais ágil, alto, forte e bonito que ele. Para piorar, seu pé havia sido torcido em seu nascimento o que fazia com que precisasse de apoio e mancasse ao andar. Seu dever como Mestre dos Sussurros era saber de tudo, mas o homem sabia até demais. Alicent não tinha pedido por sua amizade, porém era obrigada a recebê-lo.
— Mande-o entrar e vigie a porta. Não devemos ser incomodados! – Disse ela ao cavaleiro.
— Sim Majesdade. – Era claro que Cole também odiava a presença do Pé Torto, como o homem era conhecido na corte.
Larys adentrou arrastando-se. Não sorriu, não era dado a afagos, apenas ficou em pé parado com as duas mãos segurando a bengala com a qual se locomovia e aguardou que a rainha o convidasse para se aproximar.
Alicent olhou para o vazio, queria expulsá-lo, mas em vez disso sorriu e pediu a ele que se sentisse à vontade e sentasse no sofá disposto.
— Vossa Graça. – Ele disse fazendo uma reverência desajeitada e ocupando o lugar oferecido.
— O que deseja? – Perguntou a rainha também se sentando o maia distante que a educação permitiu.
— Trago notícias, de dentro do castelo a além do Mar Estreito. – Sibilou o homem baixo demais.
