*Tenho que lembrar que não sigo a linha do tempo nem a história real de GMartin. Crio a minha própria história de acordo com o que imagino, usando personagens que não me pertencem e incorporando os meus*
Daemon é assustadoramente belo e temido em Ki...
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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*
• Capítulo Cinquenta – A Princesa e o protetor •
Daemon já havia enfrentado poucas coisas que considerava ter sido difíceis em sua vida e despedir-se de Lys e dos filhos às portas da Fortaleza Vermelha ao partir para uma guerra foi uma delas.
Sua esposa tinha Rhaella no braços enquanto os gêmeos descansavam nos da ama que segurava um de cada lado do corpo. Ele pensou consigo mesmo que precisava voltar vivo, não porque quisesse vê-los novamente, mas porque tinha necessidade disso.
Lys aproximou-se do marido e o beijou calidamente, ela era a única que ali estava além dos filhos. Viserys não havia aparecido, há alguns dias que o rei não presidia o pequeno conselho e se mantinha somente com as visitas da sua esposa ao seu quarto.
Rhaenyra havia ido de Rochedo Casterly a Pedra do Dragão com seu marido e parecia não ter o desejo de retornar a Porto Real tão cedo, Lys se questionava se era a sua presença o motivo pela distância da princesa.
— Está proibido de não retornar para casa, lembre-se que eu voltei, então volte! – Disse Lys lacrimosa olhando profundamente nos olhos do príncipe.
— O que você desejar eu farei minha princesa.
Ela deixou uma lágrima escorrer por sua bochecha e Daemon a colheu com uma ternura nada habitual. Sua esposa, sua menina, a jovem e inocente que ele tanto desejou agora chorava por sua partida. O príncipe nunca antes havia se sentido tão mal por fazer alguém sofrer e mais ainda por esse alguém ser Lys.
Olhou para dentro do forte imaginando se mais alguém se preocuparia em vir lhe dizer adeus, mas a única pessoa que ainda mantinha algum tipo de decoro com ele estava há milhas de distância em Pedra do Dragão.
— Agora preciso ir. – Falou ele dando um último beijo na esposa e seguindo para seu cavalo com o qual cavalgaria até o Fosso dos Dragões para tomar Caraxes e encontrar Corlys Velaryon que já iniciava a batalha com seus homens e seus navios.
Lys retornou para a segurança do castelo de pedra sentindo-se mais uma vez sozinha e dessa vez era de maneira completa. Sem Ezzara, sem a amizade de Rhaenyra ou Laena era somente ela por si mesma.
A rainha Alicent estava na entrada principal do forte aguardando o retorno de Lys, um sorriso falso brincava em seus lábios, mas se tinha algo que ela havia aprendido com o pai era o poder de encantar e elas eram ambas jovens, tinham a mesma idade e se os boatos estivessem corretos nutriam inimizade pela mesma pessoa. Naquele momento, Lysbeth poderia ser uma boa aliada na luta pelo trono.
A carta que voltara de Vilavelha dizia que ela precisava manter as boas aparências, cair nas graças do pequeno conselho e conquistar para si e para a sua causa todos os lordes que pudessem ir contra a princesa na ocasião da morte do rei. Aegon ainda era apenas uma criança enquanto Rhaenyra mulher feita e casada esperava seu primogênito, isso, com certeza, contaria contra o filho dela se Viserys viesse a morrer em breve.
