𝗗𝗮𝗿𝗸 𝗼𝗯𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝗼𝗻...

By Ty_Hacker

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⚠️ HISTÓRIA DARK ROMANCE. ⚠️ Onde 𝙢𝙖𝙮𝙖 𝙙𝙚𝙡𝙮𝙤𝙣𝙨 sofreu muito durante a sua adolescência, gerou trau... More

𝑪𝒂𝒔𝒕 🔹
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By Ty_Hacker

OIIE, MEUS AMORES, PEÇO PARA QUE LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR, ESTOU EXPLICANDO O MOTIVO DA DEMORA PARA POSTAR O CAP.

E DÃO MUITO VALOR PARA ESSE CAPÍTULO, PORQUE SÃO 10.650 PALAVRAS...

DEDOS, NÃO TENHO MAIS...

Sério isso? - Entro no escritório de Vinnie e vejo o mesmo concentrado no que faz, mexendo em diversos papéis.

Ele não fala e nem expressa nada então eu fico mais estressada.

- Por que machucou o meu pai? - Pergunto olhando para ele.

Ele apenas murmura um " Hum" e continua lendo os papéis que tem em sua mesa.

- Porra, Vinnie! Olhe para mim, estou falando com você. - Esbravejo. ele respira fundo e sobe os olhos em minha direção.

- Diga-me o que quer, linda. - Ele fala com a voz rouca.

- Eu quero saber o por que machucou meu pai! - Falo mais calma e logo cruzo os braços esperando pela resposta.

- Ele tocou em você.

Ele fala simples e eu o olho incrédula.

- Mas ele é meu pai, você não podia fa...

- Quero saber por que está brava comigo. - Ele fala.

- Não está óbvio? Você machucou ele. Não era para fazer nada, eu já tinha te falado. - Digo calma.

Eu posso estar um pouco brava com Vinnie, afinal ele machucou meu pai. Mas não estou brava por ele ter tido a iniciativa, e sim estou brava com o fato de ter tomado a culpa de algo que eu sempre tive medo.

Não entenderam, né? Bom... Eu sou uma pessoa muito insegura, então eu tenho um leve medo das pessoas me deixarem (pessoas específicas). E eu sempre soube que se eu fizesse algo para o meu pai, eu iria sair como a "culpada". Eu poderia mandar matarem ele, mas o meu psicológico já é fodido demais para ter a morte do meu próprio pai no cartório.

- Maya, Vem cá! - Ele dá três batidinhas em sua coxa e eu reviro os olhos indo até ele.

Me sento em seu colo e ele fica me olhando.

- Desde aquele dia em que nós nos casamos você se tornou a minha mulher. Então eu vou te proteger e cuidar de você até quando você não quiser. - Ele diz tirando uns fios do meu cabelo e colocando os mesmos para trás da orelha. - E quem ousar relar em um fio de cabelo seu, irá sofrer as consequências.

Encaro Vinnie com um sorriso bobo e nego com a cabeça rindo fraco.

- Você matou o padre. - Falo ainda rindo. - Por que fez aquilo? Ele devia ter família!

- Ele era louco, fiquei sabendo de algumas ações dele. Iam matar ele a uma semana atrás, porém eu não achei outro padre e então sobrou ele.

Confirmo com a cabeça e respiro fundo.

- Ficou sabendo do baile que irá ter amanhã de noite? - Pergunto para Hacker, enquanto brinco com os botões de sua camisa social.

- Fiquei. Você vai? - Ele pergunta e eu assinto.

- E você? - Pergunto e ele nega.

- Estou cheio de coisas para fazer, irei ficar por aqui mesmo. - Olho para ele e confirmo fraco.

- Bom, eu vou ir resolver um assunto com os The Delyons e volto só de noite, não me espere.

Falo e assim saio de casa.

QUEBRA DE TEMPO

Eu já havia convocado uma reunião com todos, nesse momento estão todas a minha frente, esperando para eu começar a mesma.

Respiro fundo e me sento ao meu lugar.

- Iremos ao baile hoje amanhã. - Falo e todos me olham surpresos. Passo os olhos na sala e vejo ele. - Kio preciso que você vá pegar as novas gargas para mim, elas irão chegar em trinta minutos no aeroporto.

- Eu vou ir sozinho? - Ele pergunta surpreso e alegre, mas parece disfarçar. Confirmo com a cabeça e mando ele se retirar e assim ele faz.

Espero alguns minutos depois de sua saída e olha para Nai.

- Segue ele.

Mando e assim ela sai da sala.

Volto minha atenção para todos na sala.

- Mas a senhora disse que nunca iria a esses lugares. Por que mudou de ideia? - Bruno. Um de meus homens pergunta.

- Eu realmente dizia que nunca iria pisar ali, mas descobri que dentro daquela mansão existe uma peça extremamente rara e cara. - Digo e todos me olham como se começassem a entender onde eu quero chegar.

- Você está querendo roubar o...

- Sim! Eu vou explicar o plano da forma mais Básica possível. - Me ajeito e me preparo para começar. - Primeiro quero apresentar a vocês, Dylan. Ele vai entrar na segurança da mansão e hackear o sistema, fazendo com que nós tenha a total visão lá de dentro. - Apronto para o homem e ele levanta a mão. - Esse será o trabalho dele. - Falo.

Ela assente.

- Agora a parte de vocês. Bom eu vou precisar de um acompanhante e vai ser Jaden. - Aponto e ele confirma. - Nós iremos entrar como quem não quer nada e vamos agir naturalmente. E enquanto eu vou tentar aos poucos atrair a atenção do chefe dos A Máfia, vocês irão invadir o cofre que contém o grande e único colar. Não matem ninguém, não atirem em ninguém, apenas deixem eles inconsciente. Quanto menos melhor! - Eles concordam.

- Uma pergunta! - Josh diz e eu lhe dou a palavra. - Se tiver mais homens do que imaginamos, o que nós vamos fazer?

- Pode ter vários homens, eu não ligo. Já tenho tudo na cabeça e é por isso que vocês só irão entrar em ação quando começar o leilão. Uma das regras diz que a hora do leilão é "sagrada" todos tem que estar lá, mesmo os que servem a chefes. No máximo irá ter três homens do lado de fora e três do lado de dentro. - Explico.

- Maya você disse para eles não atirarem, mas se os homens do A Máfia atirarem primeiro. Eles irão fazer o que? - Jaden pergunta, me fazendo pensar.

- Verdade! Mudei de ideia. Matem todos, todos que quiserem impedir vocês de pegar o que é meu. Sem hesitação!

- Como você irá atrair o chefe deles?

- Essa parte vocês não precisam saber! Lembrem o baile é de máscara, vão com uma que quase não dar para ver o rosto de vocês. - Todos confirmam.

- E se dar errado e eles pegarem você? - Malia pergunta.

- Não vão! - Afirmo.

- Como é o colar? - Um de meus homens pergunta. - Para sabermos qual roubar, você disse que lá tem vários barulhos...

- Ah sim, é um colar Cartier de 1931. - Falo e mostro a imagem do colar para eles.

O COLAR

- Peguem ele, e tomem cuidado com o meu colar... - Falo passando as mãos sobre o cabelo e logo sorrindo. - Ele vale 150 milhões de dólares.

Sorrio de lado e todos arregalam os olhos.

- Vou repassar mais uma vez isso. É um plano simples, não tem erro!

QUEBRA DE TEMPO

Já era de noite eu já havia repassado todo o plano para os meus homens e agora eu estava saindo do banheiro já vestida para ir dormir.

Billy já estava no décimo sono Ao lado de Vinnie que teimou em dormir comigo, dizendo que queria me proteger.

Deito ao lado esquerdo de Billy, deixando o mesmo no meio entre mim e Hacker. Fecho os olhos e me preparo para dormir, mas vinnie me puxa para mais perto e passa o braço por cima de mim e de Billy deixando nós dois confortáveis.

Depois de alguns minutos pensando no que poderia dar errado amanhã no baile, eu durmo com a Vinnie fazendo cafuné no meu cabelo.

QUEBRA DE TEMPO

Acordei cedo e já sai para uma missão de última hora.

- Tá, o plano é você ser pega pela polícia? - Jaden pergunta pela quinta vez, com uma expressão de indignado.

- É. - Falo e ele abre a boca chocado.

- Por quê? - Ele pergunta.

- Lá tem umas pessoas dá qual eu preciso cobrar. - falo e ela assente entendendo onde eu quero chegar.

- Entendi, mas ainda continuo sendo contra a essa ideia! - ele diz. - Lá tem pessoas muito perigosas...

- Eu também sou, meu bem! - O olho. - E eu sei me cuidar.

Ele me olha e assente devagar.

Sem mais delongas, a gente invade o banco astral e começamos a dar tiros para o alto enquanto meus homens amarravam os seguranças e as pessoas presentes, eu vou até a mulher que se eu não me engano trabalha aqui de operadora de caixa.

- Você! - Aponto para a loira e ela me olha apavorada. - Pega o telefone e liga para a polícia.

Ele franze o cenho e nega com a cabeça.

- Vai logo porra, eu não estou perguntando, eu vou estou mandando! - Grito, atraindo olhares para nós duas.

Ele confirma com a cabeça. Posso ver que a mesma está toda trêmula, mas ainda sim consegue ligar.

- Olá, senhor polícia! Eu preciso que venham até ao banco astral, por favor! - Ela diz apavorada e eu rio. - Rápido por favor, estamos feito de refém... Sim... Ok, eu espero! - Feito isso ela desliga.

Aceno rápido com a cabeça para os meus homens e eles saem do banco, deixando apenas eu e as pessoas amarradas.

Se passou cinco minutos e eu já consigo ouvir o barulho das sirenes. Pego o espelho que tem em cima do balcão e me olho.

- Nossa senhora, parece que um caminhão passou por cima de mim... - Passo as mãos pelo rosto. - Aí hoje...

- Parada aí! - Ouço uma voz feminina e olho lentamente para trás, reconhecendo Megan. Uma policial que vivia na minha cola. - Larga a arma, e se ajoelhe! - Ela fala com a arma apontada para a minha cabeça. - Anda, Maya! - Reviro os olhos e largo a arma e depois me ajoelho lentamente, enquanto mantenho contato visual com Megan.

O parceiro dela chega atrás de mim e me algema.

- Maya Hacker Delyons, você está precisa por tentativa de roubo, pega em flagrante.... - Ele começa a falar a lista de coisas que eu fiz, e eu me afogo em meus pensamentos. - Você tem o direito de permanecer calada, tudo o que disser poderá ser e vai ser usado contra você num tribunal.

Dou um sorriso de lado e nego com a cabeça. Eles me puxam para a viatura e me jogam no banco. Xingo eles mentalmente por isso.

QUEBRA DE TEMPO

Já tínhamos chegado na delegacia e eu já havia conversado com o delegado. Ele fez perguntas do tipo " Eu não entendi como você foi pega toa fácil " ou " Eu sei que você está tramando ", tadinho! Sabe de nada...

Fui levada para uma prisão, que era a que eu bem queria ir, ótimo.

Passei pelas normas de seguranças e agora eu estou de frente para o grande portão de ferro.

A policial que está segurando meu braço faz um sinal para o homem, que é chefe de segurança, e o mesmo abre a porta, fazendo um grande barulho pelo local.

Logo as portas se abrem e já consigo ver diversas mulheres, todas vestidas com um simples macacão amarelo e um tênis branco, assim como eu.

Ergo a cabeça e começo a andar.

- Tome cuidado, Maya! - Diz Megan baixo só para eu ouvir. - Decidimos colocar você na cela de pessoas conhecidas. - Aceno com a cabeça e continuo a andar.

Olho para minha esquerda e vejo uma mulher me encarando, ela tem a pele clara, seus cabelos são Brancos, ela tem uma tatuagem na cara, que passa pelo seu olho, parando em seu bochecha. Encaro seus olhos e vejo que eles são caramelizados e puxados, me fazendo chegar a conclusão que ela não é do Estados Unidos.

- Japonesa - Megan diz e eu a olho, franzindo o cenho. - Milyna Watanabe é o nome dela, mas chamam ela de japonesa, fique longe dela.

Não ligo muito para o que ela diz, então apenas aceno com a cabeça.

Chegamos em frente a uma cela e ela logo passa o cartão, fazendo a porta de grades abrir.

Ela coloca discretamente o cartão para o meu bolso e eu sorrio fraco.

- Você não presta! - Falo rindo.

- Você também não. - Ela diz séria e saí andando.

Passo a língua entre os lábios e nego com a cabeça.

Olho para dentro da cela e vejo Zulema, franzo o cenho.

- Como... - Tento dizer, mas parece que as palavras simplesmente saíram de minha boca.

- Eu tô viva...? - Ela faz a pergunta e eu sorrio e abraço a mesma.

- Achei que estive morta. - Falo sorrindo.

Ela sorri e se separa.

- Era para mim está, levei mais de três tiros. - Ela fala e levanta a blusa me mostrando as cicatrizes que as balas fizeram.

- Tá porra, imagino como deve ter ficado feio. - Falo e ela assente.

- Pra porra! - Ela diz e nós caímos na risada. - Mas me conta, o que você faz aqui? Ficou louca? Uma Delyons pisando em chão que várias vadias pisam. - A olho com as sobrancelhas arqueadas. - Menos eu, lógico! - Rio fraco, negando com a cabeça.

- Estou procurando um alguém... - A olho e ela abre a boca já entendendo de quem eu estou falando. - Sabe onde eu posso encontrar ela?

Zulema se senta em uma cadeira e assente.

- Sei, mas vai ser um pouco difícil, já que ela é "amiga" de uma das chefonas daqui. - Zule acende um cigarro e começa a fumar.

- Me dá um. - Ela me passa e eu trago, já sentindo meus músculos relaxarem. - Tem F1, não? - Pergunto.

- Eu tenho, mas não pode fumar aqui. - Ela diz.

- E por que não? - Pergunto curiosa.

- Milyna Parker, é o nome da puta. Ela diz que ninguém além dela ou sem a permissão dela pode fumar maconha aqui. - Ela explica.

- E você obedece desde quando? - Pergunto. - A Zulema que eu conheço ia acender um F1 e depois ia até a frente da cela dela, só para tirar e mostrar que quem manda nessa porra é você.

- Eu tô de boa, não quero brigas, Afinal eu já fiz isso. - Ela diz sorrindo fraco. - Por que você acha que aquela vaca tem aquela tatuagem ridícula na cara? - Ela pergunta, mas não dá tempo de responder, já que ela mesmo reponde. - Porque eu mordi a metade do rosto daquela puta, só que ela conseguiu tampar metade com a porra de uma tinta.

Sorrio satisfeita por ouvir minha amiga de infância dizer isso.

- Então... Parece que foi bom eu retornar a prisão. - Olho para Zulema e ela assente lentamente, enquanto traga seu cigarro. - Vou fazer da vida dela um verdadeiro inferno.

- Vou mijar! - Zulema diz e sai da cela.

- Enfim, eu vou querer essa cama! - Aponto para uma das cinco beliches que tem na cela.

- Já tem dona. Pega essa aqu... - Uma mulher diz.

- Eu quero essa. - Falo a olhando.

- Mas não vai ter. Essa é minha! - Ela fala.

Respiro fundo.

- Tá bom. - Me direciono para outra cama e me jogo nela, logo fechando meus olhos.

Sinto alguém me cutucar e abro os olhos vendo a mesma mulher que estava implicando comigo.

- Essa também está ocupada. - A mesma diz.

- Não estou vendo ninguém aqui. - Falo, voltando a fechar meus olhos.

- Ela está lá fora, estamos no horário livre, florzinha! - Ela ironiza. - Sai daí.

Ela pede, mas eu a ignoro.

- Porra, eu estou pedindo para sair daí, sua puta! - Ela pega no meu cabelo e eu vou para cima dela, logo a jogando no chão, pego sua cabeça e bato com força no chão e logo depois distribuo três soco em seu rosto, fazendo a mesma quase ficar inconsciente.

Aproximo meu rosto do dela e a encaro.

- Qual seu nome, Florzinha? - Pergunto sarcástica e ela não responde. - Fala logo! - Grito.

- Ingrid! - Ela fala com a voz fraca.

- Tá, Ingrid! A partir de agora, você será a minha puta. - Falo a olhando e ela arregala os olhos. - E se ousar a falar qualquer merda de novo, eu vou arrancar a porra da sua língua fora, me entendeu bem? - Falo a centímetros de distância da mesma e ainda em cima dela.

A mesma assente rápido e começa a chorar, fazendo eu revirar os olhos.

Saio de cima dela e me levanto.

Olho para a entrada da cela e vejo Zulema olhando para mim, com um sorriso satisfeito

- Chegou vai fazer trinta minutos e já conseguiu domar a chefinha da cela. - ela fala e começa a bater palmas. - Orgulho.

Sorrio para ela.

- Vem! - Fala chama. - Hora do almoço.

Sigo a mesma e vamos direto para o refeitório.

- Pretende ficar aqui até quando? - Zule pergunta, enquanto paramos no final da fila de comidas.

- Só hoje. - Falo e ela assente.

- Como conseguiu fazer eles deixarem você entrar aqui só para conseguir o que quer e depois sair como se nada tivesse acontecido?

- Eu poderia dizer que tenho meus contatos, mas essas polícias de merda, só querem saber de dinheiro, então a minha resposta para a sua pergunta é... Dinheiro. - Falo pegando um pudim, junto com um suco de caixinha. A cozinheira coloca uma espécie de gororoba na minha bandeja, fazendo meu estômago embrulhar.

Zulema e eu vamos andando pelo refeitório até ela parar em uma mesa, que tem cinco mulheres sentadas comendo.

- Saíam! - Ela manda e as mulheres a olham e logo ficam apavoradas e saem praticamente correndo, deixando as bandejas delas na mesa.

Zulema se senta e pega pudim da bandeja de uma das mulheres.

- Nem todos tem direito a pudim. - ela fala devorando o doce.

Me sento ao seu lado e me preparo para comer a tal comida, pego um pouco na colher e lentamente levo até a boca, mas Zule bate na minha colher de papel, a fazendo cair.

- Não come isso, essas putas da cozinha cospem na comida. - Ela fala simples, enquanto descasca uma banana.

Olho com nojo para a comida e afasto a bandeja de mim.

Passo os olhos pelo refeitório e vejo ela, Rita Bronze.

Encaro ela e na mesma hora vem as memórias de quando ela cometeu o pior erro da vida dela.

⚠️ ALERTA GATILHO ⚠️
* FLASHBACK ON *

Seis anos atrás...

Hoje eu vim visitar a minha irmã mais velha, Valentina foi presa por roubo, sempre soube que ela mexia com essas, mas não sabia que ela também matava...

Fiquei confusa quando me mandaram esperar em uma sala de tralhas da qual eu nunca tinha visto.

Eu estava tensa porque tinha tomado a maior decisão da minha vida, hoje eu iria contar para a Valentina que eu fui abusada sexualmente e engravidei, eu tinha muito medo de contar para ela e ela acabar me julgando.

Mas hoje depois de um ano eu me sinto... Preparada? Não sei se essa séria a palavra correta, eu tenho apenas 16 anos e já tenho um bebê de 1 ano, isso é apavorante!

Tenho medo dela me achar fraca, mas vou contar mesmo assim!

Saio dos meus pensamentos quando vejo Jhony Ferrari o homem que abusou de mim... Abro a boca tentando entender o que ele queria e me afasto apavorada.

- Calma, meu bem! - Ele diz. - Eu não vou fazer nada com você.

O olho e já posso sentir lágrimas se formando em meus olhos.

- Só quero que você assista o espetáculo... - Ele aponta para uma janelinha minúscula que tem na salinha e antes de chegar mais perto dela, consigo ouvir a voz de Valentina.

- Eu não pedi visita íntima. - Ouço a dizer.

Me aproximo da janelinha e vejo Valentina e logo sorrio fraco vendo minha irmã.

- Mas a Rita pediu para te trazer. - A calceteira diz e empurra a mesma para dentro do quarto pequeno e totalmente fechado.

- Mas... - Ela tenta protestar, mas a mulher a interrompe.

- Ponto final. - A carcereira diz e logo saí, trancando Valentina lá.

Ela fica olhando para os lados e quando eu penso em falar, ouço a voz de Jhony.

- Aqui do lado está... A sala de visitas íntimas . - Ele aponta para a parede que separa a sala de tralhas com o quarto onde se encontra Valentina - Eu gostaria que você ficasse aí mesmo onde você está! - Ele fala. - E a observasse. - Ele sorri amarelo. - Como eu posso te explicar...? O futuro de alguém do qual eu acho que você se importa pelo menos um pouco... - Ele aponta novamente para a parede, sinalizando para mim olhar para a janelinha e assim eu faço vendo minha irmã sentada na cama, enquanto entra dois homens com vestimenta laranja, ou seja, são prisioneiros. - Sua irmã... - Ele termina a frase e começo a escutar os gritos de apavoro da minha irmã.

" Não, não, não. "

" Não faz isso "

- Filhos da puta! - Bato na parede que só agora eu fui perceber ser de aço. - Solta ela! - Grito mais alto, enquanto olho para a janelinha.

Tiro os olhos da janelinha e volto minha atenção para Jhony Ferrari.

- Mande eles pararem. - Grito com ele.

- Só se você me garantir que não vai contar para ninguém sobre o bebê. - ele fala e eu o olho chocada.

- Está fazendo isso por causa do bebê? - Pergunto e ele acena sorrindo de lado.

- não quero que minha mulher saiba que eu tive um filho sem ser dela.

- Mas eu não ia contar para ela, seu animal!

- Mas sua irmã ia até ela para me ferir! - Ele diz e eu o olho incrédula.

Respiro fundo e falo para ele que não irei contar a ninguém, dou para ele a minha palavra e assim ele fica satisfeito, e manda tirar os homens do quarto que está minha irmã. Vou até a janelinha e vejo que a mesma está sem roupa e com algumas marcas de mão sobre o corpo, porém eles não chegaram a fazer algo pior do que deixar o corpo dela com marcas.

Suspiro aliviada e olho para trás vendo a porta aberta, corro para fora da sala e vou direto para o quarto de visitas íntimas, encontrando a mesma jogada na cama, chorando.

- Valentina... - Digo com a voz embriagada e com lágrimas nos olhos.

Ela me olha e abre os braços me chamando para abraçá-la.

- Eu vou vingar você, eu prometo.

* FLASHBACK OFF *
⚠️ SEM GATILHO ⚠️

Desvio o olhar de Rita e engulo seco.

- Tava aqui pensando, você causou com a Ingrid, mesmo sabendo que não ia precisar da cama. - Zulema fala e logo ri. - Você é foda!

- Eu gosto de causar. - Falo e ela ri negando.

- Quer ir lá agora? - Ela pergunta e eu penso.

- Quero!

Vejo Zulema assentir e sai do refeitório e logo depois eu saio.

Zulema e eu fomos para a nossa cela e lá encontramos Megan parada olhando para os lados e depois para nós duas.

- Toma! - Ela fala rápido, já entregando uma pistola para Zulema e uma faca para mim. Sorrio amarelo, enquanto admiro a beleza daquela faca.

Aceno com a cabeça para Megan e escondo a faca em minha cintura, e Zulema faz o mesmo.

Megan logo sai da cela e eu me deito em uma casa qualquer.

- Tem planos para a noite? - Zule pergunta ao meu lado. - Por que não passa a noite aqui?

- Tenho um baile para mim ir hoje a noite... Que ir comigo? - Pergunto e ela faz uma careta. - Vou roubar um colar de 150 milhões de dólares. - Ela sorri satisfeita e acena.

QUEBRA DE TEMPO

Já havia se passado três horas, agora são 15:00 horas da tarde em ponto.

Hora de tempo livre, ou seja, todas nós somos obrigadas a irem para o pátio.

Caminho lentamente até o pátio e me sento ao lado de um grade que separa, essa área onde eu estou e a área de isolamento, onde só fica as pessoas mais perigosas.

Encosto minha cabeça na grade e tiro um F1 do bolso, logo o acendendo e colocando ele na boca.

Fico ali alguns segundos sentada com os olhos fechados, até ouvir alguém tossir baixo.

Abro os olhos e vejo a tal de Milyna, e ela não está só. Rita está ao lado dela, junto com mais cinco mulheres.

Arqueio a sobrancelha e dou uma tragada em meu baseado.

- Está tirando com a minha cara? - A japonesa pergunta me fuzilando com os olhos.

Rio fraco e solto a fumaça. Balanço a cabeça em negação e olho para o canto do pátio vendo Zulema me olhando.

- Tô falando com você! - Milyna diz alto e pega meu F1, logo jogando ele no chão.

Olho para o chão onde se encontra o meu baseado amassado e logo subo meu olhar para a mulher na minha frente.

- Eu tô na minha... - Falo com a voz rouca. - Não quero problemas! - Minto. Quero sim.

Ela ri e as outras acompanham, olho para Rita e a fuzilo com os olhos.

- Você é novata aqui, chegou hoje, mas já ouvi mais boatos seu do que de uma detenta que está aqui à mais de um ano... - Milyna diz se aproximando, ela se agacha e fica cara a cara comigo, ela passa a língua entre os dentes e sorri debochado. - E não não gosto disso!

Torço a cabeça para o lado e a olho com um olhar semi-fechado, sorrio fraco e passo as mãos no cabelo.

- Está rindo do que? - Ela pergunta segurando em meu rosto com uma força que talvez possa ficar a marca.

- Ou, ou, ou... - Zulema logo chega ao nosso lado e coloca as mãos no bolso enquanto encara as mãos da japonesa. - Solta ela.

A mulher na minha frente ri e a olha com um olhar curioso.

- Zahir, fica na sua! Nosso papo é com a novata. - Rita diz e coloca a mão no ombro de Zulema na intenção de afastar a mesma, na onde a ela logo bate com força, tirando a mão de Rita de seus ombros.

- Você não vai querer mexer com ela. - Zule diz, olhando para a loira. - vai por mim, Rita.

Rita a olhou e o canto de sua boca se curvou mostrando o sorriso sarcástico da mesma.

- Novata, você não diz nada? - A japonesa perguntou, zombando de mim. - O gato comeu a sua língua?

- Eu já ouvi falar de você, Maya Delyons... Uma das mafiosas mais temida dos Estados Unidos, a poderosa que todos temem, a mulher que tem todo o poder em suas mãos, presa em uma prisão sem nenhuma cela particular, sem tratamentos especiais... O que faz aqui? Veio atrás de quem? - Ela pergunta séria.

Japonesa esperta...

Sorrio fraco e me levanto ficando cara a cara com a mesma.

- Gostei de você. - Falo olhando séria para ela.

Ela sorri fraco.

- Me diga, Maya. O que quer? - Milyna pergunta novamente.

Torço a cabeça para o lado e estreito os olhos.

- Já que quer tanto saber... Eu quero ela. - Aponto para Rita. Eu já estava perdendo a paciência, não aguento mais ficar presa, essa vida não é para mim.

- O que? - Ela pergunta e ri. - O que você quer comigo? Eu nem te conheço!

A encaro e penso como ela pode ser tão sínica ao ponto de mentir na minha cara.

- Você quer a Rita... Mas por que? - Japonesa pergunta curiosa. - Me dê um motivo?

Rita olha para sua amiga e arregala os olhos.

- Um motivo, por que? Não está pensando em deixar eu nas mãos dessa louca, está? - A loira pergunta meio incrédula e Milyna revira os olhos.

- Só quero saber o motivo, Rita! - Dito isso, Milyna me olha esperando por uma resposta, então respiro fundo e mantenho minha postura.

- Rita Hoff, mudou seu sobrenome para Ferrari quando se casou com Jhony Ferrari, daí foi presa e aproveitou a aparência para enganar a suas colegas, mudando novamente seu sobrenome para Kobayashi, inventou uma história onde diz que você é do Japão, mas você sabe que isso é mentira, não é? - Pergunto, mas não deixo ela responder. - Mas não é sobre isso que eu vim tratar com você.

Rita me olha com os olhos arregalados e com uma expressão de medo.

- A cinco anos atrás, Jhony Ferrari, trancou a minha irmã em um quarto de visitas íntimas. - Falo me aproximando da mesma. - E logo depois chegou dois homens. Jhony estava com medo de eu contar um segredo que agora você já deve saber o que é, mas não fala porque ele a ameaçou. - Fico atrás dela. - Ele dizia que era para mim olhar e escutar os gritos da minha própria irmã, mas o que me deixou mais puta, foi ouvir ele dizer que quem o ajudou a reservar uma visita intima... Foi você! - Dito isso, eu chuto a parte de trás de seus joelhos a fazendo cair com uma força extrema no chão. Olho para o lado e vejo as mulheres que acompanhavam ela, tentarem vir para cima de mim, mas são impedidas pelas outras detentas.

- Que isso? - Uma mulher de pele negra diz com raiva, se debatendo dos braços da mulher que eu esqueci o nome, porém ela também é uma integrante da minha gangue, só que da parte do Noah, por isso não consigo lembrar seu nome.

- Isso é apenas uma breve cobrança. - Falo e dou um soco no rosto de Rita. - Porque além dessa filha da puta, mandar abusarem da minha irmã, ela me roubou duzentos mil dólares. Tá achando que é o que? - Pego Rita pelos cabelos e faço ela olhar para mim. - Você veio para a prisão por causa do Ferrari, não foi? Ele mandou você vim para cá e fazer amizade com a japonesa, não foi? - Pergunto e ela não me responde. - ME RESPONDE, SUA PUTA! - Grito e dou um soco em sua face, fazendo seu nariz sangrar pela força que usei. - Quando eu falar com você, você me responde! - Digo olhando para ela.

Ela levanta a cabeça e me encara.

- Quer que eu responda, o que? - Rita sussurra para mim em um tom debochado, e sorri. - Que eu amei estar ao lado do quarto ouvindo os gritos dela? Que eu não me arrependo de ter ajudado a Jhony? - Ela diz sorrindo, e consigo ver todos seu dentes sangrando pelo soco que eu dei. - Eu.Não.me.arrependo. eu faria tudo de novo, só para ver aquela puta sofrendo. - Ela termina e eu assinto e dou um sorriso.

Aponto para ela e puxo seu cabelo fazendo sua testa encostar na minha.

- Você disse o que eu queria ouvir. - Falo sorrindo e logo ergo meu corpo, olhando para Zulema.

Ela logo levando a mão e fecha, mostrando um sinal que é usado aqui na prisão para os carcereiros, fazerem vista grossa.

Logo uns os carcereiros começam a virar de costas, enquanto outros estão indo em direção a saída do pátio.

Rita olha para os lados e franze o cenho.

Respiro fundo e me aproximo novamente dela. Ergo meu braço para trás, para pegar uma força maior, fecho meu punho e logo os aperto, sem delongas com extrema força, acerto seu rosto, logo vendo meu punho colidindo em seu rosto e fazendo a mesma cair para trás.

As mulheres que servem a ela logo se liga do que estou prestes a fazer e avançam em mim, sendo barradas novamente pelas mulheres presente no pátio.

Logo as mulheres da minha gangue formam um círculo redondo em volta de mim, de Zulema, Milyna e Rita.

Pego Rita pelo braço e começo a lhe distribuir socos. Milyna tenta impedir, mas também é barrada.

- Ela é sua amiga, vai querer mesmo continuar com essa amizade e proteger ela? Mesmo sabendo que ela apoia estupro e ajudou uns homens a quase abusarem de uma garota? - Falo e Milyna fica pensativa e aproveito a oportunidade para interromper seus pensamentos. - Mesmo sabendo que sua filha foi abusada? - Pergunto e ela me olha com os olhos arregalados. - Eu sei que é difícil ouvir isso, mas acredite em mim, Jhony Ferrari é o culpado e foi uma ordem dela. - Aponto para Rita que logo sorri de lado.

- Diz para ela, Rita! Fala que você mandou ele ir na casa da Milyna fazer uma pequena surpresa para ela. - Zulema fala sorrindo.

- Tá gente, eu fiz! - Rita confessa. - Mas ele me falou que ela gostou muito, assim como você gostou, Maya. - Ela ri e foi o limite para mim.

Avanço em Rita, subindo em cima da mesma e socando seu rosto fazendo sangue jorrar em minha cara, pego minha faca com Zulema e volto a ficar em cima de Rita, logo imobilizando ela, colocando minha pernas em cima de seus braços. Passo a faca pelo rosto da mesma e sorrio satisfeita por ver seu rosto extremamente vermelho e inchado, passo a faca pela buchecha da mesma, fazendo uma pequena pressão, já podendo ver o sangue sair da ferida.

- Vou te dar uma morte rápida.

Arrasto a mesma pelos cabelos e levo ela até um banheiro, entro em uma cabine e jogo ela ali, logo entrando também, pego novamente os cabelos loiros da mesma e forço contra a privada que não estava com uma aparência agradável.

- Não! - Ela grita se debatendo contra minhas mãos que forçam mais aonde sua cabeça para baixo.

Logo consigo afundar a cabeça dela e ela começa a se debater com força e eu a seguro mais firme ainda, logo tiro Rita da cabine e a derrubo no chão, Zulema me entrega um martelo e eu sorrio para ela. Levanto o mesmo e logo acerto seu tornozelo, três vezes, fazendo o mesmo sangrar e quebrar na terceira batida, ela grita de dor e eu logo subo em cima dela, pego minha faca e coloco sua língua para fora passando a faca ali, e fazendo pressão, logo vendo sua língua ser cortada pela faca afiada.

Ela passa as mãos pela boca e arregala os olhos e começa a gritar mais alto do que já gritava. Pego a arma de Zulema e aponto para Rita. Respiro fundo e atiro em seus pés, logo subindo para sua mão e ali eu deixo três tiros, dou um tiro em sua perna para ela sangrar, mas não morrer com rapidez. Pego novamente a faca e sem mais delongas eu passo ela no pescoço de Rita, fazendo uma leve pressão, já conseguindo ver seu sangue começar a sair com desespero e consigo ver a mesma colocar as mãos sobre o pescoço, porém não dá em nada já que o corte foi enorme, ela começa a tossir e a sufocar com o próprio sangue.

Naquela hora eu não estava me reconhecendo, ver Rita sufocar com o próprio sangue enquanto seu pescoço estava cortado com um corte leve, porém longo feito por mim, não estava fazendo eu me sentir melhor. Fecho os olhos e passo as mãos, respirando fundo.

Depois de alguns minutos não se consegue mais ouvir nenhum movimento vindo de Rita, então abro os olhos vendo a mesma com os olhos abertos e a boca com um espumante branco mostrando que a mesma veio a óbito.

- Você mereceu. - Falo e logo saio do banheiro.

Vejo algumas detentas tentando ver o que aconteceu lá dentro, mas logo são barradas pelos carcereiros. Olho para Bobby que é um policial chefe e aceno para ela confirmando que eu já havia executado meu plano.

- É o seguinte, quero todo mundo na sua cela, agora! - Bobby grita e as detentas logo resmungam indo para suas celas. - Maya Hacker e Zulema Zahir, vocês me acompanham.

Sigo o mesmo até a saída e logo consigo ver a recepção, tento a visão da cachinhos.

- Fala, Maya! - Ela sorri para mim com aqueles cabelos lindos. - Já está se mandando?

Confirmo com a cabeça e me despeço da mesma.

QUEBRA DE TEMPO

Já tinha resolvido tudo o que eu queria. Agora eu estava me arrumando para o "grande" baile, não estou muito animada para ele, porém tenho que pegar meu colar.

Zulema saiu da prisão junto comigo, mas decidiu que queria roubar umas coisas e viajar para fora do país, disse que queria ir para o Brasil e foi.

Termino minha maquiagem e me sento na cama, começando a secar meu cabelo com o secador. Depois de seco, pego o babyliss e começo a fazer os cachinhos e em umas mechas eu faço tranças. Finalmente termino meu cabelo e vou escolher meu vestido.

Eu estava pensando em ir de preto, mas sempre eu estou de preto, então vou mudar um pouco. Resolvi pegar um vestido meio dourado que tem pequenos cristais, ele vai até o chão, tem um enorme decote no meu de meus seios, ele é perfeito.

para sapato eu escolhi apenas um salto simples que combinasse com o vestido, ele é dourado e também tem pedrinhas de cristal, e por fim e não menos importante uma máscara também de cristal, hoje eu tô vestida para causar.

LOOK

QUEBRA DE TEMPO

Terminei de me arrumar e agora estou descendo as escadas. Minha intenção era ver alguém, mas não vi ninguém além de Jaden que será meu acompanhante, não sei onde todos se meteram.

- Você está linda, Maya! - Jaden me elogia e eu sorrio fraco para ele.

- Obrigada, Jay! Você também não está nada mau! - Falo e ele sorri fraco.

- vamos? - Aceno com a cabeça e saímos da minha casa.

Entro na BMW de Jaden e ele dirige para o baile.

VINNIE HACKER

Eu estava nervoso, tinha decidido que contaria para Maya sobre a minha Máfia hoje à noite, porém eu estou muito nervoso, sei que ela vai ficar muito brava, mas além de contar para ela sobre a máfia quero contar também sobre meus sentimentos. Eu sempre fui apegado a Maya, desde pequenos nós dois éramos grudados, eu beijei ela quando éramos pequenos e desde então comecei a sentir um certo sentimento por ela, eu me sentia completo, ela era minha metade, era a peça que faltava em meu quebra cabeça. Mas tudo que é bom, dura pouco, ela foi embora e me deixou sem nenhuma explicação, lógico, agora eu sei o porquê dela ter feito aquilo, mas antes eu não sabia.

Na época para mim, ela tinha me abandonado, então eu fiquei revoltado, não queria aceitar que o meu amor de infância tinha me deixado sem mais nem menos, então eu comecei a fumar maconha, usar drogas, comecei a andar com pessoas perigosas, e por fim descobri que o meu pai comandava uma das maiores máfias do país.

Depois de um tempo eu comecei a treinar, fiquei mais em forma e mais forte emocional. Tinha prometido a mim mesmo nunca mais se apaixonar por ninguém, até que eu conheci uma garota, seu nome era Emma Thompson. No começo era só para eu ter a matado, mas com o tempo eu aprendi a amar, o que foi um grande erro, já que ela teve que ir embora para outro país por causa de sua mãe que estava com câncer.

E lá vai eu sendo abandonado pela segunda vez...

Sei que elas tiveram um motivo para ir embora, mas mesmo assim, você não escolhe sentir o peso do abandono.

Eu estava em minha sala, terminando de me arrumar, quando escuto alguém bater na porta.

Grito um "entra" e em segundos vejo a figura de Kio vindo em minha direção todo sorridente.

- Por que está assim? - Pergunto confuso, enquanto pego minha gravata e vou até a frente do espelho, colocando a mesma.

- Conheci uma pessoa... - Ele diz e eu o olho com os olhos arregalados.

- Quem?

- Uma garota, o nome dela é Amanda. - Ele diz e senta em minha cadeira olhando para o teto com um sorriso bobo.

- Onde a conheceu? - Pergunto curioso.

- Em uma casa noturna. - Ele explica. - Acho que é da Maya ou sua.

- Minha não é, não lembro de nenhuma Amanda. - Falo.

- Então é da Maya. - Ele olha para mim. - Falando em Maya... O que você disse que ia me contar, você disse que é 'super' importante. - Ele da ênfase no super.

- Eu... - Paro para pensar, uma hora ele vai saber, então... - Eu vou contar para a Maya sobre a Máfia, vou contar para ela sobre os meus sentimentos e....

- Que? - Ele grita. - Como assim? Eu ouvi bem?

- Ouviu sim, eu vou falar tudinho! - Falo sorrindo.

- Ficou louco de vez... - Kio diz olhando para o chão, enquanto balança sua cabeça negando.

- Não, Kio! - Vou até ele pulando baixo. - Pensa comigo!

- Pensar o que? Você não sente nada por ela você mesmo disse.

- Kio... Falaram que para ela se apaixonar por mim, eu tinha que fazê-la sorrir... Mas cada vez que ela sorri, quem se apaixona sou eu. - Falo e sorrio amarelo.

Kio me olha assustado e coloca a mão em seu peito.

- Vivi para ver Hacker apaixonado.

- Eu já estive apaixonado antes...

- Mas eu não te conhecia na época, peguei só o finalzinho do seu relacionamento com a Emma.

- Não fale o nome dela. - Digo entredentes. Posso estar apaixonado por Maya, mas Emma ainda mexe um pouco comigo, não posso negar.

- Foi mal, esqueci. - Ele se defende e continuamos a conversar.

QUEBRA DE TEMPO

Eu já havia saído de casa e já tinha chegado no baile.

Eu estou com o meu macacão, lógico que eu queria estar vestido adequadamente, porém não posso arriscar ser reconhecido.

Em meu rosto tem uma máscara preta que tampa todo meu rosto e cabelo.

kio disse que quase não conseguiu me reconhecer, só conseguiu saber que era eu por causa da pulseira branca de ferro que está em meu braço.

A pulseira que sinaliza quem é o comandante de tal Máfia, todos os chefes de gangues ganham uma dessa no começo da noite.

Estou conversando com alguns homens sobre assuntos de carregamentos quando ouço anunciarem o nome dela.

Olho para as escadas e vejo a mesma sorrindo para o homem ao seu lado que não consigo indentificar quem é, pois estou hipnotizado por Maya com aquele vestido dourado... Ela está perfeita, e o melhor é que ela é só minha. Só minhas mãos podem tocar ela.

Tiro minha atenção dela, quando uma mulher morena chega em mim para conversar que se eu não me engano, ela se chama Peyton.

MAYA DELYONS

Meus nervos já estavam a flor da pele, não estava mais aguentando aquela festa, estava até que legal, mas saber que eu estou debaixo do mesmo teto que os filhos da puta que estão roubando meus carregamentos me deixa extremamente puta.

Eu já tinha observado o chefe da máfia misteriosa, ele estava conversando com algumas pessoas, não me surpreende ele está com aquele macacão e com o rosto tampado por aquele pano.

Olho para minha frente, vendo um garçom enchendo minha taça que está sobre a mesma. Sussurro um "obrigada" e ele apenas assente saindo.

" chefe? "

Ouço um sussurro e mexo discretamente no aparelho em meu ouvido.

" Chefe? "

" Sim? " Falo.

" Já estamos em posição, chefe. "

Ele diz e eu respiro fundo.

Levanto de minha cadeira e vou conversar com algumas pessoas conhecidas.

- Não, gente é sério! Ela começou a gritar implorando dizendo que tinha filhos... - O homem diz e ri, sendo acompanhado pelas três mulheres a minha frente.

- E o que você fez? - Luísa pergunta.

- A matei. - Ele fala e elas começam a rir igual três idiotas, seguro para não revirar os olhos e dou um volta saindo, escuto uma delas me chamarem, mas eu apenas ignoro.

Me afasto um pouco das pessoas e me sento nas cadeiras que tem em frente a um balcão, olho em volta e procuro o chefe da máfia misteriosa, mas não o vejo.

- Procurando alguém? - Ouço uma voz um tanto rouca e um ar gelado em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Respiro fundo e fecho os olhos, logo olhando para trás. Vejo ele, o chefe da máfia misteriosa, o filho da puta que vem me estressando ultimamente.

Encaro aqueles olhos castanhos que agora estão com a pupila dilatada e fico paralisada, eles me lembram muito os olhos de alguém, mas minha mente parece que me impede de reconhecer quem é esse alguém.

Ele encosta no balcão e fica me olhando.

- Aceita um bebida? - Ele pergunta com aquela voz grossa e eu dou de ombros.

Ele faz um sinal para o garçom e o mesmo logo vem com uma taça e enche a mesma com champanhe.

O homem que eu ainda não vi o rosto pega a taça e me entrega, não dou obrigada ao mesmo, ele não merece.

- Por que está com essa cara? - Ele pergunta enquanto me analisa de cima a baixo. - Está muito gostosa nesse vestido, Srta. Delyons!

Olho para ele com as sobrancelhas arqueadas e sorrio de lado.

- Você é tão sínico! - Falo sorrindo sarcástica.

- Mas, por quê? - Ele pergunta e ouço o mesmo sorrir baixo.

- Me rouba e tem a coragem de vim até aqui me elogiar. - Dou um gole em minha bebida, enquanto o olho. - Você é um filho da puta, descarado, sem vergonha e outras coisas que pouparei seus ouvidos de ouvir.

Ele fica um tempo parado e torce a cabeça para o lado.

- Você fica ainda mais linda brava. - Ele diz.

Ele tá tirando com a minha cara, não está?

- Pena que não posso falar o mesmo de você, já que nunca te vi sem esse pano. - Aponto para seu rosto e ele parece pensar.

- É uma pena mesmo, são poucas que podem ver meu belo rosto. - Ele diz e dou uma risada.

- São poucas, mas essas poucas que vocês diz já terem visto seu rosto, você as matou. - Digo olhando no fundo dos olhos dele.

Ele respira fundo e dá de ombros.

- Elas podem ter morrido, mas antes foram abençoadas pela visão de um Deus. - Ele diz e agora eu fiquei mais curiosa ainda para saber quem é por trás da máscara.

Olho para minha taça e vejo que a mesma já está vazia, nem lembro de ter acabado com ela, mas enfim.

- Aceita uma dança? - Ele pergunta estendendo a mão, me deixando extremamente surpresa.

- Eu poderia recusar, mas eu sou educada. - Dou minha mão para ele, o mesmo me puxa lentamente para o centro do salão, onde todos estão.

Na mesma hora que ficamos um de frente para o outro começou a tocar " Ed Sheeran - Photograph ".

Sorrio debochado e nego com a cabeça.

- Sério isso? - Pergunto rindo fraco pela música. Ele da de ombros e me puxa para mais perto.

Ele coloca um mão em minha cintura e a outra ele segura minha mão. Coloco meus braços esquerdo em seu ombro e com minha outra mão seguro a sua. Viro minha cabeça para o lado e ele encosta sua testa na lateral de meu rosto, como ele é três vezes mais alto que eu, ele se curva um pouco. Começamos a nos movimentar lentamente enquanto a voz de Ed Sheeran era ouvida, outros casais começam a se juntar para dançar conosco.

- Eu sei que você não gosta de mim, mas isso chegar a um ódio? - De repente ele diz, enquanto ainda tem sua cabeça encostada na minha.

- Eu te odiar? - Me afasto de seu rosto e o olho. Ele confirma com a cabeça. - Isso seria te dar muito importância e você não me importa.

Falo e ele franze o cenho, seu olhar diz que ele ficou afetado com minha resposta.

- Você sabe como ferir o ego de um homem. - Ele diz, enquanto continua dançando.

- Obrigada. - Falo e ele solta uma risada.

- Posso te falar uma coisa louca? - Ele pergunta.

- Não.

- Você me deixa com um puta tesão. - Ele fala e eu seguro a risada.

- Posso te falar um coisa mais louca ainda?

- Não.

- Você também me deixa com um puta tesão. - Falo olhando no fundo dos olhos dele.

- Eu roubo seus carregamentos e você sente tesão? - Ele fala sarcástico.

- Não, por essa parte eu fico puta ao ponto de querer colocar a sua cabeça em uma fritadeira com óleo quente. - Falo e ele arregala os olhos de leve. - Pela parte que você é extremamente misterioso, usa essa máscara e vivi de preto me deixa extremamente estressada e excitada. - Falo rápido e mordo o canto dos lábios.

Escuto sua risada por trás do tecido fino e ele me gira, logo me trazendo para seu peito novamente.

- Uma chupada bem dada, acalma qualquer mente estressada. - Ele diz bem perto de meu rosto, e sinto minha respiração falhar.

- Olha que assim eu fico com vontade... - Falo.

- Por favor não passe vontade, é só pedir. - Ele diz e eu sorrio sarcástica.

- Não peço nem se fosse a última chupada que eu fosse receber.

- Você é dura na queda, Srta. Delyons.

- É Hacker!

- Como? - Ele pergunta confuso.

- Eu me casei, agora sou uma Hacker. - Falo o olhando.

- Ah sim! Então srta. Hacker... Você teria coragem de deixar eu enfiar minha língua em você, mesmo você estando casada? - Ele pergunta e eu rio.

- Não só deixaria como eu também contribuiria. - Falo e faço um pequeno movimento com a mão.

Posso não conseguir ver seus lábios, mas tenho certeza de que agora ele está sorrindo malicioso.

- Você está falando sério, srta. Hacker?

- Não, não, estou apenas tirando com a sua cara. - Falo, mas logo termino. - Eu sempre falo séria!

- Você é bem sarcástica, né? - Ele pergunta.

- O sarcasmo é uma arte. - Falo. - Ele tem que ser ouvido e apreciado mais vezes.

Ele concorda.

- Gostaria de me acompanhar? - Ele diz assim que a música acaba e começa a tocar outra mais animada.

Concordo com a cabeça.

- Vou falar com uma pessoa aqui e já volto. - Ele fala e eu confirmo.

Mexo no aparelho em meu ouvido.

" Consegui, vou deixar o chefe deles ocupado, enquanto vocês vão atrás do meu colar. " Falo na escuta e escuto meus homens confirmarem.

"Chefe, você estava certa sobre o Kio" Um dos meus homens fala e eu respiro fundo.

" Depois eu resolvo esse assunto. "

Falo e desligo o aparelho em meu ouvido.

- Vamos? - Ele pergunta e eu confirmo.

Subimos as escadas e andamos por um corredor gigante, paramos em frente a última porta do corredor e ele abre logo me dando passagem para entrar.

Olho em volta e percebo ser um escritório, tem bastante livros nas prateleiras, vasos de plantas, uma poltrona com uma aparência muito aconchegante e tudo que tem em um escritório padrão, ele é preto e branco.

Vejo o homem se sentar na poltrona que tem em frente a mesa e me chamar com uma mão, enquanto na outra ele tem uma faixa preta. Vou até ele e me sento em seu colo.

- Sabe que não pode ver meu rosto, então... - Ele diz.

- Você podia abrir uma exceção. - Falo o olhando.

- Você sabe que não posso, linda. - Ele diz e eu reviro os olhos.

- Não revire os olhos para mim. - Rosnou. - Detesto isso!

- Hum... - Reviro os olhos para provocar ele.

- Você é um pecado, garota. - Ele diz enquanto passa as mãos em minhas coxas.

- Não, eu não sou um pecado, mas eu gosto de pecar. - Falo sorrindo malicioso.

- Então eu vou ser o diabo e te punir. - Ele sussurra em meu ouvido, me fazendo estremecer.

Ele tira minha máscara e joga ela no chão.

- Aquilo são cristais, Não judia deles assim... - Faço biquinho.

- Tem razão, vou deixar para judiar de você. - Ele fala e me vira para a mesa, logo me jogando em cima da mesma de bruços.

Ele amarra o pano preto em meu olhos e depois se afasta de mim, não consigo enxergar nada, então fico apenas parada de bruços na mesa.

Ele deita em cima de mim, sem colocar todo o peso e pressiona seu pau na minha bunda, logo dando um tapa forte em minha carne, que agora deve estar toda avermelhada.

Ele me puxa pelo cabelo de um forma possessiva e cola nossos lábios. Sim, ele me beijou!

Sinto um gosto de menta misturado com whisky e relaxo meus músculos, seu beijo é extremamente viciante sinto que eu poderia viver com meu lábios colados no dele. Ele pede passagem com a língua e sem pensar duas vezes eu libero, sua língua entra em contato com a minha causando uma explosão de sabores. Ele coloca meu rosto entre suas duas mãos e aumenta a velocidade causando uma sensação que já senti antes, quando beijei ele.

Coloco minhas mãos sobre a suas, após ficar sem ar, e nós nos separamos.

Ele me pega no colo e me coloca em cima da mesa.

VINNIE HACKER

Coloco Maya em cima da mesa e começo a distribuir beijos pelo seu pescoço nu.

Meu plano é contar para ela depois dessa ficada, então vou aproveitar antes que ela fique sabendo que sou eu por trás da máscara.

Eu tirei a máscara e tenho que tomar o máximo de cuidado para ela não tirar a faixa do rosto e descobrir que sou eu, antes mesmo de eu contar.

Continuo com os beijos e quando eu ia descer para o meio das pernas dela, ela me para.

- Eu quero começar. - Ela diz ofegante e eu não retruco, até porque quem sai no lucro sou eu.

- Tudo bem. - Sussurro, para ela não conseguir reconhecer minha voz e me sento na minha poltrona.

Ela desce da mesa e vem lentamente até mim.

Ela passa as mãos pelo ar como se quisesse me achar, então seguro sua mão e a puxo para mim.

Ela sorri fraco e cola nossos lábios, eu sou viciado nos lábio dela, por mim eu viveria com os nossos lábios colados, seu beijo tem gosto de morango, o que faz ele ficar ainda mais viciante, passo minha mão pelo corpo perfeito de Maya e começo a descer minha mão para sua bunda, logo apertando com força e distribuindo tapas fortes.

Ela geme em meu ouvido e meu pau da sinal de vida, ela senta em meu colo e começa a rebolar ali, ela esfrega sua íntima em minha ereção e eu consigo ficar mais duro ainda.

- Porra, Delyons... - Rosno e ela sorri com os lábios entreabertos.

Ela desce do meu colo e se ajoelha na minha frente. Sorrio de lado e abro o zíper do macacão colocando meu pau para fora.

Ela procura o mesmo com a mão e logo o acha. Ela coloca a mão na boca e enfia até a garganta, ela se engasga de leve e logo tira a mão da boca, sua mão sai acompanhado com saliva.

Ela sorri e mela meu pau com a própria baba, ela começa a estimular meu pau para cima e para baixo, respiro fundo e abro a boca, deixando ela entreaberta. Maya continua com os movimentos e logo intensifica, fazendo com que meu membro ereto solte líquidos de pré gozo.

Sem mais delongas, Maya enfia meu pau inteiro na boca, logo fazendo garganta profunda e estimulando ele para cima e para baixo, jogo a cabeça para trás e respiro fundo pela velocidade que Maya está fazendo o boquete, gemo alto e rouco. Pego o cabelo de Maya e faço um rabo de cavalo logo ajudando a mesma com os movimentos, jogo a cabeça para trás novamente e abro a boca.

MAYA DELYONS

Continuo com os movimentos e ele solta o meu cabelo, faço mais uma garganta profunda, e acabo indo fundo demais, tiro seu membro de minha boca, após me engasgar feio, mas sem demora, já coloco seu pau em minha boca novamente.

Ouço ele soltar o ar pela boca e se meu instinto estiver certo, no momento ele está com a cabeça para cima e com os olhos fechados. Assim espero.

Já sem paciência, tiro lentamente a faixa preta dos meus olhos, demoro para abrir os olhos, mas logo os abro, meus olhos ficam incomodados com a claridade da sala branca, então fecho meu olhos com força, enquanto ainda faço os movimentos para cima e para baixo.

Olho para cima e vejo o rosto de... HACKER?

Tiro seu membro de minha boca e ele me olha, seus olhos se arregalam de leve e ele cobre seu membro.

- Por que tirou a porra da faixa? - Ele fala incrédulo, enquanto eu encaro ele com os olhos arregalados.

- Po-Por que...? - Sussurro quase sem voz.

Ele me olha, e eu abro a boca para falar algo, mas nada sai.

- Maya, eu posso te explicar. - Hacker diz calmo. Espera, calmo?

- Explicar o que? Você mentiu para mim! - Falo em choque. - Como assim, não pode ser você...

- Mas sou eu, sou o chefe deles. - Ele diz e eu tampo meu ouvidos.

- Não, não pode! - Grito. - Vinnie não, fala que você tá brincando comigo, por favor! - Começo a soluçar, droga.

- Por que é tão ruim eu ser o chefe deles? - Hacker pergunta irritado.

- Por quê? Hacker você roubou tanta coisa de mim, quase me fez perder o meu cargo de comandante dos Três Delyons e ainda por cima quase acertou um tiro em mim. Quer mais motivo para eu te odiar? - Jogo tudo em sua cara.

- Isso não é nada, Maya. - Ele diz. - Eu sou seu marido, tudo que é meu é seu, não precisa fazer esse showzinho, eu roubei aqueles carregamentos, mas foi por uma boa causa.

- Boa causa? - Falo confusa. - Você é louco, isso sim!

- Louco? - Ele pergunta e ri. - Maya isso não é nada, dá para parar? Não tem nem o porquê você ficar assim.

- não tem? - Pergunta incrédula. - Eu sou casada com o cara que eu passei anos procurando e tentando descobrir quem era, anseio por matar você desde quando você apareceu pela primeira vez...

- Que seja, agora você já sabe quem eu sou, não tem mais volta.

- Não consigo acreditar, não posso... - Dito isso eu começo a refletir o quão ferrada eu estou.

Eu deixei um sentimento me consumir, deixei de lado o bloqueio que eu tinha de deixar um homem chegar perto de meu coração. Permite que vinnie se aproximasse de mim e me fizesse feliz, deixei ele cuidar de mim quando tinha crises, fui fraca, não consegui sozinha então confiei nele para me ajudar, e aqui estou, quebrando minha cara novamente, confiei novamente em uma pessoa e fui quebrada de novo.

Só me toco que estou em prantos quando sinto minha bochecha molhar.

- Eu confiei em você... - digo com a voz falha de novo.

- Dá para parar de chora, que drama! - Vincent grita comigo, levanto meu olhar, olhando diretamente para ele.

- Drama é o caralho, o que eu aguento sorrindo, você não aguenta nem chorando.

Fuzilo ele com os olhos.

- Eu sei, Maya! Eu tô tentando conversar com você na boa, tenta me entender.

- Você é um filho da puta, eu nunca vou te entender! - Grito com ele e quando ele ia falar algo, vejo três homens entrando no escritório em que estamos.

Franzo o cenho quando vejo os três virem em minha direção, logo me puxando para fora do escritório.

- Me solta, mas que porra é essa? - Grito. Tento apertar o botão do aparelho em meu ouvido, mas é quase impossível, já que dois dos homens estão me segurando.

Começo a me debater das mãos daqueles brutamontes e respiro fundo quando vejo um deles abrindo a porta de uma limosine.

- Ah não, vocês não vão me sequestrar não, né? - Falo irritada. - não aguento mais isso!

Eles reviram os olhos e me jogam dentro do carro, lá eu consigo ver dói homens, fuzilo os dois com os olhos e ela viram a cabeça.

Aperto rapidamente o botão em meu ouvido.

" Maya? " Jaden fala. " Precisa sair daí rápido, a gente não pode fazer muita coisa são muitos homens do Hacker. Deixa o carro andar, aí você mata os homens que estão aí dentro com você, eu vou seguir o carro e te pego quando você sair da limosine.

Não confirmo nem nada, até porque não dá, espero o momento certo e sinto a limosine começar a andar, respiro fundo e lentamente, levo minha mão até a coxa, logo colocando minha mão na minh arma que está presa no meu coldre, espero o momento certo e logo levanto a arma na direção dos homens a minha frente, eles me olham e tentam sacar a arma, mas eu sou mais rápida e atiro na mão de um, enquanto o outro consegue sacar sua arma, e atira em mim, mas eu desvio e chuto sua arma.

Um homem vem para cima de mim, mas antes eu consigo atirar na cabeça do outro homem que estava gritando por causa do tiro que eu dei eu sua mão.

Enquanto um já está morto o outro homem consegue tirar a arma de minha mão e acerta um soco em meu rosto, fazendo eu ficar tonta, chuto o mesmo e ele cai, eu consigo tomar a frente e acerto seu rosto com o meu punho e logo pego uma garrafa de champanhe que tinha em cima de uma mesinha e acerto sua cabeça, fazendo o mesmo cair para trás, procuro minha arma e logo a encontro, vou em direção a ela, mas caio com extrema força para o lado, após o motorista virar com tudo para o lado esquerdo, olho para a janelinha e vejo a mesma aberta e o homem que dirige me observando.

Sinto um puxão no meu cabelo e grito pela dor que me causou.

- Seu filho da puta! - Grito e vou com tudo para trás, fazendo o mesmo bater a cabeça no teto do carro, caio no chão, e tento ir até a minha arma, mas o home me puxa pelos pés e me vira para cima, logo me enforcando.

- Hacker mandou eu não te matar. - O homem fala ofegante. - Mas pela primeira vez, irei desobedecê-lo.

Ele diz enquanto aperta mais suas mãos em volta de meu pescoço, começo a ficar sem ar, enquanto começo a procura algo afiado ou alguma coisa que eu possa machucar ele. Ele vê que eu procuro algo, então aperta mais ainda meu pescoço, já quase sem ar, consigo ver um celular, vai ser isso mesmo. Pego um celular e bato com força no nariz do homem, fazendo ele gritar de dor, pelo resto de força que eu consegui usar, olho para os lados agora que ele não está com as mãos em meu pescoço, consigo respirar e raciocinar melhor, então vejo minha arma, pego a mesma.

- Fala "A"! - Mando e ele tira as mãos do nariz que está sangrando e me olha confuso.

- An? - Ele abre a boca e enfio a arma dentro da boca do mesmo já atirando em sua boca, fazendo seu sangue e miolos caírem em mim.

O corpo do homem cai mole em cima de mim e eu logo tiro, abro a porta do carro e sem mais delongas eu me jogo para fora da limosine.

Caio com tudo no chão e acabo me ralando toda, mas nada que eu não aguente.

Sinto duas mãos me segurarem e já me espanto, apontando a arma para a pessoa.

- Ei, calma aí! - Jaden fala e eu respiro aliviada.

- Que susto, Jaden! - Falo.

- Nossa, você tá horrível, vem! vou cuidar das marcas roxas que estão no seu pescoço. - Jaden fala colocando meu braço em cima de seus ombros. Gemo de dor assim que começo a andar. - Torceu o pé, acertei? - Confirmo com a cabeça e ele ri negando.

- Ou! - Ouço alguém gritar e olho para trás vendo um homem apontando a arma para mim e para Jaden, é o motorista que estava dirigindo a limosine. - Parada aí, Maya!

Reviro os olhos e olho para Jaden, nós dois olhamos para o homem e sacamos a arma, logo atirando na cabeça do homem, fazendo não sobrar nada do pescoço para cima. Ouço os gritos das pessoas e dou um sorriso de lado.

Eu e Jaden viramos e continuamos indo em direção ao carro dele.

- Eu preciso de um banho. - Falo.

- Precisa mesmo! - Jaden concorda e eu bato no mesmo rindo.

- Idiota!

Continua...

Oiie, meus amores... 💋

Bom, vou começar a falando que eu não desisti da fic!! Tipo, eu sei que eu demorei MUITO para postar esse cap, mas foi porque eu comecei a fazer um curso e ele todo meu tempo inteiro, eu estava decidida de que não ia ficar focada em escrever, então dei um tempo.

Mas já estou de volta, meu curso era só três meses, e já está acabando, e quando eu digo acabando eu estou dizendo que acaba terça AAAAA tô muito feliz vou ganhar meu diploma, tô muito feliz!!

Quero agradecer pelos 247K que doideira, eu estava com medo de desistirem da fic, mas tentam me entender, minha mãe ficava no meu ouvido, perguntando as coisa sobre o curso então eu tive a iniciativa de me afastar do wattpad, mas já estou de volta, até porque o curso praticamente já acabou.

É só isso, só queria falar isso, e dizer que eu não vou mais demorar TANTO tempo para postar cap, desculpa de verdade pela demora!!

E quem não desistiu de mim e nem da fic, eu amo você!!! ❤️‍🩹

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POR FAVOR!!!

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