Informação: Nome de Peter é Narvi, filho de Loki. Aproveitem.
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Tony Stark, um homem mais rico do mundo e vingador, já lutou contra grandes ameaças, salvou a terra, lutou contra vilões, sofreu perdas, tem traumas, usa uma armadura de ferro mais avançado e de nanotecnologia. E este homem que não se assusta facilmente, soltou um grito quando entrou no seu escritório, finalmente começando a cuidar da sua empresa.
Uma figura estava sentada na sua cadeira de luxo, as pernas na mesa enquanto uma lâmina estava sendo mastigada. Era um adolescente, um garoto, cabelo curto preto ondulado até as orelhas, pele pálida, olhos avermelhados, a roupa era nórdica preta e verde com acessórios dourados. Dois chifres dourados médios na testa.
— Você é o midgardiano que lutou contra meu pai — disse o garoto dando mais alertas na mente de Stark.
Não era um humano se o chamou dessa forma, com certeza deve ser algum conhecido de Thor, mas esse estilo estava o lembrando muito de Loki. Uma manopla se formou nos braços apontando para a ameaça sentada na sua cadeira, que sorriu divertido parando de mastigar a ponta da lâmina que desapareceu de vista.
— Estou impressionado — deu uma olhada destacando os olhos vermelhos incomuns. — Mas, preciso que faça uma coisa para mim, midgardiano.
— Não preciso fazer nada — disse Stark apertando os olhos, o plasma carregado no máximo. — Quem é você?
— Sério? Nada de familiar? — Questionou fazendo uma careta.
— Eu sei que você é filho de Loki! Mas qual é o seu nome?! — Rebateu ameaçando a tirar, e realmente não quer atirar em uma criança mesmo que seja um Deus ou Asgardiano, ainda era uma criança.
— Narvi Lokison... — Respondeu depois de uma pausa. — Mas esse não é o ponto!
— Vai fazer mais um dos discursos de vilões? — Perguntou Tony levantando uma sobrancelha.
— Posso ter 200 anos, mas não sou tão velho — bufou Narvi tirando as pernas de cima da mesa.
Em um piscar de olhos um cetro vermelho sangue com um orbe vermelha no centro da lâmina apareceu na frente de Stark, lentamente levantou os braços percebendo que o adolescente Deus não está brincando. O cetro se dividiu em dois tendo mais uma lâmina apontando para seu rosto, várias letras nórdicas estavam gravadas no cetro, névoa verde misturado com branco girava em torno das mãos.
— Quero que comece uma transmissão ao vivo em todo país — sorriu Narvi mostrando os dentes caninos afiados. — Recentemente teve uma briga entre os Vingadores me dando bastante espaço para criar caos e pegar o que é meu por direito.
Tony respirou fundo, teve que admitir que esse jovem tinha caráter de um vilão inteligente. Prestou atenção quando Narvi levou um dedo perto da boca dando um olhar insano e divertido.
— Prezados funcionários — a voz de SEXTA-FEIRA ecoou por toda torre. Terror encheu a expressão de Stark, estava completamente encurralado, se a tecnologia estava fora de alcance suas chances caíram para zero. — Vocês estão dispensados mais cedo, terão tempo de 5 minutos para todos saírem da torre, não importa quem for, terão que sair da torre em 5 minutos.
A névoa na ponta do dedo sumiu, a mão esquerda ainda controlava os cetros.
— Deixe minha família fora disso — disse Tony quase de forma estrangulada.
— Sua noiva e seus amigos seguirão até a sala onde vai ocorrer a transmissão — disse Narvi pulando para fora da cadeira. — Não sou tão ruim assim, agora venha.
Tony foi forçado a andar na frente ou seria esfaqueado pelas duas lâminas apontadas para sua cabeça e peito. Chegaram na sala de conferência, pulou assustado quando as janelas entraram no modo bloqueio, placas de vibranium começaram a cobrir janelas, projetos, portas, do lado de fora dá para perceber claramente.
Narvi estalou a língua franzindo a testa, mexeu sua mão direita fazendo alguma coisa. Gritos de medo e terror ecoaram andares abaixo fazendo Stark se encolher um pouco, pediu a qualquer Deus que proteja seus funcionários.
— Seus funcionários vão estar somente presos em seus andares vigiados pelos meus golems — disse jovem Deus sem olhar para o humano que piscou surpreso.
As portas se abriram mostrando um golem feito de material desconhecido, parecia delicado feito de sangue congelado. Sua respiração engatou encontrando Pepper e Happy amarrados a uma cadeira no palco, felizmente não tinham nenhum machucado a vista.
— Tony! — Exclamou Pepper preocupada.
— Estou bem, não precisa se preocupar — disse Tony rapidamente, foi empurrado para o microfone, uma câmera da própria sala já começando a transmitir para todos os canais.
Uma lâmina encostou levemente no pescoço do homem, engoliu em seco vendo o quão afiado pode ser. Narvi pegou o cetro com pedra vermelha e encostou no chão fazendo várias linhas cristalizadas por toda sala fazendo os três se encolherem.
— Agora você vai pedir isso — entregou um pergaminho que Tony pegou relutante.
Abriu lendo as primeiras palavras, as sobrancelhas se levantaram até o limite. Olhou entre o pergaminho e Narvi que olhou aborrecido.
— Está falando sério? — Perguntou Stark incrédulo.
— Dentro tem uma joia que pode explodir um país inteiro, quer testar? — Disse Narvi sarcástico.
— Nop — negou no mesmo segundo voltando a ler o pergaminho em suas mãos. — Para o governo e a SHIELD, uma caixa caiu na terra no dia 17 do mês julho, o conteúdo dentro desta caixa é de extrema importância. Eu, Narvi, Deus do Caos e Inocência, exijo está caixa de volta o mais rápido possível.
— Se não for entregue e minha paciência acabar, todo país irá ser destruído pelo conteúdo dentro desta caixa, em seguida irá ser toda Midgard. Por enquanto a torre Stark será usada como refém, toda tecnologia estará sob meu controle podendo iniciar caos em volta. Qualquer movimento de ataque, mortes serão feitas começando com os funcionários e todos dentro.
— Atenciosamente, Narvi, Deus do Caos e Inocência — terminou ao mesmo tempo que o pergaminho desapareceu. Virou-se para o jovem Deus. — Você é bastante educado para alguém que está ameaçando um país inteiro.
— Você fala muito — gemeu Narvi esfregando os olhos. Pegou seus dois cetros de volta, um apontando para câmera, outro para Stark que recuou vários passos.
Uma força destruiu toda câmera encerrando a transmissão, ao mesmo tempo tirou as cordas de Pepper e Happy. Mas para quem assistiu parece que tinha acabado de matar Tony Stark, ou o machucado.
— Vocês podem fazer o que quiser, mas não podem sair da torre, conversar com alguém de fora, ou tentar mais alguma coisa que prejudique — informou Narvi calmamente. — Estarei por aí.
Desapareceu de vista deixando os três perplexos.
— É... Muito manso para ser um vilão — comentou Pepper arrumando sua roupa amassada. Olhou para o golem que abriu a porta indo para algum lugar.
— Esse garoto quer alguma coisa com a caixa — disse Tony franzindo os lábios.
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— O que iremos fazer? — Perguntou Hill ao lado de Nick Fury que ainda estava observando a televisão onde várias notícias sobre a transmissão comentavam. Afastou-se da mesa balançando a cabeça.
— Os vingadores estão dispersos, então sem ajuda deles — disse Fury com um suspiro. — A única maneira é entregar a caixa desconhecida a ele.
— Mas não conseguimos abrir — apontou Hill.
Caminharam no corredor em direção do laboratório que está guardando a caixa do espaço, agora conhecem que é nórdico e pertence a um Deus. Abriram a porta, vários cientistas parados atrás das suas mesas com expressões derrotadas.
No centro da sala tinha uma caixa com tamanho de uma mesa de escritório, várias letras desconhecidas gravadas ao redor, a tampa tinha desenhos complicados segurando-se firmemente. A cor era preta com dourado, os desenhos azuis e brancos, letras vermelhas e verdes.
— Nós sabemos agora o que tem dentro — Fury analisou a caixa. — E não vamos ter controle se for verdade, o governo deve entrar em contato daqui a pouco.
— Movam essa caixa, iremos levar para torre Stark em dois dias.
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Os funcionários da torre tiveram permissão para ir até a cobertura que tem espaço sobrando, foram 17 funcionários que não conseguiram sair em 5 minutos. Narvi podia ser visto algumas vezes em laboratórios ou em cima da torre, vários helicópteros de jornais estão filmando o momento ao redor.
— Garoto, não vai comer nada? — Perguntou Tony encostado na parede.
Narvi estava sentado em uma cadeira mexendo na tecnologia de Midgard, seu cetro flutuando logo atrás. Os golems estavam por toda torre. De repente Stark viu uma criança solitária em vez de um jovem vilão sarcástico.
— Não... Só vou esperar a caixa — disse Narvi voltando a pegando uma chave de fenda. — Não precisa se preocupar comigo.
Tony suspirou saindo de perto da parede, puxou uma cadeira de rodas sentando-se ao lado do garoto Deus, Narvi não se importou de ficar na defensiva.
— Mesmo que tenha 200 anos, você é uma criança — comentou Stark apoiando os braços na mesa. — Então, o que tem dentro daquela caixa?
— Não vou te contar.
— Mas você quer.
Os dois se encararam por alguns segundos, Narvi lentamente largou as ferramentas enquanto o cetro se dividiu de novo analisando o laboratório ao redor.
— É um presente do meu pai, antes dele desaparecer — engoliu em seco não olhando nos olhos. — É muito importante para mim.
— Quanto tempo não vê seu pai? — Perguntou Tony prestando atenção.
— Há 15 anos — respondeu fechando o cubo escondendo a borda. — A família não é muito estável, só vovó Frigga cuidou de mim enquanto estou sozinho, agora não tenho ninguém.
Stark ficou em silêncio. Sentiu simpatia, sabe como o jovem Deus está sentindo, por que ele já se sentiu assim na época que perdeu seus pais, pode não gostar do seu pai, mas sua mãe era o mundo inteiro para ele.
— Mande minha legião de ferro para as ruas — disse de repente surpreendendo Narvi. — A SHIELD com certeza está com sua caixa, dessa forma eles vão acelerar o processo.
Narvi estendeu uma mão puxando seu cetro de volta, bateu no chão usando sua magia invadindo cada armadura no laboratório de Stark, o cubo em cima da mesa se abriu mostrando uma tela gigante das câmeras em volta. Fez uma pausa franzindo a testa.
— Não deveria seu meu inimigo? — Perguntou desconfiado.
— Não sou seu inimigo agora — disse Tony com um sorriso divertido. — Estou querendo saber como funciona ser um vilão.
Narvi deixou um sorriso afiado aparecer pela primeira vez no rosto desde que chegou em Midgard.
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O teto da torre abriu chamando atenção dos jornalistas que estão em helicópteros, várias armaduras do homem de ferro começaram a sair se espalhando rapidamente no ar. Um helicóptero foi atingido por uma armadura fazendo civis e jornalistas entrarem em pânico.
Gritos ecoaram, explosões de carros vazios, prédios sendo invadidos pelas armaduras, golems saindo da torre se espalhando pelas ruas. O caos se espalhou em questão de minutos, vão se espalhar mais rápidos em mais segundos, em cinco horas todo país vai estar tomado.
— Por que está tão aflito? — Perguntou Natasha sentando-se em uma cadeira na frente de Rogers, que por acaso estava encarando um telefone Flip antigo.
— Só... Como ele está...— Suspirou Steve cabisbaixa, fechou o telefone com cuidado.
— Você se importa com ele mesmo depois de quase matá-lo — disse ela deixando-o mais envergonhado das memórias. — Eu sei como se sente, agora alguma cópia de Loki está dominando todo país por causa de uma caixa desconhecida, e usou a torre Stark com refém.
— A guerra civil nos separou, mas ainda nós nos importamos um com o outro. Somos uma equipe por anos — admitiu sincera. — Vai querer ficar aqui com cara de cachorro chutado ou vai ligar para Stark?
— Cachorro chutado? — Steve se encolheu dando um olhar confuso.
— Neste momento você parece um cachorro que foi abandonado — esclareceu Ramanoff encolhendo os ombros. — Fatos.
Steve revirou os olhos, mas não pode evitar de ser carinhoso com sua amiga. Abriu o telefone de novo, um pouco relutante clicou no contato que está escrito Tony Stark. Aconteceu a primeira chamada, não foi atendido, aconteceu na segunda e terceira chamada.
Suas esperanças foram esvaziando um pouco, Stark pode muito bem não atender, era culpado por tentar matá-lo. Na quarta chamada foi atendido deixando Rogers ansioso, Natasha franziu a testa ouvindo mais de perto, já deveria ter saído um comentário sarcástico de Stark nos primeiros segundos.
— Capitão América — disse uma voz diferente deixando-os em alerta. — Realmente uma surpresa...
— Stark? — Questionou Ramanoff colocando no viva-voz, a voz era parecida, mas não com os mesmos sentimentos.
— Ooh! Viúva Negra sempre acertando! Você merece um prêmio! — Riu Stark do outro lado da linha, estava fria e sem nenhum sentimento presente. — Agora, qual é a intenção de fazer uma ligação? Estão com saudades?
— Neste momento na sua torre tem um vilão ameaçando todo país e usando sua tecnologia, e ainda pergunta qual é a intenção da ligação? — Disse Steve incrédulo.
— Não, não, não tem um vilão aqui — negou rapidamente. — Tem dois.
— Dois? — Repetiu Ramanoff apertando os olhos. Lentamente pegou seu celular pessoal, desbloqueando e indo aos contatos procurando pelo número de Fury.
— Sim, realmente gostei das alterações que Narvi fez no meu reator, me sinto diferente — a voz distorceu um pouco no final. — Mais poderoso que antes, é magnífico.
Steve deu um olhar aguçado para sua amiga que já estava fazendo uma ligação para o Diretor da SHIELD.
— Mal posso esperar para fazer isso com meus funcionários, Pepper e Happy — a ligação foi desligada deixando o som contínuo ecoar antes de parar.
— O que foi, Ramanoff? — Questionou Fury depois de atender a ligação.
— Stark foi corrompido, as pessoas dentro da torre estão em situação crítica — disse Natasha séria, do lado de fora engoliu em seco sem fazer um som. Stark foi realmente um bom amigo quando estavam sem problema nos acordos.
Tem que ter cuidado no procedimento agora.
~*~
— Como fui? — Perguntou Tony para sua noiva que deu um olhar impressionado em troca.
— Agora eu sei como você é dramático — disse Pepper dando um pequeno sorriso divertido deixando seu noivo ofendido.
— Por favor, sou o rei do drama — passou os dedos no cabelo dando um sorriso sexy. Alguns funcionários bufaram atrás das mãos. — Ei! Ouvi vocês!
— Srta. Potts está certa, sr. Stark — apontou Letícia, engenheira mecânica e chefe do laboratório avançado.
— Tem certeza de que ninguém vai descobrir que Stark está agindo por conta própria? — Perguntou Happy ao jovem Deus.
Narvi deu uma última mordida no sanduíche bem recheado que um funcionário fez, Chris ficou orgulhoso de si mesmo de que um Deus gostou da sua receita.
— Sim, minhas ilusões vão ajudar a deixar mais convincente de que está sendo controlado — respondeu Narvi limpando sua boca com um guardanapo. — As atualizações que fiz no reator de arco estão acima de qualquer tecnologia em Midgard, assim dando algumas características únicas quando for usada, a cor pode ser mudada, adicionar mais uma arma e invadir qualquer tecnologia.
— Pensei que Deuses não saberiam muito de tecnologia — comentou Tony impressionado.
— Eu sou Deus do Caos também, tenho que criar ideias — disse Narvi encolhendo os ombros.
— Como Caos e Inocência trabalham juntos? — Questionou Christina curiosa, funcionária nível 7.
— Raramente trabalham juntos, no momento de caos todos os seres de uma espécie mudam de um segundo pro outro para sobreviverem — explicou Narvi mexendo um pouco as mãos. — Os inocentes tentam ajudar de forma honesta, mas são reprimidos pelos demais violentos, inocentes recebem minha proteção enquanto os outros se destroem no caos.
— Pode não ser justo, mas quando trabalham juntos... É uma grande harmonia que amo — admitiu corando um pouco.
Vários "aaww's" ecoaram pela cobertura fazendo o jovem Deus esconder o rosto nas palmas das mãos.
— Chefe, parece que Viúva Negra, Capitão América, Falcão, Gavião Arqueiro, Vision, Feiticeira Escarlate, agentes da SHIELD, FBI, soldados do exército estão se reunindo no parque — informou SEXTA-FEIRA interrompendo o momento de fofura. — Um transporte está levando uma caixa desconhecida até lá.
— A estratégia deu certo — disse Tony batendo palmas. — Agora é hora do show!
— Quer ir também, srta. Potts? — Perguntou Narvi olhando-a com os olhos vermelhos inocentes.
Pepper franziu os lábios pensativa, nunca foi de entrar em ação, mas agir como uma vilã vai ser interessante.
— Eu vou — confirmou depois de dois minutos pensando.
— É isso Pepper! — Comemorou Tony ficando animado.
— Posso ouvir nos noticiários "CEO Pepper Potts e Tony Stark sendo controlados" — suspirou Happy cansado.
— Uma bebida? — Chris ofereceu uma cerveja que achou na geladeira do chefe. Happy pegou com um aceno bebendo um grande gole de uma vez.
Ainda se questiona de como consegue manter sua sanidade intacta.
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— A caixa está chegando em vinte minutos — informou um agente ao Diretor que assentiu observando cautelosamente ao redor.
Ninguém ousou abrir fogo contra os golems ou armaduras que chegavam perto e depois se afastavam, felizmente não teve nenhuma morte de civis, somente ferimentos leves ou profundos que podem ser tratados com facilidade.
— Ei gente, duas armaduras vindo em nossa direção — avisou Sam observando pelos óculos vermelhos.
Agentes e soldados apontaram suas armas prontos para entrarem na defensiva. Uma armadura toda preta pousou quebrando o chão, os traços eram dourados e luzes vermelhas deixando ameaçador. A segunda armadura tinha formato de uma mulher, toda preta e traços azuis metálicos, lâminas afiadas nos braços dando sensação de cortar qualquer coisa.
— Não sabia que os Vingadores se reuniram de novo — comentou armadura com traços dourados.
O capacete se desfez mostrando Tony Stark, dois pedaços de metais afiados no queixo na linha dos olhos, veias brilhantes subindo do pescoço até os olhos que estavam brilhando em vermelho. Estava sorrindo ferozmente, sarcástico e ameaçador.
Pepper Potts estava na outra armadura, olhos vermelhos, dois dispositivos presos nas orelhas que tinham uma pedra vermelha brilhantes. Um canhão médio se formou no ombro, sua expressão séria ao contrário de Stark.
— Oh Deus — suspirou Maximoff um pouco assustada.
— Onde está a caixa? — Questionou Pepper apontando o míssil em direção deles fazendo alguns recuarem.
— Está chegando dezesseis minutos — respondeu Fury estreitando os olhos.
Tony sentiu alguma coisa fora do lugar, normalmente quando é um vilão invadindo a terra e tem poder para dominar tudo, Pantera Negra, vigilantes e todos os Vingadores se juntam. Falta vingadores.
Os capacetes se fecharam de repente. No canto da tela um alerta apareceu sobre a torre sendo invadida por Pantera Negra, Vision e Soldado Invernal. Os olhos da armadura seguiram a expressão irritada.
Pepper atacou começando a luta e tiros, outras armaduras avançaram junto com os golems entrando na luta. Tony desviou dos bastões elétricos da Viúva Negra, atirou plasma destruindo tudo ao redor.
— Chefe, os funcionários tiveram que evacuar — informou SEXTA-FEIRA urgente.
— Porra! — Praguejou batendo contra as asas de Wilson. Ativou a chamada privada. — Pep, consegue segurar a luta?
— Sim, vá lá — confirmou Pepper cerrando os dentes, as mãos esquentaram enquanto respirava fundo. Encostou em um carro do exército fazendo-o derreter.
Tony decidiu fechar sua boca não questionando mais sua noiva, as vezes esquece dos poderes quentes que ela tem desde o último sequestro. Voou em direção da torre conseguindo escapar dos poderes de Maximoff.
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Narvi teletransportou para o terraço, sua respiração curta e rápida por ter corrido longe dos três vingadores, principalmente o androide. Sabia que em algum momento mais midgardianos viriam, engoliu o ar jogando sua cabeça para trás observando o céu azul ignorando os sons de luta ao redor de cidade.
— Se eu acabar aqui, estou satisfeito com minha vida, pai — respirou fundo convocando duas espadas agulhas. Virou-se para trás a tempo de ver o midgardiano com braço de metal sair do elevador com Pantera Negra.
Atacaram começando uma luta quase na borda do terraço, Narvi grunhiu descartando as duas espadas voltando ao seu cetro, bateu contra as garras afiadas e montou um escudo ao redor deixando a arma inútil. Antes que percebesse, foi empurrando para fora da borda, esse era o plano deles desde que chegaram no terraço da torre.
A capa preta balançou contra ar violentamente, Narvi fechou os olhos com força abraçando seu cetro como sua vida dependesse disso.
— Garoto! — Ouviu um grito longe, viu Stark pelo canto do olho voando em direção dele.
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Tony acelerou quebrando a barreira do som destruindo várias janelas de prédios, esticou os braços pegando o corpo de Narvi no ar. Desceu diminuindo a velocidade tendo ajuda das pequenas asas que abriram na perna e costas, pousou no chão com força.
Deitou o corpo do garoto no chão checando se estava vivo, deu um suspiro de alívio conseguindo pulso e coração batendo, só desmaiou pela pressão e gravidade. Olhou ao redor observando os golems congelarem no lugar antes de se virarem em direção dele, um golem médio chegou perto colocando uma mão gentilmente na cabeça de Narvi.
Um gemido saiu do golem, isso parece ser comunicação quando outros golems gritaram começando um ataque mais violento, ainda sem causar uma morte. Portanto as armaduras ficaram paradas em seus lugares já que não tinham mais uma conexão.
— SEXTA, envie a legião atrás da caixa — pediu Tony pegando Narvi no colo novamente.
Não recebeu uma resposta, mas as armaduras começaram a se mover em direção do caminhão que está carregando a caixa. Voou em direção da torre quebrando a janela da cobertura, deitou-o no sofá de forma confortável. Quase pulou de surpresa quando o cetro voou em direção dele com tivesse própria vida.
Bateu contra seu peito e depois nas mãos sem fazer um arranhão.
— Uhmm... Quer que eu ajude? — Perguntou relutante. A pedra vermelha do cetro brilhou em resposta, pegou lentamente o cetro. Imagens apareceram na sua cabeça assim como informações. — Certo... Você é uma joia infinita, podendo distorcer a realidade...
Fez uma pausa ficando em silêncio, em seguida encolheu os ombros soltando um "meh".
— Vamos testar você — voou para fora da torre saindo do mesmo buraco que quebrou.
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— Senhor! A carga está sendo atacada! — Gritou Coulson se defendendo de dois golems.
— Não podemos fazer nada! Estamos em menor número — rosnou Fury irritado e compreensivo. Era de se esperar esse resultado, era um Deus que estava lutando contra eles.
Potts ainda estava de pé, tendo explodido algumas armas e derretido carros protegidos, as lâminas cortaram alguns agentes e soldados deixando-os feridos incapazes de continuar a lutar. Natasha usou uma faca parando a lâmina afiada de cortar seu braço, de repente ela parou no lugar sem se mexer.
Os golems se desfizeram no chão, pó vermelho sendo levado contra o tempo. Pepper virou sua cabeça localizando Tony chegando perto de um caminhão que está sendo carregado pelas armaduras, empurrou Ramanoff para longe voando em direção do seu noivo.
— Atrás deles! — Comandou Fury segurando um corte no ombro.
Falcão, Wanda e Vision foram na frente podendo voar, outros tiveram que correr. Não era muito longe a localização do caminhão.
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Tony arrancou a tranca automatizada, que é uma porcaria (na visão dele). Encontrou a caixa de aparência alienígena que Narvi tanto queria, três armaduras puxaram para fora do caminhão.
— O que tem aqui dentro? — Perguntou Pepper pousando ao lado da caixa.
— Um presente de Loki para seu filho — respondeu passando uma mão na tampa. — Minhas armaduras não vão conseguir levar para torre, é como uma força o estivesse mantendo-o no chão só podendo ser arrastada ou levantada no mínimo.
— Estou aqui — Narvi apareceu de repente, mas parece mais jovem.
— Por que agora parece uma criança de 10 anos? — Questionou Stark com humor na voz, só recebeu um olhar de aborrecimento infantil fazendo-o rir.
— Minha magia decidiu fazer isso por algum motivo — disse com má vontade. — Agora a caixa!
Stark entregou o cetro para o garoto que pulava animado, tocou na tampa fazendo-a brilhar a abrir automaticamente para cima. Lágrimas encheram os olhos de Narvi, Pepper sorriu carinhosamente passando uma mão no cabelo preto macio da criança.
Narvi enfiou as mãos dentro pegando um dragão de escamas pretas e olhos verdes, dois chifres dourados na cabeça, asas afiadas e uma longa cauda. Seu tamanho era um braço inteiro coubendo perfeitamente em seus braços apesar de ser um pouco pesado.
— Eu sempre quis um dragão — fungou abraçando seu novo amigo que lambeu seu pescoço afetuosamente. — Eu amei.
— Você merece ser feliz — disse Tony abaixando-se na altura de Narvi. — Você é uma criança que tem grande caminho pela frente.
Narvi deu um sorriso alegre e sincero, olhos ainda em lágrimas e bochechas levemente coradas depois de séculos sem sua família verdadeira. Ele pode começar uma nova em Midgard.
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Bônus:
2 anos depois (eu sei que leu na voz no estilo Bob esponja).
— Zalid, não morda os metais — avisou Narvi, na sua forma adolescente de 15 anos novamente.
O dragão crescido de um metro gemeu largando as barras de metais do laboratório.
Depois da invasão que fez, desfez seu controle na tecnologia e ilusões. Tony o escondeu de todos até que tudo se acalmasse, a caixa foi guardada em uma sala segura na torre Stark. Depois de 1 ano e três meses, foi apresentado aos Vingadores que se reuniram de novo depois que o governo percebeu que ainda precisava deles juntos.
— O que estão fazendo aqui?! — Ouviu um grito de Tony no andar de cima, logo veio outros gritos de surpresa e uma risada que quase sacudiu toda torre por ser tão alta.
Narvi e Zalid se entreolharam, foram até as escadas indo até a cobertura. Abriu a porta lentamente checando pela fresta, seus olhos arregalaram encontrando Thor e seu pai, parece ter um midgardiano entre eles, uma mulher de cabelos pretos e uma Valquíria.
— Para que todo esse caos sem sentido? — Anunciou sua presença a sala que olhou para ele surpresos.
— Filho!? — Exclamou Loki ficando perplexo e emocionados.
— Sou o filho dele agora — apontou Narvi em direção de Stark enquanto os vingadores bufaram discretamente percebendo a brincadeira.
Loki quase estalou o pescoço, seus olhos brilhando em fúria enquanto Tony rapidamente fez sua armadura cobrir seu corpo se protegendo das adagas lançadas precisamente.
— DEVOLVA MEU FILHO, STARK!
— ESPERE! TEM MAL ENTEDIDO AQUI!
— Quem deixou Loki se reproduzir!? — Exclamou a Valquíria jogando os braços para cima.
— Oi, sou Hela, irmã do seu pai e Thor — a Deusa da morte se apresentou ao seu sobrinho que apertou sua mão hesitante.
Narvi olhou entre seu pai e sua nova tia descoberta, depois para Thor que estava conversando com Steve.
— Tem certeza de que Thor não é o adotado? — Perguntou confuso.
O silêncio pairou na cobertura depois dessa pergunta, risadas explodiram quebrando toda tensão presente. Melhor a terra se preparar para hospedar mais três deuses e uma Valquíria mítica.