✧ e se você voltasse ✧

By flouwerscent

10.5K 1.3K 4.7K

Graças ao divórcio dos seus pais e a má relação com parte da sua família, você foi emancipada aos 16 anos e... More

00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46

17

262 35 77
By flouwerscent

Sim, estou viva. Ai q dor q foi n ter conseguido escrever nada nas últimas semanas, juro pra ti. tô ressuscitando agora q entrei de férias gente, vcs n tem noção de q nem eu sabia q eu tava tão morta ksekkwkw

Senti tanta saudade. Vcs tão bem? Comendo direitinho? Bebendo água? Surtando cada dia por um motivo novo em morar num país q decai cada vez mais?

Bem, espero q gostem pelo menos um pouquinho do capítulo kskske n tem muita coisa Mas foi o melhor q eu consegui. Juro q os próximos vai ser mais legais 👉👈
.

.

.

Decisão mais votada: você aceita passar mais um dia com ele


Você dá um sorriso meio sonolento.

- Você me convenceu na primeira frase - Diz. Ele sorri e te rouba um beijo. - Mas só mais um dia. A gente volta antes de anoitecer.

- Antes de anoitecer. Ótimo - Rob pega uma uva e coloca perto dos seus lábios, você abre a boca e a pega com os dentes. Mastiga devagar e come seu café da manhã enquanto o rapaz continua sentado na sua frente, conversando baixo com você.

Ele fala coisas que você não entende; está distraída demais com a voz grave e calma nos seus ouvidos, os sabores na sua boca, a carícia do inglês que desenha pequenos círculos com o polegar um pouco acima do seu joelho. Por você, você poderia fechar os olhos e absorver tudo aquilo de uma vez, se afogar no vento suave entrando pela janela e na pele um pouco áspera do dedo dele te alisando.

- Você está em outro mundo, não é?

- Hum?

Pryce sorri de canto.

- Preocupada com alguma coisa?

- Porque eu estaria?

Ele dá de ombros e você sorri.

- Só estou tranquila hoje.

Ele parece hesitar, passando a ponta da língua pelos lábios e te observado longamente. Até que a voz sai, baixa e levemente insegura, com um sorriso amarelo brincando nos lábios.

- Pensei que você não aceitaria. Ficar, eu digo - Rob começa, os círculos se tornando maiores na sua coxa, mais carinhosos. - Pensei que você estaria arrependida, que consideraria a noite passada um impulso idiota ou... sei lá, algo que você não gostaria de se lembrar.

🦋 O que você diz? 🦋

Os olhos dele te consomem devagar, a insegurança sumindo, um ar íntimo e relaxado descendo até os ombros do rapaz. Você deixa a bandeja de lado e se inclina para o beijar suavemente nos lábios, um leve grudar das peles macias, um formigamento suave e delicioso percorrendo sua pele. Mas ele te olha e então vocês se beijam de verdade, devagar. Você segura o rosto dele, passa as mãos pela pele, pela nuca, pelo cabelo e aprofunda os dedos nos fios espessos. O rapaz geme, sobe a mão morna pela sua coxa nua e debaixo do cobertor você não está vestindo nada; só há você, sua pele vulnerável e sensível, sua nudez exposta, seu corpo fervendo pelo toque dele que sobe pela pele quente e sensível da parte interna da sua coxa, chegando tão perto do seu calor que Rob provavelmente já consegue sentir o quanto você está ardendo.

Mas ele se detém no mesmo segundo.

- A janela está aberta. Não está mais tão escuro assim para os vizinhos não verem nada aqui.

- Que vejam - Você diz, o envolvendo com os braços, os quadris se afundando na cama e na direção da mão do rapaz, ainda envolvendo sua coxa com possessividade. - Essas pessoas nunca mais vão ver a gente na vida.

- Y/N...

Você o abraça com mais força, o beija e sussurra em seus lábios.

- Se loro vedono tu facendo amore con me, forse non pensano piú che gli inglese sono tutti freddi.

Ele ri, dá uma mordidinha no seu queixo que te arrepia, desce os lábios delicadamente pelo seu pescoço e a mão vai até o meio das suas pernas sem mais hesitação. Robert se afunda em você e você se afunda nele, os dois enroscados numa cama dura e pequena demais que passa despercebida na maior parte do tempo.

[...]

Vocês descem as escadas um tempo depois, no meio da manhã. Você está correndo um pouco enquanto as mãos insistentes de Pryce se aproximam em menção de fazer cócegas na sua cintura. Você ri e o afasta com tapas e, quando pula o último degrau e quase cai, o rapaz te segura contra o peito. Ele ri no seu cabelo e beija com carinho sua orelha, logo te soltando no chão.

As pessoas que estão no sofá olham para vocês com sorrisos divertidos e dão um "buongiorno" animado, logo fazendo uma piada que faz Pryce gargalhar. Seu rosto está quente quando você sai para o jardim da pensão, com Rob logo atrás. Ele havia dado a ideia de vocês darem uma volta, e embora você não tenha muita certeza se é uma coisa boa ou não, o rapaz parece animado demais para você convencê-lo do contrário.

- Tem certeza de que é seguro? - Você pergunta, terminando de descer os degraus da entrada.

- A Célia me assegurou de que da pensão para frente é totalmente seguro, especialmente durante o dia.

- Eu só quero evitar de encontrar com o pessoal simpático da noite passada por aí.

Vocês já saíram para a rua. Rob ri, aperta seus dedos com carinho e te puxa para perto, os lábios tocando a lateral da sua cabeça.

- A gente não precisa se preocupar. Você tem sapatos novos.

Você ergue a cabeça para o olhar com um sorriso de escárnio, que o rapaz beija no mesmo momento.

- Tudo bem se você não quiser sair. Não me importo de voltar pro quarto e ficar trancado com você lá. O dia todo.

Apesar da ideia também soar bem atraente para você, você muda de assunto.

- Não consigo pensar nem em ficar com essas roupas por mais um dia inteiro, quem dirá sair com elas.

- A Célia também disse que há lojas de todo tipo por aqui. Inclusive de roupas.

- Eu não tenho dinheiro pra comprar roupa, Rob. Ou é isso ou é a minha passagem de avião.

- Quer que eu escolho por você? - Ele te dá um sorriso divertido e você sorri com deboche. - Estou brincando. Eu quero te dar um presente, tá bem? Pra compensar, sabe, as últimas horas meio desastrosas.

- Achei que você já tivesse feito isso - Você ergue as sobrancelhas. - Duas vezes.

Apesar do sorriso, o pescoço e as orelhas dele ficam vermelhos. O inglês segura sua mão.

- Vamos procurar, certo?

Vocês andam devagar, sem pressa, descobrindo que o bairro é, no final das contas, bem bonito e acolhedor durante os dias. As ruas estão cheias de pessoas, conversando e rindo alto, crianças brincando na rua, desviando dos carros e lambretas. O comércio local também acaba sendo bem diversificado e, realmente, há muitas lojas. Inclusive de roupas.

Consideram cada loja que veem, e entram em algumas, mas ao ver o tipo de roupa de algumas ou o preço de outras, você segura a mão dele e o tira de lá rapidamente, sem nem deixar Pryce pensar em te fazer experimentar alguma coisa. Ele já parece meio sem paciência quando te faz parar na frente de uma vitrine, segurando seus ombros.

- Não é possível que você não tenha gostado de nada daqui - Ele diz. - É tão difícil se abrir a possibilidades?

- Tudo bem, vamos entrar - Você cede. - Mas...

- Sei, sei. Vamos entrar logo.

Você experimenta algumas peças que a vendedora não para de colocar no provador, mesmo que não tenha gostado excepcionalmente de nenhuma, já teria se dado por satisfeita e pegado a primeira que viu se Rob não insistisse tanto para você experimentar mais uma - era o que ele dizia a cada vez que você saía do provador sem parecer tão animada assim. Sendo assim, você experimentou roupas até encontrar uma que fez você ficar por muito tempo se olhando no espelho e se deslumbrando com a própria imagem.

É tão bonita que quase te tira o fôlego.

🦋 Que roupa é? 🦋

1

.

2.

3.

4.

5.

- Está tudo bem aí dentro? - Rob pergunta do outro lado da cortina.

- Sim. Já estou saindo.

Você se olha uma última vez no espelho e finalmente sai, dando uma voltinha com um pouco de humor e se agradando levemente do olhar surpreso e de admiração dele, percorrendo cada canto de você.

- Nossa.

Nossa. Você ri, ele sorri tímido e tenta disfarçar a cara de idiota.

- Você gostou? - Ele pergunta.

- Meio que sim - Você diz timidamente mesmo que na verdade a resposta seja "pra caralho". - Mas não vou levar. É chique demais pra andar na rua com isso.

- Você não precisa usar hoje. Leva.

- Não sei...

- Ah, mas está perfetto - A vendedora se aproxima. - Realça as maçãs do seu rosto, os olhos, a boca e cai perfeitamente nas suas curvas. Está deslumbrante, ragazza.

No entanto, quando ela fala o preço, você já não acha o vestido tão bonito assim.

- Vamos levar.

Você olha para Pryce e franze a testa, mas ele não parece nem ligar e, por fim, você acaba se lembrando que agora ele é meio que rico pra caramba.

Você não sabe como, mas se deixa levar e no fim vocês saem de lá com aquela roupa, mais uma troca para você passar o dia - que você já sai a vestindo -, dois pares de sapatos novos e dois conjuntos de calcinha e sutiã. Quase sente que está abusando dele, mas o sorriso no rosto do rapaz faz você se sentir um pouco melhor consigo mesma. Fora que Pryce também acaba comprando algumas roupas para ele, tendo deixado a mala na mansão Elliot.

- O que você quer fazer agora? - Ele pergunta, olhando ao redor como se analisasse cada canto da rua.

- Qualquer coisa que não nos atrase.

- Ainda é cedo, não vamos nos atrasar - Ele responde com tédio, olha o relógio de pulso e sorri. - E é hora do almoço.

- Tudo bem.

- E eu vi um cinema aqui perto.

- Rob...

- Não se preocupe. Vamos ficar atentos no horário, ok?

[...]

Vocês comem tanto que é difícil andar mais tarde e, no cinema, você chora tanto que é difícil de fazer qualquer outra coisa depois. O filme que vocês escolheram ver foi A Vida É Bela, e você ainda não decidiu se é o filme mais lindo ou o filme mais triste que você já viu na sua vida enquanto Rob enxuga seu rosto molhado.

Depois disso vocês voltam para a pensão. Já passa do meio da tarde, você está um pouco aflita com a possibilidade de não chegar a tempo de conseguir um voo ainda naquela noite, mas Pryce parece totalmente tranquilo quando se senta recostado em uma árvore nos fundos da casa. É a primeira vez que você está ali, e se não estivesse tão preocupada com o horário, sem dúvidas se deslumbraria com o campo imenso diante de vocês e o lago brilhando com o sol da tarde.

- Algo me diz que você está prestes a pifar - Ele diz e, de alguma forma, parece conseguir relaxar ainda mais.

- Porque eu estou.

Rob bufa, mas não com impaciência. Um sorriso se insinua nos lábios dele e o rapaz estende o braço para você.

- Vem aqui.

Você hesita.

- Só um pouquinho. Por favor.

Você se senta perto dele, o inglês te abraça até que você esteja com as costas apoiadas em seu peito e, quando você relaxa um pouco, passa a ser algo totalmente tranquilizador.

- Você ainda fala do mesmo jeito.

- Que jeito? - Você o sente sorrir no seu ouvido.

- Manipulador.

Robert ri, os dedos dele se fecham ao redor dos seus e o toque da mão morna na sua faz todo seu corpo relaxar de uma vez. Seu corpo e todo o resto.

- Não é inacreditável? - Ele pergunta.

- O que?

- Que logo atrás de tanto movimento, tanto caos, casas empilhadas uma do lado da outra... tem isso?

Você deixa seus olhos vagarem ao longo da grama clara e do lago que parece brilhar cada vez mais conforme o sol desce no horizonte. Sente a respiração de Pryce no seu cabelo e os lábios dele na sua orelha.

- Me desculpa se estou sendo irritante. É que você me deu só mais um dia com você, e eu quero tirar cada gota que eu puder disso.

🦋 Diga algo 🦋

Ele respira fundo no seu cabelo.

- E esse lago parece muito convidativo.

Sim, parece, e mesmo que você tenha relutado diante de mais uma maluquice da cabeça dele, logo se vê fazendo tudo o que andou fazendo nas últimas horas: se deixando levar. Só de roupa íntima, assim como ele, entrando em um lago que vocês nem sabem o quão fundo é, o que tem nele, e rindo mesmo assim. Rindo e brincando como duas crianças idiotas. Você não se sente mais que uma criança idiota, embora ainda muitas outras coisas quando Robert está sorrindo com a boca e com os olhos, segurando seu pé, te fazendo gritar e rir enquanto te puxa para mais perto, enquanto te abraça, enquanto você o abraça, com pernas, braços, com a respiração ofegante dançando entre os dois. Quando vê cada gota de água nas sobrancelhas dele, cada desenho dentro das pupilas, quando ele parece não poder deixar de olhar para cada poro da sua pele e, finalmente, quando a boca dele toma a sua com tanto desejo que você vira líquido, se misturando com a água cristalina daquele lago.

Você suspira na boca dele, o abraça com mais força, a mão do inglês vai para sua nuca, segura seu cabelo, te derrete. É difícil respirar com os seus corpos tão grudados desse jeito, com o tecido das roupas ainda mais fino graças à água. É difícil respirar para ele também, que para de te beijar, gruda a testa na sua e respira fundo.

- Eu amo o seu gosto - Rob beija seu queixo, sua mandíbula, seu pescoço. - Cada parte de você.

A língua dele na sua pele te faz tremer. O rapaz aperta suas coxas, roça seus quadris, causa uma fricção deliciosa no meio das suas pernas.

- Rob... alguém pode... ver.

- Você não estava preocupada com isso hoje de manhã.

A boca dele chega no seu seio, quase totalmente exposto pelo pano encharcado e transparente do sutiã. Você geme, Pryce leva as mãos até sua bunda e aperta, te grudando mais a ele, abocanhando seu mamilo por cima da roupa. Você treme e puxa o cabelo dele, soltando uma lamúria.

- Tá bom - Ele choraminga, o rosto entre seus seios. - Então vamos sair logo daqui, ou eu não vou aguentar mais um segundo.

Você balança a cabeça em concordância, o solta, mas Robert ainda não solta você. Segura seu rosto com as duas mãos, te fazendo olhar para ele.

- Mas eu ainda quero você. No chuveiro. E depois na cama, ainda encharcada do banho.

- Bem específico.

- E olha que eu não te dei todos os detalhes - Ele se afasta, sorrindo de canto.

- Acho que a Célia não gostaria dos lençóis molhados.

- A gente se preocupa com isso depois.

Nisso, ele submerge, sumindo de vista. Você mal tem tempo para imaginar o que Pryce deve estar fazendo quando o sente segurando suas coxas e emergindo novamente com você sentada em seus ombros. Mesmo que você tenha gritado para ele a soltar, Rob sai do lado assim, te carregando nos ombros, e logo você começa a rir.

A ideia era entrarem o mais rápido possível sem serem vistos por ninguém, mas não funciona muito bem quando dão de cara com Célia, a dona da pensão, logo na porta.

- Ah, aí estão vocês. E pelo visto já foram conhecer o lago.

- Algum problema? - Rob pergunta, quase tímido, quase inocente. Você sente vontade de rir.

- Nenhum, desde que não molhem nada aqui dentro.

Vocês trocam um olhar. Célia parece não perceber.

- Vamos, entrem e vão se ajeitar. A festa começa logo.

- Festa?

- Um casal hospedado está fazendo dez anos de casamento. Foram avisar só hoje, por isso essa correria. Pazzi. Mas mesmo assim é um bom motivo pra comemorar e no final das contas uma festa é sempre muito bem-vinda.

- Não sei se vamos poder ficar - Você diz, Rob parece ficar desapontado do seu lado, perguntando por que com o olhar. - Se ficar muito tarde, não vamos conseguir um táxi depois.

- Se for esse o problema, resolvido - A mulher dispensa com um aceno de mão. - Meu filho mais velho vai a cidade essa noite, ele leva vocês.

- Bem... se você concordar - O inglês te olha. Por dentro parece estar implorando, por favor, diz que sim.

- Eu já vou avisar ele enquanto vocês decidem. Vão, vão tomar banho. Se esfriar mais um pouco vocês vão acabar doentes.

.

.

.

Só uma coisa: assistam A Vida É Bela. Se assistiu, apenas assista de novo. É sério.

Continue Reading

You'll Also Like

10.3K 721 21
Ísis uma garota de 17 anos se vê completamente perdida quando um trágico acidente a faz ir morar com seu tio, um homem que a mesma não vê a anos. Luc...
49.3K 4.8K 57
Adolescência pode ser a fase mais divertida da vida, mas, quando algo sai fora do programado, ela se transforma em algo bem difícil. Julia não sabia...
14.5K 643 28
- é vc quem eu escolhi pra ser a mulher da minha vida Helena acaba de voltar pro Brasil pra morar com o seu pai,ela morou metade da sua infância no...
130K 10.1K 99
O que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando cont...