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By lorenashirlley

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"Os sete anos como residentes cirúrgico serão os melhores e os piores da sua vida." ... More

Parte I
"chamem o doutor -"
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Parte II
"chamada!"
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IMPORTANTE!!

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By lorenashirlley


Dr. Bailey abriu as portas da nova Clínica Livre, em homenagem a Denny, com um sorriso orgulhoso. Ela se virou para os quatro internos atrás dela, assentindo.

"Bem-vindo à Clínica Memorial Denny Duquette. Fora alguma emergência cirúrgica, vocês vão trabalhar aqui hoje."

Eleanora sorriu, olhando ao redor. Seu sorriso desapareceu um pouco quando percebeu que estava vazio, Cristina aparentemente notando também.

"Trabalhando em quê?" Cristina perguntou sem rodeios, fazendo com que Eleanora a golpeasse na lateral com o cotovelo. Cristina soltou um pequeno ruído de dor, olhando para a mulher menor.

Eleanora manteve o sorriso no rosto, agindo como se não tivesse feito nada. Alex bufou, dando um beijo em sua cabeça antes de se afastar para a área de armazenamento.

Eleanora deixou seus olhos viajarem com ele, seus olhos se movendo para Izzie logo depois. Fazia cerca de algumas semanas desde que o pai de George faleceu, e desde então Alex tem estado perfeitamente normal. Ele era amoroso e atencioso com ela, mas Eleanora ainda podia sentir a preocupação comer em seu estômago sempre que Izzie olhava para ele.

"Agora mesmo," Bailey olhou para Cristina com um leve olhar antes de apontar para Olivia, que estava preparando um carrinho de equipamentos, "Olivia vai familiarizar vocês com o protocolo da vacina contra a gripe."

Cristina soltou um pequeno gemido, mas Eleanora gritou, pulando para Olivia. "Legal! Eu não ajudei com vacinas desde a faculdade de medicina! Foi tão divertido."

Cristina trocou um olhar entre Eleanora e Alex, com a voz dolorida. "Oh, meu Deus. Eu tenho que sair daqui. O Burke tem um paciente de translocação de válvula pulmonar chegando de Denver amanhã. Eu vou me preparar."

Eleanora torceu o nariz e Alex riu, olhando para Cristina como se ela fosse louca. "Você não vai auxiliar nessa translocação de válvula."

"E como é que você sabe?" Cristina perguntou atrevida, Eleanora respondendo pelo namorado.

"Alex vai. Burke o escolheu ontem."

Cristina parecia que alguém tinha acabado de dizer que ela tinha três horas de vida, sua voz trêmula e chocada. "Ele escolheu o Karev ?"

Eleanora deu-lhe um sorriso triste, dando-lhe um tapinha suave no ombro. "Vai ficar tudo bem, Cristina."

Olivia começa a instruí-los sobre a vacina, a atenção dos três só é afastada quando as portas se abrem. Mark e o Chefe entram, Izzie visivelmente esvaziando.

"Dr. Bailey!" Mark cumprimentou, dando-lhe um sorriso encantador. "Meus parabéns pela inauguração da clínica." Seus olhos vasculharam a sala, caindo em Nora. "-Nora, bom dia!"

Alex grunhiu, mas Eleanora não sabia por quê. Ela deu a Mark um sorriso brilhante e um pequeno aceno. "Dia!"

Eleanora voltou a se concentrar em Olivia, mas sua atenção logo voltou quando Izzie soltou um alto "Ai que Droga!".

George e Callie entraram na clínica, Eleanora soltando um gritinho. Ela empurrou os poucos médicos na clínica e envolveu os dois em um abraço apertado.

"Vocês estão de volta!" Ela se afastou, praticamente vibrando de excitação.

"O'Malley, bem-vindo de volta. Você está atrasado." Bailey brincou. Eleanora deu um pequeno passo para trás quando notou o nervosismo irradiando do casal, sua cabeça inclinada.

"O'Malley está bem?" O Chefe questionou, sua voz um pequeno sussurro.

George agarrou a mão de Callie com força e a levantou até o peito. Sua voz e todo o seu ser estavam orgulhosos, peito estufado e sorriso nos lábios. "Nós nos casamos em Las Vegas!"

A sala inteira congela, cabeças se virando para encarar os dois. No silêncio, George repete suas palavras, um pouco mais baixo.

"A gente se casou!"

Eleanora olhou para os dois com uma expressão ligeiramente chocada, sua mandíbula ligeiramente aberta. Eleanora finalmente respirou fundo e então se lançou para frente, levantando a mão de Callie para ver seu anel. O casal olhou para ela com ansiedade, ambos sabendo que a opinião de Eleanora era a mais importante para que isso funcionasse (mesmo que nenhum dos dois a expressasse).

Um sorriso largo e orgulhoso de seus próprios lábios enfeitou Eleanora e ela olhou para cima, seus olhos ardendo de felicidade. "Parabéns, pessoal. Vocês dois são muito, muito bons juntos."

Callie deu um suspiro de alívio, abraçando a mulher menor. "Obrigado, Ella. Significa muito."

George olhou para os dois com um sorriso no rosto, feliz que as duas mulheres com quem mais se importava gostassem uma da outra.

Enquanto os três estavam em seu próprio mundinho, todos os outros olhavam em choque silencioso com a notícia.

"Cara," Alex finalmente riu, "ela virou Callie O'Malley."

______

"Meredith!" Eleanora chamou, finalmente vendo sua amiga pela primeira vez naquele dia. Ela tinha ouvido no boato que sua mãe estava no hospital e lúcida, mas ela não tinha conseguido sair da clínica até agora para checar sua amiga.

Meredith se virou, seus olhos vermelhos de tanto chorar. O rosto de Eleanora caiu, parando na frente dela. "Mer?" Sua voz estava preocupada, e ela deixou uma mão apertar o braço de sua amiga.

"Minha mãe..." Meredith começou, limpando a garganta, "Ela está lúcida."

"Sim, eu ouvi. Mas por que você parece... triste?"

"Porque minha mãe é uma cirurgiã de coração frio." Meredith cuspiu, balançando a cabeça. "Ela acha que porque eu tenho um namorado e amigos que eu amo, eu falhei como filha dela."

Eleanora sentiu seu coração partido por sua amiga, a ideia de que uma mãe pudesse pensar que sua filha falhou com ela parecia horrível para ela.

"Eu vou te abraçar agora." Eleanora anunciou, rapidamente envolvendo os braços ao redor da cintura de sua amiga. Meredith normalmente não gostava de abraços, ela e Cristina compartilhando esse sentimento, mas naquele momento ela não podia desejar mais nada.

Meredith envolveu seus braços ao redor de sua amiga menor, segurando-a com força. Algumas lágrimas silenciosas rolaram por suas bochechas e na camisa de Eleanora, mas Eleanora não disse nada sobre elas.

"Você não é um fracasso, Mer." Eleanora sussurrou. "Você é uma mulher incrível , uma das melhores amigas que alguém poderia pedir, e uma ótima médica."

As duas se afastaram para olhar uma para a outra, Meredith dando uma pequena risada. Eleanora assentiu, seu rosto seguro. "Se você me perguntar, isso não faz de você um fracasso. Faz de você exatamente o oposto."

"Obrigado, Ella." Meredith sussurrou.

A atenção de ambas foi atraída por Tyler, que estava correndo a toda velocidade pelo corredor. Eles compartilharam um olhar confuso antes de correr atrás dele, tentando acompanhá-lo.

"Ty!" Eleanora chamou, o homem diminuindo um pouco a velocidade para se concentrar na mulher menor. "O que está acontecendo?"

Tyler soltou um suspiro, começando a correr novamente assim que as duas médicas o alcançaram. "Aquela paciente que Webber estava operando tem sangue tóxico. Todo o pessoal da sala de cirurgia está praticamente desmaiado, junto com todos os outros que a tocaram. Todas as mãos no convés agora."

Eleanora e Meredith diminuíram a velocidade, Tyler continuou pelo corredor. Elas olharam uma para a outra, Eleanora soltando um pequeno ruído.

"George deveria estar naquela cirurgia." Ela falou rapidamente. As duas mulheres desceram o corredor, seguindo o caos até o andar da sala de cirurgia.

As duas rapidamente se separaram assim que chegaram ao salão, funcionários em macas por todo o salão. Eleanora rapidamente foi procurar por George, mas antes que pudesse encontrá-lo, encontrou seu namorado.

Ela sentiu a ansiedade comer em seu peito e parou ao lado dele, segurando seu rosto e virando-o para olhar para ela.

"Alex? Alex, baby, o que você está fazendo aqui? Você deveria estar na clínica!" Sua voz estava em pânico, e Alex soltou um ruído de dor.

"Bailey... me fez substituir... O'Malley." Ele grunhiu, inclinando-se para ela, praticamente implorando para que a dor fosse embora. Ela o silenciou, passando os dedos pelos cabelos encharcados de suor.

"Ok, apenas respire por mim, baby. Eles já estão fazendo testes para descobrir o que é e quais remédios eles podem te dar para aliviar a dor, ok?"

"S-sim." Ele soltou outro ruído de dor, afastando-se dela enquanto se enrolava em si mesmo.

Eleanora soltou uma pequena maldição, endireitando-se e olhando ao redor. Seus olhos pousaram na enfermeira-chefe, e ela acenou para si mesma, olhando para Alex. Ela correu uma mão calmante para cima e para baixo em seu braço, sua voz suave.

"Eu volto já, certo? Eu vou descobrir o que diabos está acontecendo. Eu te amo!"

Eleanora não esperou por uma resposta, sabendo que com a quantidade de dor que seu namorado estava sentindo, ela provavelmente não estava dando uma. Ela disparou ao redor da multidão e pelo corredor, seu rosto corado, mas seu comportamento rapidamente se tornou seguro e focado.

Sim, ela sabia que precisava ajudar Alex. Mas ela também tinha praticamente um quarto da equipe do hospital que estava passando pela mesma coisa.

Era hora de ela ser médica , não apenas uma namorada.

______

Eleanora agarrou a moldura da porta da Galeria, entrando rapidamente na sala. Ela olhou para Cristina, Mer e Izzie que estavam sentadas.

"Alguma atualização?" Ela estava um pouco sem fôlego, mas não queria chamar muita atenção para isso e tentou normalizá-lo.

Ela estava praticamente correndo pelo corredor nos últimos 40 minutos, certificando-se de que todos tivessem seu sangue coletado, IV's colocados e analgésicos entregues. Não só isso, mas ela também estava revisando os relatórios do laboratório e se reportando à enfermeira-chefe e ao chefe.

O foco rapidamente mudou para ela, Eleanora finalmente notando o Chefe e Mark no canto do microfone. Mark deu-lhe um sorriso suave, assentindo.

"Eles estão lá há 32 minutos e precisam dar o fora." Ele forneceu, concentrando-se novamente no interior da sala de cirurgia.

O Chefe falou com ela, sabendo que ela tinha a atualização sobre a equipe. "Alguma atualização do seu lado?"

Ela assentiu, entrando na galeria para ficar ao lado de Mark, olhando para Derek e Burke com olhos preocupados. "Ninguém está infectado, e todo mundo já está começando a melhorar com os fluidos e analgésicos. Devem ficar bem dentro de uma hora."

Mark deu-lhe um polegar para cima, cutucando-a com o cotovelo. Ela lhe deu um sorriso agradecido, feliz pelo fato de alguém ter notado seu trabalho duro.

"Como estão de ar?" O Chefe falou no microfone. Depois de um momento, Burke recuou, sua voz trêmula.

"Estou sem."

"Sai você." Derek insistiu, tentando terminar. "Eu fecho o-"

"Sozinho? não vai conseguir." Burke argumentou. Eleanora mastigou o interior da boca, olhando por cima do ombro para se concentrar em seus amigos.

Meredith e Cristina pareciam nervosas com o fato de seus namorados estarem lá, e Eleanora entendeu. Se ela tivesse que sentar e assistir Alex realizar uma cirurgia que estava lentamente deixando-o doente, ela provavelmente teria um colapso total.

Sua cabeça voltou para o vidro quando ela ouviu um 'baque', Burke desmaiou no chão. Cristina se levantou e Eleanora olhou para o Chefe com os olhos arregalados. Ela ouviu outro baque, Derek agora deitado ao lado de Burke depois de tentar ajudá-lo.

Eleanora fez um barulho, a própria Cristina um pouco preocupada. "Bem, isso não é bom."

Eleanora deu um tapa fraco em seu braço, balançando a cabeça.

"Não é o momento certo, Cristina."

"Sim, certo, desculpe. Hora e lugar."

______

"Ok, controle de danos. Ainda temos que estabilizá-la e prepara-la para o transporte. Vamos revesar, um médico de cada vez, ninguém fica por mais de 20 segundos. Dr. Sloan, você quer ir primeiro?"

Eleanora sentiu Mark amarrando sua touca para ela, as mãos no peito depois que ela se esfregou e colocou as luvas. O Chefe fez Izzie ficar do lado de fora, apenas Eleanora, Cristina e Meredith permitidas na sala de cirurgia, visto que Izzie ainda estava tecnicamente no serviço de "Homem Doce".

"Eu não vou entrar lá." Mark respondeu, fazendo com que todos se virassem e olhassem para ele, incluindo Eleanora. Ela franziu as sobrancelhas, seus olhos ligeiramente desapontados.

"O que?" O chefe perguntou. Mark soltou uma risada, sem olhar para Eleanora. Ele sabia que seus olhos de cachorrinho o fariam repensar toda essa decisão, mesmo que fosse uma decisão responsável.

"Seria uma grande irresponsabilidade se o único medico saudável se expusesse à neurotoxina. Uma neurotoxina cujos efeitos a longo prazo são desconhecidos." A voz de Mark era segura e confiante. "Então, eu vou ficar aqui."

Os três internos se viraram lentamente para o chefe, esperando que ele respondesse. O Chefe e Sloan se encararam por um momento, Cristina quebrando o silêncio. Ela jogou a mão no ar animadamente, lembrando Eleanora de uma aluna ansiosa que queria se provar para seu novo professor.

"Eu dou três voltas na piscina dos meus pais debaixo d'água."

O Chefe bateu palmas, assentindo. Ele rapidamente colocou a máscara dela corretamente, falando com ela sobre o que ela tinha que fazer.

"Tudo bem, é você Dr. Yang! Sloan dê a ela as compressas. Você vai molhá-las e colocar na cavidade." Mark as entregou a ela rapidamente, Cristina tomando um grande gole de ar antes de correr para a sala de cirurgia.

Eleanora e Meredith assistiram, ambas nervosas e animadas por sua amiga. "Vamos, Cristina." Eleanora sussurrou, pulando para cima e para baixo.

Cristina foi bem sucedida com as compressas, mas rapidamente correu de volta para a sala de limpeza. Ela tomou um grande gole de ar, balançando a cabeça.

"Eu preenchi a cavidade, mas não consegui... não deu para envolver..."

O Chefe se concentrou em Eleanora, a menor Doutora assentindo com uma expressão determinada no rosto.

"Dr. Amedeo, você agora!"

"Sim senhor!" Ela respondeu, Mark rapidamente movendo sua máscara para o lugar certo. Enquanto o Chefe explicava a ela o que ela tinha que fazer, ela sentiu as mãos de Mark deslizarem para seus ombros e dar-lhes um aperto reconfortante. Eleanora sentiu um pouco da ansiedade oculta desaparecer, esticando o pescoço enquanto ouvia Webber.

"Elimine as dobras e prenda o plástico nas laterais. Tem que ser apertado."

Eleanora tomou um grande gole de ar, correndo para a sala de cirurgia. Ela rapidamente removeu as dobras e pegou o plástico. Ela sentiu seus pulmões começarem a queimar, e ela só começou a segurar o plástico antes de saber que precisava respirar.

Ela colocou o plástico para baixo e tropeçou para a porta, abrindo para revelar Mark pronto para pegá-la. Ele tinha um olhar preocupado em seu rosto, puxando-a totalmente para a sala de limpeza.

Ela tomou alguns suspiros de ar, removendo sua máscara. Ela olhou para o Chefe com os olhos arregalados, balançando a cabeça.

"Che-não foi possível terminar o envoltório, chefe, começou..."

"Shh, está tudo bem, Nora." Mark sussurrou, puxando-a para onde Cristina estava sentada no chão. "Você fez o melhor que podia, ok?"

Ela assentiu, dando-lhe um sorriso agradecido antes de se sentar ao lado de Cristina, deitando a cabeça no ombro da amiga. Ela sentiu a mão de Cristina se mover para sua cabeça, passando os dedos pelos cabelos enquanto as duas mulheres tentavam recuperar o fôlego e fazer a tontura passar.

Eles assistiram enquanto Meredith entrava correndo, terminando o trabalho. Uma vez que ela voltou para a sala de limpeza, ela se juntou a suas duas amigas, deitando no meio do caminho em Eleanora.

Eleanora levantou a mão, ambas as amigas se revezando dando-lhe um high-five.

"Conseguimos." Ela suspirou, um sorriso bobo em seus lábios. As duas mulheres riram, Mark e o Chefe rindo com a visão.

"Inferno sim nós fizemos, Sunshine."

"Nós somos fodas." Meredith riu, Eleanora movendo seu braço para envolvê-la.

______

De volta ao vestiário, Eleanora estava deitada de bruços no banco, ainda um pouco tonta. As três internas que estavam no controle de danos haviam sido testadas e administrado uma dose de IV, mas todos ainda se sentiam um pouco desanimados.

"Nossa, eu esfreguei tanto," Cristina saltou, abrindo seu armário. "que esfolei minha epiderme."

Meredith sentou com as costas contra os armários, balançando a cabeça. "E eu ainda estou me sentindo fedorenta. E você, Ella?"

Eleanora não moveu o rosto do metal frio, sua voz abafada. "Eu não sei se minha dor de cabeça é a pior parte de tudo isso, ou a ansiedade de eu cair morta de repente por causa de sangue tóxico."

George bufou, dando tapinhas nas costas dela de maneira zombeteira enquanto pegava sua jaqueta. "Eu vou te trazer lindas flores, Ella. Prometo."

Ela o chutou cegamente, risos flutuando pelo vestiário. Passos soaram, Eleanora não se moveu de seu lugar. Alex estava trabalhando no turno da noite, então ela sabia que não era ele. E, além disso, ela estava bastante contente no banco.

"Oh hey, olha é a senhora casada!" Izzie brincou. Eleanora franziu as sobrancelhas e abriu os olhos para espiar pela porta, vendo Callie. Ela moveu seu braço sem entusiasmo em uma onda, cansada como o inferno.

"Ei, Callie."

Callie assentiu, dando um pequeno sorriso para a garota. "Eleanora."

Izzie falou novamente, Eleanora fechando os olhos e virando a cabeça para deitar do outro lado.

"Então, quais são os seus planos agora?" Ela soltou um pequeno suspiro aterrorizado. "Você não está se mudando, está?"

Os olhos de Eleanora se abriram automaticamente e ela deu um tapa em Izzie, a loira soltando um pequeno grito. "Izzie!"

Callie bufou, revirando os olhos. " Valeu." Sua voz estava obviamente magoada, e Eleanora finalmente se sentou, virando-se para encará-la, pronta para se desculpar em nome de Izzie.

George, no entanto, chegou antes dela, agarrando a mão de Callie antes que ela se afastasse. "Espera Callie." ele se concentrou em Izzie, soltando um ruído irritado.

"Vocês deveriam ser minhas amigas, minhas melhores amigas. A Callie é a parte mais importante da minha vida agora, e Eleanora parece ser a única pessoa que está aceitando esse fato. Se querem expulsar ela e vocês são mestres nisso, vão em frente. Mas, se ela for, eu também vou. Ela é minha esposa. Calliope Iphegenia Torres é minha esposa!"

Izzie começa a rir, mas Eleanora dá um tapa nela novamente, assobiando um 'não'. Ela rapidamente se levanta, pega sua bolsa e caminha em direção aos dois. Ela os abraça novamente, sua voz suave, então eles são os únicos que ouvem.

"Estou feliz por vocês." Ela deu um beijo amigável em ambas as bochechas antes de começar a sair, chamando por cima do ombro. "Estou dizendo boa noite para Alex e depois indo embora, então, quem quiser uma carona para casa, é melhor estar pronto para ir nos próximos dez minutos!"

______

"Querida, ei." Alex cumprimentou, inclinando a cabeça para que Elenaora pudesse dar um beijo em sua bochecha. Ele estava sentado em uma mesa, mexendo na papelada, com os olhos e a voz cansados.

Ela sorriu, apoiando o queixo no ombro dele. "Eu só queria ver como você estava se sentindo antes de ir para casa."

Ele deu de ombros, seu rosto neutro. "Ainda me sinto uma merda, mas não tão ruim. Webber está me fazendo executar os laboratórios e a papelada até que eu me sinta melhor. Acho que ele está apavorado com outro surto."

Eleanora soltou uma pequena risada, virando a cabeça para poder olhar para ele. "Você vai voltar para minha casa depois do seu turno?"

Sua voz estava esperançosa, quase inocentemente. Sim, os dois estavam bem, mas Alex e ela raramente voltavam para a casa dela. Se eles ficassem um com o outro, era o lugar dele ou o quarto de plantão. Era quase como se ele estivesse evitando a casa dela.

Ele balançou a cabeça, terminando um papel de alta. "Não, só vou voltar para minha casa e dormir. Não quero incomodá-la. Você é meio malvada quando acorda."

Ela revirou os olhos, ficando em pé. No entanto, ela ainda estava sorrindo.

"Ok, tanto faz. Eu te amo, e divirta-se."

Ele estica o pescoço para que ela pudesse lhe dar um beijo rápido, ela se afastando para sair.

"Não faça nada estúpido." Ela brincou, sua risada ficando mais alta quando Alex levantou um dedo médio brincalhão.

Ela se virou, caminhando em direção ao saguão. No entanto, ela foi interrompida pelo Chefe, que também parecia estar indo para casa.

"Dr. Amedeo, espere um momento."

Ela parou, dando ao Chefe um sorriso. "Dr. Webber." Ela cumprimentou. O homem ajustou sua jaqueta, dando-lhe um sorriso rápido em troca.

"Eu só queria aplaudir você por esta tarde. Você se encarregou de uma situação caótica e fez um excelente trabalho."

Eleanora sentiu o orgulho crescer em seu peito, mas se escondeu, acenando para ele. "Obrigado, senhor. Mas não foi grande coisa, eu estava apenas fazendo meu trabalho."

"Não," o Chefe corrigiu, dando-lhe um olhar. "Você fez o trabalho de um atendente. Você se destacou, Dr. Amedeo, e fez um trabalho muito bom. Reconheça isso e fique orgulhosa."

Eleanora permaneceu em seu lugar enquanto ele se dirigia para a porta. Ele parou, virando-se ligeiramente para lhe dar um olhar pensativo.

"Vou manter o dia de hoje em mente para o futuro. Especialmente quando chegar a hora de escolher a primeira cirurgia solo, e talvez até mesmo para o cargo de residente-chefe em alguns anos."

Os olhos de Eleanora se arregalaram, seu sorriso se iluminou de excitação. "O-obrigado, chefe."

Ele assentiu, voltando a sair do hospital. "Tenha uma boa noite, Dr. Amedeo."

Eleanora ficou ali, observando o chefe sair. Ela agarrou sua bolsa com força, seu cérebro indo a um milhão de milhas por segundo. Ela foi tirada de seus pensamentos quando Meredith e Izzie chamaram seu nome, acenando para ela.

"Ella, vamos!" Meredith chamou, levantando uma sobrancelha para ela. "Se sairmos nos próximos minutos, ainda podemos pedir na pizzaria do quarteirão antes de fechar."

Eleanora começou a correr em direção a eles, assentindo. "Eu estou indo! Oh, certifique-se de obter molho extra, eles sempre ficam muito leves nele."

______



Sinto muito por não ter postado na quarta, mas foi porque meu wattpad ficou meio doido. Por isso que postei esse capitulo hoje e em forma de compensar vocês vou postar dois capitulo na sexta em vez de um só. Espero que todos entendam!

O capítulo foi agitado, e teve alguns grandes momentos não tão ocultos de Mark+Eleanora!

Espero que todos tenham gostado :)

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