o AMOR de um CEO

By Sabrin_axz

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A vida da Victoria nem sempre foi fácil, ela teve que lutar bastante para conquistar o pouco que tem. O amor... More

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•64 Penúltimo capítulo•
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By Sabrin_axz

11 meses depois...

Estou vivendo a melhor fase da minha vida e eu digo isso com tranquilidade.

Minha relação com o Miguel está esplêndida, minha carreira está tudo no topo. A Bruna e eu estamos fazendo vários shows por semana e lotando todos os espaços.

O fato de nós termos nos demitido da MD3 não gerou polêmicas na internet e muito menos problemas nos nossos relacionamentos.

Os meninos entenderam muito bem e apoiaram a gente acima de tudo. Não nos vemos com a mesma frequência por causa dos nossos trabalhos que agora são em áreas completamente diferentes, mas fazemos questão de estarmos juntos sempre que podemos.

Os meninos vivem nos acompanhando nos shows e nos prestigiando. A Tereza está bem mais feliz e sempre que tem um tempinho vai no nosso show também com a Marina.

E eu consegui realizar mais dois sonhos.

O restaurante da minha mãe está em construção, ela está a par de tudo e aos poucos estamos conseguindo deixar tudo a cara dela, como ela sempre sonhou.

Eu também abri a oficina que meu pai tanto sonhou em ter. Uma oficina enorme, eu quis uma bem grande, bem exagerada pois ele merece demais.

Eu me sinto realizada.

Miguel e eu estamos completando onze meses de namoro, isso mesmo, onze meses, o tempo passou voando. Dentro desses onze meses eu consegui fazer tudo isso que eu falei.

A empresa do Miguel explodiu mais ainda, Miguel e o Matheus decidiram aproveitar e expandir o negócio levando o crescimento da MD3 para o mundo inteiro e com vários produtos novos.

Nesse momento estou na casa do Miguel, são nove horas da manhã e estou presa em seus braços. Tivemos uma intensa noite ontem em comemoração a mais um mês juntos, estamos completamente pelados na cama.

Miguel resmungou quando eu me mexi na tentativa de sair dos seus braços.- Não, Ruiva!

-Moreno, temos que levantar!- Digo, mas a única coisa que ele faz é me apertar mais em seus braços.

-Você não vai trabalhar hoje?- Pergunto.

-Hoje é meu dia de folga!- Ele diz com aquela voz grave no meu ouvido.

-Daqui a pouco a sua amiguinha vem encher o saco!- Digo me referindo a Ayla.

Sim, eles voltaram a ser amigos. Ayla venceu o Miguel pelo cansaço. Ela veio até a casa dele e quase se jogou aos seus pés pedindo perdão por tudo e que estava realmente arrependida por tudo que fez tanto pra mim quanto pra ele.

Ela deixou claro que não retornou disposta a atrapalhar o nosso relacionamento, a mesma disse que a amizade do Miguel foi a melhor coisa que aconteceu com ela em anos. Ela falou também que realmente queria mudar e ser uma pessoa melhor.

Miguel a desculpou, mas falou que queria distância da mesma o que não deu muito certo, julgando ao fato que ela se tornou vizinha dele no andar de baixo e que sempre que pode vem aqui jogar conversa fora.

No início eu fiquei desconfiada, não que eu ainda não esteja, é só que ela realmente pareceu mudar, ela também me pediu desculpas por tudo de ruim que falou e fez por mim, eu perdoei da mesma forma que eu perdoei o Paulo. Eu perdoei mas não quero proximidade. Mas com as vindas dela até a casa do meu namorado me fez conversar com ela tranquilamente sem brigas e desentendimentos.

Porém, eu acho que ela passa dos limites quando quer, ela vem na casa do Miguel horas da noite dando a desculpa que está sem sono e queria conversar com alguém, isso me deixa insegura pra caralho, visto que eles já ficaram a meses atrás antes de eu ficar sério com o Miguel. Eu confio no meu namorado, eu não confio é nela.

-Você com ciúmes é a coisa mais linda!- Ele beija meu pescoço. As vezes eu fico morrendo de ciúmes e a única coisa que o Miguel faz é rir de mim, segundo ele minha cara fica mais fofa que o normal.

Ele se mantém numa boa distância da Ayla e sempre que ela tenta entrar em certos assuntos ele a corta na hora, pelo menos é o que eu vejo.

Levo a mão para o pau do Miguel e dou uma apertada de leve. Ele está meio mole e meio duro. Mas com meu toque ele logo ficou duro.- Vou cortar ele se você continuar me provocando!

-Se você fizer isso, vai perder o seu melhor brinquedo!- Ele falou com sarcasmo.

-Droga!- Digo divertida e viro-me de frente para ele, o mesmo beija meus lábios, desce para o meu pescoço e então chega aos meus seios chupando os mesmos.- Temos que levantar!!

-Chata, chata, chata!!- Ele falou, largou meu seio e fez cara feia pra mim.

Levantamos da cama, eu peguei uma camisa social do Miguel e vesti minha calcinha. Ele vestiu apenas sua cueca e saímos do quarto.

-Quer café ou suco, lindo?- Pergunto chegando na cozinha.

-Café!- Ele diz.

-Ok, então eu faço seu café e você faz suco de laranja pra mim!- Digo e ele concorda indo pegar as laranjas na fruteira.

-Recebi uma mensagem do meu pai ontem a noite, esqueci de te falar!

-E o que ele queria?- Pergunto com o cenho franzido. Desde o término com a Tereza, o Antônio só tem procurado o Miguel por causa de negócios, nunca nem sequer chamou ele ou o Matheus para algum lugar, passar um tempo juntos, nada.

-Não sei, ele falou que queria me encontrar hoje!

-Iiiih, tem caroço nesse angu!- Digo negando com a cabeça.-Coisa boa não é!

-Ai, ruiva, as vezes ele está só com saudades...

Infelizmente eu não acredito nisso, só não falo para não deixar o Miguel mal.

-Mas do nada isso? Ele chamou o Matheus também?

-Não, ele quer conversar comigo...

-Uhum...- Murmuro. Eu não confio no pai dele e eu não queria que eles se encontrassem, mas quem tem que decidir isso é o Miguel, não eu.

-Linda, eu entendo que você não goste do meu pai, ele já fez muita coisa pra você, mas te garanto que meu pai não faria nada de mal pra mim!- Miguel chega por trás e me agarra dando um beijo na minha nuca.

-Isso não me deixa menos preocupada, não confio nele e você sabe disso, mas tudo bem né, você é filho!- Dou de ombros.

-Quero ver o que ele tem pra falar, linda, não seria nada mal se o senhor Antônio me chamasse para dar uma volta por aí, curtir um pouco juntos, bem programa pai e filho...

Se ele quisesse programa de pai e filho ele teria chamado os três filhos dele, não só um!-penso.

-Que horas você vai?- Pergunto e ele se afasta de mim indo fazer meu suco.

-Eu estava pensando em ir umas onze, mas se você quiser nós podemos passar o dia juntos!

-Não posso, moreno, tenho que ir fazer a prova do figurino para o próximo show junto com a Bru!

-Tudo bem, então eu aproveito e deixo você em casa já que você está sem a Willy!- Ele diz e eu dou risada baixinho, acho tão fofo ele chamando a minha bicicleta pelo nome dela.

-Pode ser! Sabe, moreno... Você até hoje nunca deu um nome para o seu Mustang...

-Só quem dá nome para as coisas são pessoas malucas!

-Que bom então que você é um maluquinho e vai dar um nome para seu Mustang!- Viro-me pra ele com as mãos na cintura.

Ele bufa pelo nariz e se rende.- Qual nome você sugere?

-Relâmpago marquinhos!- Digo e ele da risada do magníssimo nome que eu sugeri.

-Porra, ruiva, aí você me quebra!- Ele continua rindo.

-Ok, está decidido, relâmpago marquinhos!

Mesmo rindo do nome, ele aceitou e combinamos só chamar o Mustang por esse nome. Nós tomamos nosso café da manhã e logo em seguida fomos tomar banho juntos, algumas roupas minhas ocupavam o guarda roupa dele, então me troquei vestindo um vestido vermelho e ficamos um pouco grudadinhos antes de dar a hora dele ir encontrar o pai.

Infelizmente hoje não iríamos nos encontrar mais, o dia está corrido pra mim, mas vou fazer o máximo para ir ver ele amanhã.

Quando saímos do apartamento dele, fomos para o elevador e descemos para o estacionamento para pegar o relâmpago marquinhos. O carro não estava querendo ligar, Miguel achou que havia esquecido de por gasolina, mas logo ele notou que tinha algum problema no motor e que teria que levar o carro para a revisão.

Fiquei aguardando enquanto o Miguel tentava ligar o carro, até que a digníssima e falsa Ayla apareceu.

-Bom dia!!- Falou sorridente.

-Bom dia, Ayla!- Digo sem muito humor. Droga, ela não me desce de jeito nenhum.

-Bom dia!- Miguel diz sem dar muita atenção, pois está focado no carro.

-O quê houve?

-O motor... Não sei o quê está rolando!- Miguel respondeu.

-Querem carona? Eu levo vocês!

-Não precisa, temos tempo de sobra!- Digo dando um sorriso com falsa simpatia.

Na verdade nós não temos tempo, porque ficamos no chamego e acabamos passando da hora, o Antônio deve estar achando que o Miguel deu um bolo nele.

-Acho que precisamos...- Antes do Miguel concluir, o relâmpago marquinhos ligou e eu quase ajoelhei e agradeci.

-Bom, temos que ir. Tenha um bom dia, Ayla!- Digo e entro no passageiro.

-Tchau, Ayla, obrigada mesmo assim!- Miguel diz e ela dá tchauzinho para nós com um sorriso no rosto.

-Tchau, Ayla...- Imito quando saímos do estacionamento.

Ele dá risada negando com a cabeça. Miguel pega minha mão entrelaçando nossos dedos e começa a dirigir assim. Virou mania, toda vez que entramos no carro ele faz isso.

[...]

Depois que o Miguel me deixou em casa e foi encontrar com o pai, nós não nos falamos mais naquele dia, nem por mensagem e nem ligação. No dia seguinte, não consegui ver ele e o mesmo não respondia minhas mensagens.

Comecei a ficar preocupada, ele não tem me respondido desde ontem e as paranoias começaram a me alimentar. Quando eu já estava quase ligando para a Tereza ou para o Matheus pra ver se eles tinham alguma notícia do Miguel, o mesmo me respondeu.

A resposta que ele me deu foi tão seca que eu quase joguei um balde de água na minha cabeça. Perguntei se tinha acontecido algo, como foi com o pai dele e a resposta veio diretamente do coração da Elsa.

Nessa mesma semana não consegui encontrar com ele, tentei mandar mensagem, mas ele não rendia assunto e ele estava muito quieto e isso estava me deixando aflita.

Vi uns comentários suspeitos da Ayla nas publicações do Miguel, isso me deixou maluca. A Bruna tentou me acalmar com seus pensamentos positivos, mas eu sentia que tinha algo de errado, e o pior é que eu não sei se ele está assim pelo encontro com o pai... ou tem algo a mais...

Na quinta eu acordei mais cedo e decidi ir até a MD3. Ao chegar lá, falei com meus antigos colegas e depois subi para o andar do meu namorado.

Assim que as portas se abriram, vi a nova secretária e caminhei em direção aquela mesa que já foi minha.

-Oi, Vilma!- Digo para a mulher de uns quarenta anos, cabelos tingidos de pretos e um óculos redondo achatado.

-Oi, Vic, veio ver o Sr. Diniz?- Perguntou com simpatia.

-Sim, você pode avisar a ele que eu estou aqui, por favor?

-Claro, só um minuto!- Ela diz e pega o telefone. Ela fala com ele e então diz:- Pode entrar, Vic!

-Obrigada, Vilma!

Caminho até a sala do Miguel e bato três vezes, ele permite minha entrada e eu entro fechando a porta atrás de mim.

-Que saudades de irritar você aqui!!!- Digo rodopiando pela sala e logo vou na direção dele que me chamou com as mãos para sentar no seu colo.

-Que déjà-vu!- Falou e beijou meus lábios assim que sentei em seu colo.

-E aí, como você está?- Passei meus dedos por sua barba.

-Bem!- Falou e eu pisquei várias vezes esperando ele dar continuidade a resposta.- O quê foi?

-Posso saber por que você tem me tratado tão frio essa semana?- Perguntei.

-Não te tratei com frieza!

-Claro que tratou, eu percebi, moreno!

-Desculpa, não percebi... É que estou atolado de trabalho...

-Lembro que anteriormente você sempre me tratou bem, mesmo atolado no trabalho!

-Amorrrrr não fala assim!- Ele diz em tom de súplica encostando a cabeça na cadeira e fechando os olhos.

-Está tão pensativo... Aconteceu algo?

-Só cansado, Vic, só o cansaço!- Responde sem paciência.

-Aí, está fazendo de novo. Tem como você não ser grosso comigo? Obrigada!

Ele bufa e abre os olhos focando suas íris castanhas dentro das minhas.- Desculpa!

Ele está misterioso e algo está lhe incomodando e me incomoda saber que ele está incomodado.

-Como foi com o seu pai?- perguntei séria.

Ele desviou o olhar para o teto e respondeu:- Nada demais...

-Tem como você responder com mais de cinco palavras?

-Amor, que insistência é essa? Não está acontecendo nada!

Os nossos apelidos sempre são os mesmos, então sempre que ele me chama por algo diferente, sinto um tapa de carinho.

Mas agora eu estou ficando levemente chateada com ele.

-Se com o seu pai não foi nada demais...Quem é ela?

-O quê?- Perguntou desacreditado.

-Quem é a mulher que está te deixando assim? Pelo que eu saiba não sou eu...

-Você está viajando, Vic... Não é nada disso!- Ele falou ficando chateado com a minha forma de falar.

-Miguel, esse seu comportamento eu já vi antes, não ache que eu sou idiota!- Ok, acho que agora eu exagerei.

-Porra, Vic!! Não sou seus ex's não, cara, você me comparando com eles é a mesma coisa que me comparar com merda!

-Essa não foi a minha intenção, foi mal!

-Ruiva, você escutou o que você disse? Está insinuando que eu estou te traindo!- Passou as mãos nos cabelos incomodado.

-Desculpa, exagerei!- Suspirei pesado.- Não vai me contar mesmo?

-Não tem o que contar, linda!- Falou carinhoso e me abraçou.

Ele me abraçou com força, é como se ele precisasse daquele abraço, em nenhum momento eu hesitei, fiquei ali até o tempo necessário.- Eu te amo muito.- Ele sussurrou no meu ouvido.

-Eu também te amo, carinha!- Acaricio sua nuca.

-Dorme comigo hoje?

-Só dormir?- Pergunto divertida pra quebrar aquele clima.

-Fazer amor até o amanhecer parece melhor que dormir!

-Estarei lá!- Segurei o rosto dele e beijei seus lábios.- Te amo!

Eu tô assim pra o Miguel:

S.S

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