o AMOR de um CEO

•27•

•Miguel•

Sinto lábios macios encostarem na minha bochecha, depois na minha mandíbula, fazer uma trilha até a minha boca e dar vários selinhos contínuos ali.

Percebo que não estou sonhando ao abrir os olhos e ver a cabeleira ruiva e aquele rosto perfeitinho que parece um anjo próximo ao meu.

—Bom dia!— Ela diz baixinho passando as costas dos dedos por minha barba.

Passo meu braço ao redor da cintura dela e a puxo pra cima de mim apertando-a contra meu corpo.— Bom dia!— Digo com a voz rouca e beijo o rosto dela.— Dormiu bem?

—Bem demais, seu colchão é uma delícia parece que estou dormindo em penas, algodões... Nuvens...— Ela diz com um sorriso lindo nos lábios.

Encaro seus lábios e seguro seu queixo o puxando para lhe dar um beijo novamente.— Dorme aqui hoje de novo?— Ela gargalha. Eu sei que ela não pode, mas não custa tentar.

—Você sabe que eu não posso!— Ela diz e passa o dedo indicador por minha sobrancelha.— Você é um grude e tanto hein? Não faz nem uma semana que estamos ficando e você já quer que eu durma todos os dias aqui...

—E qual é a graça de ficar com alguém e ficar longe? Pelo amor de Deus, né? Eu gosto disso aqui!— cheiro o pescoço dela.

—Quando te conheci jurava que você era pegador, gostava das revoadas... Na verdade você gosta é de amorzinho!

—Por acaso a revoada vai me dar beijos, vai dormir agarrada comigo e faz um sexo gostoso? Não, pois pronto!

Ela joga a cabeça para trás e gargalha.— Você é péssimo, moreno!

A ruiva tem me feito um bem danado, acho que vale a pena sim tentar algo... Não algo sério, pelo menos não por agora, pois sei que ela não quer. Mas quem sabe daqui a uns meses...

—Você precisa levantar, já são quase sete!

—Ainda é cedo!— digo com preguiça.

—É cedo, mas você precisa tomar café da manhã!

—Não precisa, eu como alguma coisa lá!

—Já era, o café da manhã já está pronto te esperando!

—Você já está acordada a tanto tempo assim?— Pergunto e ela balança a cabeça em concordância.

—Arrumei a cozinha enquanto fiz o café da manhã, coloquei suas roupas pra lavar e limpei a área de serviço. Os quartos de hóspedes e os banheiros estão limpinhos como da última vez que eu vim, agora só falta a sala, seu quarto e seu banheiro!

Levanto as sobrancelhas surpreso.— Caralho, ruiva... Não precisava, se você quisesse dormir um pouco mais você podia...

—Relaxa, moreninho!—Ela beija minha mandíbula sorrindo.— Vamos levantar? Que o Sr. Diniz precisa trabalhar!

Com preguiça eu fecho os olhos novamente e viro o rosto para voltar a dormir, mas ela dá uma risadinha no pé do meu ouvido e começa a fazer cócegas em mim.

—Tá bom, eu levanto!!!—Digo me esquivando das suas cócegas.

•Victoria•