Simplesmente Lasciva

By ChelsiaFaria

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Scarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81

Capítulo 47

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By ChelsiaFaria

Quando voltamos a casa disponibilizada para as nossas marotices só nos limitamos a dormir, chegamos por volta das quatro da manhã e dormimos até ao meio dia. Quando estávamos voltando para casa, no caso, a casa aonde os nossos companheiros de encontravam, passámos em um café e tomamos o pequeno almoço lá. Eu sabia perfeitamente que quando chegássemos eles provavelmente fariam perguntas, e na verdade até queria comentar com o Theo sobre o nosso desaparecimento, eu na verdade já não estava lá, mas o facto de voltamos juntos claramente traria algum alarido.

Mas o Theo estava tão submerso em uma felicidade que nem eu mesma notara que proporcionava a ele, que simplesmente deixei o assunto para lá, éramos todos adultos, eu não tinha o porquê me preocupar com aquilo.

Nós comemos e conversamos, era incrível, nós tirávamos assuntos de sei lá onde para conversar e o mais incrível ainda o facto de ser de maneira tão descontraída e relaxada, tudo fluía tão calmamente, a gente simplesmente não precisava se esforçar para que o assunto viesse, e quando não tivesse assunto, o silêncio também não era nem um pouquinho desconfortável.

Quando terminamos o nosso brunch, que era nada mais nada menos que uma refeição que é a perfeita mistura de um café da manhã e o almoço, geralmente servido no final da manhã e início da tarde, estava no meio entre as suas refeições e já passava do meio dia para a gente dizer que aquilo era o pequeno almoço que estávamos tomando.

O carro estava estacionado do outro lado da estrada, perto do estabelecimento os espaços já estavam todos ocupados, então a gente teve que caminhar com alguns aperitivos que compramos para levar até aonde o carro se encontrava. Enquanto caminhávamos o Theo estava contando uma piada horrível, era sobre a Fanta e a coca cola e o facto e elas se darem bem, era deveras horrível, mas estava arrancando de mim uma gargalhada audível, e eu nem estava rindo por a piada ser engraçada, porque não era, mas pelo facto de ela ser horrível mesmo, enquanto eu ria, eu virei a minha cabeça para o lado e como se em um vulto em vi uma das nossas colegas da universidade e instintivamente parei os meus passos e o Theo parou também, mas nós paramos na estrada no exato momento em que estava passando um casal andando de bicicleta, a gente teve que rapidamente sair da estrada e quando voltei a olhar, ela já não estava lá.

— O que foi? - Perguntou vendo a minha expressão confusa.

— Eu jurei que vi uma colega nossa da universidade a pouco. - Eu procurei com os olhos e simplesmente não achei. — Ela evaporou.

Ele ainda olhava para mim sem entender e eu tentei lembra-lo de quem se tratava.

— Lembra quando você estava indo me despedir, dizendo que já estava saindo de férias? - Ele negou. — Quando você me convidou para vir com você? - Ele acenou. — Sim, eu estava com uma garota, você lembra dela? - Ele fez que não com a cabeça. — Bom, eu jurei que vi ela a pouco. - Ele riu.

— Você ficou tão alarmada que eu achei que você tinha visto um fantasma. - Ele ergueu uma sobrancelha e olhei para ele em dúvida.

— Não um fantasma, só que, eu já cruzei com essa garota duas vezes, e das duas vezes a gente literalmente esbarrou uma na outra, a primeira vez foi quando a gente voltou do estágio em Chicago e a segunda, foi naquele dia, e eu nem mesmo sei o nome dela, não posso negar que não seria estranho e fosse realmente ela aqui.

— Porque isso seria estranho?

— Sei lá, algo tipo perseguição? - Ele gargalhou e voltou a andar segurando a minha mão.

— Ela é um ser humano feito você, e Santa Monica é um estado bem bonito, não seria estranho se ela tivesse escolhido esse lugar para passar as férias, embora, eu realmente duvide que fosse ela.

Ele podia não achar, mas só eu tinha visto o quão vidrada, e a forma como ficou sem jeito quando o Theo havia chegado perto, estava literalmente babando, mas...eu abanei a cabeça e tirei aqueles pensamentos da minha cabeça, agora também já estava ficando obcecada.

Deus.

— Falando e estágio, você ainda fala com a Anaís? - Perguntou me tirando dos meus devaneios.

— Sim, e ela pergunta muito por você. - Ele riu. — Sabia que ela e o Ethan agora são um casal? - Ele continuou rindo, mas não demonstrou muito espanto, ele também já havia notado.

Quando chegamos em casa para minha supressa, ninguém fez perguntas, os meninos estavam jogando perto da piscina, o Theo se despediu de mim e foi jogar o que quer que fosse que eles estavam jogando, e as garotas, a Benny estava tirando um cochilo no sofá e a Ozy e a Ava perdidas em algum reality show na tv.

Bom, tudo na normalidade.

Depois do jantar, estavam todos no sofá conversando e vendo algum programa na Tv, Benny já estava acordada também, durante o jantar até se insinuou um pouco a mim e a Ozy como sempre, disse que ela era nojenta. Eu estava ajudando a Ava com a louça quando ela chegou mais perto, eu continuei lavando.

— Eu preciso saber de uma coisa Scarlett. - A Ava falou me chamando a atenção e eu me virei para ela, fiquei até meio espantada, ela tinha adotado uma postura bem rígida e séria.

— Sim?

— Você disse que... você e o Theo não tem absolutamente nada, porque você não está procurando por nada, mas é mais do que óbvio para todo mundo que vocês são alguma coisa. Não um relacionamento...hm...- Ela pareceu pensativa. — Um contatinho talvez?

Eu não respondi.

— Não tenho a certeza, mas acho que é isso, a minha pergunta é, o que pode acontecer quando o Theo decidir ter uma namorada?

Aquele termo, ativou alguma coisa no meu cérebro.

— Como?

— Uma namora sabe? Ou você acha que ele vai ficar sendo um contatinho seu para sempre?

Eu sabia perfeitamente que ela estava apenas sendo curiosa, mas ouvir aquele termo não estava sendo nada prazeroso para mim.

— Você pode não ter planos a longo prazo com ele, com ninguém na verdade, mas já ocorreu a você que talvez em algum momento ele vá ter? E que se não for com você, poderá ser com outra pessoa?

Namorada? O Theo arranjar namorada? Como ele arranjaria uma namorada se ele está sempre comigo? E ele realmente faria isso? Não... não... não tinha como.

Eu abandonei a cabeça em negação.

— Não vejo necessidade de preocupar com isso se não está acontecendo.

— Mas pode acontecer, e só o facto de você estar negando tão calmamente só mostra que você nunca cogitou sobre isso. E isso me faz pensar em duas coisas. - Ela levantou o dedo indicador da mão esquerda para o alto. — Você realmente nunca se importou com o Theo ao ponto de pensar nos seus sentimentos e dois, a sua confiança está tão, mas tão alta que você nem teme esse facto, pois acha que nunca vai acontecer. E se se tratando de você, a Scarlett com quem eu convivi esse tempo todo, eu acredito mais na segunda opção.

Como... como ela podia estar tão redondamente certa?

— Não estou tentando abalar nada dentro de você Scar, mas eu acho que seria bom se você começasse a pensar nisso. - Ela desviou o olhar e eu pude sentir um pouco de tristeza no rosto dela. — Eu melhor do que ninguém sei o que é ter que fingir estar bem, perto da pessoa por quem eu não tenho os meus sentimentos correspondidos. - Ela suspirou baixando o olhar. — É foda.

Depois de alguns segundos em silêncio, ela levantou e mostrou um sorriso iluminador.

— Então se você não quer o Theo para sempre na sua vida, talvez você devesse dizer isso a ele, o quanto antes. Você não precisa ser a vilã sabe, só a pessoa que vai salvar ele de se afundar.

Os dias se passaram e eu não conseguia tirar aquilo da minha cabeça. Por mais incrível que pudesse parecer, eu estava achando aquilo uma coisa bem estranha, podia ser coincidência o facto de que no dia anterior o Theo e eu tivemos uma conversa parecida? Eu não acreditava muito no destino, mas será que aquilo pudesse ser algum tipo de sinal? Era essa sensação do desconhecer que me fazia querer estar sempre no controle, podia não parecer muito, mas eu não lidava muito bem com o facto de estar no " desconhecido". Não saber das coisas me deixava pensativa demais, eu ficava sem saber como agir, tinha que estar sempre na expectativa e isso, não era uma coisa que eu gostava de fazer.

Ainda com aquele pensamento, os dias passaram na velocidade da luz, as nossas férias já tinham passado a metade do mês, tínhamos nada mais nada menos que duas semanas e alguns dias, mas sendo que estávamos passando eles tão bem, nem sequer estávamos pesando demasiado naquilo.

Era sexta feira e o festival da música estava finalmente acontecendo, não sabia dizer quem estava mais excitado com aquilo, mas estávamos todos ansiosos. O festival ainda não tinha começado na verdade, nós fomos mais cedo ao parque para que pudéssemos aproveitar as distrações por um momento.

Quando chegamos, nos apercebemos que não fomos as únicas pessoas que tiveram aquela maravilhosa ideia, pois o parque estava realmente cheio. A Ozy parecia uma criancinha realmente maravilhada com tanta coisa, como se fosse até de outro mundo, digo porque o brilho que ela tinha nos olhos assim que a gente chegou, eu podia dizer sem sombras de dúvida que estava iluminando o caminho por onde a gente passava.

Como primeira atração, e a aproveitando que estávamos todos juntos, escolhemos o sea dragon, que consistia em um navio de madeira em formato de dragão que se movia para frente e para trás em um arco de 180°. O Ayal foi o que mais relutante estava, ele disse que não tiraria os pés do chão por nada naquele mundo, então, nem preciso contar foram necessários o Avien e o Shay para colocar ele no barco a força. Eles literalmente só o largaram quando o moço encarregado pela atração apertou o que eu podia supor que eram os nossos cintos de segurança. Eram nada mais nada menos do que tubos enormes e pesados que estavam no limite dos nossos colos, seria literalmente impossível alguém passar por aquilo enquanto o barco estivesse balançado. E foi exatamente isso. Enquanto a gente balançava, ninguém, felizmente, ninguém passou por aquilo, A Benny e a Ozy estavam parecendo duas crianças gritando com os braços para o alto enquanto o barco vinha e voltava, o Ayal apertou o cinto de segurança como se a vida dependesse daquilo e não abriu os olhos em nenhum santo momento até a nossa vez terminar.

O Shay, o Avien e Ava estavam sentados no mesmo banco, e eu não via nada além de os três aproveitarem a viagem, tal como o Theo e eu, o Theo apertou a minha mão por cima do cinto, eu não sabia se era porque ele estava com medo ou se ele queria me dar algum tipo de conforto, mas eu me limitei a apertar de volta, e foi assim, até o passeio pelas bravas ondas terminar.

Quando descemos o Ayal dramaticamente ajoelhou o chão e posou a cabeça nele, como se estivesse agradecendo e nós só nos limitamos a rir.

Para segunda atração, fizemos um jogo para ver quem escolhia o local e eu sai como a vencedora, escolhi o frong Hopper ou pacific plunge, que era um brinquedo que levava até 7 passageiros para o alto, provocando a mesma sensação de um elevador que sobe e desce. Não podia mentir, fui eu quem escolhi, mas quando aquela coisa subiu, eu está realmente rezando para que a gente voltasse rapidamente ao chão, tal como a Ava que estava do meu lado, já o Avien, Shay, Benny e Ozy, pareciam ter aproveitado bastante. O Ayal se recusou a subir e nós também nem insistimos muito, afinal, eram só sete pessoas.

A seguir, foi a vez da Benny de escolher, e ela escolheu o west coaster, que era uma montanha-russa que atingia velocidades próximas a 35 km/h. E por experiência própria eu digo que dava uma vista maravilhosa para o resto do parque. Quem não foi muito com a cara da montanha russa foi o Shay que mal desceu, vomitou no balde mais próximo e automaticamente ele estava excluído da próxima atração escolhida pela Ozy, a seaside swing, era um brinquedo com formato de balanço que oferece vistas panorâmicas do Oceano Pacífico de Santa Monica.

Depois foi a vez da Ava de escolher, ela por ela estar um pouquinho cansada até não quis escolher nada, mas a Ozy e Benny foram tão insistentes que ela acabou por escolher o Shark Frenzy que era o giro em um passeio clássico. A gente sentou na boca de uma das sete espécies diferentes de tubarões, como o tigre ou o tubarão branco, e giramos, depois daquilo até eu estava sentindo que o almoço estava quase a sair pelas minhas narinas. Dispensei a próxima atração que ficou nas mãos do Avien e com o Shay, a Ava, o Ayal a gente foi para a área de jogos enquanto o Theo, Avien, Benny e Ozy foram para o Scrambler que tinha 3 conjuntos de 4 carros, cada conjunto girava no seu próprio eixo, enquanto os três conjuntos giravam em um eixo central, como um misturador de ovos.

Na zona de jogos, uma mais calma a meu ver, nós que enjoamos com mais rapidez daqueles brinquedos, também achamos a nossa diversão. A gente começou com o brilho superior, que se traduzia em apontar a pistola de água em um buraco giratório e espiral até o topo. O primeiro a chegar ao topo ganhava um prêmio, e realmente houve, na primeira partida foram a Ava e o Ayal e o Ayal perdeu, na segunda fui eu o Ayal e novamente, ele perdeu.

Resmungão, ele escolheu o próximo jogo, que era basquetebol de longa distância, O Shay e ele estavam literalmente testando as suas habilidades em arremessos e nenhum dos dois perdeu, deu empate. A gente ficou fazendo os diversificados jogos até o outros voltarem, quando chegaram também tentaram alguns, como a corrida de água, o busto de balão, a festa na praia entre outros, nós tínhamos ganhado tantos prêmios que houve um momento em que a gente os estava oferecendo as crianças.

Para terminar, todos fomos a considerada principal atração do parque. A Pacific Wheel, nada mais que uma roda gigante com mais de provavelmente cento e sessenta mil lâmpadas led que iluminavam o local, bem como segundo informações, era movida pela energia solar. Eram permitidas apenas duas pessoas por cabines, e fomos divididos, o Theo e Eu, o Shay e a Ava, A Benny e o Avien e a Ozy e o relutante Ayal.

— Não é incrível? - O Theo perguntou me chamando a atenção.

— É sim. - Falei olhando para as coisas abaixo de nós.

— Nunca na minha vida imaginei que pudesse vislumbrar algo tão lindo assim. - Falou olhando de maneira vidrada para mim, e eu honestamente não soube entender se ele estava falando da paisagem.

— É simplesmente encantador.

— Obrigada por estar aqui comigo. - Falou depois de segundos. Apertando a minha mão e eu sorri.

— Obrigada por ter me dado a oportunidade de estar aqui com você. - Falei sorrindo para ele e ele me puxou mais para si, me fazendo deitar a minha cabeça no seu ombro.

Há um tempo atrás, eu não acreditaria se alguém me dissesse que em algum momento da minha vida eu ia perder a minha postura com tanta facilidade por uma pessoa. O máximo que eu ia responder é que essa pessoa não existe. E olha só, afinal ele existe, e se chama...

Theodore Delahaye.

Duas horas depois, a gente já estava na área aonde o palco estava montado, faltavam só alguns arranjos para que o festival começasse, mas as pessoas, tal como nós, já estavam se reunindo lá, provavelmente para que não ficassem tão longe do palco.

A gente estava em uma área bem calma na verdade, o objetivo não era de todo ver os Djs ou até mesmo os músicos convidados, mas sim aproveitar a música que nos seria proporcionada, então não nos colocamos em posição muito desconfortável ficando no meio de muita gente, aonde provavelmente ficaríamos separados uns dos outros.

— Meu Deus como esse lugar está lindo! - A Ozy falou vendo os moços ligando todas as maquinarias necessárias.

— Nada disso estava aqui quando chegamos, o que quer dizer que eles realmente trabalharam rápido. - O Shay falou acenando a cabeça como se estive aprovando o profissionalismo dos caras.

Só mais alguns minutos de espera foram necessários para que a nossa espera fosse atendida, que o primeiro Djs já começou por tirar a apatia dos nossos corpos. A música eletrônica era simplesmente eletrizante, em um momento estávamos todos sentados naquela área de espera e até mesmo uns na areia da praia e em um piscar de olhos, estávamos todos saltitantes sorrindo, gritando e dançando ao som daquele homem que sabia perfeitamente o que fazer, era como se as harmonizações que ele estava fazendo lá estivessem falando com os nossos corpos. Oscilando de Pop, R&B, Afrobeats, Zouk, soul, hip hop, eletrônica, Indie, Rap, Funk, Reggaetton entre outros.

Em um momento meio distraído, em que os meninos meio que fartaram de dançar e saltitar, eu vi eles rindo das figuras tristes e cómicas que nós estávamos fazendo enquanto dançávamos, eu me virei dramaticamente para eles e notei também que eles estava fazendo vídeos com os celulares, sem me importar e fazendo figuras ainda mais tristes, eu me posicionei de frente aos celulares do quatro e dancei...dancei e dancei...como se a minha vida dependesse daquilo e eles continuaram rindo, as garotas, vendo que eu estava enfrentado uma batalha sozinha, também vieram para perto e literalmente cada uma se encarregou de ser o centro de atenção para um celular, e como se por destino, eu de frente ao Theo, não me contive e sensualizei, bem naquele momento, uma música muito conhecida por mim estava tocando.

Só quero ver você dançando em câmera lenta...

Eu sei que você vem toda arrumada para o clube

Esperando esse cara aqui vir buscá-la

Gata, quando eu a vi saindo pela porta

Eu simplesmente sabia que você precisava de algo mais

Agora vou dirigir direto de volta para a minha casa

Vou te dar algo que você não vai esquecer

Me virei de costas e levantei as minhas mãos para o alto baixando o meu corpo lentamente.

Gata, eu só quero tirar as suas roupas

Eu só quero ver você dançar em câmera lenta

Nós podemos ter, podemos ter

Nós podemos ter o nosso tempo, gata

Em câmera lenta

Nós podemos ter, podemos ter

Nós podemos ter o nosso tempo, fique aqui

Em câmera lenta

Levantei novamente e me virei, desfilando literalmente em direção a ele, quando cheguei perto o bastante eu baixei a minha cabeça e levantei rapidamente, inclinando o meu corpo com o movimento, deixei as minhas mãos acariciarem o meu corpo.

Então pequena, deixe seu cabelo para trás, tome um gole

Vai e coloque esse baseado entre seus lábios

Gata, por que você não fica a vontade?

Enquanto eu vou e ponho a língua em você

Então me diga quando estiver pronta

E eu vou acelerar isso pra você em apenas um segundo

Apenas um segundo

Então, eu vou voltar pra devagar e vou manter assim

Agora você está sem roupas

Eu só quero ver você dançar em câmera lenta

Nós podemos ter, nós podemos ter

Podemos ter o nosso tempo, gata

Em câmera lenta

Nós podemos ter, nós podemos ter

O nosso tempo, fique aqui

Em câmera lenta...

Era claramente uma mixagem, a música terminou e os nossos companheiros bateram palmas quando o meu Show terminou e eu congratulada, agradeci, o Theo fez uma vênia para mim enquanto guardava o celular.

— Mais tarde eu vou me divertir vendo esse vídeo. - Eu ri quando ele me puxou para si e a uma voz doce começou a soar, não tinha a certeza, mas acreditava que uma cantora tinha subido ao palco.

— Ou, pode me chamar para divertir você enquanto a gente vê o vídeo. - Falei quando ele me afastou novamente dele sem realmente soltar as minhas mãos e gente começou a andar em círculos.

Aquilo me fazia lembrar as danças que aconteciam na Inglaterra em tempos antigos, que eram mais vistas nos bailes.

— As suas ideias são sempre assim tão tendenciosas? - Perguntou eu ri, tive até um deja vu, tinha a máxima certeza eu ele já tinha me dito aquilo uma vez. Ele pegou as minhas mãos e a gente literalmente ficou fazendo círculos lentos e graciosos enquanto uma outra música muito conhecida começava.

— Você nem imagina o quanto. - Falei e a gente dançou ao som daquela letra perfeita.

Talvez seja a maneira como você diz meu nome

Talvez seja a maneira que você joga o seu jogo

Mas é tão bom, eu nunca conheci ninguém como você

Mas é tão bom, eu nunca sonhei com ninguém como você

Era uma música tão linda, que não achei nada que fossem mais apropriada a dança lenta e os olhares penetrantes que ele estava lançando em direção a mim.

E eu ouvi falar de um amor que vem uma vez na vida

E eu tenho certeza de que você é esse amor meu

Me puxou para perto e jogou para longe novamente.

Porque eu estou em um campo de dentes-de-leão

Desejando em todos que você seja meu, meu

E eu vejo o para sempre em seus olhos

Eu me sinto bem quando vejo você sorrir, sorrir

Fazendo desejos a dentes-de-leão o tempo todo

Rezando a Deus que um dia você seja meu

Fazendo desejos a dentes-de-leão o tempo todo, o tempo todo

De alguma maneira...

Eu acho que você é único para mim

Porque fica tão difícil respirar

Quando você está olhando para mim

Eu nunca me senti tão viva e livre

Quando você está olhando para mim

Eu nunca me senti tão feliz

Aquela letra...

E eu ouvi falar de um amor que vem uma vez na vida

E eu tenho certeza de que você é esse amor meu

Porque eu estou em um campo de dentes-de-leão

Desejando a cada um que você seja meu, meu

E eu vejo o para sempre em seus olhos

Eu me sinto bem quando vejo você sorrir, sorrir

Fazendo desejos a dentes-de-leão o tempo todo

Orando a Deus que um dia você seja meu

Fazendo desejos a dentes-de-leão o tempo todo, o tempo todo

Me dizia alguma coisa.

Enquanto dançávamos sobre a luz do luar, rodeados por um monte de gente que nem mesmo conhecíamos aquilo ainda assim parecia ser único, eu nem mesmo estava me importando com aquela gente toda. Eu olhava para ele sorrindo, me girando, me puxando para perto, me lançando para longe, me colocando para o alto, me inclinando ligeiramente para baixo, sempre sorrindo... sempre olhando profundamente para os meus olhos, sem me largar em nenhum momento como se eu fosse tudo que importa...tudo que importava para ele. E eu, na verdade, eu também não queria que ele me largasse. Aquela sensação reveladora meio que fazia eu me perguntar.

Será mesmo que eu não queria o Theo para sempre na minha vida?

Quando a cantora terminou, a gente bateu palmas, e o outro Dj subiu ao palco. Eu aproveitei o momento da troca e disse que estava indo ao banheiro, o Theo meio receoso por eu não saber aonde ficava, se predispôs a ir comigo, eu olhei para ele com olhos semicerrados e ele levantou as mãos e rendição.

— Eu juro por Deus que não estou pensando em nada pecaminoso. - Falou me fazendo rir.

Quando finalmente achamos e tinha uma fila enorme cheia de gente, ele estava me contando sobre uma queda incrível e épica, que o Shay deu enquanto eu estava dançando ao som do primeiro Dj, quando alguns sentidos do meu corpo foram acionados assim que ouvi uma voz muito bem conhecida.

— Scarlett? - O Theo também ouviu e se virou para a voz enquanto eu, continuava estática. — Scar? - A Voz voltou a perguntar e eu já podia sentir algo como um entusiasmo nela.

Eu, lentamente me virei para ver ele lá...

— Irmã! - Ele falou sem mesmo me dar tempo de responder que já correu na minha direção e me abraçou.

O meu irmão caçula...

Bom, aconteceu mais rápido do que eu imaginei.

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