Quando aquele assunto todo em volta de onde eles estavam ontem terminou e o Theo estava deitado nas espreguiçadores apanhando sol, eu fui até ele e me sentei, o fazendo franzir o cenho e tirar os óculos escuros do rosto.
— Eu acho que não tive tempo de agradecer por ter cuidado de mim ontem quando eu estava quase desfalecida por toda aquela quantidade de álcool no meu organismo. - Falei e ele se sentou na cadeira e sorriu para mim.
— Você não precisa agradecer, era o mínimo que eu podia fazer, afinal...- Ele se inclinou para mim como se estivesse para me contar um segredo. — Você soube ser bem persuasiva para que eu não ficasse irritado. Eu simplesmente adoro os seus "Métodos" - falou fazendo sinais de aspas com os dedos. — Embora, eu esteja realmente um pouco cansado. - Ele se apoiou novamente na cadeira e suspirou.
— Sim, ouvi o Shay mencionado o facto de você ter acordado muito cedo, às sete e meia?
— Seis horas. - Corrigiu.
— Seis horas? - Falei espantada e ele aquiesceu. — Porquê? - Ele levantou abruptamente da cadeira.
— Para lavar o carro.
— Lavar o carr...
— Shhhhh...- Ele me calou quando o Ayal passou por falando no celular, deu sorriso fraco para nós e continuou andando pelo quintal.
— Lavar o carro? - Sussurrei.
— Sim. - Sussurrou de volta. — A gente tranzou no carro do tio do Ayal. E pelo que o próprio Ayal disse, esses carros são como filhos para o tio dele, tem mais importância do que o próprio Ayal. Oque você acha que aconteceria se ele entrasse lá e visse que aquilo está fedendo a sexo?
— Feliz? - Perguntei sorrindo e ele revirou os olhos voltando a colocar os óculos de sol.
— Mas é claro que não, e foi exatamente por isso que acordei cedo, para lavar.
— Eu tenho que dizer que estou impressionada, não me ocorreu em nenhum momento esse facto.
— Bom, sim...- Ele bocejou. — E é por causa disso que eu preciso descansar...e.. - Ele voltou a bocejar. — Jesus, esse sol está tão gostoso, eu sei que a qualquer momento eu vou apag... - E ele nem mesmo terminou de falar, estava realmente cansado.
Eu me inclinei, deixando um beijo casto na testa dele e me levantei, deixando a bela adormecida descansando.
Pela semana, as coisas entre mim e o Theo não podiam estar ficando mais... qual era a palavra mesmo? Não sei..., mas estavam.
Ficar com aquele grupo também estava se mostrando ser uma coisa bem interessante e maravilhosa do que realmente imaginei. Com o passar do tempo eu conseguia, aos poucos saber ler a personalidade de cada um. Com o pouco tempo perto deles eu podia fazer algo como uma pre classificação de personalidades.
A Benny era a mais descontraída, dificilmente ficava irritada com alguma coisa, o estado mais regular dela, era a fome, ela estava quase sempre com fome, uma vez ou outra se insinuava a mim, mas tirando isso, era uma pessoa muito fácil de ler.
A Ozy era a mais entusiasta, por vezes envergonhada e puritana, me lembrava muito a Tamir. O Ayal era o mais enigmático, era de facto difícil de ler as expressões, as ações, ele era meio misterioso, e aparentemente também era complexado por coisas radicais, como carros, corridas, aventuras. O Avien era o mais engraçado, estava constantemente importunando a Benny que levava tudo na mesma onda que ele, você dificilmente via o Avien triste, ele estava sempre fazendo coisas em prol dos outros.
A Ava, que devia ser a primeira, era a mais estressada, impaciente, resumindo, ela mudava de humor com muita facilidade, bem como tinha um problema não explicado com o Shay, era impossível negar que havia uma tensão explícita entre os dois. Que aparentemente, ele não notava.
Agora o Shay, o Shay era simplesmente o mais carismático, ele estava sempre preocupado com tudo e todos como se fosse o pai deles, por vezes era bem idiota como o Theo disse e ousado, mas sempre gente boa e agradável.
Estava me sentindo muito grata ao Theo por ter me dado a oportunidade de conhecer aquela gente.
O Theo ainda dormia em uma das espreguiçadoras enquanto nós conversávamos lá perto, nos sofás. Já não estava fazendo tanto sol, os meninos estavam lá também, conversando sobre coisas aleatórias.
— É sério, você se parece muito com a minha amiga.
— Ah, eu não consigo acreditar. - A Ozy falou emocionada.
— Nem eu, outra pessoa com os comportamentos da Ozy? Me desculpe Scarlett eu nem conheço a sua amiga, mas Deus me livre. - O Ayal falou e a Ozy mostrou o dedo do meio para ele.
— E qual o nome completo dela? Talvez elas sejam família e nem saibam. - O Shay falou.
— Tamir...Tamir Felix.
— Felix? - A Ozy perguntou e eu aquiesci. — Não, na minha família não tem ninguém com esse nome, só Addams mesmo.
— Falando nisso. - Comecei. — Eu não sei os vossos nomes completos.
— Verdade. - A Ozy. — Normalmente faz parte das primeiras etapas quando você está conhecendo alguém. - Falou pensativa. — Bom, como já tinha mencionado mesmo, é Addams, meu nome é Ozel Addams.
— Ava Mendez.
— Avien Soolita.
— Soolita? - Perguntei ao Avien e ele aquiesceu. — O que isso significa?
— Vai saber...- Deu de ombros.
— Benny O'Shea. - A Benny continuou
— Ayal Aberlin.
— Eu, Shay Mitchell Ollamide, a bela adormecida aí. - Ele apontou ao Theo respirando com a boca aberta. — Theodore Rafe Delahaye.
— Mas vocês são primos, não? - A Ozy perguntou.
— Sim, mas de mãe, por isso eu não tenho o nome Delahaye e nem ele Ollamide.
Pensei por um momento. Theodore Ollamide? Sorri internamente, seria de facto engraçado.
— Bom, só volta você. - O Shay falou.
— Rose... Scarlett Rose. - Falei.
— Scarlett Rose? - O Ayal perguntou em dúvida e eu aquiesci. — Eu sinto que já ouvi esse nome antes. - Falou tocando o queixo.
— Bom, é possível, não sei...- Dei de ombros. — Eu nunca ouvi o seu nome antes.
— Sim, tipo...a gente não se conhece, dificilmente me esqueceria de você se já tivéssemos nos conhecido. - Falou com uma expressão facial de "Duh". — Mas eu acho que já ouvi esse nome... Scarlett Rose... só não sei onde. - Falou pensativo e permanecemos em silêncio para ver se ele fosse se lembrar.
— Bom, não esforce tanto a cabeça...- A Ozy falou se levantando. — Tudo que eu menos quero nessa vida é ter que ver os seus miolos espalhados pelo chão.
Eu ri daquilo, mas não podia negar que uma certa curiosidade se acendeu sobre mim.
De onde ele ouviu o meu nome?
Dois dias depois daquilo o assunto sobre o Ayal já ter ouvido o meu nome morreu por aí mesmo. Era meio dia, o Ayal e o Avien despediram dizendo que o polícia do outro dia ligou dizendo para eles se apresentarem na esquadra, caso eles não fossem ele ligaria para o tio do Ayal e contaria tudo. O Ayal meio resmungão, aceitou. Eles disseram que não sabiam o motivo, eu acreditava que aquele cara ligou só para tirar sarro da cara deles, eles nem mesmo tinham feito mais nada.
A Ozy e Ava disseram que iriam procurar algum shopping, a Ava disse que estava sentindo saudades de comprar roupas, a Ozy discordou dizendo que não era bem saudade, mas sim um vício que ela estava indo alimentar. A Ozy sem realmente muita vontade, foi com ela. Eu também não tinha a certeza, mas acreditava que a Ava a obrigou a troco de alguma coisa.
No momento naquela enorme casa estávamos apenas, eu, o Theo, o Shay e a Benny.
O Theo estava na piscina conversando com o Shay, mas o Shay não estava usando roupas de banho, na verdade, ele estava muito bem arrumado, como se fosse sair. A Benny...bom, eu não sabia dizer o que ela estava fazendo, ela ficou trancada o dia todo naquele quarto, só vi ela uma vez naquele dia, quando ela, ainda usando o pijama desceu, foi até a cozinha e voltou para o quarto com um monte de comida.
Eu podia dizer que, pelas olheiras naquele rosto, ela estava fazendo uma maratona de alguma série.
Quando estava descendo, me cruzei com o Shay que estava andando em direção a porta.
— Não sei para onde você está indo, mas espero que se divirta. - Ele sorriu para mim e continuou andando, eu andei até ao sofá e quando estava quase me sentando olhei novamente em direção a porta e vi que o Shay hesitou no último passo. Ele se virou para mim como se tivesse se esquecido de alguma.
— Sabe, me apercebi agora que a gente nunca conversou de verdade. - Ele deu um passo na minha direção.
— De facto. - Concordei.
— Você aceita sair comigo amanhã? - Perguntou. — Para a gente manter a conversa em dia. - falou sorrindo doce demais para o meu gosto.
— Claro, não vejo porque não. - Falei no mesmo tom.
— Combinado. — Ele se virou novamente para a porta, antes de a fechar ele olhou para mim. — E ah, não se incomode com a Benny, ela é mesmo adulta, mas por vezes se perde demasiado no mundo da imaginação, ela está fazendo a famosa maratona de animes. - Falou. — Sabe o que é?
— Sei sim. - Falei. — Um dos meus irmãos também fazia muito. - Ele olhou para mim surpreso.
— Você tem irmãos?
— Sim, três. - Ele sorriu ainda mais.
— Agora eu estou bem ansioso do que antes para a nossa conversa, a gente se vê depois. Cuide do Theo por mim. - Ele falou piscando de maneira nada inocente para mim e desapareceu por trás da porta.
Não tinha como negar, foi estranho.
Eu me sentei no sofá e estava para ligar a televisão quando me lembrei.
Cuide do Theo por mim.
Me virei para as portas de vidro que davam a piscina aonde o Theo estava. E vi ele sentado na borda com os óculos postos e a cabeça ligeiramente inclinada para cima, ele estava apanhando sol. Olhei as horas no relógio no meio da sala e vi que ainda era bem cedo e pouco provável que todos que estavam fora voltassem, bem como, se a Benny era realmente viciada em Animes como eu me lembrava que um fanático de verdade era, como o meu irmão, então, é bem provável que aquela porção toda de comida que ela levou fosse durar por pelo menos as próximas duas horas.
Eu subi rapidamente até ao meu quarto e me troquei, coloquei um dos meus biquínis. Ele era simples na verdade, em uma cor também não muito chamativa, optei pelo preto. Coloquei uma saída de praia branca e bastante transparente por cima e saí do quarto.
Quando cheguei até a piscina, ele estava na mesa posição aonde eu o havia deixado, de costas para mim com a cabeça para cima, aproveitando a sensação do sol bater contra o seu maravilhoso corpo.
Eu, lenta e cuidadosamente, tirei aquela peça leve do meu corpo e a deixei cair em alguma parte do chão perto da piscina, adentrei na água e fiquei olhando as expressões prazerosas que ele fazia enquanto apanhava sol. Ele estava completamente submerso, nem mesmo tinha me notado, fiquei por quase um minuto só o olhando e depois, finalmente mergulhei, nadando até onde ele estava. Emergi bem no meio das pernas dele e apoiei as minhas mãos nelas. Ele tomou um leve sobressalto, mas tirou os óculos escuros e sorriu quando vou que era apenas eu lá.
— Você está tentando ficar mais gostoso do que já é? - Perguntei. — Porque realmente não entendo o motivo de querer ficar tão bronzeado.
— Eu não estou tentando ficar bronzeado, eu só... gosto bastante da sensação do sol batendo no meu corpo.
— Mas...- Falei me colocando ainda mais para dentro de suas pernas. — Você não tem noção das expressões prazerosas que faz, não é? - Perguntei fazendo as minhas mãos irem e virem no interior das coxas dele.
— Expressões? - Perguntou sem realmente impedir os meus movimentos.
— Sim, parecia... que você estava quase alcançando o êxtase, só de sentir o sol.
— Aé? - Ele perguntou mostrando um sorriso encantador.
— Sim, eu fiquei observando você durante um tempo, e não podia negar, estava me sentindo tentada a ver de perto o que o sol estava fazendo com você. - Ele deu uma risada gostosa e mordeu o lábio inferior.
— Ou seja, em outras palavras... você ficou excitada? - Perguntou com a voz já meio rouca.
— Como...sempre...- Falei entrecortadamente e no segundo seguinte ele com muita, mas muita facilidade se inclinou para frente, me tirando da água e me colocou no seu colo, fazendo as minhas pernas ficarem uma de cada lado do corpo dele, e os nossos pontos sensíveis se chocarem por conta da pouca roupa que estávamos usando.
— Você pode...ver de perto o que o sol estava fazendo comigo...- ele falou passando as mãos na minha bunda e a apertando para baixo, fazendo eu me esfregar ainda no pau dele. — Ou pode simplesmente sentir. - Ele levou a mão dele por cima da minha e a encaminhou até aonde os nossos corpos de chocavam com mais intensidade, ele colocou a minha mão por cima do pau dele e a apertou, arfando com o toque. — Porquê...eu não fazia nada além de imaginar você vestida dessa forma, e vir me provocar bem aqui.
— Você sabe...que a Benny ainda está aqui. - Falei em meio aos ofegos gostosos que ele estava dando com a minha mão apertando o pau dele.
— E?
— E? - Voltei a perguntar. — Se ele nos ve...
— Ela pode participar se quiser. - Ele falou e no segundo depois a parte superior do meu biquíni foi desamarrada deixando os meus seios completamente expostos. O Theo nem mesmo me deu tempo que já abocanhou o primeiro e começou a brincar com o mamilo do outro com a mão vaga.
A minha mão por cima do pau dele não parou de se movimentar, eu ia para frente e voltava para trás, quando ele viu que já não era necessário à sua mão para guiar os movimentos, ele soltou.
Ele não só se concentrava nos mamilos doloridos como simplesmente colocava todo o meu seio completo na boca dele e brincava com a língua de uma maneira que eu nem mesmo imaginava que ele pudesse.
Eu tinha definitivamente criado um monstro.
Quando ele voltou os seus lábios para os meus, eu aproveitei o movimento e basicamente escorreguei das pernas húmidas dele para dentro da piscina, ainda no meio delas, eu puxei o calção de banho que ele estava usando, ele levantou levemente o corpo dele de modos a facilitar o processo. Quando ele finalmente já estava totalmente despido, eu joguei o calção para alguma parte da piscina e me ocupei de colocar as minhas mãos naquele pau já pronto para mim.
Me limitei só a apertar o pau, e ele já jogou a cabeça para trás suspirando, quando eu abocanhei e logo de primeira já o fiz chegar até a minha garganta, ele gemeu com o contato com a minha boca. Eu o coloquei mais fundo e fiquei mexendo a minha cabeça para os lados, por vezes até quase me engasgando.
— Oh...oh...oh sim... - Ele gemia descontroladamente. Eu aumentei a velocidade dos meus lábios e aonde não eles não chegassem eu apertava o resto da extensão dura e grossa dele com os meus dedos. Sempre subindo e descendo.
— Sim...sim... - Eu baixei mais os meus lábios para as bolas também duras dele e ele fechou os olhos como se estivesse saboreando a sensação.
Sem me deixar terminar, ele também adentrou na piscina, me virou de costas, fazendo eu ficar apoiada nos extremos da piscina e com uma das suas pernas, abriu mais as minhas pernas. Ele colocou uma das suas mãos no meio delas e brincou com o meu clitóris, bem como com a minha entrada me fazendo gemer, ele encostou em mim e deixou beijos pelo meu pescoço, mas eu também podia sentir o pau dele na minha bunda.
— Eu... não tenho um preservativo aqui.
— Não...se... preocupe...- falei em meio a ofegos. — Eu tomei pílul... - ele nem me deixou falar que já colocou o pau dele dentro de mim e deu esticadas lentas.
— Você é mesmo diabólica...- sussurrou com a voz rouca na minha orelha antes de mordiscar. — Como você tomou a pílula se nem tinha certeza que a gente ia tranzar?
— Quem disse que eu preciso de certeza pra tranzar com você? - Falei quando o corpo dele me apertava e esmagava mais contra a parede fria cheia de azulejos que era a piscina.
— Não precisa? - Perguntou aumentando ainda mais os movimentos, ao nosso redor a água estava até formando bolinhas.
— Ah, meu Deus...nã...nã...ah...nãoo. - Eu gemia de maneira nada cautelosa, honestamente, já nem estava me importando se a Benny pudesse sair e ver aquela pouca vergonha que nós estávamos fazendo no quintal, de dia, e com a possibilidade de sermos pegos por alguém.
— Isso...- Ele falou puxando a minha bunda para trás, me deixando ligeiramente inclinada para ele e eu até senti que o pau dele foi mais fundo. — Só mostra o quão safada você é. E porra...- ele falou gemendo bem no meu ouvido. — Não consigo entender o porquê, mas eu simplesmente adoro isso.
— Você não é tão santo quanto parece. - Falei mordendo o meu lábio e começando a rebolar no seu pau, ele apertou a minha bunda e mordeu o meu pescoço me fazendo arfar.
— Eu pareço ser santo? - Perguntou. — Que informação preciosa. - Falou quando no mesmo instante, sem qualquer tipo de graciosidade, parou os seus movimentos, me virou para ele fazendo as minhas pernas rodearem o corpo dele e ele voltou a se encaixar dentro de mim, mas nesse momento os seus movimentos eram mais, profundos, violentos, duros e como sempre gostoso.
— Oh, porra... porra... tão bom...sim...
— Theo...ah...
O Theo gozou antes de mim, mas não parou as suas investidas em mim. Ele continuou se esforçando para também me dar prazer e eu já estava realmente próximo. Quando faltava nada mais do que só mais uma mísera estocada para eu alcançar o auge do prazer também, eu comecei a ouvir passos...passos que se aproximavam naquela direção.
Sem realmente uma ideia mais lógica, o meu primeiro movimento foi empurrar a cabeça do Theo para dentro da água e apoiar os meus braços nos estremos da piscina.
— Voltamos...- A Ava falou sorrindo com um monte de sacos nas mãos.
— Graças a Deus. - A Ozy falou por trás dela.
— Olha só, você parece estar se divertindo. - A Ava falou. — Eu comprei um monte de coisa, não quer vir experimentar algumas? - Ela perguntou, e eu honestamente estava para responder, mas isso foi antes de eu sentir os lábios do Theo brincando com o meu clitóris.
— Eu...ahm...eu...- Eu não estava nem conseguindo falar.
— Você está bem? - A Ava perguntou tentando se aproximar e eu rapidamente levantei a mão para o alto, a impedindo.
— Sim... sim...eu só...- senti dois dedos dele em mim se movendo com velocidade. — Estou...ad... adorando demais ficar na água... talvez depois? -
As duas se entreolharam e a Ozy deu de ombros.
— É claro que ela não tem síndrome de comprar roupas como se o mundo fosse acabar amanhã feito você. - Ela olhou na minha direção bem no exato momento em que o Theo estava agora literalmente me chupando e eu me esforcei ao máximo para não transparecer nada. — Eu entendo você Scar, mas ela comprou coisas bonitinhas mesmo. Depois é só subir... - ela falou já se afastando. — É possível que a gente nem vá acabar agora. - Gritou e depois eu já não ouvia mais a Ozy.
— Bom, eu fico esperando você...- A Ava falou carregando aqueles sacos todos em direção as escadas.
Quando eu já não ouvia mais nenhuma voz, eu puxei a cabeça do Theo para cima e ele deixou todo o ar escapar. Sem aviso prévio, investigou o seu pau tão profundamente em mim que só aquilo foi necessário para eu gozar.
Enquanto eu tentava recuperar o meu fôlego, ele deixou um beijo no meu pescoço e sussurrou na minha orelha.
— Acho melhor você ir recuperar as suas forças, porque isso ainda é só o começo.