Chame de flor, chame de folha, chame de jardim ou chame do que for.
A verdade é que as pessoas estão regando, polinizando e semeando tanto a dor quanto o amor. Pessoas são a mais pura representação da emoção, são como fases de um vulcão. Alguns as chamam de maldição, outros, de felicitação, mas, para mim, enxergá-las por meio de sua essência é uma inexplicável compensação.
Há pólen em qualquer pétala desse campo, como a luminosidade de um pirilampo. Há leveza, fluidez, romantismo no itálico, como a brisa balançando um sino metálico. Há melancolia, rigidez, realce no negrito, como o silêncio se transformando em grito. O que não está marcado não perdeu a importância, já que o mesmo fruto, em uma colheita boa, dá em abundância. Enquanto a humanidade que há em você se entrelaça ao meu ser em torpor, chego à conclusão de que a escrita torna real o nosso interior.
Somos pétalas que beijaram a terra, dançaram com o vento e caíram da flor.
Somos pétalas que tiveram as perspectivas modificadas, decidindo-nos por semearmos o amor.
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Ademais, aqui eu me despeço (e me recomeço).