A linha tênue entre o amor e...

By GomesKaline

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Universo alternativo A família Prentiss e Hotchner são inimigos, ninguém sabe ao certo quando isso começou... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 17

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By GomesKaline

Estavam almoçando na sala, sentados no sofá, quando Emily perguntou:

— Me trouxe aqui pra transar?

Ele parou o garfo que levava à boca. A boca permaneceu aberta alguns segundos.

— Não — respondeu somente.

— Então por quê?

— Eu apenas quis te convidar, Emily. Você pareceu... insatisfeita com o meu sumiço. Convidá-la pareceu uma boa.

Filha da mãe presunçoso.

— Isso não faz nenhum sentido. — Ela voltou a comer, então algo clicou em sua mente — Você me trouxe para ficar de olho em mim — Exclamou.

— Não foi isso.

— Foi sim. Eu tinha acabado de falar que tinha contado para as meninas e para meus irmãos sobre Tommy, e que eles ficavam comigo algumas vezes por semana. Então você me convidou para a sua cabana afastada de tudo e de todos. Que comovente — zombou.

— Você estava brincando com a própria segurança.

— Então está admitindo.

— Você está segura aqui.

— Eu não preciso da sua ajuda. Eu não quero sua ajuda.

— Eu só queria que não ficasse sozinha. Quem mal tem isso?

— O problema é que eu não preciso de você!

— Eu já entendi isso. Eu sei que não precisa de mim e te trazer aqui não significa isso. Tome isso como todas as outras vezes que saímos.

— Não houve sexo nas outras vezes que nos encontramos.

Ele deu um sorriso maroto.

— Foi um acréscimo legal, não foi?

A almofada que ela jogou quase derrubou o almoço dele. Aaron riu, feliz por sair da conversa defensiva.

— Pervertido.

— Devo lembrá-la que foi você que começou com isso? — disse, a voz baixando para um ronronado sensual — Lembra que agora a pouco você disse que adora como eu...

— Calado.

— Não conheci você tão tímida — continuou provocando.

— Cale sua maldita boca.

— A mesma boca que fez você gemer tão loucamente e que a deixou querendo mais.

— Como se você também não quisesse — retrucou ela.

— Sim, mas eu não estou negando.

Ela revirou os olhos, então se levantou, indo em direção à cozinha. Ele se pôs a rir, não importa quantos anos se passem, provocar Emily sempre ia ser satisfatório.

...

— Por que não está falando comigo? — apareceu Emily, na porta do quarto dele, enquanto ele mexia no armário. A voz parecida com de uma criança mimada que não conseguiu o que queria.

Ele virou para ela um pouco atordoado.

— Pensei que ainda estava furiosa pelo meu ato heroico.

Ele sabia que não devia provocá-la com esse assunto, é sempre um mar revolto quando ele mexe nisso. É um milagre que ele saia ileso. Pelo menos fisicamente.

— Pegue seu ato heroico e enfie no seu...

— Ei.

Ela senta na cama dele com um bufo raivoso, ignorando o olhar de reprimenda de Aaron por sentar na cama ridiculamente arrumada, sem nenhuma dobra.

— Estou sim furiosa com você, mas isso não é motivo para ficar me ignorando.

Ele bufou uma risada sem ânimo. Emily Prentiss era alguém intrigante e incompreensível, porque, Deus, que mulher difícil de lidar.

— Não sei como funciona no seu mundo, açúcar, mas no meu mundo, quando pessoas estão bravas uma com a outra, elas evitam o diálogo.

— Está bravo comigo? Por que está bravo comigo? — novamente aquele tom de voz de antes.

Ele lhe deu um olhar incrédulo e revirou os olhos enquanto cruzava os braços.

— Porque você é estúpida e extremamente negligente com sua segurança — sai mais grosseiro do que ele pretendia, mas ele não pede desculpa, pois cada maltida palavra era verdade.

— De novo isso? Pensei que tínhamos encerrado esse assunto.

— Só porque você não quer conversar sobre "algo", não significa que esse "algo" vai desaparecer — diz, entredentes.

— Por que você se importa?

— Você sabe por quê.

— Não, não sei. Me diga.

— Você sabe.

Ele iniciaram um concurso ridículo de encarar, reduzindo eles a crianças de 10 anos. Ou menos.

Emily perdeu, e como mal perdedora que era, alegou que ele havia roubado. Aaron, rindo com arrogância, perguntou a ela como roubaria nisso. Ela não respondeu, apenas mostrou a língua.

Em um instante ele estava em cima dela, arrancando-lhe um pequeno grito.

— O que diabos está fazendo? — exclamou ela.

— Você me deu língua, agora eu a quero. Posso ter muitas utilidades para ela — ronronou ele, deixando um leve beijo no canto de sua boca.

— Saia de cima de mim, seu idiota.

— Eu quero o que é meu — ele mordeu seu nariz, fazendo-a rir, a risada morrendo quando ele mordeu o lóbulo da sua orelha, fazendo ela engasgar um pequeno gemido. Ele olhou para ela com um pequeno sorriso, o rosto dela estava corado, mas tentava mostrar a ele que não estava afetada — Quando vai parar de fingir que não me quer?

Ela riu com escárnio, mesmo quando passou os braços ao redor de seu pescoço.

— Em seus sonhos, Aaron.

Ele ignorou suas palavras, abaixando o rosto para seu pescoço, sugando a pele macia e marcando um pouco mais forte do que fizera antes. Dedos cravaram em sua nuca, e os da outra mão arranharam sua costas. Então ele reivindicou sua boca, a levando com calma, até que arrastou a língua nos lábios dela e ela lhe concedeu a entrada. Emily arqueou para ele, procurando por mais contato, por mais que insistisse em negar que não o queria.

— Venha, vamos pegar algumas coisas para um piquenique da tarde no lago.

Arqueando a sobrancelha, e tentando esconder a frustração com ele por se afastar, ela falou:

— Está me cortejando, Aaron?

— Se eu te tivesse te cortejando, açúcar, você saberia. — Então uma piscadela.

Ele levantou, o peso dele fazendo falta sobre ela. Assim como seus lábios fantasmas. Foi irritante como ele saiu tão de repente, mas ela não admitiria, não era relevante para ela.

...

— Emily, o que eu disse sobre você gastar meus filmes com sua falta de habilidade?

— Vou fingir que não escutei isso — disse, enquanto tirava fotos das frutas e do livro que levou, o qual ambos sabiam que ela não ia ler. — Quando vamos revelar esse filme?

— Não vamos revelar esse filme. Eu deveria jogá-lo no lixo.

— Mas você não vai. Eu quero ver essas fotos, vai ser o único registro desse encontro clandestino.

Ele tenta tomar a câmera mais uma vez, mas Emily não deixa. Ela estende a mão em direção ao lago e tira uma foto da mão estendida, com a paisagem no fundo. É ridículo, mas ele está curioso para saber no que ela gastou dois de seus filmes, mas se ele dissesse isso a ela, ela gastaria mais e mais.

— Não pensei que fosse do tipo sentimental.

— Eu sou, mas não com você. É que apenas quero ver as fotos, então é melhor você revelá-las.

— Não é assim que se consegue as coisas, açúcar.

Sem nenhum aviso, ela caminhou se aproximando dele e o beijou, um beijo que ele aceitou com facilidade, sem questionar. Com uma mão ela acariciava seus cabelos e com a outra ela segurava a câmera. Arrancando um pequeno ruído dele quando pegou seu lábio entre os dentes, Emily deu uma curta risada. Quando se afastou, ela começou a tirar fotos dele.

— Qual o motivo disso? — perguntou ele, tentando puxá-la para ele novamente, mas ela se esquivou de todas as suas tentativas.

— Queria registrar como você fica depois que me beija.

— Por quê? — ele perguntou sabendo que a resposta seria boba.

A mente de Emily tem o costume de ir para lugares que mentes comuns nunca iriam.

— Para que você olhe e lembre que eu fui sua melhor transa.

— Só transamos realmente essa manhã — pontuou.

— E não é incrível que apenas uma vez me colocou na primeira posição? Mas talvez devemos fazer algo para sustentar essa tese.

Ele morde o lábio para impedir que sorrisse largamente com a insinuação.

— Não entendo você. Uma hora você diz que não me quer, mas na outra você faz insinuação sujas sobre transarmos mais uma vez.

— Isso parece um não — disse ela com um suspiro divertido, virando para o lago.

— Eu não disse isso, não ponha palavras na minha boca. E se for pôr alguma coisa que seja...

— Você consegue tornar uma conversa obscena muito rápido.

Ele sorriu, com pura malícia e não tentou esconder isso. Emily sentiu a temperatura de seu aumentar, seu cerne aquecer.

— Eu ia dizer seio. Seu seio. Você, açúcar, é que tem uma mente muito pervertida.

— Como "seio" torna isso melhor? — pergunta.

Ele olhou para o seio dela, então mais para baixo, e baixo...

Sim, estava definitivamente mais quente, pensou ela.

— É você que decide o que torna tudo melhor — disse ele, aquele sorriso ainda brincando no rosto.

Ela abriu a boca para perguntar o que diabos ele estava dizendo, quando entendeu, então fechou bruscamente.

— Seu tarado!

— Foi você quem começou. Não banque a puritana pra cima de mim, não quando foi você quem deu início à essa fase das nossas vidas.

Ele nunca a deixaria esquecer isso.

— Eu já disse que esse é um caso isolado, não continuaremos com isso quando voltarmos. "Deu início" implica muita coisa, procure o termo certo.

— O futuro é incerto, meu doce — foi só o que disse.

Ela pegou uma maçã e jogou nele, fazendo-o sibilar de dor quando a fruta o atingiu no peito.

Ela estava até fazendo as pazes com "açúcar", mas ele insiste em usar mais apelidos: meu doce, doçura, minha doce Emily... Qual o problema dele, diabetes?

Mesmo o papo lascivo, não distraiu Emily das fotos. Ela perguntou a Aaron se eles tinham alguma foto juntos que não fosse tirada nas grandes festas que frequentavam. Aaron respondeu que achava que nenhuma, por que teriam? Então ela se sentou entre as pernas dele, encostou-se nele e virou a câmera para os dois, sendo muito generosa com os clicks. Ele escondeu o rosto no pescoço dela, beijando e fazendo-a rir. Emily virou o rosto para o dele e Aaron sorriu em resposta, com covinha e tudo.

— Aposto que está curioso para ver essas fotos agora.

Ele riu quando a beijou novamente. Manteve um braço ao redor dela e com a outra esticou a mão para pegar uma framboesa.

— Okay, você venceu. Eu vou revelar os filmes que você gastou, mas não hoje. Preciso de tempo para isso e ando bastante ocupado — disse, cheirando os cabelos dela e depositando um beijo atrás da orelha dela — Te mostrarei quando estiver pronto.

Ela finalmente deixou a câmera de lado e ficou de frente para ele, dizendo:

— Vamos para a água — ele não tem certeza se era uma sugestão ou uma ordem.

— Não estamos com roupa para isso — ele aponta. Ambos usavam jeans e camisetas de tecido mais espesso.

— Então vamos sem elas — então para provar seu ponto, ela tirou a camiseta e atirou nele. Emily tem certeza que não imaginou o brilho perverso no olhar dele.

Ele observou os dedos dela irem ao botão do jeans, observou o tecido deslizar por suas coxas pálidas, a calcinha que ela usava não deixava nada para a imaginação, mas não precisava mais usar a imaginação. Ele tirou a própria roupa em um instante.

Abriu o fecho do sutiã e os olhos de Aaron cravaram nela mais uma vez.

É verdade o que ele disse, não escondia o desejo por ela, era bem descarado, na verdade. Ele a provocava, a deixava no limite, mas não escondia que a queria como ela fazia com ele.

Os dedos dela pararam na linha fina da calcinha, Aaron observava com tanta intensidade, tensão na postura e feições, como se não pudesse suportar não tocar nela.

A calcinha era de tule branco, e ela não tinha pensado nas suas escolhas de roupas debaixo até aquela manhã, quando optou por peças que mexeriam com Aaron. Ela realmente não sabia porque colocou aquelas peças na mala.

Aaron não tinha sido sugestivo em relação a isso.

Então, depois do que ele deu a ela na cozinha antes do almoço ficar pronto, com a possibilidade de fazerem sexo de novo, ela escolheu algo bastante escandaloso. Algo que cumpriu seu propósito. Pois ele a estava devorando com os olhos, querendo devorá-la com outra coisa.

Ela então abaixou o material transparente, de forma lenta.

Por que ter Aaron a olhando assim fazia seu centro pulsar?

Ele estava atrás dela, as mãos em seus quadris e depois subiu lentamente. Ela estremece. O desejo queimando em sua pele, entre suas pernas e uma formigamento insano nos mamilos. Por que Aaron Hotchner tinha que ser tão quente como o inferno?

As mãos deles se fecharam em seus seios e ela engasgou, arqueando, empurrando em direção ao seu toque. Suas mãos eram tão pecaminosas e podiam fazer tanta coisa...

— Seus seios são lindos — ele sussurrou rouco no ouvido dela. E é injusto, porque ela sempre gostou da voz dele, sempre achou sexy e que poderia levar qualquer mulher à loucura.

Agora a estava deixando louca.

— Venha — ele a pegou nos braços e saiu andando — precisa de um banho, está muito agitada.

— Eu vou te matar — ameaçou, com raiva por ele ter interrompido o que prometia ser algo muito intenso. Mais uma vez! — Você não pode me tocar assim e não fazer nada.

Aaron riu, o desgraçado parecia está se divertido com a excitação frustrada dela.

— Foi ideia sua ir para água.

— Eu te odeio.

Ela primeiro sentiu a água nos pés, e logo depois seu corpo estava imerso na água, ainda nos braços de Aaron.

Com os braços no pescoço dele, Aaron só teve que mover suas pernas para enroscar em sua cintura, está na água facilitou muito a mudança. Pegou os lábios de Emily em um beijo quente, mas que era ridiculamente lento, precisando tomar seu tempo com ela. E por mais que ele soubesse que Emily estava apressada, ela o deixou levar seu tempo. Ela com certeza não sairia perdendo nessa.

Ele mergulhou os dois quando cessaram o beijo. Ele achou que seria um belo momento para capturar com sua câmera quando a observou rir, com a água escorrendo pelo rosto, pelos seios...

— Se sente mais calma, açúcar, depois de está na água? — Aaron provocou.

— Não estou nem um pouco calma — ela deslizou uma mão entre eles, pelo seu abdômen, e ele ficou tenso. Ela se deliciou com essa reação.

— Então temos que encontrar uma outra forma de aliviá-la.

Alívio. Ah, ela precisava de alívio.

— Sim — vociferou ela, a voz rouca, apertando as coxas ao redor dele — Porra, Aaron. Sim.

O calor ardente que sentiu quando Aaron abocanhou seus seios a fez soltar um som alto e estrangulado. A forma que ela arranhava o couro cabeludo dele dizia muito sobre seu estado de espírito.

Ela estava mesmo desesperada por ele, sua necessidade crescia a cada toque em seu corpo. E Aaron, estranhamente, gostou disso.

Ele não foi misericordioso com seu pescoço, modiscou, chupou e beijou cada pele pálida e molhada que foi capaz.

Ela o queria, queria mais dele, mais perto. Mas ele já estava o mais perto possível e ainda não era o suficiente. Emily saiu de sua cintura, a água cobrindo seus seios. A diferença de altura dele ficou bem evidente. As mãos dele desceram dos ombros dele para seu abdômen, então para...

Aaron engasgou quando ela tocou sua ereção e jogou a cabeça para trás quando ela fechou a mão em torno dele. Estranhamente, aquela era uma visão que ela queria guardar, Aaron Hotchner com a cabeça para trás ofegando e gemendo por causa que ela estava lhe dando um bom serviço manual.

Ela queria um tempo para apreciar aquele pescoço, aquele abdômen firme, sentir os músculos forte com diferentes toques. Sim, Aaron Hotchner quente como o inferno.

— Ainda não, açúcar — ele diz arfando — Não quero que isso acabe quando mal começou.

— Você já quer gozar? — ela provoca e ele sorrir.

— Suas mãozinhas pequenas e macias fazem um trabalho melhor que as minhas.

Ela se pegou querendo ter a visão de Aaron Hotchner se tocando. Não vá por esse caminho, Emily. Não vá por aí. Mas o som que ele faz quando goza é tão atraente e bonito.

Não, Emily. Não!

— Emily, pare — ele disse, um pouco desesperado, já que não tinha a menor chance de ele lutar contra isso.

Ela parou.

Ele a puxou pela cintura e seu sorriso dominador já estava de volta.

— A água não é um bom lubrificante, açúcar.

— Foi desconfortável? — ela pergunta, de repente preocupada em o ter machucado.

Mas ele sorrir e beija o canto de sua boca.

— Eu te disse que suas mãos são macias e suave. Eu fiquei imaginando como seria ver esse dedos finos entrando em você mesma — ele conseguiu arrancar dela um gemido gutural e urgente. E foi a vez dela de pender a cabeça quando ele a tocou, a diferença foi que ela deixou cair em seu ombro.

Cada movimento foi apreciado, e não tentou fingir que não estava sendo afetada, como fez pela manhã quando acordaram. E nós momentos depois desse.

Ela queria que ele não tivesse se afastado quando estavam na cama dele antes que sugerisse o pequinique. Emily queria que nem tivessem saído do quarto. Mas agora tanto faz, os dedos dele estavam em sua intimidade e ela estava vendo estrelas. Ele não parava de dizer o quanto era ela linda, e ela teve uma certeza em seu mundo que não tinha muitas dela, Aaron Hotchner ia deixá-la louca.

— Aaron?

— O que foi, açúcar?

— Eu quero que seja na areia — disse, pouco antes de soltar um gemido.

— O quê? — ele perguntou, com uma expressão confusa.

— Eu quero fuder na areia.

O calor só cresceu no corpo dele.

Ah, Emily Prentiss usando palavras pejorativas era um sonho e um fetiche que ele não sabia que tinha.

Aaron averiguou o espaço, viu que as árvores bloqueavam o sol, chegando a conclusão que a areia não estava quente. Estava pronta para recebê-los

Ele pegou sua mão e caminharam um pouco para se afastarem da água.

Aaron se sentou, puxando-a em seguida para seu colo. Com corpos lisos e molhadados, os cabelos encharcados escorrendo pelos rostos, pescoço...

Um gemido escapuliu de Emily quando ele se posicionou em sua entrada. Ele penetrou lentamente e com cuidado, fazendo seu melhor para o ato não ser rude. Outro gemido quando ele levou um de seus mamilos à boca e apertou seus braços ao redor da sua cintura fina  e arranhou suas costas.

Ela arqueou para ele e o movimento foi muito, muito apreciado.

Emily o empurrou na areia, para que caísse de costas, e apoiou suas mãos no peito dele para que desse impulso. Aaron achou isso particularmente quente. O modo como ela o empurrou, como se moveu, como a boca dela se abriu levemente conforme os impulsos que dava, como a cabeça caiu para trás e principalmente, como ela insistia em pegar o olhar dele.

E como ela sorriu. Um sorriso predador com a promessa de algo inebriante e destruidor. Um ruído escapou dele. Estava completamente perdido, ele sabia. Pelo menos naquela bolha em que se colocaram, ele podia se sentir assim, como se gravitasse ao redor dela, como se ela fosse a força motriz por trás dele. Ao mesmo tempo em que ela era a gota de veneno que o mataria, uma adaga bem afiada ou o último sopro de vida.

Emily era sua confusão, sempre foi. Um belo desastre que lhe atraía e depois o extinguia. Mas não antes de torturar e o deixar louco, de todas as maneiras possíveis. Ela era a destruição que podia lhe montar, a grandiosidade que podia lhe destruir.

EmilyEmilyEmily.

A pessoa que sempre esteve em sua vida. Muitos partiram, outros o abandonaram, mas de uma maneira estranha, ela sempre permaneceu. Permaneceu quando tantos outros foram embora. Às vezes ele a odiava por isso mais do que todas as coisas. Sua permanência irritante.

Ele só soube que estava sorrindo quando notou que ela sorria de volta. Emily se inclinou para frente e o beijou. Ofegando e soltando pequenos ruídos, ela sussurrou, tirando os cabelos molhados dele da testa.

— Gosta de me ter por cima, Aaron?

Ele investiu nela como se esse fosse o argumento que usaria para respodê-la.

— Gosto de você em tantas posições — ela gemeu, quase gritando.

— Seu canalha.

— E apesar de ser uma linda visão ter você por cima, o que tem tomado conta das minhas fantasias ultimamente é você de quatro.

Ela não fez qualquer som, apenas fechou os olhos e exalou. E se isso não fosse uma indicação, o modo como ela apertou ao redor dele seria.

— Você gostou da ideia. — Não deu tempo para que respondesse quando os virou, ele pairando sobre ela dessa vez — Tantas coisas que eu poderia fazer com você — provocou, beijando seu pescoço, enquanto ela própria apertava seus seios.

— Inferno, Aaron. Pare de falar e apenas se mova — ofegou, levantando os quadris em buscar de atrito, o que fez ele rir com presunção.

— Não sei o tipo de pessoa que fica para querer um sexo tão desesperado, mas eu gosto de fazer meu serviço direito, açúcar — Ele deixa um chupão em seu pescoço, fazendo-a se contorcer sob o peso do corpo dele. Ele impulsiona, abre um sorriso quando encotra seu rosto impaciente e ansioso — Faz aquele barulhinho de novo, açúcar. Aquele barulho gostoso de quando eu empurro com força.

Ela fez exatamente o que ele disse quando ele impulsionou. Se por querer ou porque não foi capaz de silenciar, ele não sabia.

— Aaron, juro que se você... — a ameaça morreu quando sentiu os dedos dele em seu clitóris, ao mesmo tempo em que ele investia com uma força tranquila.

— Se eu, o quê, açúcar?

Ao espalmar as mãos nas costas dele, ela sentiu os grãos de areia, o mesmo quando pegou seus cabelos, assim como aqueles arranhando suas costas e sujando os próprios cabelos. Como naquela manhã ela não conseguiu, ou não quis, manter o volume baixo, não quando o prazer se instalava e crescia em seu âmago.

Aaron diminuiu a velocidade quando ela não respondeu.

Maldito.

Ela grunhiu indignada.

— Você é um canalha idiota que me deixou excitada e então não fez nada. Você saiu ou cortou todas as vezes.

Ele não respondeu nada. O patife não negou ou afirmou, apenas encontrou um novo ritmo. Sim!, ela tem quase certeza que gritou. Ela poderia, e iria, beijar Aaron por isso, por aquele ponto delicioso e destruidor dentro dela. E os gemidos dele... uau... os gemidos dele... Lindo como ela havia refletido antes.

Ela apertou Aaron com força enquanto ele a conduzia para o prazer. Para um pico muito alto, só para depois empurrá-la lá de cima. Sim, era assim que ela se sentia.

Ela mal notava a areia pinicando suas costas enquanto ele respondia seu pedido para ir mais forte. Mal notava a sujeira que ele sussurrava. Foi culpa dele, na verdade, ele deixou que acumulasse sua insatisfação e agora ela estava entorpecida.

— Onde?

Ela precisou de um momento para registrar a pergunta dele. Porque ela estava explodindo e convulsionando ao redor dele.

— Dentro.

— Emily. — A voz dele era hesitante.

— Dentro, Aaron.

Aaron atingiu o próprio clímax com um estampido forte. Derramando dentro como ela pediu.

Ele olhou para Emily e ela estava ofegando, sorrindo satisfeita para ele. Ainda sem dizer nada, ela o puxou para um beijo, rolando-os para ficar por cima. O beijo era tão faminto quanto o que tinham acabado de fazer, e que não estavam prontos para repetir naquele instante.

Acomodou a cabeça no pescoço dele, apreciando o modo como ele fazia carícia em suas costas, rindo quando ele deu um leve tapa em sua bunda.

— Somos muito bom nisso. Poderíamos fazer disso algo casual, mas você não quer — disse Aaron, tranquilamente.

Emily ergueu a cabeça para ele rapidamente. Incrédula com a implicação.

— Eu sou mesmo sua melhor trepada, não é? — foi o que falou ao invés desencorajá-lo.

— Eu gosto — respondeu olhando-a diretamente nos olhos — Não fujo disso como você. E eu estou curioso para saber se você faria mesmo silêncio no sofá do seu apartamento.

Ele não podia está falando sério. Ele tinha que a está provocando.

— Não. Esqueça isso. Vai dá mais dor de cabeça do que vale a pena.

— Acredito que nada se compara com seu namoro com aquele idiota que mandou me esfaquear — ele zombou, fazendo a boca dela escancarar.

— Não compare uma coisa com a outra — disparou furiosa — Aaron, se isso vazar, será mais escandaloso que se soubessem que Tommy já me deu um tapa.

— Não se descobrissem que ele mandou esfaquear o filho de um candidato a deputado.

Ele estava provocando. Estava provocando.

— Não podemos ser amigos com benefícios quando não somos amigos.

— Então vamos ser inimigos, rivais ou o que quer que somos com benefícios.

— Não — disse com firmeza e ele calou qualquer sugestão que pensou em dar — Eu posso arranjar sexo fácil, não preciso de você. Deus sabe que Tommy está só esperando um telefonema meu...

O olhar de Aaron se tornou duro.

— Com aquele idiota não — grunhiu.

— Não me diga o que fazer — cuspiu de volta.

— Se quer dizer não, então diga, mas não volte para aquele idiota. Você sabe que consegue uma boa trepada em qualquer lugar que for, mas com ele não. É uma idiota por sequer considerar ele uma opção.

— Eu não considero ele uma opção, pare de ser resmungão, eu só disse um fato. Tommy apareceria se eu ligasse.

— Nunca a considerei burra, até agora.

— Deus, Aaron, pare!

— Trocar isso — ele apontou para si mesmo e toda sua extensão — por aquilo. Muito burra realmente.

O idiota estava sorrindo, radiante, melhor dizendo. Ela odeia como ele consegue deixá-la louca. Talvez estejam em um filme fantástico e Aaron seja sua maldição.

— Vamos, açúcar. Temos que lavar toda essa areia.

...

Antes de recolherem suas coisas, eles voltaram brevemente para o lago para tirar a maior parte da areia.

Quando já estavam na cabana, Aaron os guiou para o banheiro. A implicação era óbvia. Tomariam banho juntos.

Ela não disse nada além de uma piada quando ele começou a lavar seus cabelos, e depois deu as instruções certas para que seguisse. Shampoo somente no couro cabeludo, dedos em movimentos circulares e suaves no topo. Ele ria enquanto ela praticamente ronronava com os dedos dele em seu cabelo. E prestando o serviço completo, ele também enxaguou os longos cabelos negros.

Como provocação, ele perguntou se Tommy já fez isso por ela, ou se já foi decente alguma vez em sua vida.

— Você está aqui pelado comigo e ainda assim está com ciúmes do meu ex-namorado perturbado — ela provocou de volta, deleitando-se com a retaliação.

Ele franziu o cenho, segurando o queixo dela para manter seu olhar no de Emily.

— Não estou com ciúmes.

— Está sim. Ficou todo ciumento quando estávamos no lago. — Ela fez biquinho — Pobre bebê.

— Não estou com ciúmes — afirmou novamente — E por que ficaria, se quando voltarmos e se sentir solitária, vai ligar para mim.

Ela bufou.

— Bastardo presunçoso.

— Não está negando.

— Você é minha última opção, Aaron.

— Então, estou na sua lista?

Impossível. Impossível ele conseguir ser em um padrão tão alto um insuportável.

— Na lista desesperada.

Ele sorriu largamente, aproximando seus rostos.

— Ainda assim na sua lista. — Ele observou o peito dela, como subia e descia profundamente — Está ofegante por quê, Emily? Você quer ir de novo?

— Vamos acabar logo com isso — ela deu as costa a ele e voltou para debaixo do chuveiro.

— Aposto que era o que dizia a Tommy quando sabia que iria ter que fingir um orgasmo.

Ela mordeu um sorriso, mesmo que ele não pudesse ver.

— Aaron, por favor.

Mas ela não pôde evitar o sorriso dessa vez quando ele a abraçou por trás e beijou seu pescoço.

— Isso é o que vai dizer a mim quando me quiser dentro de você.

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