Capítulo 21

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N/A: Eu menti, disse que estava adorando esse capítulo capítulo, mas na verdade quase o apaguei. Não que eu o odeie, mas não gosto como escrevi, parece tão mal escrito.

(Emojis rindo) não liguem para minha autodepreciação.
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— Eu sou a primeira pessoa que você traz?

Era repulsivamente bom, repulsivo, só repulsivo, tê-la enroscada nele no meio da noite.

Foi uma noite agitada e cansativa. Eles acabaram no quarto, faltando só o banheiro para eles batizarem. Mas Emily estava dolorida e cansada. E ele não tem certeza se consegue uma ereção se não dormir pelo menos um pouco.

— Não, outras pessoas vieram aqui — respondeu, deixando um beijo em seu pescoço, apenas para ver a pele morna do banho arrepiar.

— Falo sobre companhia sexual. — Os lábios dela encontraram os dele com um beijo preguiçoso e demorado. Ainda era estranho a naturalidade com que faziam isso depois de cederem ao desejo que sentem um pelo outro.

Ela gemeu em protesto quando foi deitada de costas, ele pairando sobre seu corpo. Aaron continuou a beijá-la, com as mãos percorrendo respeitosamente pelo corpo dela.

— E se eu disser que sim? — As mãos dele continuavam a tocá-la, dando um pouco de alívio no músculo tensos.

Emily suspirou, apreciando a massagem que estava recebendo. É com certeza eles forçaram os limites, porém nenhum dos dois pareciam arrependidos.

— Apenas gosto dessa informação. Irritar você sempre me faz sair ganhando — disse a última palavra mordendo o lábio — Isso é tão bom. Não para.

— Não era isso que ficava repetindo no sexo? — provocou, fazendo-a rir. Era uma piada de adolescente que tinha acabado de assistir uma palestra de educação sexual, mas ele e Emily parecem nunca terem saído dessa fase quando a questão era provocação.

— Era, e meio que me envergonho disso — disse com uma risada — Mas quando uma mulher está prestes a ter um orgasmo, ela tem que correr atrás. Não é sempre que nos damos bem. — O gemido saiu mais como um choro do que qualquer coisa quando as mãos dele subiram e desciam pela coxa — Estou cansada.

Aaron riu, apesar de se sentir da mesma forma. Tem quase certeza de que tiraram um cochilo na banheira minúscula dele. O que o faz pensar que na faculdade, ele tinha muito mais pique para essas coisas, pois esse tipo de noite era corriqueira nessa época. Festa, bebida e sexo frenético. Não o entenda mal, ele ainda tem muito desse vigor, mas hoje eles foram longe demais.

— Dormir — falou, apenas, aconchegando-se.

Sorrindo, ele depositou um beijo nos cabelos dela e sussurrou:

— É, vamos fazer isso.

...

Talvez fosse um pouco de perversão ficar lembrando deles toda vez que fechava os olhos para relaxar. Às vezes se perguntava se alguém podia ler seus pensamentos, pois há momentos que são tão vívidos que pode jurar que as imagens estão acima de sua cabeça, para que qualquer um veja.

Foi há três dias, mas a lembrança dele se despedindo com um beijo, tentando convencê-la a faltar a reunião que tinha com Elizabeth, o sorriso satisfeito de quem tinha tido uma boa noite... Aaron sabe se fazer lembrar. Aquele desgraçado sabe o poder que tem e o usa muito bem.

Escutou o som de JJ pulando na piscina, enquanto Penélope cantava Paparazzi como se fosse a própria Lady Gaga. Estavam na casa do namorado de JJ, Will. Ele estava viajando a trabalho e disse que ela podia passar o dia com as amigas se desejasse. Então ali estavam, Emily em sua terceira margarita, com um biquíni ousado por insistência de Pen, sentindo o corpo esquentar pelo sol, pensando se Aaron estava sendo assombrado tanto quanto ela.

A linha tênue entre o amor e o ódioWhere stories live. Discover now