Simplesmente Lasciva

By ChelsiaFaria

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Scarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Cast

Capítulo 33

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By ChelsiaFaria

Quando chegamos até a sala enorme, ou salão, não sabia bem explicar o que era aquilo. Mas estava completamente diferente de quando chegamos. Todos os móveis foram colocados no mesmo lugar de frente ao minúsculo palco, mas tinha um assento em especial que estava mais próximo dele e também ligeiramente mais afastado dos outros, era um divã com um formato muito chique e elegante.

Os assentos que foram movidos em direção ao palco tratavam-se dos assuntos individuais, as mesas continuavam no lugar. A pequena gaiola que eu havia visto quando chegamos continuava lá, mas já não era pequena, era enorme, e tinha uma mulher seminua lá dentro.

Não me esquecendo que o club estava bem mais lotado do que quando chegamos, tinha um monte de gente, homens... mulheres e alguns até estavam vestidos como a Scarlett, se bem que, essas pessoas não estavam chamando tanta atenção como ela.

Enquanto passávamos, eu continuava com o olhar para baixo, mas conseguia sentir perfeitamente os olhares curiosos e cobiçantes que estavam sendo lançados para nós. A Scarlett, ou não tinha se apercebido ou estava simplesmente pouco se importando, mas se tratando da Scarlett, eu apostava mais na segunda alternativa.

Enquanto ela puxava a minha coleira eu notei que estávamos passando por um caminho que eu não tinha visto, logo estávamos subindo escadas. Mas eu não tinha visto nenhuma quando chegamos, achei que fosse apenas essa estrutura minúscula, mas estava completamente enganado.

No caminho para os nossos lugares naquele primeiro andar tão mal iluminado como as rés do chão nós fomos interceptados por uma voz masculina e grossa. A Scarlett automaticamente parou os seus movimentos.

— Scarlett Rose? - O cara riu. — E não é que quem é vivo sempre aparece?

A Scarlett não respondeu, apenas continuou estática.

— Ah...ficou muda? O tempo amoleceu o seu coração? Espera, você sequer tem coração? - Ele estava claramente a provocando.

Ela deu uma fraca gargalhada.

— Está confundindo educação com coração? Eu estou apenas sendo educada em não responder você. Parece que nem o tempo conseguiu deixar você inteligente.

— Mas isso são maneiras de falar com um Dom? - Ele falou com um ar meio superior. — Você está perdendo os modos, na verdade, você nunca teve. Eu acho que você me deve um pedido de desculpas.

A Scarlett riu.

— Eu devo o que?

— Um pedido de desculpas. - Ele repetiu.

— Sim, claro...- Eu podia sentir ele sorrindo e queria olhar para ela, mas ela logo terminou. — Depois de você pedir desculpas a todas as submissas que você tratou mal.

Ele riu.

— Pedir desculpas eu? Você não acha que elas sabiam das consequências quando aceitaram ser sub?

— Tirar a visão de alguém é uma consequência? - Ela perguntou e eu podia sentir a ironia.

— É indiferente qual seja o ato, submissos são lixos inferiores que não conseguem nem ter prazer sem que sejam dominados.

Sem nem conseguir controlar os meus movimentos, lentamente, eu levantei o meu olhar para ele e feliz ou infelizmente, ele estava olhando para mim naquele momento.

— Ah? - Ele ergueu uma sobrancelha. — Você se atreve a olhar para mim seu cãozinho inferior?

Ele tinha uma cicatriz horrorosa no rosto, mas com ou sem ela, ele não tinha o necessário para me colocar medo.

— Pensei que ficaria intimidado olhando para você. Mas você é tão desagradável quanto a sua personalidade. Na verdade, só um lixo para reconhecer o outro. - Em um rápido movimento ele estava na minha frente com a mão erguida. Mas a Scarlett foi mais rápida a segurando no alto com força.

— O que você acha que está fazendo? Tire suas mãos imundas do meu submisso.

Ele deu um passo para trás.

— Ah, ele é seu submisso, só podia mesmo. - Ele olhou rapidamente para mim e eu nem mesmo me dei ao trabalho de baixar o olhar, estava até o olhando com desdém. — Tão rebelde quanto você. Dessa forma, eu terei muito mais prazer em dar um castigo a ele.

A Scarlett largou o braço dele e me puxou para perto.

— Eu não sei como você virou Dom, mas você definitivamente tem problemas além do mundo BDSM, talvez você devesse ir se tratar.

— Olhe a boca Scar...

— Se não o que? - Ela o interrompeu provocativa. — Já se esqueceu de quem colocou essa cicatriz no seu rosto...Dominic? Eu não me importaria de colocar mais uma. E talvez, se você pedir com carinho eu possa colocar em outras partes do corpo.

Vi um certo ar nervoso e ele rapidamente riu disfarçadamente tocando o braço outrora apertado pela Scarlett.

— Tão violenta como sempre, algumas coisas nunca mudam. - Ele olhou para mim e para a Scarlett novamente. — Infelizmente, eu tenho que partir, a gente termina esse nosso maravilhoso reencontro em uma outra hora.

E sem uma resposta, ele partiu. Eu fiquei olhando a sua partida e quando voltei a minha atenção a Scarlett, ela estava com um olhar gelado lançado a mim, rapidamente baixei a minha cabeça.

— Eu achei que você tinha entendido as regras. - Ela estava totalmente diferente da Scarlett que eu conhecia. — Não vá me dizer que você me fez desperdiçar a minha maravilhosa voz.

Porra, eu podia responder? Era para responder? Que merda de regras. Bom, eu já tinha quebrado uma mesmo então...

Estava levantando o meu rosto para poder responder quando ela puxou o meu queixo para baixo novamente.

— Eu não dei permissão a você para falar. - Falou friamente. — Nem para olhar para mim. Você quer ser castigado bem aqui? Eu não me importo.

Droga.

— De... desculpe, Milady. - Eu respondi mesmo assim e eu só senti o olhar dela penetrando a minha cabeça.

Meu Deus.

Alguns minutos sem resposta dela, os dedos dela levantaram o meu rosto e me fizeram olhar para ela que estava sorrindo para mim.

— Mas eu vou deixar passar dessa vez, porque você fez para defender a sua Dom.

Graças a Deus.

— Mas não volte a fazer, a nossa sorte foi que felizmente ainda ninguém está aqui. - Ela apontou para o andar aonde nos encontrávamos. — Se tivesse alguém aqui eu seria obrigada a castigar severamente você. E não seria bom, porque eu quero que você olhe primeiro. - Ele inclinou levemente o rosto para o lado. — Você consegue fazer isso por mim?

— Sim! - Respondi em prontidão. — Milady. - Ela deu um sorriso fofo.

— Bom, vem vamos nos sentar. - Ela me puxou para perto e nós nos sentamos em dois puff's próximo dos extremos do primeiro andar, o corrimão era de vidro e bem baixos, então nós tínhamos possibilidade de ver o que acontecia lá em baixo com facilidade. A Scarlett se sentou primeiro, mas eu permaneci de pé, ela não tinha me dado permissão para sentar, mas logo bateu no puff do lado dela e eu me sentei. — Como não tem ninguém aqui, você pode levantar o olhar e assistir também, mas se algum Dom chegar, já sabe.

Eu não respondi. Já sabia mesmo.

— Como você claramente não pode faltar, eu vou responder a sua pergunta silenciosa. - Ela falou chamando a minha atenção para ela. — O nome dele é Dominic O'hara, ele foi o meu primeiro e único Dominador.

O que? Aquele cara?

— Deve estar se perguntando né? - Pois. - Ela riu. — Quando mais jovem eu tive a audácia de confiar em alguém por conta da aparência angelical que tinha, e olha o que eu descobri... algumas pessoas não são quem você pensa que são.

Não respondi e ela deu de ombros.

— Somos todos humano, os erros fazem parte do nosso ser. - Ela olhou para mim e logo para o palco abaixo de nós. — Você pode falar, não tem ninguém aqui mesmo.

— Porquê ele? - Ela suspirou.

— Foi o que mais me transmitiu confiança. Eu não queria fazer com o Omar, e ainda não tinha ouvido qualquer tipo de reclamações a respeito dele, na verdade, eu nem mesmo conhecia nenhuma submissa dele, só... depois. - Ela pareceu pensativa, parecia que estava mergulhando em um mar de memórias, mas pela expressão neutra que ela tinha no rosto, eu não conseguia ler se eram boas ou más recordações. — No começo, ele até foi simpático, mas depois ele se mostrou. Ele é sádico.

Sádico, eu me lembrava do que ela explicou.

"O sadismo descreve o prazer sexual derivado da aplicação de dor, degradação, humilhação e sofrimento em geral a outra pessoa."

Ele sentia prazer magoando as pessoas.

— Mas ele não cumpria a regra geral do BDSM, SSC.

Ela também já tinha me explicado isso. "São, seguro e consensual. Essa sigla é uma espécie de mantra repetido por todos os praticantes conscientes do BDSM. Significa que nenhuma prática ou relação deve ocorrer sem levar em conta a saúde, a segurança e o consentimento dos envolvidos"

— Ele não se preocupava com nada além dele mesmo, é um egoísta narcisista dos infernos.

— Ele, magoou você?

— Não da maneira que o sadismo exige. Quando eu comecei a ver que ele estava sendo bem mais violento do que o BDSM habitual eu decidi ter uma conversa com ele para paramos com as sessões de experiência, só que ele não é do tipo de cara que aceita que lhe digam o que fazer então ele realmente tentou me magoar, mas não correu como esperado quando eu rasguei o rosto dele com a faca que ele queria usar em mim

Eu olhei para ele espantado.

— Eu não tenho muito orgulho disso, mas me senti menos péssima anos depois quando eu ouvi testemunhos de outras ex submissas dele. Ele as magoava a sério elas, infelizmente teve uma que ele magoou demais, ao ponto de perder a visão. Ele praticamente jogou uma substância qualquer nos olhos dela.

— E esse seu amigo não sabe disso?

— O Omar? - Eu aquiesci. — Não tenho muita certeza, mas é provável que saiba, ele sabe da vida de todas as pessoas que frequentam o seu club.

— E por que ele não é banido?

— Bom, isso são testemunhos contra ele em tribunal, e nem um desses casos aconteceu aqui, na verdade, as suas submissas daqui nem mesmo apresentam reclamações sobre ele, e as submissas que o estavam acusando perderam o caso, então. O Omar não podia simplesmente banir um cliente assíduo por conta de suposições e assuntos não comprovados.

Bom, ele definitivamente tinha um ponto.

— O seu amigo sabe que ele tentou magoar você?

— Eu só acredito que ele desconfie, porque depois da nossa última conversa o Dominic ficou um mês sem aparecer aqui, e quando voltou tinha aquela enorme cicatriz no rosto. O Omar sabia perfeitamente que eu estava indo me encontrar com ele naquele dia. Há uma grande probabilidade de ele saber que fui eu que coloquei aquilo lá.

Ele era definitivamente um cara louco, deixou uma pessoa cega e ainda conseguiu vencer no tribunal, que tipo de álibi ele teve.

Enquanto pensava comecei a ouvir vozes e senti movimento por trás de nós, tinham pessoas indo para e se sentando, felizmente não tinha mais lugar algum do nosso lado então eu não precisava me preocupar em baixar o olhar caso alguém se sentasse do nosso lado, só se alguém chegasse, e felizmente novembro, mais ninguém veio falar com a Scarlett ou a importunar.

Luzes noturnos começar a girar o club todo feito uma bola de cristal e uma música conhecida começou, olhei para baixo e até mesmo os lugares já estavam todos ocupados. Tinha um monte de gente, muitos com coleiras outros, uns que não tinham uma coleira, mas eu podia muito notar que era submissas por causa das posições em que se encontravam e até mesmo dos assentos que ocuparam.

O amigo da Scarlett, o Omar estava sentado no divã mais próximo do palco, o que estava mais separado dos outros assentos. Ele tinha uma moça em posição de quatro com o olhar para baixo do lado esquerdo, mas ela claramente não estava sentada.

As luzes deixaram de girar quando ele se levantou e andou até ao minúsculo palco, ele também tinha trocado de roupa, estava usando uma calça de couro preta com umas botas pretas do mesmo estilo. Ele não estava usando uma camiseta, era um cinto de couro preto ajustável no peito, tinha um colar também preto e os óculos escuros no topo da cabeça. Ele andou lentamente até ao palco, mas cada passo dele emanava algo como um certo poder de luxúria, e olhando em volta, parecia que ele estava cativando pessoas só com o olhar.

— Muito boa noite a todos. - Ele saudou quando finalmente chegou até ao palco e a música parou. — Hoje, a nossa maravilhosa casa das sensações está completando mais um ano de existência. - Ele sorriu. — Foi exatamente em um dia como hoje que eu, o vosso maravilhoso anfitrião teve a ousadia de dar um espaço físico para que nós amantes dos prazeres ocultos e desconhecidos pelo senso comum, pudéssemos desfrutar sem sermos julgados. Seis anos fazem que nós temos desfrutado de maneira prazerosa as nossas vidas sem conspirações, seis anos de aventuras e riscos, mas tudo, sempre primando o bem-estar e boa vontade, não é, casa das sensações? - Ele perguntou e as pessoas responderam com urros de felicidade. — Nós temos e vamos desfrutar da graça de festejar está grande data. - As pessoas aplaudiram. — Ah...- ele pareceu se lembrar. — E não é que os milagres existem mesmo? Em uma data tão importante para nós, fomos brindados com a presença de uma grande mulher que iluminou esta casa durante longos quatro anos, embora ele tivera alguns pendentes durante dois anos, eu sempre senti que a sua graça iluminava este lugar. - Ele sorriu e levantou o olhar. — Por favor casa, brindem a nossa velha amiga com as vossas graciosas palmas. - Eu rapidamente desviei o olhar do dele, mas não o baixei. — Scarlett Rose.

Depois de um holofote enorme ter virado na sua direção e ela ter dado um leve aceno, parecia que as coisas já estavam para começar.

— Se você não quiser continuar vendo e mudar de ideias sobre essa fantasia, você pode me dizer e a gente vai embora, tudo bem. - Ela falou por cima da voz quem estava com o microfone no momento.

Eu já tinha chegado até aqui, claramente não ia simplesmente desistir agora. Como tinha aquela gente lá, eu me limitei a acenar com a cabeça e ela voltou a atenção ao palco abaixo de nós.

O amigo da Scarlett voltou a sentar e olhou para o palco com expectativa, parecia que nem ele sabia o que estava por vir. Em um momento o club estava iluminado por luzes fracas e vermelhas, e no outro, as luzes ficaram ainda mais fracas, a gente estava praticamente mergulhando na escuridão, exceto o palco, que estava sendo iluminado por uma luz vermelha muito mais forte.

Um senhor que aparentava estar mais ou menos na casa dos trinta subiu ao palco, mas lá também já tinha uma moça de pé, ela aparentava estar na minha faixa etária. Ela estava usando uma saia preta curta e um top curto preto também, deixando a barriga a mostra. Quando ele chegou até onde ela estava, ela já estava com a cabeça baixa e logo foi fácil de entender que ele era o dominador e ela submissa.

Ele tocou o queixo dela e fez ela olhar para ele, enquanto isso, deixou a outra mão passar levemente pelo corpo dela e logo depois a retirou. Mas pareceu que algo como uma ordem silenciosa foi dada porque ela começou a tirar as poucas camadas de roupa que tinha.

Eu não sabia se era apropriado olhar, mas se eu desviasse o olhar sem que a Scarlett mandasse talvez eu estivesse cometendo alguma outra irregularidade. Eu não desviei o olhar, e também não ouvi qualquer tipo de sermão então deduzi que estivesse fazendo o certo.

A moça no palco, tirou as camadas de cima, ficando apenas com a roupa interior, uma calcinha de renda e... ela não estava usando nada por baixo do top.

Eu realmente me controlei um pouco para não desviar o olhar envergonhado, era verdade sim que ultimamente eu já não era o cara envergonhado de antes e que já tinha visto várias garotas despidas e não só, mas eu estava no clima quando estava com aquelas garotas e não estava perto da Scarlett que estava com o olhar penetrante em mim, provavelmente avaliando os meus movimentos.

Eu, sem deixar transparecer absolutamente nada continuei olhando, para ela, para os seios dela, para a sua calcinha de renda. O senhor de frente a ela passou as mãos pelos seus seios e tocou os seus mamilos levemente.

— Você quer que eu os aperte? - Perguntou para ela.

— Si...sim mestre.

Mestre? Que obediente.

— Porquê?

— Por... porque eu...eu necessito do seu toque senhor.

Ele ergueu uma sobrancelha e olhou para ela com curiosidade.

— Necessita do meu toque?

— Sim, mestre.

— Para que?

— Para me satisfazer senhor.

— Mas, outra pessoa pode satisfazer você. Por que não pede a outra pessoa.

— Porque... porque só o senhor tem o poder sobre o meu corpo.

— Ae? - Ele sorriu.

— Sim senhor.

O salão ficou em silêncio depois daquilo. Oque mais me deixava admirado naquele diálogo nada particular, era o facto de que, a moça não parecia ter sido obrigada a nada, a se despir...a baixar o olhar...a dizer aquelas palavras... e não parecia que ela estava representando, na verdade, parecia tudo muito verídico, e tudo por livre e espontânea vontade, e aquilo era curioso. Uma pessoa normalmente não se submete de livre e espontânea vontade, mas naquela cena, era completamente o oposto. Aquilo, só estava me dando mais vontade de continuar vendo. E eu não podia negar que achei que não teria qualquer tipo de interesse sobre aquilo.

Alguns segundos de silêncio depois.

— Não é verdade. - Ele falou quando um som estranho saiu das colunas e mais quatro moças subiram ao palco e tocaram ao mesmo tempo todos os membros superiores e inferiores do corpo dela, ela, não muito espantada se deixou levar. — Eu dei a você uma ordem, certo?

— Sim, meu senhor.

— Que era?

— Abstinência durante uma semana.

— E você cumpriu? - Ela não respondeu, houve uma explícita hesitação. — Você cumpriu? - Ele repetiu a pergunta. - Ela mordeu o lábio de nervoso.

— Si...

— Você ousa mentir para mim? - Ele a interrompeu e ela engoliu em seco.

— Não senhor.

— Então, me responda. Você cumpriu a minha ordem. - Com um suspiro derrotado ela admitiu.

— Não senhor.

— O que você fez? - Ela, ainda com o olhar baixo virou o rosto para o lado.

— Eu...eu dei prazer a mim mesma, senhor.

— Então, isso quer dizer que eu não sou o total dono do seu corpo, não é? Se você age sobre as minhas regas.

— Me...me perdoe senhor.

— Ah, perdoar você? - Ele perguntou ironicamente e se virou para o club todo. — Meus queridos irmãos, estamos presentes, a uma total falta de respeito, desobediência, uma submissa agiu sobre as ordens de seu mestre. Me digam vocês, eu tenho o poder de perdoar?

— Não! - A plateia respondeu em uníssono. - E ele se virou para ela.

— Viu só? Eu não posso perdoar você. - Ele falou e as moças que estavam tocando os membros do corpo dela, pernas e braços, começaram a colocar correntes que eu nem mesmo tinha visto nela, duas estavam no alto, provavelmente presas no teto e as outras provavelmente presas no chão do palco. Uma em cada braço e em cada perna. Com um leve bater de palmas dele, as correntes foram puxadas e automaticamente o corpo dela foi se esticando e se abrindo, ela estava com as pernas e braços totalmente abertos, e pôr as correntes que prendiam os braços estarem no alto houve uma certa elevação e ela também estava um pouco acima.

— Vê como agora sou obrigado a castigar você na frente de todos? - Ele perguntou para ela com falso. Remorso. — Bom...- Ele se virou novamente para o palco e olhou, específica para a Scarlett. — Que essas sejam, as minhas boas a você Scarlett.

Eu olhei para o lado e vi a Scarlett rindo e revirando os olhos de aborrecimento. Olhei para o palco e lá estava ele virado para a moça.

— Elizabeth Benjamin, você está sendo castigada por desobedecer ao seu senhor. - Ele falou quando algo como duas molas foram entregues a ele e sorriu.

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