Destiny - Jenlisa

By jenlisa_manoban_two

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Novas vidas e novas rotinas. Lalisa e Jennie não imaginavam que aconteceria um reencontro entre as duas, onde... More

Many problems
you?
you have no morals
I need your help
My girlfriend
Where you want
You are terrible
alcohol effects
Old days
I wish you
What a pity
A lot more
you deceived me
Passive
Reconciliation
just friends
kneel and pray
chocolates
tag you whole
love
My way
Your money can't buy me
your ex
dependent on her
To escape
You don't even shake my ego
Revenge
Feelings
The two loves of my life
unforeseen
Saying Goodbye to Feelings
always accompanied
my sad conclusion
No strength for anything
Kill the feelings and the butterflies
try then
what she misses
peace?
Discovery
conscience
Unexpected result (or expected)
thoughts
Although?
Our "almost" conversation
nightmare
voltage
vacation
Our moments
Lalisa and Yeji
What will be our problem?
Lalisa decision
last day of vacations
return
Plans
Poor Lalisa
omitting is the best choice
Marco
tragedies
Magic bathroom

Changes

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By jenlisa_manoban_two

Lalisa POV

Eu estava estática, pálida e por um momento não acreditando no que eu estava lendo na tela do celular. Não era possível, eu só podia está ficando maluca...

" Lalisa, irei até a Manoban's Company's para assinar minha carta de demissão. Por favor, esteja presente e facilite."

J.K

Como assim ela queria se demitir em um momento tão crucial? Será que o salário não estava bom? Ela estava sendo tão eficiente. Sem ela e Jisoo a Manoban's Company's teria afundado na época que eu fiquei sem vim trabalhar.

- Lalisa!? - olhei para Bambam - Estou te chamando a horas? Tá vendo porno pra está tão vidrada assim no telefone? - riu.

- Eu não assisto essas coisas. Desculpe, apenas estou com a cabeça nas nuvens. O que você quer? - falei colocando o celular sobre a mesa, ainda abalada.

- Tô precisando de uma quantia aí. Os agiotas já estão me ameaçando de morte, e ninguém melhor para me ajudar nisso do que você, que é quase uma irmã para mim - ele sorriu amarelo.

Se eu tivesse em sã consciência jamais daria esse dinheiro a ele sem realmente saber o que estava acontecendo, pois Bambam não sai dos bares. Mas minha mente estava focada em outra coisa, por isso, apenas assenti e falei para ele conversar com Minnie, que ela mostraria onde fica o dinheiro.

Bambam agradeceu várias vezes após me abraçar. Depois ele saiu saltitante e eu voltei minha atenção para o meu celular.

Chat on.

Me: Oi Jennie. Venha a minha empresa para conversamos. Aguardo você.

Chat off.

Eu realmente estava tentando entender o porquê dela querer desistir a essa altura do campeonato. Mas então, cheguei a conclusão de que talvez ela tivesse fazendo isso apenas para não termos vínculos, ou para que eu não vesse minha filha com tanta frequência.

Se esse era o plano dela, eu iria fazer com que ela mudasse de idéia.

A mensagem havia sido enviada e a aflição corria pelas minhas veias. Eu não queria levar isso para o juiz, mas se Jennie tivesse mesmo tentando me manter longe da minha filha, eu faria sem pensar duas vezes.

Me assustei e saí de meus pensamentos quando a porta da minha sala foi aberta com brutalidade e Yeji entrar ali, acompanhada de Jisoo.

- Que história é essa de dar dinheiro para aquele vagabundo? - Yeji me perguntou.

- Como? Do que você está falando? - perguntei aérea.

- Fala sério Lalisa. Você vai mesmo dá dinheiro ao Bambam? Porra, o cara não faz nada da vida além de beber, fumar e falar dos outros. Eu sei que ele eu sei amigo, mas a gente não vai deixar você cair nessa loucura - Jisoo falou.

- Por que toda essa confusão? Minha cabeça já está ocupada com coisas mais importantes! Apenas dêem o dinheiro e sumam.

- O valor que ele quer é muito alto. É impossível alguém dever tudo aquilo - minha irmã cruzou os braços - Pare de ser idiota e desfaça esse trato que você fez com ele.

Deixei as duas falarem enquanto decidi assinar um cheque para Bambam. Quando terminei, apenas levantei e passei pela minha irmã e pela Jisoo, que me olharem enfurecidas.

Caminhei até onde Bambam estava. Ele conversava com Minnie com um sorriso de canto, talvez pensando que ela cairia nas cantadas idiotas que ele sempre mandava para ela.

O cheiro de álcool que vinha do seu corpo dava pra sentir de longe. Por isso me aproximei o suficiente para agarrar sua camisa e vira-lo de frente para mim. Ele me encarou assustado.

- Aqui está - empurrei o cheque contra o seu peito - Suma daqui.

- Só? Isso não dá pra pagar nem a primeira dívida - cerrei os dentes após ouvir aquilo.

- É pegar ou largar - ele me olhou entediado.

- Vamos lá, Lalisa. Me dá essa força. 7 mil não dá pra nada...- murmurou.

Puxei o cheque da sua mão e o rasguei em sua frente. O mesmo me olhou assustado não acreditando que eu havia feito aquilo. Após isso, retirei uma nota de 10 da minha carteira e coloquei no bolso da sua camisa.

- Melhor?

- Vai se fuder sua babaca. Você acha que é quem para me humilhar dessa forma? - ele falou irritado ao vê a nota - Você é mesquinha, vai pagar caro por isso...

- Eu já estava abusada da sua cara mesmo. Suma da minha vida, e caso você apareça aqui de novo, garanto que irá voltar direito para o hospital, se você não morrer de cirrose até lá. Adeus, Bambam - voltei para minha sala vendo o sorriso orgulhoso da minha irmã.

Ela me seguiu sorridente e fechou a porta da minha sala.

- É isso aí maninha. De amizades como a daquele homem você tem que está longe. Ele só te chamava para pagar coisas para ele e pra te fazer beber até você vomitar sangue - fez cara de nojo.

- Tudo bem, ele estará longe por enquanto. Sabe se Jennie já chegou? - ela me olhou surpresa.

- Você perguntando por Jennie? - neguei.

- Assuntos pendentes.

- Vão conversar sobre a criança?

- Não, sobre a demissão dela...

Jennie Kim POV

Chat on.

Lalisa: Oi Jennie. Venha a minha empresa para conversamos. Aguardo você.

Chat off.

- É isso mãe, estou quase de saída - minha mãe estava sentada ao meu lado vendo a mensagem de Lalisa em meu telefone.

- eu consigo vê a cara de decepção que a Sr.Manoban deve ter feito ao ler aquilo - neguei.

- Ela arruma uma substituta rapidinho mãe. Não se preocupe. Irei trazer Ellen na volta, portanto fique de boa - ela riu.

- Tudo bem. Irei ficar de boa enquanto faço nosso almoço. Pelo tempo que eu estarei aqui não deixarei minha neta comer aquelas comidas congeladas - cruzei os braços ouvindo aquilo.

- E quem lhe disse que ela come aquilo?

- Vai me dizer que aquelas lasanhas, pizzas e outras comidas congeladas não são pra vocês duas - mamãe perguntou.

- Claro que não mãe!! Eu não deixaria Ellen sequer tocar naquilo alí. Só quando é feita dá forma certa, como quando a senhora faz - ela assentiu orgulhosa.

- Ela nunca pediu? - afirmei rindo.

- Ela me pediu coca cola um vez - mamãe pareceu assustada - Daí eu fiz suco daquela fruta brasileira para ela e fiz ela acreditar que era coca.

- Ó, como você é má - rimos - Mas fez certo.

- Tudo bem mãe, deixa eu terminar de me arrumar para ir até a Manoban's - levantei indo até o banheiro - Se Mieyon chegar diga para ela entrar.

- Certo querida. Estarei na cozinha.

(...)

- Tô saindo mãe...- falei mexendo em minha bolsa.

- Está levando tudo que precisa?

- Estou. Mieyon é uma vagabunda, deve está dormindo ainda.

- Não fale assim dela - riu.

- Beijos, te amo muito - acenei para minha mãe.

- Até mais filha. Também te amo.

Andei até o ponto de ônibus mais próximo, já que meu pai havia ido trabalhar em seu carro. Meus pais decidiram passar uma temporada na minha casa, o que me deixou super feliz em ter companhias além da minha pequena.

Hoje mais cedo fui deixá-la na creche mesmo contra a sua vontade, pois como meus pais estão em casa ela queria ficar na companhia deles. Porém já havia deixado a mesma faltar muitas vezes, então o certo era ignorar aqueles olhinhos pidões e levá-la para escola.

Entrei no ônibus que estava parado alí já pensando nas palavras que eu iria dirigir a Lalisa. Não sei se tenho a capacidade de olhar em seus olhos e não querer lhe dá um abraço, mesmo depois de saber que ela quer tomar a guarda da minha filha.

Suspirei mandando mensagem para Mieyon avisando que eu não estaria em casa.

(...)

- Oi Jennie. Você não está um pouco atrasada? - Minnie riu me saudando.

- Oi Minnie. Até estaria se eu tivesse vindo trabalhar - ri e ela me olhou confusa.

- Você está doente? Está se sentindo mal? - seu olhar agora era preocupado.

- Eu estou bem, obrigada. Eu vim para resolver as burocracias da minha demissão - ela me olhou pasma.

- Demissão? O quê? Mais por quê?

- Sinto muito, mas não consigo trabalhar aqui mais. Coisas pessoais - murmurei.

- Poxa Jen, eu fico triste em saber disso. Não teria mesmo como você e Lalisa se resolverem e pararem de briga besta de uma vez? - ela perguntou.

- Eu e Lalisa não temos nada mais a não ser em quesito profissional, compreende? - Minnie assentiu cabisbaixa - Onde ela está?

- Na sala dela. Te acompanho até lá, vamos.

- Obrigada.

- Onde está minha sobrinha? - sorri para ela.

- Na creche. Inclusive irei buscá-la daqui a pouco, não posso esquecer - falei ligando o alarme em meu celular.

- Lisa está um pouco irritada. Ignore - revirei os olhos.

- E quando ela não está?

- Quando vocês estavam juntas - fiquei em silêncio por não ter o que dizer.

Caminhamos até o elevador e subimos para o 4 andar ainda em silêncio. Minnie apenas digitava em seu celular e eu encarava meu visual no espelho. Quando o elevador se abriu, caminhamos novamente até a porta da sala de Lalisa.

Bati na porta duas vezes recebendo um entre da mesma. Minnie apenas sorriu para mim e saiu. Entrei na sala percebendo os olhos de Lalisa em mim, o que me deixou nervosa.

- Oi - saudei - Podemos fazer isso rápido? - ela nem teve o trabalho de me responder, apenas organizou tudo e por fim, assinamos.

- Quero saber como vai ficar a questão da minha filha - olhei para ela sem entender - Estou falando sobre ela passar alguns dias comigo.

- A gente não tinha falado sobre isso.

- É por isso que eu estou falando agora. Estou evitando levar tudo isso para o juíz e causar uma contenda maior entre eu e você. Por isso, decida-se.

Fiquei em silêncio pensando sobre o que dizer naquele momento. Ela parecia irritada, fria e arrogante, uma versão dela que eu nunca tinha visto tão de perto.

- Ela pode passar os fim de semana com você - murmurei contra gosto - Mas precisamos conversar melhor...

- Conversar? Isso não está bom pra você? - me olhou incrédula.

- Para de ser idiota! Estou falando sobre os cuidados necessários com minha filha!! - respondi irritada.

- Nossa filha!! - Lisa me corrigiu.

- MINHA FILHA - falei mais alto - MINHA PORQUE EU CRIEI SOZINHA!!

- DEVE SER PORQUE EU NÃO SABIA DA EXISTÊNCIA DESSA CRIANÇA, NÃO ACHA? - Lalisa e eu ficamos de pé, nos encarando. Nossos corpos só não se tocaram por causa da mesa.

- Sua arrogante de merda!! Enfia esse empresa toda dentro do seu cu, junto com seu dinheiro - dei as costas para ela.

- Irei pegá-la na sexta!!

- NO SÁBADO.

- SEXTA.

- SÁBADO!

- Que caralhada é essa aqui? - Jisoo apareceu na porta - Vocês não podem ficar um minuto sozinha que já querem se matar?

- A culpa é da Jennie!! - olhei para a Manoban com ódio, e só não fui pra cima dela porque Jisoo sehurou meu pulso.

- Jennie, o que está acontecendo? - Jisoo me perguntou calmamente.

- Eu quero que Lalisa Manoban se foda!! - me dirigi para fora daquela sala.

Lalisa POV

Observei aquela criaturinha estressada sair da minha sala pisando duro, enquanto Jisoo estava estática tentando entender o que havia acontecido. Me sentei em minha poltrona respirando fundo, me contendo para não sair quebrando tudo que eu vê pela frente.

- Pode começar - Jisoo falou cruzou os braços.

- Jennie não confia em mim!!

- Acho que ela tem muitos motivos para isso, Lalisa. Ainda sim, não havia necessidade de tudo aquilo. Poxa, vocês vão acabar se matando qualquer dia - ela riu.

- Poderia ser pelo menos fodendo - murmure acendendo um cigarro.

- Sua garota sem filtros. Se resolvam de uma vez como duas mulheres adultas. Mas dessa vez não pensem apenas no próprio nariz, há uma criança entre vocês, e ela não tem culpa de nada.

- Você está certa. Minha leãozinho não tem culpa de nada e é quem mais sofre. Ainda lembro de como os olhinhos dela brilhavam quando me via com Jennie - sorri boba.

- Mande mensagem para ela, ligue e se resolva com Jennie. Afirmei que se ela não decidi o que quer,no juíz irá - assenti - Faça isso a noite.

- Ok.

- Preciso voltar ao trabalho. Fique esperta no telefone, a qualquer momento a dona da Celine irá ligar para fecharmos contrato- Jisoo falou e saiu.

O que eu faço com você, Jennie Kim?

Jennie Kim POV

- Como foi seu dia? - perguntei a Ellen enquanto andávamos até em casa.

- legal - respondeu cabisbaixa atraindo minha atenção.

- Não parece - falei - Aconteceu algo? - ela negou - Que tal um sorvete?

- Podemos tomar depois e ir logo para casa? Por favor mamãe...

Ok, aquilo estava muito estranho.

- Tudo bem. Mas vamos comprar alguns e levar para casa - ela nada disse.

Comprei alguns picolés, já que o tempo estava extremamente quente e eu sabia que Mieyon estava em minha casa. Ela adorava.

Ellen ficou em silêncio todo tempo, apenas observando a rua enquanto me esperava. Era óbvio que tinha alguma coisa errada naquilo tudo, mas ainda assim, eu preferia não pressionar minha filha. Apenas irei esperar ela se sentir bem para contar.

Quando paguei tudo, fui em sua direção, ela me estendeu os braços. A ideia de ir para casa caminhando e passar em um parquinho foi por água abaixo, então pedi um táxi.

Chegamos em casa rapidinho, e com um pouco de dificuldade eu consegui tocar a campainha. Mieyon abriu a porta mas só se importou com os picolé, e só depois veio falar comigo.

Levei Ellen para o meu quarto e aproveitei para tomar um banho com ela. O seu silêncio estava me angustiando demais, pois eu sabia que se ela tivesse bem estaria falando sobre seus amiguinhos da escola e do quê eles brincaram.

Coloquei ela em minha cama enquanto eu procurava algo para vestir. Mas parei imediatamente quando ouvi o choro baixinho da minha criança. Sem pensar duas vezes, corri até ela me certificando de que ela não havia caído ou coisa do tipo, mas ela estava totalmente bem.

Seus olhinhos brilhando por causa das lágrimas fizeram meu coração doer e meu extinto de mãe ficar em alerta. Eu só queria entender o que estava acontecendo com ela...

Tentei conversar novamente mas seu choro aumentava cada vez mais, então acabei desistindo por enquanto. Apenas fiquei abraçada com ela sentindo suas lágrimas em meu pescoço.

Minha situação piorou quando eu percebi que ela tinha dormido após chorar tanto. Me dei conta de que eu já chorava por vê-la daquele jeito.

- Filha, o almoço está pronto. Venham almoçar - meu pai apareceu na porta - Está tudo bem? Você está chorando? - ele se aproximou.

- Ellen não está bem, papa. Eu não sei o que fazer, ela não conta o que aconteceu por nada...- falei não segurando as lágrimas - Dormiu...

- Ela não está machucada ou algo do tipo? - neguei - Vamos conversar na cozinha. Eu te ajudo a arruma-la.

Ainda bem que eu estava de roupão, pois se no momento em que percebi que minha filha chorava eu tivesse pelada, eu iria correr para ela daquele jeito mesmo, e muito provavelmente meu pai me veria pelada.

Que traumatizante.

Me vesti no banheiro de forma rápido enquanto ele arrumava Ellen na cama. Quando voltei para o quarto procurei uma roupinha dela em minhas coisas e a vesti, colocando uma mantinha encima da mesma, pois mesmo que estivesse calor seu corpo estava frio por causa do banho e também do ar condicionado.

Desci para jantar encontrando todos conversando ali animadamente, mas meu pensamento só estava em minha filha. Tá, talvez pudesse ser apenas o enjôo comum de quando a criança está com sono, mas ainda sim eu fiquei preocupada.

- Filha, coma. Está com a cabeça nas nuvens? - mamãe perguntou.

- Mãe, irei mandar meus currículos para empresas de outro países - falei sem mais nem menos e minha mãe me olhou assustada.

- O quê? Você está maluca?

- Jennie, por que isso do nada? - papai perguntou.

- Eu sei como é difícil encontrar um emprego por aqui. Por meses eu procurei e só consegui por causa de Lalisa. Agora eu não a tenho mais, então tenho que procurar uma forma de me virar. Todo dia antes de dormir eu vejo vários anúncios de emprego em países vizinhos do nosso...

- A gente vai dá um jeito. N-não precisa disso - minha mãe estava claramente nervosa.

- Mãe, eu não moro mais com vocês e nem sou mais sustentadas por vocês. Eu sequer aceitaria isso - suspirei - Não me entendam mal, mas tudo exige sacrifício.

O silêncio reinou naquela cozinha, onde ninguém mais voltou a comer. Meu pai apenas ponderou encarando meus olhos, e minha mãe estava de cabeça baixa apenas mexendo na comida.

- Tudo bem, irei dormir - levantei da mesa - Boa noite. Eu amo vocês.

Caminhei em passos apressados para o quarto pensando seriamente se aquilo era o melhor para mim. Querendo ou não, era uma nova experiência e eu sentia vontade de me mudar. Mas ainda sim, era uma decisão muito difícil.

Entrei no quarto fechando lentamente a porta, me dirigindo para o banheiro. Amarrei meu cabelo em um coque desarrumado e tomei um banho, me escovando logo após.

Talvez aquilo fosse a melhor escolha para mim.

É óbvio que eu não deixaria minha filha aqui. Dependendo do tipo de emprego que eu conseguir, deixarei ela em uma creche integral ou coisa do tipo.

Se bem que eu nem fui aprovada em nada ainda.

Comecei a mandar meu currículo em vários anúncios diferentes e acabei passando mais tempo do que eu pensava em frente ao notebook. Conversei com Mieyon sobre aquilo, e ela teve a mesma reação que minha mãe.

Ainda sim, mandei em todos os anúncios que eu via, tendo em mente que a resposta poderia demorar a chegar.

Só percebi que já era cerca de cinco da tarde, quando o despertador tocou me lembrando que era hora do remédio da minha filha. Busquei ele na cozinha e coloquei em uma seringa, pois era mais fácil de fazer-la tomar.

Me aproximei lentamente do seu corpinho adormecido e retirei sua chupeta.

- Bebê...- sussurrei vendo ela se mover choramingando - é hora do seu remédio.

Ela não respondeu, então dei o remédio contra a sua vontade. Sempre era assim, até porque Ellen odiava ser acordada. Coloquei novamente a chupeta em sua boca para que ela não cuspisse, como tinha mania de fazer.

Depois de todo esse desafio, coloquei o objeto na cômoda ao lado e deitei com ela. Seu choro cessou e o que restou foi apenas suspiros baixos.

No fim, acabei dormindo junto a ela.

Votem para mais cap.
Cap. Não revisado  :/

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