Simplesmente Lasciva

By ChelsiaFaria

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Scarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Cast

Capítulo 27

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By ChelsiaFaria

— Scarlett...- Ele suspirou o meu nome recostando e jogando a cabeça na cadeira.

— Você... não precisa ficar com vergonha de pedir ajuda...- as minhas unhas cravaram nas pernas dele e foram subindo até a coxa, eu podia sentir ele tremendo. — Até porque, você sabe que eu ajudaria de bom grado.

— A gente está em um cinema...- Ele falou quando a cena de sexo no filme tinha cessado, aparentemente o casal tinha sido interrompido por alguém batendo na porta.

— E depois? - Eu passei a minha língua pelo lóbulo da orelha dele e com uma voz sensual sussurrei. — Você melhor do que ninguém sabe como é maravilhoso tranzar com um público por perto. - A minha mão subiu graciosamente para a acumulação que se formava debaixo da calça dele, e a pousei lá.

Eu não movi a minha mão, simplesmente a deixei lá, ele respirou fundo e olhou para mim. Sem desviar o olhar, ele levou a mão dele por cima da minha e a apertou proporcionando a ele mesmo um prazer digno de um gemido tímido.

Com aquele aval, eu, sem a ajuda dele, abri a calça e coloquei a minha mão dentro, ele gemeu fechando os olhos. De repente por pura coincidência o casal de frente a nós virou-se para trás e eu me coloquei em posição correta e eles logo voltaram a atenção ao filme. A adrenalina que percorreu o meu corpo quando eles quase nos pegaram foi incrível.

Eu respirei fundo por um momento e senti a mão do Theo na minha perna. A mão dele, foi subindo lentamente até a minha coxa e logo foi para dentro da minha saia. Ele me tocou por cima da calcinha me fazendo perder o controle por um segundo.

Eu mordi o meu lábio comprimindo um gemido e toquei mão dele que brincava comigo.

— Isso... definitivamente não estava nos planos. - Era realmente impossível conseguir detê-lo, ao contrário dos homens que ganham uma força imensa no ato sexual, as mulheres ficam bem mais fracas e sensíveis, eu estava sendo tocada se maneira lenta e provocativa em uma área muito sensível do meu corpo, não estava nem conseguindo processar as palavras corretas.

A minha mão no membro dele subia e descia fracamente, eu estava mais concentrada nas sensações do meu corpo.

— Theo...- Gemi quando ele se inclinou para mim e chupou o meu pescoço me fazendo revirar os olhos de prazer.

Deus, eu adorava aquele Theo cheio de atitude e nada puro, a maneira como ele aprendia a como tocar no meu corpo. Independentemente de como ele tocava, era sempre uma sensação única.

Eu tinha a certeza que uma marca tinha sido deixada naquela área, quando ele se afastou por um momento recostando na cadeira, pois, o meu aperto no pau dele ficou mais forte, eu aproveitei a oportunidade e caí de boca lá.

Foi inevitável o gemido, ele rapidamente tapou a boca com a mão e olhou ao redor, vendo se alguém tinha ouvido alguma coisa, mas felizmente para nós, ninguém. Eu ia e vinha apertando os meus lábios no pau dele, passei a minha língua ao redor quando se ele tocou a minha cabeça.

— Scarlett...para...- Ele sussurrou gemendo, mas eu não parei, continuei os movimentos de sobe e desce com a minha garganta funda, a língua...

Ele, em um sobressalto e com rapidez levantou o meu rosto me fez olhar para ele. Colou os meus lábios nos dele e tocou o meu pescoço me mantendo no lugar.

Era um beijo apaixonado e cheio de necessidade, as nossas línguas estavam em completa harmonia, ele mordeu o meu lábio inferior e eu chupei a língua dele. Quando os nossos lábios se separaram ele apertou o próprio pau e suspirou olhando para mim.

— Eu preciso de você... Scarlett...

Eu olhei para ele e sorri. Com cuidado, toquei novamente o pau dele e duro feito pedra como estava, eu ajustei na cueca e logo subi a calça, a fechando.

Eu me levantei tocando a mão dele e ele se levantou comigo, sem muita pressa, nós deixamos a sala e andamos pelos corredores no momento sem movimento, de mãos dadas e quando avistei o primeiro banheiro, eu o puxei para lá sem nem me importar se podia ter alguém ou não.

— Scarlett....este é o banheiro masculino. - Ele falou enquanto eu o conduzia para uma das cabines vazias.

— E? - Perguntei assim que nos coloquei em uma, baixando o tampo da sanita e ele se sentou lá.

Ele pareceu pensar em uma resposta enquanto eu me inclinava para frente agachada e tirava a minha calcinha a passando pelas minhas pernas.

— Nada. - Ele suspirou e eu sorri.

— Ainda bem.

Eu passei cada perna minha pelas laterais do corpo do Theo e sem qualquer dificuldade me sentei no colo dele, e ele gemeu quando eu me esfreguei nele descaradamente.

Ataquei o pescoço dele, o lambendo e mordendo ao mesmo tempo enquanto abria novamente a calça e tirava aquele pau duro e ereto para fora, que saltou com facilidade.

Ele, tirou do bolso traseiro um preservativo e me passou, eu abri e o coloquei. Quando estava finalmente pronto eu decidi brincar um pouquinho com a paciência dele e pincelei o pau dele na minha entrada húmida recebendo gemidos que eram como uma melodia para os meus ouvidos, ele parecendo não estar muito afim de continuar brincando, com um simples movimento se colocou dentro de fim e o som de prazer que saiu da minha boca foi inevitável.

— Deus...

Eu cavalgava rápido e fundo com a ajuda dele nos meus quadris, o som da fricção dos nossos corpos era simplesmente devasso, mas era tão bom que me deixava com mais e mais vontade, eu não queria que aquilo terminasse tão rápido. Estávamos em uma troca de sons melódicos quando ouvimos passos e o Theo rapidamente tapou a minha boca com a mão dele e a outra a colocou na minha cintura cessando os meus movimentos.

— Cara, eu odiei aquele filme.

— Eu que o diga, foram os trinta dólares mais mal gastos da minha vida.

Estávamos ouvindo os dois moços que tinham entrada no banheiro, um deles andou em direção a cabine que estava do lado da nossa.

— E então para onde vai mesmo? - O cara que ao que parecia não tinha entrado em nenhuma cabine estava perguntando.

— Sair com a Mia, a gente marcou para depois do filme.

O cara de fora riu, não foi tão audível, mas por eu estar tão atenta no assunto notei.

— Então hoje é tal dita noite? - Senti até a presunção na voz dele.

— Eu espero que sim... já estamos nisso faz um tempo desnecessário.

Eu revirei os olhos e olhei para o Theo que me olhou sem entender.

— Então é hoje que você vai mostrar a ela como as coisas realmente são. -O cara do lado de fora riu quando o outro saiu da cabine.

— De verdade, eu já nem me aguento mais.

Homens.

Sem qualquer interesse em continuar ouvindo eu passei a minha língua pela palma da mão do Theo na minha boca e ele me olhou reprovando o que eu estava fazendo.

Eu lentamente, me apertei no Theo e me movi, rebolando, ele revirou os olhos e suspirou fraquejando, eu rapidamente coloquei também a minha mão sobre a boca dele.

— Você ouviu alguma coisa? - Um deles perguntou.

— Mm? Nada.

— Ah...parece que estou ouvindo coisas.

— Acho melhor a gente ir embora, não quero me atrasar. - Eles falaram e não ouvi mais vozes depois disso, além do bater da porta.

Quando eles saíram os nossos movimentos reprimidos, vieram com toda a força que nós tínhamos e nós gozamos, exatamente no mesmo instante.

Depois daquilo nós ficamos com fome e entramos no primeiro fast food que tinha lá nos arredores. Quando o taxi nos deixou na universidade, nós estávamos andando e conversando sobre assuntos meramente aleatórias.

— Eu não acredito que você teria a coragem de fazer isso. - Ele falou visivelmente espantado.

— Ah, a essas alturas do campeonato você já não devia duvidar das minhas capacidades. - Eu falei presunçosa piscando para ele e ele só riu.

— Faria comigo também?

Eu pensei por um pouco.

— Acredito que não.

— Porque não?

— Eu não acho que você fosse gostar de ser magoado.

— Você nunca me magoaria de livre espontânea vontade? - Perguntou sério.

— Não, nunca. - Respondi firme

Ele só riu.

Parecia, que eu tinha conseguido fazer ele esquecer daquela conversa boba com o Brandon.

— Eu acho, que você precisa ser estudada. - Ele falou me fazendo rir quando passamos pelos portões da universidade.

— Se você quiser eu deixo, você me estudar...- eu hesitei mordendo os meus lá lábios provocativamente. — Dos pés, a cabeça. - Ele corou desviando o olhar e eu sorri. — Como é possível você corar tanto?

— Você fala coisas muito devassas por vezes...pior, você parece a própria devassidão em pessoa. - Eu estava para responder quando sem eu poder me esquivar, braços fortes que eu não pude identificar que eram ou de viam me puxaram para si em um rodopio e eu fiquei inclinada para trás olhando para o Theo de cabeça para baixo. Ele não esboçou qualquer tipo de emoção, então, eu já podia imaginar de quem se tratava.

Lentamente ele me colocou em posição correta e sem nem mesmo me dar tempo de dizer qualquer coisa, ele me beijou, eu estava de frente para o Theo, e podia ver a expressão dele mudar gradativamente de feliz para tentando parecer indiferente.

— Como você pode chegar e simplesmente sumir sem nem mesmo me dar um oi? - O Brandon sorriu feito um bobo quando finalmente me "soltou" entre aspas literalmente.

— Estava dando a você mais tempo de treinar a sua performance de recebimento, e olha só...- falei sem muita vontade. — Você arrasou.

Ele riu orgulhoso e parecia que só naquele momento, ele tinha se apercebido que o Theo estava comigo.

— Delahaya! - Ele falou com vivacidade explicita.

— Delahaye. - O Theo corrigiu fingindo um sorriso fraco.

— Nossa, eu não entendo o seu nome. - Ele ainda sorria feito um bobo. — E então...- ele olhou para mim ignorando completamente a presença do Theo. — Você ia fugir de mim até quando? - As mãos dele desceram até a minha bunda e a apertaram.

— Brandon, não sei se você notou. - Eu me soltei dele. — Mas eu estava meio ocupada antes de você chegar.

Ele olhou para mim e para o Theo por um momento.

— Ah. - Ele se virou para o Theo. — Você já estava indo? - Ele perguntou confuso.

Eu não acreditava que ele não estava entendendo a situação.

— Mm, sim. - O Theo engoliu em seco. — Na verdade sim.

Ele se virou para caminhar, mas voltou a olhar para mim.

— Boa noite Scarlett, e... muito obrigado por hoje.

Eu acenei complacente e ele foi embora, com aquela expressão que eu odiava ver no rosto dele.

— Eu adoro aquele cara. - O Brandon riu olhando para onde o Theo havia passado a alguns segundos atrás.

Eu bati o braço dele com força e ele gemeu de dor.

— Hey...se quer dar uma de sádica hoje pelo menos me avisa. - Eu revirei os olhos.

— Você simplesmente o deixou triste de novo, depois de finalmente o ter feito sorrir. - Ele me olhou sem entender e eu nem mesmo me dei ao trabalho de continuar lá para tentar explicar.

— Scarlett! - Ele gritou e ficou me seguindo pelo pelos corredores até ao meu quarto.

— Você sabe que rapazes não podem estar aqui a essas horas Brandon. - Falei quando abri a porta e me apoiei nela para falar com ele.

— Você quer me explicar porque está brava comigo?

— Eu não estou brava com você. - Suspirei.

— Ah, mas parece que está e eu nem mesmo entendo o porquê. - Ele cruzou os braços petulante e pareceu se lembrar de algo importante. — E mais, eu que devia estar bravo com você. - Eu o deixei continuar. — Você chegou e nem mesmo foi me procurar, não tentou sequer me dar um oi, e sabendo que quando você foi eu nem sequer me dei conta, porque você nem mesmo me despediu. - A medida em que ele falava parecia que ele ficava mais e mais bravo.

Eu toquei a cabeça com a ponta do indicador e sorri complacente. Ele, tinha um ponto, e claramente, razão de ficar bravo, e se eu não queria que as pessoas desconfiassem de mim e do Theo, eu não podia estar brava com ele por ter deixado o Theo triste, ou melhor, eu podia fingir que não estava brava.

Dei um passo em direção a ele e entrelacei os meus braços no pescoço dele.

— Bom, eu sei que eu agi mal, e na verdade até achei que você podia sei lá, me desculpar...- eu encostei os nossos rostos deixando apenas uma pequena distância entre os nossos lábios.

— Você nem mesmo pediu desculpa Scar. - Ele revirou os olhos em aborrecimento.

— Deixei você tão bravo assim?

— Sim.

Eu passei os meus dentes pelo lábio inferior dele e o puxei.

— E o que eu posso fazer para você me desculpar? - Ele hesitou. — Você sabe que eu posso fazer tudo. - Terminei de maneira provocativa.

Ele pareceu pensativo.

— O que foi aquilo com o Delahaye?

Ah, então ele sabia o nome dele.

— Como assim? - Me fiz de desentendida.

— Você ficou brava comigo por causa dele, disse que eu o deixei triste, e estava voltando com ele de algum lugar.

—Ah, Brandon...- Tentei desviar do assunto, mas o olhar no rosto dele estava sério. — Você sabe que a gente passou dois longos meses juntos, ouve uma certa aproximação. - Ele me olhou desconfiado. — Amistosa, e hoje bom...ele estava meio triste, eu o levei para sair. Ele estava feliz até você praticamente correr com ele.

Ele me olhou sem entender.

— Eu não corri com ele.

— Correu sim. - Retruquei.

Ele suspirou.

— Tudo bem, você quer realmente se desculpar?

— Você sabe que sim. – Sorri para ele.

— Então passa uma semana inteira comigo. - Eu olhei para ele sem entender...

— Eu literalmente estou sempre com você Brandon. – Eu o interrompi.

— Sem falar com o Theo. – Ele terminou

A máscara que eu tive que colocar para ele não notar o meu choque foi imensa.

— O que?

— Como assim? - Eu controlei bastante a minha voz.

— Você ouviu Scar.

— Ainda a pouco você disse que adorava ele.

— Sim, e eu não o odeio. - Ele se afastou um pouco. — Mas não vou fingir que não estou achando tudo isso estranho, você ficou dois meses com ele, e quando voltou simplesmente saiu com ele, sem se importa comigo pelo menos.

— Você está com ciúmes.

Ele cruzou novamente os braços.

— Talvez.

— Você está sendo imprudente.

— Rolou alguma coisa entre vocês? - Ele perguntou curioso.

— É claro que não, e mesmo que rolasse, não sei como isso seria uma informação do seu interesse.

— Então só aceita o que eu disse, não fale com ele durante uma semana.

— Brandon, eu não tenho o porquê de agir conforme as suas birras, e mais, você sabe perfeitamente que eu não sou sua namorada.

Ele riu.

— Claro que eu sei e olha...- ele deu de ombros. — Eu só sugeri porque você disse que queria se desculpar, eu achei que passar mais tempo comigo, alguém que você faz dois meses, fosse ser uma boa ideia.

Eu revirei os olhos suspirando e voltei a colocar os meus braços ao redor dele, mas agora na cintura.

— Eu não vou deixar de falar com o Theo, porque ele não tem absolutamente nada a ver com isso, mas eu posso passar uma semana inteira com você, como você quer.

— Porque que seria tão difícil você deixar de falar ele? Você nem mesmo se importa com ele.

— Ah, é claro que eu me importo, eu sou amiga dele agora. - Eu passei os meus dedos pelo pescoço dele. — E olha, ele cuidou muito bem de mim sabe. - Falei, mais deixei o duplo sentido para mim mesma.

Ele olhou para o alto por um momento.

— Você não vai mesmo deixar de falar com ele? - O rosto dele tomou uma expressão séria e triste. -Eu, mais uma vez, suspirei.

Droga dos sentimentos que eu tenho.

— Eu posso, só...não falar tanto com ele. - Ele sorriu.

— Você faria isso por mim?

— Você literalmente está me obrigando a fazer isso por você Brandon. -Ele riu e tocou o meu rosto.

— É a mesma coisa. - Ele depositou um beijo castro nos meus lábios e se separou de mim.

— Eu preciso voltar agora, sonhe com os anjos. - Ele tocou o meu rosto uma última vez e se afastou.

Eu fiquei olhando para onde ele havia passado pensativa, mas logo entrei no quarto.

No dia seguinte, era para começar a tal dita semana com o Brandon, e ele me fez o maravilhoso favor de não esquecer. Quando eram oito horas foi me pegar no meu quarto, me acompanhou até a sala e feliz ou infelizmente para mim, naquele dia nós teríamos aquela aula juntos. Durante a aula toda ele ficou completamente colado a mim, eu estava achando desnecessário, mas a Nillan e a Keyla que estavam na sala comigo só achavam aquilo fofo, disseram que ele estava agindo assim porque estava com saudades. Desde que entramos na universidade, aquele poderia ter sido o período de tempo mais longo que passamos separados, mas eu não via nada de fofo naquilo.

Quando saímos, ele demorou mais tempo na sala porque estava conversando com alguém, mas eu saí, e para minha surpresa o Theo estava passando, me viu e veio ter comigo.

— Oi. -Ele sorriu e eu sorri de volta para ele.

— Oi.

— Eu...- e foi exatamente nesse momento que o Brandon decidiu aparecer, ele de maneira desnecessária e ciumenta passou os braços pela minha cintura e ficou por trás de mim.

— Interrompo? - Ele sorriu.

Ah, ele estava adorando brincar com a minha cara.

O Theo sorriu.

— Não, eu só...vim ver a Scar porque...

— Você não precisa se explicar para ele Theo. - falei me soltando dele. — Eu tenho uma aula com ele agora Brandon, e eu acho que você também, então a gente se vê depois. - Eu caminhei puxando o Theo pelo braço sem me importar com o Brandon boquiaberto que eu estava deixando para trás.

Quando o segundo sinal tocou, o Theo e eu ainda estávamos andando, mas definitivamente não era em direção a sala, eu o parei abruptamente e me virei para ele.

— O Brandon está com ciúmes de você. - Falei sem realmente muita vontade olhando para o rosto perfeito dele, o cabelo desarrumado como sempre...os olhos azuis escondidos por trás das lentes, as roupas nem tão folgadas e nem justas, não tinha como explicar, mas ele era de certeza um Deus grego. Eu ri e ele me olhou estranho me chamando de volta a realidade. — O que foi que você disse?

Ele suspirou.

— Eu perguntei como assim ciúmes?

— Ciúmes. - Dei de ombros. — Ele não quer que eu fale com você durante uma semana, para provar se não rolou nada entre nós lá em Chicago.

— Eu achei que ele não fosse seu namorado.

— E é claro que ele não é.

Ele me olhou ainda sem entender.

— A gente não vai poder falar mesmo durante uma semana.

— O Brandon é seu namorado? - Perguntou mais uma vez - Ele pareceu muito pensativo, a expressão confusa no rosto dele era fofa, e droga...porque eu estava divagando sobre a beleza dele tanto naquele dia

Eu revirei os olhos bufando.

— Eu já disse que não.

— Então porque a gente...tem que ficar sem falar? Você pode...simplesmente não fazer. - Era definitivamente um argumento válido, mas da mesma forma que eu não podia deixar ele triste por causa da conversa boba que ele teve com o Brandon, eu também não podia deixar o Brandon triste por desconfiar que eu estava tendo alguma coisa com o Theo.

E eu nem mesmo podia entender, o Brandon quase nunca se importava com quem eu saia, ou talvez se importava mas fingia que não? Vai saber.

— Eu sei, mas eu não posso, eu tenho os meus motivos. - Ele não falou nada. — E a gente não ficaria totalmente sem falar, a gente só...não poderia falar perto dele.

Ele ficou em silêncio durante um tempo me olhando com uma expressão estranha.

— Tudo bem.

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