Simplesmente Lasciva

Od ChelsiaFaria

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Scarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde... Více

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81

Capítulo 26

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Od ChelsiaFaria

— Então olá. - Eu falei assim que o táxi nos deixou nos grandes portões da universidade.

— Você...tem noção de que não tem ninguém aqui, certo? - O Theo perguntou rindo da minha cara enquanto ajeitava a mochila nas costas.

Realmente, não tinha ninguém lá, além de nós os dois, era de noite, e provavelmente todos já estavam dormindo, a universidade estava silenciosa. O voo até que não demorou, mas teve um pouco de trânsito ao chegar aqui, a universidade estava silenciosa.

Eu sorri da cara fofa e perigosa dele por um momento, sem falar nada, eu dei dois passos em direção a ele séria, e a expressão no rosto dele também mudou. Toquei o seu rosto e semicerrei os olhos.

— Theo. - Ele olhou para mim.

— Sim?

— Você quer que a gente pare com as aulas?

— Mm? - Perguntou sem entender.

— Você quer que a gente pare de transar? - Ele corou, mas logo se recompôs.

— Por... porquê?

— Você tem noção de que aqui as coisas vão ser bem diferentes?

— Eu sei...- respondeu complacente.

— A gente não vai ter a privacidade que tínhamos lá no apartamento...- Comecei. — Vai ser bem mais difícil agora, não temos absolutamente nada a nosso favor, a gente dorme em áreas diferentes da universidade, de constar que estaremos constantemente rodeados de pessoas.

Ele me olhou em dúvida e logo olhou para baixo com uma expressão meio triste.

— Ah, você quer...a gente pare com isso?

A expressão no meu rosto, eu pagaria para ver.

— O que? Não! - Ele me olhou esperançoso.

— Mas você está falando de todos esses prós sobre a gente, então...eu achei...

— É claro que não. Nem mesmo louca eu abdicaria de você com tanta facilidade. - Ele corou, eu passei a palma da minha mão desde o peito dele até na região mais a baixo por cima da calça. — Ainda tem muito de você que eu preciso para mim. - Eu sorri e ele olhou em volta, procurando por alguém que sorrateiramente pudesse estar ouvindo a nossa conversa.

Ele tocou a minha mão por cima da calça dele e eu a tirei de lá, nós já éramos adultos o suficiente caso fôssemos apanhados, mas era bem mais fácil e menos trabalhoso se não déssemos motivos ao reitor de duvidar das nossas palavras.

— Eu só estava dizendo que a dificuldade para a gente se encontrar agora vai ser bem maior. - Dei de ombros. — Não estava sequer cogitando deixar você.

Ele riu.

— O que foi?

— Da forma que você disse, me deixar...parecia até que a gente é um casal.

Um ponto.

— Bom, tecnicamente, a gente é um casal de amantes. - Ele riu.

— Então...- Começou voltando ao assunto. — Você acha que seria melhor a gente...manter isso em segredo?

Pensei por um pouco.

— Manter em segredo nos limitaria um pouco...- eu cruzei os meus braços. — E até nem mesmo entenderia a necessidade, embora, na verdade, o proibido faça eu alcançar o êxtase com rapidez. - Eu olhei para ele. — Mas eu honestamente não vejo necessidade.

— E... o Brandon.

Ah, tem isso.

— O Brandon não é meu namorado, a gente simplesmente transa por vezes, mas ele é livre de ter um relacionamento, ou se relacionar com outras pessoas, ele não teria o porquê de ficar chateado se descobrisse que eu fico com você.

Ele pareceu pensativo.

— Mas se realmente fizer você se sentir melhor e mais protegido de uma possível "Ira do Brandon", coisa que não vai acontecer. A gente pode manter no anonimato. Eu não vejo problemas.

O olhar no rosto dele tomou um ar mais suave.

— Tudo bem.

Eu me virei de frente aos portões da universidade.

— Eu acho que é melhor a gente entrar.

Ele aquiesceu.

Na manhã seguinte, eu acordei sentindo um peso enorme na minha cama, e eu nem mesmo precisei abrir os meus olhos para saber se que pessoa se tratava, ou melhor, de que pessoas.

— E então bela adormecida, vai esperar até quando o príncipe encantado? - Era, claramente a voz da Keyla.

— O príncipe encantado não é o da Cinderela? - A Tamir perguntou.

— Não, eu acredito que não. - A Keyla respondeu.

— Mas todos os príncipes não são encantados? - Era, definitivamente a Acasha.

— Meninas, vocês estão perdendo o foco total da conversa. - A Nillan falou.

— Pois, e eu acredito que a Scarlett já está bem acordada e rindo dessa conversa absurda sobre príncipes. - A Tanisha

Eu fingi que estava acordando agora e bocejei.

— A pessoa não consegue ter nem mesmo um minuto de paz. - Falei abrindo primeiro uma vista e depois a outra.

A Tamir correu na minha direção e saltou na cama, bem por cima do meu corpo e me abraçou.

— Eu senti muitas saudades de você sabe? E então, como foi a viagem? Que horas vocês chegaram? Conheceu pessoas bonitas no voo? E o Theo? Como foram as coisas lá? Vocês estão ficando sério agora? - Ela me encheu com um monte de perguntas sem mesmo me dar tempo de responder.

— Garota, respire! - A Keyla falou indignada. — Se você fizer tantas perguntas como acha que ela vai responder?

Eu revirei os olhos e correspondi ao abraço dela.

— É muito bom ver vocês também. - Falei me levantando e ficando em frente ao espelho sem dizer mais nada. Elas olharam para mim e seguiram os meus movimentos enquanto eu me sentava de na cadeira giratória que tinha lá e a virei para elas.

— E então. - Falei me sentando. — Quais são as novas?

A conversa de confraternização com as minhas amigas não durou muito, pois, era dia de aulas, quando eram oito horas pontualmente elas saíram do meu quarto e me deixaram eu me arrumar para o dia. Elas, literalmente me atualizaram sobre tudo, as coisas não haviam mudado, faltava um mês para que os exames começassem. Os meninos estavam bem, o Brando saindo com uma garota por mais de duas vezes, os professores, alguns desagradáveis como sempre, resumindo, o de sempre.

Quando terminei de me arrumar e sai para começar o meu primeiro dia de aulas depois de dois meses, eu recebi uma mensagem, era da Anais.

"Eu espero que já tenha chegado e que o seu dia corra bem."

Eu sorri enquanto lia, talvez ter dado o meu número a ela não tenha sido uma boa ideia. Sorri internamente ainda mais pensando na possibilidade de Anais fantasiar chamadas noturnas comigo. Eu estava caminhando enquanto lia a mensagem e pensava em responder, quando sem querer bati em alguém, mas felizmente para mim, nem eu nem ela caímos.

— Eu peço imensas desculpas, eu não vi você. - Ela falou simpática, era definitivamente linda, com uma beleza meio que fofa, ela tinha o rosto meio arredondado e os cabelos escuros, em um preto profundo, os olhos eram da mesma cor que os cabelos. Eu não conhecia todos os alunos daquela enorme universidade, mas eu, de certeza nunca tinha me cruzado com ela, se já o tivesse feito, não me esqueceria.

— Eu também me desculpo, estava no celular, nem sequer olhei para a frente. - Eu sorri para ela também.

— Ah, sem problemas. - Ela, sorrindo se afastou e eu olhei para ela mais uma vez antes de voltar ao que eu estava fazendo, mas ainda assim não podia deixar de pensar, que aquilo tinha sido estranho.

Quando a primeira aula terminou, eu estava indo para a outra sala, quando me cruzei com o Theo no caminho, era uma aula que nós teríamos juntos, e a sala, ficava do outro lado da universidade. Nós, já estávamos atrasados por dez minutos, o nosso intervalo, era de exatamente quinze minutos, esses, que também eram os exatos minutos necessários para chegar até a sala. Não sabia o motivo do Theo estar atrasado, e ele também nem falou muito comigo, simplesmente me cumprimentou e andou do meu lado, eu não sabia explicar se ele estava agindo assim pelo facto de a gente estar mantendo os nossos encontros em segredo.

Mas resumidamente, eu tinha apenas cinco minutos para chegar até lá, e naquele dia, eu não estava com a mínima vontade de correr, então como de se esperar nós chegamos tarde. A professora, foi simpática pela primeira vez na vida dela e nos deixou entrar para variar.

Quando nos sentamos, o Theo não tentou manter qualquer tipo de contato comigo, e eu não podia negar que aquilo não tinha uma explicação. O resto da aula, foi normal, o conteúdo, nem tão interessante, nem tão desagradável. Quando a aula terminou, eu o puxei para um corredor não tão movimentado e esperei por uma boa explicação.

— Ainda ontem a gente estava bem e hoje você está me evitando, vou começar a achar que a universidade é o motivo de todas as suas inibições. - Falei quando ele rapidamente olhou para os lados procurando se alguém poderia estar escutando.

— Eu...não estou evitando você Scarlett.

— E o que você está fazendo?

— Eu só...- ele deu de ombros sem olhar para mim. — Não quero que as pessoas desc...

— Você está mentindo. - Falei revirando os olhos e ele simplesmente permaneceu em silencio durante um tempo.

— Eu...Ei...o que você está fazendo? - Ele perguntou quando eu me aproximei o suficiente dele e pousei as minhas mãos na barriga dele, com cuidado, eu as passei por baixo da camiseta e arranhei as minhas unhas desde o peitoral até a virilha e sussurrei na orelha dele.

— Se você não me dizer o que está acontecendo...- Falei passando as minhas unhas por cima do cinto da calça dele e tocando com suavidade o zíper. — Eu vou fazer você gozar bem aqui, no meio do corredor da universidade... e todos vão ver e saber que a gente está ficando.

— Scarlett...- Ele tentou se desvencilhar de mim, mas o corpo dele fraquejou quando eu lambi e mordisquei o pescoço dele.

— Não se esqueça que a gente está no horário de aulas, e a qualquer momento esse corredor vai estar cheio de alunos. - As minhas mãos, após abrir o cinto e a braguilha entraram com facilidade para a calça dele e fiquei passando os meus dedos em movimentos suaves por cima da cueca boxer.

Ele tentava parecer sério, mas eu já podia ver os efeitos do meu toque no corpo dele.

— Você sabia.... - Sussurrei com uma voz sensual e quase rouca enquanto a minha mão subia e descia sem dar um grande aperto a ele. — Que a masturbação é uma das fantasias sexuais mais comuns nos homens? - Perguntei quando finalmente entrelacei os meus dedos na estrutura grossa e dura debaixo da cueca dele. — Existe uma estimativa de provavelmente 71,7% de que os homens adoram ser masturbados pela mulher, e bom...- Falei lambendo o lóbulo da orelha dele. — Mesmo que não houvessem esses cálculos, eu saberia que você adora os meus dedos em você só pela forma como a sua respiração fica entrecortada quando eu toco você.

Ele estava dando leves suspiros de prazer, mas nem mesmo me impediu de continuar. Os meus dedos finalmente entraram para a cueca dele e eu o envolvi, ele estava quente, suspirei de maneira exagerada perto da orelha dele e ele deu um gemido ainda maior.

— Você não quer me contar mesmo? - Ele virou o rosto quando ouvimos os primeiros passos no corredor e eu sorri, senti ele ficar tenso, mas não tirei a minha mão de lá nem mesmo o larguei, pelo contrário, apertei ainda mais. — Olha só, as pessoas estão chegando, daqui a pouco, a gente vai ter uma plateia. - Passei os meus lábios pelo pescoço dele. — Você vai sentir o poder do exibicionismo...vai sentir...o que eu senti...quando você estava assistindo-me sendo...preenchida por duas pessoas.

— Tudo bem... - Ele praticamente gemeu quando os passos aumentaram e agora tinham vozes também.

— O que? - Perguntei petulante o apertando mais e lambendo o pescoço dele.

— Tudo bem...tudo bem...por favor. - Eu mordi o meu lábio inferior vitoriosa e tirei rapidamente a minha mão de lá. Ele se virei em um segundo e no outro já estava completamente arrumado, e por obra do destino, um grupo de alunos passaram por nós nesse exato momento.

— E então? - Perguntei depois de dar a ele alguns segundos para que ele pudesse ajustar a respiração.

— Eu falei com o Brandon hoje.

Ah, eu ainda nem o tinha visto.

— Sobre?

— Não foi...- Ele ainda estava com a voz rouca. — Não foi realmente uma conversa tão séria, porque ele não sabe de nada, ele só...perguntou como foram as coisas lá...- ele deu de ombros. — Se você conheceu alguém, se...eu cuidei de você.

Eu sorri.

— Tecnicamente, você cuidou.

— Foi, só isso. - Eu toquei o rosto dele sem me importar se alguém ia notar.

— Então porque você ficou assim?

Ele hesitou durante um tempo.

— Eu só...eu não sei. - Ele estava com uma expressão triste, uma que não gostava de ver naquele rosto lindo.

Eu me afastei dele e sorri.

— Theodore Rafe Delahaye, você aceita sair comigo hoje à noite? - Foi fofa a rapidez como o rosto dele mudou de triste para cheio de felicidade.

— Claro. - Ele sorriu.

Talvez aquilo tenha sido uma péssima ideia.

Sim, talvez fosse. Quando propus foi completamente sem pensar, eu só queria que ele não continuasse triste por causa de algo tão insignificante. Se havia alguma coisa no mundo em que eu era péssima. Essa coisa era definitivamente encontros, ainda mais se fosse um que eu propus. Eu não tinha nem mesmo ideia de onde ir, essas coisas melosas e amorosas me aborreciam com facilidade, por isso mesmo é que eu dificilmente aceitava convites de gênero.

Um dos poucos que eu me lembro de ter aceitado, era o do Theo, e não é que eu não quisesse, mas eu não tinha como não aceitar. Ser a primeira garota na vida dele me deixa curiosa sobre muita coisa, e eu nem mesmo podia negar que foi agradável, eu, pela primeira vez, queria que tivesse durado bem mais. Eu sei, que bem lá no fundo, o Theo não é tão tímido, calmo e manso, na verdade ele é intenso, mas com muitas limitações impostas por ele mesmo, está cheio de inibições. E até acredito que tenha sido por isso que ele nunca teve uma relação com alguém.

Mas aparentemente, eu estou fazendo o meu papel na vida dele. Porque ele comigo, por vezes age como se adotasse uma outra personalidade, ou melhor como se mostrasse a sua verdadeira identidade, sem timidez, sem vergonha, sem inibições.

E era por causa disso mesmo que eu não ia desistir dele com tanta facilidade, eu precisava ver até onde isso ia chegar.

Foi clichê, mas nós acabamos por ir ao cinema, havia um nas proximidades e parecia que um filme qualquer ia estrear naquele dia, o cinema em si estava cheio, mas nós não estávamos indo ver o filme que ia estrear, optamos por um que não fosse muito clichê, e o único em exibição naquele dia, era um chamado "A letra L", era um filme antigo.

Quando chegamos, a sala estava praticamente vazia, nós nos sentamos do lado esquerdo na antepenúltima fila e tirando nós os dois, tinham apenas mais três pessoas lá. Um cara que estava praticamente dormindo do lado direito na segunda fila e um casal seis filas depois da nossa.

— Você tem certeza que quer ver isso? - Perguntei assim que nos sentamos.

— Claro. - Ele respondeu sorrindo. — Eu gosto muito de filmes antigos, eu sinto, que tem mais veracidade neles.

— Veracidade?

Ele concordou com a cabeça quando a tela parecia que o filme estava prestes a começar.

— A gente está em constante evolução, e naquela época, não tinham tantos efeitos especiais para serem usados como agora.

Eu aquiesci, ele tinha um ponto.

O filme finalmente começou, eu, estava achando aquilo meio chato mesmo, parecia ser, um filme de lésbicas. Eu já tinha ouvido falar de algo chamado "A letra L", mas se tratava de uma série, e também era sobre lésbicas.

Eu desviei a minha atenção do filme por um momento, na cena, o casal estava brigando porque uma ficou com ciúmes da outra porque ela estava com um cara durante muito tempo, no caso, se tratava do chefe dela. Eu olhei em volta, o cara que estava dormindo antes mesmo de o filme começar continuava dormindo, ele tinha a cabeça jogada para trás e os braços cruzados por cima do colo, parecia, que ele estava um sono profundo, muito profundo. Do nosso lado, o casal lá em baixo estava nem mesmo prestando a atenção no filme, eles estavam se beijando e se amassando, bem aí, sem nem mesmo se importar. Talvez estivessem satisfazendo alguma fantasia de transar ao público, embora não tivesse muita gente, e era provável que eles já soubessem que a sala estaria vazia.

Olhei para o Theo, e ele, diferente de todos estava vidrado no filme, a sua atenção não desviou da tela por nenhum momento, ele ao que parecia realmente adorava filmes antigos. Eu estava vendo que era bem mais atraente olhar para ele do que para o filme, fiquei olhando para ele durante provavelmente dois minutos, mas logo notei que alguma coisa estava ficando diferente com ele.

O olhar dele para a tela ficou diferente, ele a princípio estava olhando com atenção, como estivesse simplesmente assistindo ao filme, mas depois mudou, ele começou a olhar com um segundo interesse evidente, as pupilas dele ficaram dilatadas, por estar sentada ao lado dele eu também pude sentir que a respiração dele estava ficando pesada, eu não estava entendendo, inconscientemente, ele passou a língua pelo lábio e isso me chamou a atenção, ele parecia nem se importar de eu estar olhando, então, eu decidi olhar para onde estava fixada a sua atenção. Para o filme.

Quando me virei, estava começando uma cena sexual entre um outro casal, elas estavam na cama fazendo carícias uma na outra, eram carícias leves, como apertões e circulando a mão em uma parte específica do corpo, e elas também deixavam escapar alguns gemidos tímidos. Eu estava achando aquilo interessante, não imaginava sequer o filme pudesse ser erótico.

Tirei a minha atenção do filme e olhei novamente em volta na sala, o belo adormecido continuava dormindo, nem mesmo os gemidos foram capazes de o acordar, o casal se pegando parou os movimentos e pareciam estar prestando a atenção ao filme pela primeira vez, e o Theo, bom...

O que mais estava me chamando a atenção nele eram as simples e óbvias mudanças corporais nele enquanto ele via aquelas cenas, a mão dele estava apertando o apoio da cadeira, eu pousei a minha por cima da dele e a apertei ele nem mesmo desviou o olhar. Eu me estiquei encostando o meu nariz no pescoço dele e sussurrei perto da sua orelha.

— Theo...- Ele voltou a passar a língua pelo lábio, fechou os olhos por um momento e lentamente virou o rosto para mim.

— Mm? - Ele engoliu em seco só de olhar para mim e eu vi uma luxúria explícita no seu olhar.

— Você...- Eu levei os meus dedos para o pescoço dele e fiz movimentos de sobe e desce devagar. — Está gostando do filme?

Ele não respondeu, só apertou os olhos mais uma vez e respirou fundo.

Os gemidos que vinham do filme estavam aumentou gradativamente, elas já estavam chupando os seios uma da outra. O Theo voltou a olhar para lá, mas xingou assim que viu o que estava acontecendo.

— Você... está ficando excitado. - Falei tirando a minha mão de cima da mão dele e a levando para a sua perna. — Você quer...que eu te ajude?

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