o AMOR de um CEO

By Sabrin_axz

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A vida da Victoria nem sempre foi fácil, ela teve que lutar bastante para conquistar o pouco que tem. O amor... More

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•64 Penúltimo capítulo•
•65 último capítulo•
•Epílogo•

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By Sabrin_axz

•Victoria•

Dois meses se passaram e a final da competição de dança está chegando e spoiler... Nós passamos, estamos entre os cinco grupos finalistas.

A final teve que ser adiada, e por um lado eu fiquei muito feliz pois tive mais tempo de ensaiar com as meninas melhor.

No dia da segunda audiência, nós não fomos desclassificadas por pouco, muito pouco...

No dia da audiência três meninas se recusaram a dançar pois segundo elas, estavam cansadas e com preguiça, a falta de vontade era nítido e isso me enlouqueceu, eu tive que me trancar na cabine do banheiro por vinte minutos para tentar me controlar e não surtar, eu não quero que aconteça a mesma coisa que aconteceu comigo... Não podia acontecer!!

Eu conversei com elas, dei esporro, tentei, tentei e no fim elas cederam e concordaram em dançar, realizamos nossa apresentação e aguardamos a nota dos jurados, nós fomos classificadas porque um grupo foi terrivelmente desastroso e por causa delas nós ganhamos.

Conversei com os pais das meninas que ficaram de birrinha na hora da dança mas não adiantou muita coisa, eu entendi rapidamente porque elas eram tão mimadas tendo pais daquele jeito.

Minha casa não foi mais invadida, minha relação com o Miguel está excelente, é como se não tivesse como melhorar, estamos muitíssimo bem e ele nem tem sido mais grosso comigo, só de vez em quando, mas eu levo super na esportiva.

Antes ele tentou de todas as formas me tratar formalmente, não misturar as coisas, mas o universo não estava o ajudando, sempre acontecia algo para nos manter mais próximos e conversar sem tanta formalidades e até se sujeitar a dar boas risadas na presença um do outro.

Agora é terça a noite e eu estou na minha casa pintando um quadro, sim isso mesmo... Do nada me deu vontade de pintar e eu estou fazendo, não sou uma desenhista mas consigo desenrolar.

Meu celular toca e eu atendo colocando no viva voz.

—Amiga!!!—É a Bruna.—Abre a porta que eu estou chegando com babados da minha vida amorosa.

Ela logo desliga e eu caminho até a porta e a destranco, escuto o barulho de salto da mesma subindo as escadas e vejo ela correndo para dentro da minha casa, fecho a porta e olho para ela que estava vermelha igual um camarão.

—Quem foi a vítima?— Pergunto sentando no chão para voltar a pintar.

—O Ricardo!!—Ela diz tirando seus saltos e indo em direção a minha cozinha que é facilmente vista da sala.

—O que rolou?

—Eu saí com ele e quando nós dois estávamos quase lá... Eu chamei ele de Matheus!—Ao dizer isso, eu abro a boca chocada e começo a gargalhar.

—NÃO BRINCA!!!—Digo sem acreditar.— Mas você nem ficou com o Matheus!!!

—Não, mas ele fez algo comigo, Vic... Ele com certeza fez algo comigo, eu não paro de pensar nele!!!

—Você é uma piranha sem sentimentos, não vai se apaixonar pelo Matheus nem ferrando!— Digo ficando de pé e caminhando na direção dela.

—Por que não?

—Ele é filho do Antônio, se ele sonhar que o filho está namorando com uma “pobre” ele vai destruir a sua vida, escuta o que eu estou falando!—Digo lembrando da minha conversa com o Miguel de quando estávamos no Rio e pego o copo de água da mão dela bebendo em seguida.

—Mas eu vou pegar o Matheus, não o pai dele!

—Mas os irmãos Diniz tem cara que faz tudo pra agradar o pai, mas se bem que você não é tão pobre assim, então pode ser que ele deixe você passar!

—Ai, Vic você está destruindo meus sonhos de ficar com o Matheus!

—Estou sendo realista e fazendo você por os pés no chão!

—Você fala de mim, mas está toda amiguinha do Miguel...

—Ser amiga não tem nada demais, melhor do quê ficarmos vivendo de insultos e foras como no início!—Digo dando de ombros.

—Mas vocês não ficaram mais depois do dia do hotel?

—Não e foi até melhor, não quero me envolver com ele!

—Não quer? Tem certeza? Ele é um gostosinho...

—Ele é, o beijo dele, a pegada dele...—Sinto um arrepio passando pelo meu corpo só de lembrar.— Mas não daria certo, eu não quero relacionamento e a vida milionária dele não me interessa nenhum pouco principalmente com o pai que ele tem!

—Mas se não tivesse nada disso você daria uma chance a ele?

—Se eu não fosse traumatizada com relacionamentos e se ele quisesse... Eu poderia me enrolar com ele um pouquinho.

Nós ficamos conversando até as dez da noite quando ela resolveu ir embora depois de me contar detalhes da sua noite trágica.

[...]

Acordei bem cedo para ir trabalhar na casa do Miguel.

Depois que eu comecei a trabalhar na empresa, as quartas eu tenho acordado bem mais cedo, pois agora eu tenho um limite de tempo para fazer tudo e logo depois ir pra empresa. Hoje é o dia de chegar em casa exausta.

Me arrumei rápido e fui para o ponto de ônibus, em pouco tempo cheguei na casa dele e não são nem sete e meia ainda.

—Bom dia, seu Jamir!—Cumprimento o porteiro.

—Bom dia, Victoria!—Ele diz já pegando a chave do apartamento do Miguel para me dar.

Sempre é assim, toda quarta eu venho, pego a chave de manhã e devolvo quando eu termino o serviço.

—Como você está?— Ele pergunta me entregando a chave.

—Bem e o senhor?—Pergunto andando para o elevador.

—Ótimo, tenha um bom trabalho!

—Pra o senhor também!

O apartamento dele é no oitavo andar, cada andar aqui é um prédio só, então já dá pra ter uma noção do quão grande isso aqui é, não é?

A porta do elevador se abriu e cantarolando, eu destranco a porta e entro dentro da casa. Assim que eu coloco meus olhos dentro da casa, vejo o Miguel com uma mulher.

É a mesma mulher que foi na empresa com a Tereza. A mesma estava vestida com uma camisa dele enquanto estava nas pontas dos pés dando um beijo nos seus lábios.

No mesmo instante, eles viram suas cabeças para mim.— Desculpem, eu volto outra hora!— Digo já me retirando.

—Não, pode entrar!— Miguel diz e envergonhada eu entro dentro da casa.

—Miguelito, o que ela está fazendo aqui, ela não é a sua secretária?—Ela pergunta me olhando dos pés a cabeça.

—Ayla, ela é minha faxineira também!—Ele diz.

—Licença!— Digo e passo por eles de cabeça baixa.

Estou me sentindo extremamente desconfortável, um frio percorreu o meu interior e só de imaginar que eles estavam transando, fico toda arrepiada, credo.

Estou até sem rumo, não sei nem por onde começar.

A casa está uma bagunça, nunca havia ficado dessa forma. Será que eles transaram aqui na cozinha?

—Victoria?—Escuto ele chamar meu nome e me viro bruscamente para olhá-lo. Ele estava arrumando sua gravata.

—Sim, senhor? Já tomou café? Quer que eu faça algo pra vocês comerem?—Pergunto um pouco nervosa.

—Não, tomarei na empresa. Só vim avisar que eu estou de saída!

—Uhum!— Digo desviando o olhar para a louça suja. Caminho até ela e começo a colocar na lavadora.

—Miguelito, vamos?— A tal Ayla aparece na cozinha abraçando ele por trás. Logo ela se põe em sua frente e começa a arrumar a sua gravata dando vários selinhos nele.

Meu estômago revirou— muita melação logo de manhã cedo.— Penso e sinto muita vontade de revirar meus olhos.

Não que eu não goste, eu só gosto quando acontece comigo, mas ficar vendo os outros é desconfortável.

—Tchau, empregada!— Ayla diz e eu dou um sorriso forçado vendo eles saírem da cozinha e logo do apartamento.

Suspiro e começo a trabalhar.

Eles devem ter transado no quarto dele, então como eu não tenho permissão de entrar lá, ele mesmo vai ter que arrumar.

Vou para o quarto do início do corredor e ao entrar vejo tudo bagunçado, eles transaram aqui?

Mas o Miguel havia me dito que já consertou o ar condicionado, não teria porque ele dormir nesse quarto...

Caminho mais a dentro e aquele quarto cheira a sexo... Que bosta, eles transaram mesmo...

Sinto uma pontada de decepção e desapontamento, mas eu me recuso automaticamente de sentir isso, eu não posso...

Me aproximo da cama e nem ferrando que eu vou por minhas mãozinhas nesses lençóis de cama, pode ter resquícios de filhos do Miguel e eu não quero nem chegar perto.

Coloco as luvas e só aí eu tenho coragem de encostar naquilo. Jogo tudo na máquina de lavar e dou uma geral no quarto deixando tudo cheiroso e sem resquício de sexo.

Minha barriga chegou a revirar enquanto eu limpava o quarto e sem querer eu imaginei eles dois ali e me senti extremamente desconfortável.

Eu coloquei uma música para escutar enquanto arrumo a casa, mas não estava me animando como deveria.

Decido colocar a rainha da sofrência, por quê? Não sei, só deu vontade.

—E AGORA DE QUEM É A CULPA? A CULPA É SUA POR TER ESSE SORRISO...—Canto alto enquanto limpo a mesinha de centro.

Escuto a porta fechar e me viro rapidamente para olhá-la, vejo o Miguel que havia acabado de entrar.

—Ou a culpa é minha por me apaixonar por ele...—Canto minimamente olhando para o Miguel.

—Desculpe, te assustei?— Ele pergunta parecendo procurar por algo.

—Assustou, por que está em casa a essa hora?— Pergunto desviando o olhar.

—Esqueci minha carteira!— Ele diz indo para o seu quarto.

Hum.

A casa já estava quase cem por cento e não são nem onze horas ainda, caprichei...

—Ruiva, você limpou o quarto de hóspedes?— Miguel retornou mexendo em sua carteira.

—Uhum.

—Trocou os lençóis?

—Sim.—Digo saindo da sala e indo em direção a lavanderia.

—Está de mal humor hoje hein, cenoura podre!— Ele diz divertido e eu reviro os olhos.

Não sei porquê essa animação, ah sei sim, ELE TRANSOU.

Olho para o cesto de roupa suja que estava na varanda e vejo algo que eu não havia visto. Tem uma calcinha rosa choque de renda lá misturada com as roupas do Miguel.

—Sua namorada vai continuar deixando as roupas sujas aqui? Vou ter que lavar roupas em dobro?— Dramatizo, afinal é só um pedaço de pano, mas eu não vou perder a oportunidade de fazer drama.

Ele caminha até onde eu estou, olha para o cesto e dá uma risadinha.— Pode lavar junto com as minhas roupas, depois eu devolvo.

Depois devolve?

Ele não negou a parte do namoro... Filho da... Foda-se, não me importo.

•Miguel•

A tarde quando voltei do almoço, vejo a ruivinha já na sua mesa com uma cara fechada digitando algo no computador.

—Boa tarde, ruiva!— Passo por ela até a minha sala, quando percebo que ela não me respondeu, dou a volta e paro em frente a mesa dela.—Boa tarde, ruiva!

Ela tinha ouvido muito bem, mas percebo que ela disfarçou fingindo não ter ouvido.

—Boa tarde, Miguel!— Ela me dá um sorriso forçado.

—Não é Miguel, é moreno!— Toda vez que eu chamo ela de ruiva, a mesma responde me chamando de moreno e de certa forma, eu gostei do apelido.

—Uhum.

—Qual foi, que mal humor é esse?

—Não estou de mal humor!

—Você tá de tpm?

—Meu Deus, então quer dizer que eu não posso estar de mal humor que eu estou de tpm? Ah, pelo amor de deus...

—Você anda muito estressada, está precisando transar!— Cutuco a fera.

A mesma levanta o olhar pra mim e respira fundo como se estivesse tentando se controlar.— Se eu agredir o chefe, serei demitida?

—Se o chefe de quem você está falando for ele, você pode bater e eu ainda te dou um aumento!—Olho para o lado e vejo o Matheus vindo em nossa direção.— Oi ruivinha.

—Ou, se liga!— Dou um tapa na nuca dele.

—Matheus, por favor, dá uma surra no seu irmão, ele está me irritando!— Ela diz olhando para o Matheus com os olhinhos de gato de botas.

Essa mulher ultrapassa o limite da beleza, puta merda.

Enquanto meus olhos estavam focados na beleza da minha secretária, eu sinto uma forte dor no braço e percebo que o desgraçado do meu irmão me socou.

—Acho melhor você correr!!— Digo e conto até três e no dois ele corre até a minha sala e se tranca lá.—Abre a porta, Matheus!!!

—Não, você vai revidar!

—Não vou, agora... ABRE O CARALHO DA PORTA!

Escuto uma risadinha logo atrás e olho para a ruiva que automaticamente fica séria.

—Culpa sua!—Digo apontando pra ela.

—Mimimimi.

[...]

—Entre esses dez modelos esses cinco passaram...—Digo entregando para o meu irmão os desenhos.— Mas essa coleção precisamos de dez modelos, até então temos cinco!

—Os masculinos estão brabos!—Matheus diz os olhando.

—É, mas o feminino estou sem idéias!

—A gente precisa de uma luz!—Matheus diz e escuto dois toques na porta, permito a pessoa entrar e vejo a Victoria passar pela porta.

Logo lembro do desenho que ela havia feito a meses.— Puta merda, temos uma luz, uma luz ruiva!— Bato na mesa e a ruiva me olha desconfiada.— Ruiva precisamos de você!

—Em quê posso ser útil?

—Lembra daquele salto feminino que você desenhou na nossa viagem para o sul?

—Sim.

—Quero que você refaça!

—Tá bom, mas por quê?

—Ruivinha, imagina um calçado desenhado por você sendo vendido pela nossa empresa?— Digo com um sorriso sugestivo.

—Você está brincando, né?

—Não, nós precisamos de cinco calçados femininos e aquele que você desenhou me agradou bastante, talvez se você...

—Eu posso fazer os cinco se quiser!

—Ruiva, você é a melhor pessoa desse mundo sabia? Você bem que poderia ser minha cunhada!—Matheus diz e eu engasgo com a saliva.

—Você já tem uma cunhada, não precisa de outra!— A ruiva diz dando um sorriso forçado olhando pra mim.

—Que cunhada?—Matheus arqueia uma sobrancelha e me olha confuso.

Vou até o bebedouro da minha sala e coloco um pouco de água em um copo e viro de uma vez.

—Isso é coisa da cabeça de fogo!—Digo e faço movimento com o dedo indicador em volta da orelha gesticulando que ela está louca.— Maluquinha, tadinha. Não fala coisa com coisa.

—Miguel, você está me irritando!— Ela diz olhando pra mim furiosa.— Sabe Matheus, cheguei na casa do seu irmãozinho hoje e ele estava aos beijos com uma mulher e adivinha...—Ela sussurra como se fosse só para o Matheus ouvir.— Eles transaram!

Matheus faz um barulho de surpresa com a boca.—Meu irmão não é mais virgem? Meu Deus...

—Vai a merda, cara!— Digo sentando de volta na minha cadeira e escuto uma gargalhada do meu irmão.

—Quem era ela?— Matheus pergunta, mas não sei se é pra mim ou para a ruiva.

—Ayla!—Respondo.

—Você pegou a Ayla??? Tá de brincadeira, né?

Levo meu olhar para a ruiva e depois olho para o meu irmão de volta.

—Sim, eu fiquei com ela!

—Você decaiu hein? Péssimo gosto!

—Péssima por quê? Ayla é bonita, educada...

—Chata, arrogante...

—Bom, é... Licença!—Ruiva diz sem nenhuma emoção no rosto e se retira.

Assim que ela fecha a porta, o Matheus diz:—Ela está com ciúmes!

Gargalho alto.— A ruiva? Com ciúmes? Piada!

—Ah claro, porque a ruiva sempre está com esse mal humor, né? A mulher é um poço de simpatia, pra ela ficar assim deve ter conversado com o Paulo ou então algo está a incomodando, certeza, confia no pai!

Eu não fiquei com ciúmes, você ficou!

Miguel se pegando com a Ayla...
A Vic:

Ayla
24 anos

S.S

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