Simplesmente Lasciva

By ChelsiaFaria

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Scarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81

Capítulo 23

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By ChelsiaFaria

Quando o horário do almoço terminou, a dúvida ainda estava martelando a minha cabeça, eu estava pensando em um bom motivo para o Theo estar saindo com a Maya, mas eu não encontrava. Eu nem sabia como encontraria, para começar eu nem mesmo sabia que eles eram amigos ou namorados, melhor ainda, eu não sabia que eles sequer tinham contato.

O Theo fica sempre na dele sem andar, sem falar, sem nada, e aquela garota, bom, eu nunca mais a havia visto sequer.

Na sala, eu estava tentando não parecer muito desesperada para ter uma resposta, nós voltamos como se nada tivesse acontecido, eu fiquei fazendo o meu trabalho e ele fazendo o dele, o senhor maravilhoso Mark veio, revisou e avaliou o nosso trabalho. Faltava apenas uma semana para o nosso estágio terminar e logo agora o Theo me vinha com uma bomba dessas.

Durante o resto da semana eu tentei manter a minha máscara de desinteresse, sem perguntar, sem cobiçar uma explicação...mas aquele cenário todo se intensificou, eles agora almoçavam todos os dias, conversavam todos os dias, sorriam feito bobos todos os dias, e eu só olhava sem comentar, houve até um dia em que o maravilhoso Mark notou e me olhou sem entender, mas eu só dei de ombros. Os meninos na mesa, também não estavam entendendo nada, mas depois de um tempo fazendo perguntas sem resposta, eles se aperceberam que eu também não estava a par da situação.

Mas infelizmente não durou muito tempo, até em uma noite em que nós estávamos jantando, o celular dele não parou de vibrar. Ele até que ignorou no começo, mas depois estava se tornando chato e irritante. Ele pegou o celular envergonhado e se estava desculpando para mim antes de atender.

— Me de licença só por um minuto...

— Ah, por favor tenha a bondade, não se preocupe. - Ele saiu olhando preocupado para mim, eu fiquei simplesmente olhando o nada de frente a mim, como uma forma de tentar ter algum tipo de aproximação eu decidi cozinhar para ele, e ele até pareceu excitado e feliz quando eu dei a notícia a ele, parecia que aquele tom frio e distante tinha sumido do rosto dele. Pelo menos naquele momento, pareceu. Alguns minutos depois, ele voltou. Tinham se passado provavelmente uns dez minutos até as notificações voltarem a cair.

Eu ri.

— Eu vou só...

— Theo, à-vontade, leve a noite toda se precisar, e ao que parece, você vai precisar mesmo. - Falei me levantando apressada e colocando o meu prato na pia da louça sem o devido cuidado e ele até quase partiu.

Eu detestava parecer descontrolada.

— Eu peço desculp...

— Você vai se desculpar pelo que Theo? - Perguntei o interrompendo. - Por não estar dando a ela toda a atenção que ela tanto precisa? - Perguntei com sarcasmo evidente. — Por favor não há necessidade, eu não posso ser o motivo de impedimento para a sua felicidade.

Ele desviou o olhar do meu por um momento.

— Bom, m as você também não precisa ser tão...má. - Ele falou tocando os óculos.

Eu sorri espantada.

— Eu estou sendo má? - Perguntei levantando uma sobrancelha.

— Um pouco. - Deu de ombros. — Talvez você só precise compreender um pouquinho as coisas.

— Compreender as coisas? E você está se mostrando paciente o suficiente para me fazer compreender Theo?

Ele não respondeu.

— Porque você está com a Maya mesmo? Já que estamos falando de compreensão, eu preciso compreender mesmo, é algo sobre o qual eu tenho pensado durante um tempo, mas não acho uma resposta.

Houve algo como uma expressão envergonhada e admirada no rosto dele.

— Eu pensei...- Ele hesitou. — Eu pensei que você nem se importasse com isso.

— Porque?

— Você não se importa com muitas coisas, se não se importasse com isso também...não seria um espanto.

— Era suposto isso ser um elogio? - Perguntei sem entender.

— Scarlett...Ela...é minha amiga.

Eu pagaria para ver a expressão no meu próprio rosto naquele momento.

— Amiga? Você literalmente cora quando está falando com mulheres, e ela é sua amiga?

Ele suspirou.

— Olha... eu honestamente não me importo se você gosta dela ou não, mas ela não é uma boa garota, e eu até acho que você sabe isso.

— Não é você quem determina isso Scarlett...- Ele suspirou. — E...eu não gosto dela. - Falou firme e sem corar.

— Mas você já teve encontros com ela.

— Você também já teve encontros comigo, mas nem por isso você gosta de mim, certo? - Ele falou me fazendo não ter o que responder por um momento.

Merda. Isso foi um tapa sem mão.

— Theo...

— Só esquece Scarlett, ela é só uma amiga. Tudo bem ele já foi muito desagradável com a Anais, mas foi só um momento, e ela mesmo já se desculpou.

— Ela se desculpou? - A confusão era evidente no meu rosto.

— Ela me disse que se desculpou.

Eu revirei os olhos.

— Você sabe que ela provavelmente estava blefando.

— Porque você a odeia tanto assim? - Ele perguntou em dúvida.

— Odiar? - Repeti com desgosto. - O ódio é um sentimento, e ela nem sequer é importante o suficiente para que eu odiar.

Ele revirou os olhos também.

—Então por que você está insistindo?

— Tudo bem...- Falei por fim. — Tudo bem, se você quer criar qualquer tipo de afeto com ela, você é livre. Eu não posso e nem mesmo vou impedir você, ela não é uma boa garota, você presenciou isso várias vezes, não é como se alguém estivesse te contando, mas você quer ser negligente porque de repente ela virou um anjo, tudo bem. - Eu falei me virando e andando em direção ao meu quarto.

— Scarlett...- Ele me chamou e eu me virei. — Nós estávamos...jantando. - Ele falou como se estivesse me implorando para ficar.

Mas feliz ou infelizmente para nós quando eu estava prestes a responder o celular dele vibrou e a tela ligou, ele estava recebendo uma chamada.

— Parece que alguém precisa mais de você do que eu.

Ele, me olhando uma última vez, se virou e atendeu o celular. Eu sem qualquer vontade de ouvir nada entrei no meu quarto e fechei a porta. Fiquei com a cabeça encostada na porta e suspirei.

— Você quer saber o que isso me parece? - A Ivy perguntou quando o garçom trouxe os nossos pratos.

Naquele dia, eu não estava com nem um pouco de vontade de olhar para as piruetas que os dois fazem na hora do almoço, e os garotos tinham que trabalhar fora da empresa, então nós tivemos a maravilhosa ideia de ir almoçar fora para variar. A gente estava em um restaurante não muito distante da empresa, mas ainda assim o Spencer se disponibilizou em nos trazer, e estava no carro esperando quando voltássemos.

Eu aquiesci quando dei a primeira garfada na minha comida.

— É só uma suposição, mas eu acho que o Theodore gosta de você. - eu engasguei na hora.

A Anais bateu nas minhas costas não com muita graciosidade como da outra vez e me passou a água, a minha tosse logo cessou.

— Essa sua tosse repentina pode mostrar que talvez você saiba disso ou talvez esteja desconfiando - Ela falou.

— Ele não gosta de mim. - Neguei o que eu sabia que era provavelmente verdade.

— Bom é apenas uma suposição. - Ela falou dando de ombros e tomando um pouco do seu refrigerante. — Não sei bem, mas acho que talvez ele esteja fazendo isso com algum propósito. Não é nada normal um cara que dificilmente fala com mulheres de repente dizer que tem uma amiga, e principalmente se for a Maya.

— Você acha que ele não pode ter amigas? - A Anais perguntou.

— Eu conheço ele faz quase dois meses e ele literalmente nunca falou comigo. - Ela falou.

— Bom, mas você também não é o tipo de garota muito conversadora. - A Anais afirmou.

— O que eu estou tentando dizer, é que ele deve estar fazendo isso para chamar a atenção da Scarlett.

— Pode ser verdade, mas você acha mesmo que a Maya aceitaria fazer parte disso? - A Anais voltou a perguntar.

Ela deu de ombros.

— Eu nunca disse que a Maya estava fazendo parte de alguma coisa, eu só estou tentando justificar o comportamento do Theodore.

— Está insinuando algo como uma vingança. - A Anais falou.

— Eu não saberia dizer, a Scarlett deveria ter feito algo mesmo mau para ele estar tentando fazer ciúmes a você com uma pessoa tão desagradável como a Maya.

— Embora seja uma suposição, e você possa estar certa, o Theo não é do tipo de pessoa que faria coisas por conta do rancor, ele simplesmente simpatizou com ela. - Falei.

— Com a Maya? - A Ivy fez cara feia. — Ninguém simpatiza com a Maya.

— Vocês eram amigas dela. - Falei.

— Nós nunca fomos amigas dela, ela sentava e saía conosco por causa do Jay.

— Jay? - Perguntei sem lembrar de quem elas estavam falando.

— Sim. - A Anais falou. — Se você lembrar bem, no dia em que eu convidei vocês, além do Ethan e do Colen tinha também o Jay.

Eu franzi o cenho.

— Eu simplesmente me esqueci dele.

— Ele é bom de sumiço. - A Ivy falou antes de colocar o garfo na boca. - Mas voltando ao assunto. - Ela falou com a boca cheia. - Se ele simpatizou com a Maya, é provável que ela esteja sendo agradável para ele.

Embora eu não pudesse dizer, o raciocínio da Ivy não estava errado, era bem provável que o Theo estivesse triste comigo, mas tentar fazer alguma coisa a respeito não é cara do Theo, no mínimo, ele teve algum tipo de contato com a Maya e ela está se aproveitando da situação.

— É estranho mesmo. - Falei dando um gole na minha bebida.

— Mas você... não acha que está pensando demais nisso? - A Anais perguntou.

— Nisso?

— Na Maya. - A Ivy terminou.

Dei de ombros olhando para o nada por um momento.

— Não gosto da forma como ela tem sempre algo desagradável na ponta da língua para ferir a sensibilidade de alguém...ela me lembra...uma pessoa.- Falei pensativa.

Não importa onde, o mundo está cheio de gente desagradável.

Optei por dar um tempo a mim mesma sobre esse assunto, tudo que eu menos precisava no momento era que a minha insistência no assunto fosse confundida com interesse. Quando voltamos a empresa eu estava com uma expressão serena, não fiz qualquer tipo de comentário incoerente, e nem mesmo respondi ele mal, estava simplesmente fazendo o meu trabalho... O dia passou e o clima já estava meio calmo, a gente até conversou normalmente como antigamente, mas ainda era diferente.

Na sexta feira eu estava trocando mensagens com um amigo de longa data de Minnesota, eu estava pedindo um favor a ele para quando já estivéssemos na cidade, afinal faltavam apenas alguns dias para o nosso retorno. Quando eu ouvi a porta ser aberta, o Theo havia saído, mas aparentemente não foi tão longe, visto que já tinha voltado.

Eu saí e me deparei com a Maya sentada no sofá, ela ouviu os meus passos e se virou para mim, sorrindo.

Antes mesmo de fazer qualquer tipo de pergunta eu ouvi o chuveiro, deduzi que o Theo estivesse lá e pela forma que ela estava vestida era aparente que eles iam sair.

— Olá, Scarlett, certo? - Ela levantou sorrindo doce e caminhou na minha direção estendendo a mão.

Eu estendi de volta e a apertei.

— Além de debochada tem amnésia? - Perguntei calmamente com uma sobrancelha arqueada.

— Eu devo dizer, vocês têm um apartamento maravilhoso mas espera...- ela tocou o queixo. — Esse apartamento não é vosso, vocês vivem aqui de favor, não é? Quem paga é a vossa universidade. - Ela riu.

— Eu pensava que ser desagradável era algo que só acontecia as vezes com você, mas parece...- Eu copiei o movimento dela e toquei o meu queixo com o dedo indicador. — Que faz parte do seu ser mesmo.

Ela riu de deboche.

— Você não devia falar assim com a amiga do Theo. - Ela cruzou os braços. - Ele ficaria triste. - Falou sorrindo.

— Eu não entendo o que você está fazendo...- Falei com doçura, mas séria. - Mas eu honestamente espero que o Theo não saia magoado dessa história toda.

Ela riu audivelmente.

— Então você pode magoar ele, mas eu não? Nossa Scarlett, isso soa tão egoísta.

Eu não estava entendendo do que ela estava falando.

— O que?

Ela encostou ligeiramente ficando muito próxima de mim.

— Porquê você acha que o Theo começou a sair comigo? Falar comigo? Ser meu amigo? - Ela riu. — Sinceramente eu nem sou o tipo de mulher com quem as pessoas querem amizade.

Pelo menos isso, ela sabia.

— Eu não sei o que você fez, mas você magoou ele a sério, e por pura coincidência nesse mesmo dia eu mandei uma mensagem a ele, e uma terna amizade surgiu. Você é tudo menos burra Scarlett, vai dizer que não nota que ele está interessado em você?

Eu não respondi.

— Se você, a pessoa que ele gosta magoa ele vezes e vezes sem se importar com o que ele vai sentir, quem sou eu para não fazer também?

Oh.

— Porquê você não tenta? - Perguntei mostrando os meus lindos e maravilhosos dentes brancos. - Tenta, e a gente vê o que acontece depois.

Uma hora e meia depois de eles terem saído eu recebi uma chamada da Anais e da Ivy, pedindo para eu me encontrar com elas em um bar que ficava dois quarteirões depois da casa da Anais, elas até mandaram a localização e eu sem nada para fazer, me arrumei e fui. Como o Theo e a sua companhia decidiram ir caminhando o Spencer ainda estava lá em baixo, eu pedi e ele me levou ao local.

Foi uma agradável noite de sexta feira, o Colen e o Ethan depois de algumas horas também apareceram, eu não podia dizer se era o álcool ou não, mas estava vendo a Anais e o Ethan bem próximos. Eu não estava bebendo para ficar embriagada, mas o álcool claramente já estava trazendo repercussões ao meu corpo. Quando eram já onze da noite, eu achei melhor e necessário voltar ao apartamento, me despedi de todos e andei em direção ao carro do Spencer estacionado.

Quando cheguei, as lâmpadas estavam apagadas, da forma que eu havia deixado. Não vi qualquer tipo de vestígio de que ele já tivesse voltado. Como eu estava supondo algo exatamente assim antes de sair, eu não tranquei a porta do meu quarto.

Eu entrei sem mesmo acender a lâmpada, e fazendo o caminho até a minha cama eu tirei os meus saltos e deitei na cama completamente cansada. Eu fechei as minhas vistas por um momento, e senti a cama afundar do meu lado.

— Eu não notei você. - Falei quando ele deitou do meu lado.

— Não era suposto eu ser notado. - Pude sentir ele dando um sorriso fraco.

Eu virei a minha cabeça para ele e ele fez o mesmo.

— Não pensei que você fosse voltar tão cedo.

Ele desviou o olhar do meu para o teto por um momento.

— Eu ouvi a conversa entre você e a Maya quando eu estava no banheiro.

Eu copiei o movimento dele e suspirei olhando para o teto também.

— Eu falei com ela, ela disse que não estava falando a sério... - Ele hesitou um pouco.

— Mas você sabe que ela estava. - Terminei.

— Sim.

Nós ficamos em silencio por um momento, só ouvindo a respiração um do outro, eu estava me controlando um pouco para não adormecer porque o álcool realmente estava fazendo efeito. Eu estava sentindo as minhas pálpebras pesadas demais.

— Eu...peço desculpas por não ter ouvido você. - Ele falou em algo como um sussurro.

— Não, eu também meio que ataquei você por conta disso, e eu não devia, você é livre de escolher as suas amizades.

Ele não respondeu.

Eu me virei para o lado olhando para ele, e o que aconteceu em seguida foi tão rápido que eu não tive nem tempo de entender como ele ficou tão próximo de mim sem eu notar e como os lábios dele já estavam colados aos meus.

Eu não recuei, o beijo era intenso e necessitado, mas não era tão apressado, ele estava me beijando calma e graciosamente, como se estivesse saboreando os meus lábios, ou como se eles fossem algo realmente saboroso digno de degustação. As mãos dele foram para o meu rosto me mantendo mais próxima dele, e as minhas mãos para a nuca dele também o puxando para mim. Sem dificuldade ele me puxou para o colo dele sem mesmo separar os nossos lábios. O meu vestido que era justo e curto subiu para as minhas coxas, e quando eu passei as minhas pernas pelas laterais do corpo dele, ele subiu ainda mais, deixando a minha calcinha exposta.

— Você está triste? - Perguntei assim que os nossos lábios se separam e ele passou as mãos pelas bordas do meu vestido.

— Não...- Ele respondeu sem olhar para mim e eu toquei as mãos dele impedindo o de tirar o meu vestido.

— Então porque você está fazendo isso? A uma semana atrás você nem sequer falava comigo Theo.

Ele não respondeu, apenas evitou olhar para mim.

— É normal se você estiver triste, e é normal você querer que eu tire esse sentimento desagradável de você, nem que for por um momento. -Falei tocando o rosto dele. — Mas você precisa me dizer a verdade Theo.

Ele finalmente olhou para mim, eu me apercebi só naquele momento que ele estava sem os habituais óculos.

— É ...complicado. - Ele suspirou.

— O que é complicado?

— Tudo. - Ele falou voltando a tocar as bordas do meu vestido, mas eu não o impedi dessa vez. — Eu sabia que a Maya não era uma boa garota. - Ele falou tocando o meu corpo por cima do vestido sem olhar para mim, como se estivesse distraído no que estava fazendo. — Eu sabia..., mas naquela noite...- Ele hesitou e os toques também. — Ela foi tão boa para mim, que...eu simplesmente me esqueci do resto. Um dos grandes problemas da humanidade é julgar as pessoas pelo seu passado, não é? - Ele olhou para mim por um momento, mas logo desviou. — Eu só não queria fazer isso também.

As mãos dele subiam e desciam pelo meu corpo e pararam nas minhas coxas.

— Eu sabia que ela não tinha se desculpado com a Anais, mas mesmo assim.

— Porque você falou com ela? - Ele olhou para mim e passou a mão esquerda pelo meu pescoço, me puxando para ele, os nossos rostos estavam a milímetros de distância e ele pereceu muito sério.

— Eu estava chateado. - Ele fez os nossos narizes se chocarem e ele fechou os olhos por um momento. — E exatamente naquele dia...ela me mandou uma mensagem.

— Você estava chateado comigo? - Perguntei dócil e curiosa.

Ele me soltou e eu levantei o meu tronco.

— Não. - As mãos dele entraram debaixo do meu vestido e os dedos dele ficaram brincando com a minha barriga me fazendo arrepiar. - Eu estava chateado comigo.

Com um leve movimento, ele tirou o meu vestido e jogou para longe, eu estava apenas de calcinha e sutiã por cima dele.

— Porquê? - Ele passou as mãos pelo meu peito e apertou os meus seios, ele mordeu o lábio inferior inconscientemente e abriu a parte frontal do meu sutiã.

— Porque...- Ele passou as mãos quentes dele pelos meus seios e eu fechei os meus olhos por um momento. Eu estava tentando ter uma conversa séria com ele, e ele simplesmente parecia não se importar muito. - Eu vi você transando com o senhor Aideon...e o senhor Mark. — Eu abri os meus olhos no exato momento em que ele estava olhando para mim. - E eu gostei. Mas eu não devia.

Uma semana antes.

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