o AMOR de um CEO

Par Sabrin_axz

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A vida da Victoria nem sempre foi fácil, ela teve que lutar bastante para conquistar o pouco que tem. O amor... Plus

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•64 Penúltimo capítulo•
•65 último capítulo•
•Epílogo•

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Par Sabrin_axz

•Miguel•

Intercalo meu olhar entre a Victoria e o Paulo.

Eles se conhecem?

—O que ela faz aqui?—Paulo pergunta confuso olhando para mim.

—Vocês se conhecem?— Pergunto não entendendo aquela reação de ambos.

—Infelizmente sim!— A ruivinha diz e então olho para o Paulo. O que ele aprontou com ela?

—Ela é a minha ex namorada!— Paulo diz.

Quê? Tá de sacanagem...

Isso explica muita coisa.

—O que ele faz aqui, Miguel?— Ela pergunta informal, mas me recuso a corrigir na frente do Paulo.

—Ele é o sócio da empresa, Victoria!

Ela me olha sem acreditar e coloca as mãos na cintura olhando para o Paulo com desgosto.

Então ela é a ex namorada que o Paulo tanto detona? Mas porque ele estava de cabeça baixa?

—Paulo, a Victoria é a minha secretária. Victoria, o Paulo é o sócio desta empresa. Seja lá o que vocês tiveram, seja lá o que aconteceu, deixem fora da MD3, eu não quero ter que presenciar DR de ex casal dentro da minha empresa, estamos entendidos?— Digo rudemente.

—Ok.—Victoria diz e então sai da sala na velocidade da luz e bate a porta com força.

—Sério que essa é a ex que você tanto fala?— Pergunto assim que ela sai.

—É!

—Não era você que falava tão mal dela? Então porque baixou a cabeça enquanto ela estava aqui? Sustenta seus B.O, Paulo!

—Eu te falei, cara. Essa mulher é maluca de pedra, ela é um ser humano horrível!

—Não parece, desde que ela chegou aqui não tem se mostrado esse monstro que você insiste em dizer que ela é!— Lanço um olhar sério para ele que coça a garganta e senta na cadeira em frente a minha mesa.

—Eu passei bastante tempo com ela, escute o que eu estou falando, ela é uma bruxa!

Reviro os olhos e decido focar no meu trabalho.

—E outra, ela é péssima de cama.

—Discordo!—Percebo que ao invés disso ficar só nos meus pensamentos eu acabei falando em voz alta.

—Como é?

Penso rápido em uma desculpa.— Eu discordo do que eu li aqui... Você estava falando de quê?

—A Victoria não sabe transar, isso explica o fato de eu ir procurar algo melhor na rua, não explica?

—Não, não explica! Não era mais fácil ter terminado com ela?

—Aí não teria graça!— Ele diz.

—Chega, preciso trabalhar e não vou ficar ouvindo você falar merda!— Digo por fim ficando de pé.- Vai embora da minha sala e faça o favor de passar direto pela Victoria, não quero ouvir nenhum “a”.

Vou até a porta da minha sala e abro para ele sair. Ele sabe que eu não tenho paciência e falo mesmo ele gostando ou não.

Ele passa por mim e espero ele entrar no elevador, me certificando que ele não vai aborrecer a ruivinha que estava com uma cara péssima na sua mesa.

—Rui... Victoria!—Quase me confundi.—Venha até a minha sala.

Deixo a porta aberta e retorno para a minha cadeira, a mesma entra, e fecha a porta atrás de si.

Ela está séria, seus olhos transmitem a raiva que ela está sentindo.

—Quando você chegou queria falar comigo, o que era?— Pergunto sem tocar no assunto anterior.

Ela estava com envelope que eu lhe dei ontem em mãos, então ela jogou ele em cima da minha mesa.— Já falei que eu não quero caridade!

—E eu já falei que não estou fazendo caridade, será que pode pegar o seu dinheiro?

—Eu falei com a minha amiga, e ela me disse que não recebeu nenhuma quantia quando começou a trabalhar aqui, ela perguntou pra outra pessoa que trabalha aqui e a mesma falou que não recebeu também...

Ok. Não esperava por isso...

—Suas amigas trabalham aqui a bastante tempo, começamos a fazer isso recentemente então não fique surpresa que elas não tenham recebido, afinal elas trabalham aqui a bastante tempo!

—Não sei se acredito em você...

—Senhor!—Corrijo.

A real é que eu dei o dinheiro pra ela, vejo que ela tem dificuldade financeira, ela falou que não tinha dinheiro pra comprar roupas formais, aparentemente a bicicleta dela ainda está quebrada e pelo que pude notar a tela do seu celular também está... Eu quis ajudar, mas acho que fiz isso com a pessoa errada.

—Que seja, não me parece convincente!

—Senhorita, pegue o dinheiro. E outra, mesmo que eu quisesse dar o dinheiro a você, não teria problema, afinal você faz faxina na minha casa e quem te paga é a minha mãe, então acho justo eu começar a te pagar agora!— Digo empurrando o envelope na direção dela.

Ela olha para o envelope, depois para mim e por fim acaba aceitando o dinheiro mais uma vez.

—Obrigada novamente!— Ela diz e então se retira da sala. Seu humor ainda não estava dos melhores, provavelmente por conta do Paulo.

Alguns minutos se passam e agora começa a cair a ficha de que a pessoa que o Paulo tanto falava era a Victoria...

Eu transei com a ex do meu amigo... Pera, quando eles terminaram? Puta merda... E se eu fiquei com ela enquanto eles estavam namorando?

Eu não sou talarico não, caralho!

Mas logo começo a pensar por outro lado... Eu sei de tudo que o Paulo já fez com ela, se ela descobriu tudo, ela tem grandes motivos para não querer ele por perto.

O dia foi passando e escuto duas batidas na porta.

—Entra!— Digo focado no meu computador.

—Sr. Miguel... O senhor tem uma reunião em trinta minutos!— Ela diz e eu concordo com a cabeça. Ela se retira da minha sala sem falar mais nada.

Victoria•

Meu humor está péssimo, desde que eu vi o Paulo eu não consegui dar um sorrisinho sequer.

Largo meu posto por alguns minutos e desço para pegar um pouco de café. Chego lá e vejo aquela mesma mulher arrogante, novamente ela me olha dos pés a cabeça.

—Algum problema?— Pergunto e então ela foca o olhar no meu rosto.

—Você sabe que não pode vir trabalhar de tênis, certo?

—Até agora não ouvi nenhuma reclamação do patrão!—Digo com um sorriso falso.

—O patrão preza pelo profissionalismo e gosta da formalidade, acredite quando eu falo que se você continuar se vestindo assim, logo será demitida!— Ela diz com arrogância e logo saí me deixando sozinha.

Reviro os olhos. Meu humor já está péssimo e ainda vem uma desgraçada dessa para piorar.

Voltei para o meu andar e sentei na minha cadeira, o Miguel estava na sua reunião e pelo que eu sei elas costumam ser longas.

Mandei mensagem para a Bruna contando sobre mais cedo. Ela disse que o Paulo é sócio daqui, mas raramente vem, só quando tem reuniões que ele aparece e isso me deixou mais tranquila.

Deu o horário de almoço e o Miguel não havia retornado, então creio que ele foi direto almoçar.

Me encontro com a Bruna e fomos para o mesmo restaurante almoçar. Fico pensando na possibilidade de trazer marmita de casa e fico fazendo as contas pra ver se compensa ou só vai me dar trabalho.

Assim que o horário de almoço acaba, nós voltamos para a empresa. O Miguel já estava dentro da sua sala quando eu retornei.

As horas foram passando e por volta das três da tarde, duas mulheres saíram do elevador e eu percebi que uma delas é a mãe do Miguel, já a outra eu não faço a mínima idéia de quem seja.

A Tereza foca seus olhos em mim e prende seu olhar no meu rosto como se estivesse me reconhecendo ou então alguém tivesse falado de mim.

Talvez a Marina tenha comentado algo sobre eu ser sua nova professora de dança.

Elas estavam muito bem vestidas e bem elegantes, fico até um pouco envergonhada, mas passa em instantes.

A Tereza deu um sorrisinho em minha direção, já a outra menina que parece ter mais ou menos a idade do Miguel nem faz questão de me olhar.

—Bom dia!— Digo simpática.

—Bom dia, meu filho está?— Tereza pergunta.

—Está. Eu vou avisá-lo que vocês querem vê-lo!— Digo já pegando o telefone.

—Não é necessário!— A menina diz e a Tereza concorda indo em direção a sala do Miguel.

Eu penso em ir atrás delas para impedir, mas já é tarde, elas já entraram na sala e ainda por cima sem bater.

Penso que o Miguel pode ter ficado uma fera, mas como é a sua mãe não acho que ele fique tão chateado, afinal... Mães podem tudo!

Mas eu não sei quem é aquela garota e nem o que ela é dele... Namorada? Não, há alguns dias ele estava transando comigo, não tem como ser namorada... Mas e se ele traiu ela comigo? Não, não pode ser... Ele agiria mesmo igual ao Paulo? Será? Não duvido, afinal são homens... Todos iguais!

Já sofri tantas decepções que já estou desconfiando de qualquer homem que aparecer na minha frente.

Elas ficam uns trinta minutos na sala do Miguel, vejo as duas saindo da sala dele com sorrisos no rosto.

—Bem que você me falou que ele é muito legal, gentil...—A menina diz suspirando.

Legal? Gentil? O Miguel? O cara é um cavalo, só fala com rudez e...

—Até mais!— A Tereza diz dando um tchauzinho pra mim e eu retribuo sorrindo para a mesma.

A menina olhou pra mim e logo desviou o olhar arrebitando o nariz.

Assim que elas foram embora, um minuto depois o telefone tocou, coloquei ele no ouvido e ouvi a voz do Miguel.—Na minha sala, agora!

Um tu, tu, tu se faz presente. Ele desligou na minha cara novamente.

ESSE É O CARA GENTIL???

Levantei e fui até a sala dele, dei dois toques e ele permitiu minha entrada. Fechei a porta atrás de mim e caminhei ficando próximo as cadeiras.

—Qual foi a parte que eu falei para me avisar quando alguém chegar que você não entendeu?—Ele perguntou rude.

—Eu entendi muito bem, senhor Miguel!— Digo séria.— Mas quando eu iria lhe avisar elas entraram sem nem esperar e eu não pude fazer muita coisa!

—Já deixei claro o que é pra fazer, da próxima vez impeça, não deixe ninguém entrar sem antes me avisar!

Reprimo a vontade de mandá-lo tomar no cú.

Já imagino eu, Victoria, puxando uma pessoa pela cintura para impedir ela ou ele de entrar na sala do bonitão antes de avisá-lo.

—Ok, senhor!

Faço menção em me virar para sair da sala mas ele chama minha atenção novamente, o olho e vejo o mesmo analisando minha roupa.

Olho pra mim mesma e já espero um comentário seu.

Look da Victoria:

—Está vestida igual uma criança!— Ele diz e dessa vez eu reviro os olhos já me irritando.

—Fala sério, né? Quais crianças que você anda vendo por aí?

—Eu já falei que você tem que se vestir fazendo jus a empresa que você trabalha, isso aqui não é nenhuma faculdade pra você estar se vestindo assim!— Ele diz bem grosseiro.

—Olha, era criança, colegial, agora é faculdade... Que bom estamos evoluindo!— Digo irritada usando meu sarcasmo.

—Você se veste igual uma menininha, nem salto alto você usa!— Ele olha para os meus pés vendo meu tênis branco.

—Qual o problema no tênis? Não sei se você sabe, mas saltos machucam os pés e tênis são bem confortáveis!

—Novamente, tênis é coisa de menininha do colegial, não de uma mulher bem sucedida!— Ao ouvir isso eu sinto como se eu recebesse um soco no estômago.

—E de qual mulher bem sucedida estamos falando? Porque de mim é que não é... Eu sou apenas a sua secretária...

Ele me interrompe.—Não, você não é apenas minha secretária... Você é “A” minha secretária, é a secretária do Miguel Diniz!

Grande coisa.—Penso.

—Ok, não posso mais usar nenhuma das roupas que você me viu usando até hoje certo?— Pergunto e ele concorda com a cabeça.—Ok, se eu vier pelada não ache ruim.— Isso era pra ficar apenas nos meus pensamentos, mas acabo falando alto demais.

Ele fixa seu olhar no meu e então desce lentamente pelo meu corpo como se estivesse me imaginando sem roupas.

Coço a garganta chamando sua atenção.

—Posso me retirar ou tem mais alguma coisa para reclamar?— Pergunto sem me importar, estou ficando de saco cheio.

Por mais que ele esteja certo em relação as minhas roupas no trabalho, eu odeio quando alguém fica dando pitaco no que eu tenho que vestir.

—Lembre-se que você não está falando com nenhum amigo, você está falando com o seu chefe, não tente agir com ousadia achando que eu irei suportar esse tipo de coisa!

—Lembre-se que VOCÊ não está falando com nenhum amigo, você está falando com a sua funcionária e sendo assim eu também exijo respeito, pois eu não sou qualquer uma que você pode tratar igual uma idiota!

Ele ligeiramente calou a boca. Será que ele vai me demitir? Droga, esse vai ser o tempo recorde que eu vou ser demitida.

Seus olhos estavam cravados nos meus que me olhavam intensamente, tanto que me fazia até ficar com algo estranho na barriga.

Ele levantou da sua cadeira e eu já me preparei para: CORRE NEGADA!!

Mas a realidade é que eu fiquei bem paradinha, eu pareço a presa vendo o predador se aproximar. Seus olhos ficaram tão escuros e insanos que senti minhas pernas ficando trêmulas.

Quando ele parou em minha frente o mesmo colocou sua mão grande no meu colo quase próxima ao meu pescoço, então ele me empurrou devagar me fazendo andar para trás com nossos olhos grudados um no outro.

Eu poderia sentir medo, receio dele me machucar, mas não senti... O que eu senti foi uma puta excitação quando ele me colocou contra a parede e sua mão alcançou meu pescoço o envolvendo como se ele fosse um colar.

Meu coração parecia que estava prestes a pular por minha boca, apertei minhas pernas sentindo minha calcinha ficar encharcada.

Ele está muito próximo, a ponta do seu nariz estava tocando o meu, sinto sua respiração batendo contra a minha. Seus olhos castanhos mergulhavam nos meus olhos azuis e uma chuva de emoções estava acontecendo dentro de mim.

—Você sabe com quem você está falando?— Ele perguntou com a voz mais rouca que o normal, seus dentes estavam cerrados.

—Com o chefe!— Minha voz sai em um sussurro, quase um gemido.

—Chefe de quem?

—Meu... Meu chefe!—Dessa vez eu realmente gemi, pois ele apertou meu pescoço com mais força. Vejo ele morder o lábio inferior.

—Agora me responda...—Ele faz uma pausa e eu o vejo engolir seco.—Você está sem sutiã?

—Sim...— Fecho os olhos sentindo a boca dele bem próxima da minha.

—Está excitada, Victoria!?—Não sei se ele perguntou ou afirmou. Meu nome saindo dos seus lábios naquele momento pareceu uma obra divina.

—Sim.

Abro os olhos e vejo os olhos dele me olhando profundamente, a veia da sua testa está saltada e a sua mandíbula está serrada. Ele... Está buscando controle...

Olho para baixo e vejo meus mamilos rígidos, ele fez o mesmo movimento que eu, tanto que pigarreou e se afastou bruscamente.

Quando ele me soltou, senti que eu iria cair no chão com as pernas bambas, mas consegui continuar de pé. Assim que ele se afastou me senti estranha, me peguei querendo que ele continuasse...

Ele foi para o janelão da sua sala, passou as mãos nos cabelos e consigo ouvir sua respiração pesada.— Victoria... Saia da minha sala.

—Sim, senhor!- Também com a respiração ofegante.

Miguel tá querendo e não tá sabendo pedir heiiin


S.S

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