Clímax - Duologia Donas Do Pr...

Galing kay Srta_obscuro

174K 13.2K 4.8K

1° Livro da Duologia : Donas Do Prazer Corine vive na movimentada e fria Nova York. Morando com seu irmão mai... Higit pa

Nota da Autora
Prólogo
Personagens
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Epílogo
Agradecimentos e Curiosidades

Capítulo 40

2.5K 193 20
Galing kay Srta_obscuro

— Me parece entediada — Magnus apontou enquanto secava o suor em seu rosto.

— Ainda não sei como você conseguiu me convencer a vim aqui — fechei o livro da faculdade o olhando, ele estava sem camisa e a visão de seus músculos contraídos em uma camada de suor me roubaram o fôlego.

— Dizia? — ele não usou de deboche, mas sabia a reação que causava em mim, é claro que sabia, ele era bom em "leitura corporal".

— Que preferia estar em casa — voltei a abrir o livro, estávamos na academia, e por mais que não estivesse cheia, era um local público, minha pele quente pelo toque do homem à minha frente não era uma bom pensamento aqui.

— Estou a semanas sem pisar aqui, e preciso ficar de olhos em você — ele me beijou antes de voltar a sua musculação.

A bela imagem de seus bíceps se contraindo com o esforço, e a linha fina de sua boca e a gota de suor que escorria por seu peitoral era quase uma visão erótica. Mas sua fala encobria qualquer desejo que viesse a sentir no momento.

— Sei que está preocupado, mas não pode parar a sua vida por mim. — ele fingiu que não me ouviu focado em seu exercício — Magnus, não vou deixar que você continue assim.

Seus olhos azuis pareciam faíscas em minha direção, a menção da Morgana está obcecada por mim a ponto de me mandar mensagens de números de celulares diferentes quase todos os dias, havia o deixado ainda mais protetivo sobre mim. Ele passa 24 horas grudado em mim, se mantendo afastado apenas nas minhas aulas e no meu trabalho.

Não que eu não goste de sua proteção, eu gosto, mas a dias ele não pisa no restaurante resolvendo as coisas de casa. Não levanta mais de madrugada para suas ideias mirabolantes de novos pratos, sempre querendo manter seus olhos em cima de mim.

Claro que estou preocupada com a minha própria vida, nunca senti tanto pavor ao ponto de sempre olhar para todos os cantos onde eu esteja. Mas ele está deixando sua vida para cuidar da minha, e isso é algo que não posso permitir.

— Isso é uma decisão minha — ele me cortou, mas hoje eu não estava disposta a ceder.

— Sobre a minha vida — ele ergueu uma das sobrancelhas escuras.

— Não estou disposto a perder você Corine, por tanto pare com isso. Quando a Morgana for presa junto com as pessoas que estão ajudando ela, tudo vai voltar ao normal.

— E quando isso vai acontecer? Você sabe? Porque eu não. O restaurante é tão importante para você, dona Luna está preocupada com você também. — me aproximei, não me importando com o olhar de dois homens que estavam na musculação também. — Sei que que me proteger, mas não é seu dever. — sua mão largou o equipamento e agarrou minha cintura.

— O restaurante é muito importante para mim, e eu nunca vou deixar isso de lado. Estou apenas dando um tempo, eu quero estar com você, ver com os meus próprios olhos que está bem. — sua mão escorregou para minha bunda, e agora sim fiquei constrangida com os dois homens presentes. Ele me puxou para si, até que seus lábios estavam encostados em minha barriga nua graças a legging preta e o top azul.

— O que está fazendo? — minha voz saiu mais como um gemido quando seus lábios deslizaram por minha pele, me arrepiando, quase me causando a sensação de seus lábios entre minha carne úmida. Sua língua serpenteia o molde da minha costela e eu agarrei seu equipamento para criar apoio.

— Quero que relaxe — inconscientemente inclinei minha cabeça para trás, delirando interiormente com a sensação da sua língua, seus lábios macios, e a inclusão de dentes. — Relaxe amor — ele agarrou minha pele entre eles, deixando uma marca que deveria ter me feito gritar de dor, mas meu cérebro estava lascivo demais para isso.

— Tem gente olhando — disse e olhei novamente para os dois homens, que desviaram rápido voltando a seus exercícios.

— Eu quero que olhem, que vejam o quanto a minha mulher é gostosa, e é a única a qual eles nunca vão ter. — ri de seu pensamento possessivo e controverso — Você está tão cheirosa, sua pele é tão macia — ele lambeu a pele poucos centímetros abaixo do meu top e seios, meus mamilos enrugaram com a sensação lânguida, os salientando sobre o tecido da minha peça superior. — Posso jurar que se descer mais posso sentir o cheiro da sua boceta, sentir a umidade crescente escorrendo por entre seus lábios macios — fechei meus olhos e tentei pressionar minhas pernas, precisava de algum atrito, meu corpo estava quente, quase febril, mas fui impedida por uma das coxas do meu namorado.

Tudo isso em um local público, eu iria queimar no inferno, não tinha a menor dúvida.

— Magnus — gemi frustrada e me curvei para frente, aproximando seu rosto o máximo que pude — Não seja mal, eu preciso de você. — mal reconheci minha voz rouca. E principalmente decepcionada por ele não ter me tomado aqui, o pensamento mais louco que eu já tinha tido com certeza.

Seus olhos chegaram a brilhar de excitação quando com uma última apertada em meu traseiro ele se ergueu, apertando minha mão com a sua. Agarrou nossas bolsas, e saimos da área da musculação, o olhar dos dois homens nos seguiram e fiquei constrangida porque é óbvio que eles sabiam o efeito daquele roçar de lábios em minha barriga, tinha toda uma tensão sexual no ar. E que Deus me perdoasse, mas eu só queria que essa tensão só acabasse depois de satisfeita.

— Está gostando da academia? — ele perguntou e eu sorri quando entramos no banheiro, o corredor estava vazio e fui empurrada para um dos chuveiros.

— Alguém pode entrar — era blefe, já que eu não queria que ele parasse, nem que toda a cidade de Nova York entrasse por aquela porta eu iria querer que ele se afastasse.

— Que entre — ele agarrou minhas pernas, me puxando para sua cintura onde senti o contato rígido do seu membro contra mim, mas quando seus lábios tocaram o meu pescoço, seu celular tocou na bolsa jogada no banco.

— Não, não por favor — eu entraria em combustão se ele não me possuísse agora, ele apertou seus dedos em minha bunda, e mordeu meu ombro, mas o celular ainda tocava.

— É rápido — ele caminhou comigo até pegar seu celular, senti seu corpo tenso quando ele olhou o nome do aparelho, mas não consegui ver quem era. Com um sorriso de canto ele me colocou no chão e se afastou um pouco para atender.

Aquilo foi como um balde de gelo no tesão que se infiltrou em minha pele. A curiosidade cresceu em mim e eu me recompus esperando ele voltar. Eu queria não ser a namorada intrometida que precisa saber de 100% da vida do outro, mas eu não conseguiria ficar bem com a curiosidade plantada em minha cabeça, minha intuição dizia que não era algo bom.

— Algo importante? — sorri para forçar falsa importância.

— Nada demais — ele deu de ombros, mas notei os mesmos rígidos demais para ser nada demais.

— Então quem era? — meu sorriso já havia sumido.

Eu era uma péssima atriz.

— Onde está querendo chegar? — ele guarda seu celular na bolsa.

— Não sei, me diga você — ergui minha sobrancelha cruzando os braços, e não permiti que me tocasse, eu era muito fraca nesse sentido.

— É sobre você — ele deixou escapar e arregalei os olhos.

— É sobre mim, e eu não posso saber? Interessante.

— Eu não disse que você não pode saber — sua expressão ficou séria, como sempre era na frente das demais pessoas — Eu contratei outro detetive, ele sabe onde a Morgana está. Liguei para a senhora Campbell mais cedo e ela passou as informações para os federais. Claro que apenas a obsessão e ameaças sobre você não os faria mexer a bunda, mas o tráfico de drogas sim, rapidinho os fizeram se mover.

— O que está querendo dizer? — era informação demais de uma única vez.

— A polícia está a caminho da Filadélfia, o Enrico foi visto em um bar na cidade. O detetive o seguiu e descobriu onde ele e a Morgana estão escondidos junto com as pessoas do tráfico.

— Porque escondeu isso de mim? — me senti traída, era algo "bobo" mas não deixava de ser sobre mim, ele não havia feito isso para a polícia pegar os bandidões do tráfico, havia feito por mim e me escondeu.

— Faz três dias desde que a Morgana mandou aquela mensagem ameaçando a Eva, você ficou em pânico Corine. E eu me senti impotente em não poder te livrar daquilo, eu só quis que as coisas se resolvessem logo sem precisar do seu envolvimento. E eu não me arrependo, isso foi para proteger você.

— EU NÃO PRECISO QUE VOCÊ ME PROTEJA! — gritei a plenos pulmões e soquei o seu peito nu, seu olhar poderia ter congelado o inferno, mas eu estava irritada demais para me importar — Quando eu pedi que você me protegesse? Você assumiu esse papel sem me consultar.

Eu estava furiosa, essa era a verdade, eu odiava ter as coisas escondidas de mim, principalmente quando o assunto era justamente eu. Eu o amava, e amava que ele quisesse me proteger, mas existe uma grande diferença entre proteção e omissão dos fatos.

— E o que você queria, hã? — ele cruzou os braços, diferente de mim, seu exterior estava calmo, já eu parecia um pinscher raivoso.

— Que você não tivesse mentido para mim.

— Eu não menti para você Corine.

— Mentir, omitir dá na mesma — peguei minha bolsa que estava ao lado da sua, eu só havia feito 5 minutos de esteira — Vou para casa, eu preciso ficar sozinha — puxei meu cabelo em um rabo de cavalo.

— Porque você é tão covarde? — o olhei com a mão agarrada à porta.

— Covarde? Você alguma vez já teve uma arma mirada na sua cabeça? Porquê eu já, eu deveria carregar batom na minha bolsa, e ando por aí armada — mostrei a ele a arma que estava guardada na minha bolsa. — Você pode dizer que eu sou tudo, menos covarde.

— Não posso? Claro que posso, você está criando uma briga enorme na sua cabeça por algo que eu preferi lhe poupar. Droga! — ele socou a porta de uma das cabines do banheiro me assustando — O que você queria que eu tivesse feito?! Porra! Eu só quero que você fique bem, que não tenha que tomar seus malditos calmantes de novo por causa daquela vadia.

— Eu queria que você tivesse confiado em mim.

— Confiar? O que mais eu preciso fazer para te provar isso mulher? Eu te trouxe para minha vida, você manipulou o meu coração até que esse fodido estivesse na sua mão, e ainda me fala de confiança? Eu amo você! E sim Corine, mesmo que você esteja vendo o que eu fiz como uma falta de confiança, eu não me arrependo.

Ele colocou sua camisa passando por mim, ele bateu a porta com tanta força que tenho certeza que um dos parafusos quebrou. Respirei fundo, eu não mudaria minha opinião, eu entendo que ele me quer bem, mas nem todas atitudes que tomamos para proteger alguém é a correta.

Sim, eu ficaria chocada com a polícia e com o modo que as coisas estão correndo, mas ainda ficaria bem por ele ter me contato e me incluído em tudo.

O que ele não fez.

[...]

— Essas crianças são uma loucura — Dona Luna sorriu me mostrando os cookies com gotas coloridas que ela havia feito mais cedo com as crianças dos empregados da casa.

Eu não fui para casa como planejei, Magnus ficou me esperando em frente ao seu carro na porta da academia. Não trocou uma única palavra comigo e eu sei que ele nunca admitiria, mas havia ficado magoado por eu supor que ele não confiava em mim.

Ele preparou o nosso jantar e se socou em seu quarto, era sábado à noite, então nada de aulas para mim. Mas me distraí elaborando a introdução da minha tese, me surpreendendo com o qual bom havia ficado as primeiras linhas. Meu notebook havia vibrado com uma chamada de vídeo e fiquei contente por ser dona Luna, meus amigos me conhecem bem demais, seria impossível mentir.

— Pelo menos fazem a senhora feliz — apontei — Não posso negar que estou com inveja delas, esses cookies aí me parecem maravilhosos.

— Vou te fazer uma fornalha quando vier me visitar, falando nisso, você nunca veio como havia prometido durante esses meses — ela semicerrou os olhos me fazendo ri envergonhada.

— Faculdade — peguei meus livros sobre o sofá — As férias de verão iniciam semana que vem, e quero usar para iniciar a minha tese, já que depois só terei mais três meses e finalmente formada — vibrei com o quão rápido as coisas estavam acontecendo.

Eu e Magnus estávamos há quase um ano juntos, já que o conheci no final do meu curso em Maio. Estamos em Dezembro e na próxima semana já é o natal, as férias de verão sempre se iniciam no fim do mês.

— Isso é ótimo, então quer dizer que minha nora será uma grande dietista? — ela sorriu orgulhosa e não pude evitar de pensar em Emy, espantando logo o pensamento antes que a tristeza me tomasse.

— Nutricionista na verdade, mas tudo bem, Dietista são mais profissionais que elaboram dietas de acordo com o perfil de cada personagem. Mas bom, trabalhamos no mesmo ramo basicamente — dei de ombros não querendo me aprofundar, já que realmente muitas pessoas confundem.

— Oh, desculpe — ela sorriu sem graça — E o Magnus, como está? Ainda não está indo ao restaurante pelo roubo na casa? — mordi o lábio com força, essa era a história que o Magnus havia inventado para a mãe. A casa havia sido assaltada enquanto eu estava aqui, e ele estava preocupado com o meu bem estar.

— Sim, mas eu estou cuidando para que ele volte logo — lhe contei meia verdade, mas era diferente, quem tinha que contar o que estava acontecendo era o filho dela, não eu.

Novamente o assunto se voltou aos seus cookies e agradeci mentalmente por isso.

Perto das 23:00 eu fui deitar, Magnus estava deitado de bruços, o rosto bonito enfiado no travesseiro, a expressão serena não lembrava o homem sério quando acordado.

Procurei meu carregador do celular e voltei para a sala, não queria dormir junto hoje a noite. Meu celular apitou uma nova mensagem e quando vi o número desconhecido apaguei bloqueando.

— É Corine, e as coisas só pioram — murmurei rezando internamente para que as coisas com os federais dessem certo e amanhã por essas horas tudo tivesse voltado ao normal.

[...]

Abri um dos olhos sentindo meu corpo dolorido, com certeza do sofá. Mas não encontrei a lareira ou qual móvel da sala, mas sim uma luz azulada seguida de grades. Suspirei reconhecendo a masmorra — esse é o termo certo para quartos usados para práticas e punições do BDSM segundo Magnus me explicou uma vez — tentei me levantar e fui impedida por algo preso em minhas mãos.

Eu estava de bruços e ergui a cabeça notando minhas mãos presas a algemas prateadas na cabeceira. Eu não estava nua, porém minha bunda estava exposta com minha calcinha estampada, um travesseiro havia sido posto embaixo do meu quadril me deixando empinada, e meus pés estavam presos a correntes do fim da cama.

Tentei me repuxar e meu pulso doeu.

— Essa não é uma boa ideia — a voz grossa soou pelo quarto e virei o rosto, dando de cara com Magnus na entrada da gaiola que cercava a cama. Vestido em um terno escuro e os cabelos molhados ele estava atraente como sempre, mas foi suas mãos que me chamaram atenção com uma chibata fina de couro.

— Eu não vou pedir desculpas, você deveria ter me contato. — eu sabia o motivo de estar ali.

— Você? Qual foi a ordem dada a mim para quando estivesse nesse lugar?! — a voz autoritária fez os pêlos em minha nuca se eriçarem.

— Chamá-lo de senhor, desculpe — abaixei meus olhos.

— Quero que conte comigo, passei a noite atormentado com o que você me disse. Senti vontade de surrar sua bunda com minhas próprias mãos, mas você gostaria disso, do contato, da pele, não gostaria?

— Sim senhor

— Eu sei que gostaria — ele se aproximou, deslizou a ponta acolchoada pequena da chibata em minhas coxas e tentei me retrair, impedida pelas correntes. — Conte comigo Corine.

A primeira chibatada me fez ir ao inferno e voltar, minha pele ardeu e apoiei minha cabeça no colchão.

— Um — a palavra saiu entre dentes. — Dois —Ele acertou minha outra nádega e a pele parecia ter sido queimada, gemi de dor quase me engasgando quando ele desceu a chibata por entre minhas pernas, minhas pernas estavam afastadas e ele a esfregou ali, me acertando me arrancando suspiros dolorosos e de prazer.

Mas ele não estava disposto a me levar ao céu, hoje não, não depois do que eu disse. Esqueci a sensação da dor quando ele acertou a polpa da minha bunda, foram 5 chibatadas em cada nádega até que ele me soltou. Com o queixo erguido ele me exigiu de joelhos.

— Não importa o quanto eu a ame, você ainda será punida pelos seus erros, sempre. Não nego que eu deveria ter lhe informado, mas não me arrependo, vê-la definhar em angústia e impotência não me causa prazer nenhum, esse tipo de dor não me causa prazer algum.

— Eu queria que o senhor tivesse me contado — ele queria me torturar, sabia que minha bunda estava ardendo, e ainda me fez sentar sobre minhas pernas.

— Eu pretendia te dar boas notícias, não preocupação — ele apoiou a ponta da chibata no meu queixo e o ergueu.

— Não pode me poupar de tudo de ruim.

— Não posso, mas eu posso tentar — ele sorriu. — Levante-se — ele ordenou.

Minha bunda estava com marcas vermelhas muito doloridas e eu o olhei através do espelho enquanto ele cuidava das marcas.

— Magnus — o chamei e ele me encarou pelo reflexo — Eu me arrependo por ter dito que você não confiava em mim, e só por isso eu merecia ser punida. A vida é minha, e mesmo que você queira não pode impedir que as coisas aconteçam do jeito que tem que acontecer. E também não pode tentar.

— Quem disse que não posso?

— Eu, eu estou dizendo que você não pode! — ele pareceu surpreso, mas foi impedido de falar algo quando seu celular tocou no bolso. Achei que ele se afastaria como fez ontem, mas não fez.

Sem saber o que a outra pessoa falava do outro lado, ficava difícil de saber o significado do que ele respondia. Quando finalmente desligou ele voltou a espalhar uma pomada em minha bunda, mas notei seu maxilar marcado, com certeza com sua arcada dentária pressionada.

— Pode dizer — por sua expressão eu já imaginava o que aquilo significava.

— Alguns traficantes foram presos, o Enrico foi baleado e a Morgana fugiu.

Me virei abruptamente, ok, por essa eu não estava esperando.


Ipagpatuloy ang Pagbabasa

Magugustuhan mo rin

1.7M 166K 64
Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a...
4.8K 283 29
+ 16 Gabriela uma menina doce meiga e muito tímida No seu primeiro ano da faculdade ela ganha uma bolsa de estudos para Rússia onde a sua vida vira d...
22.6K 1.4K 25
Celine é uma mulher guerreira e amorosa, ela sabe valorizar tudo que conquistou com tanto esforço nesse mundo e ama sua vida, mesmo sendo tão simples...
584K 34K 31
Nascida em um bairro de classe média na Calábria, Itália, Allegra Pellegrini, de 19 anos, cresceu sendo submetida às ordens dos pais e do irmão mais...