12 Motivos [XIAOETHER]

Autorstwa sartnux

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"Xiao estava prestes a cometer suicídio quando fora impedido por seu vizinho, Aether, que lhe propôs uma prop... Więcej

1. O vizinho de baixo
3. Brigadeiro e Mousse de Maracujá
4. Abraços quentinhos
5. Acordar cedo para aproveitar mais
6. Não tenha medo de fazer o que quer.
7. Castelos de Areia (Parte 1)
8. Castelos de Areia (Parte 2)
9. Intergaláctico
10. Embriagado
11. Os Três Mosqueteiros
12. Mágoas Passadas
13. O meu nome é Xiao
14. Competir por algo
15. Obrigado, Aether
ADICIONAL

2. Gatos e Café

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Autorstwa sartnux

Quando Aether disse que ajudaria Xiao, ele pensou que fosse apenas para desabafo semanais e não para morar juntos e viverem unidos vinte e quatro horas por dia.

Céus! Xiao quase surtou  na hora em que abriu a porta do seu apartamento e viu o loiro entrar com umas três malas. Quanto tempo ele planejava ficar lá com ele, ein?

De qualquer forma, Xiao resolveu não perguntar. Aceitou de quase bom agrado o garoto que tinha áurea de estrelas no seu humilde apartamento embora estivesse se perguntando: "será que Aether estava prestes a ser despejado do seu apartamento e veio morar no meu de graça com a desculpa de me ajudar?"

Patético.

E, bem, mesmo aceitando o invasor, Xiao não acreditou quando o viu julgando a decoração simples do seu lar doce lar. Aether fez a maior zona com suas malas jogadas pela sala enquanto tentava decorar o apartamento de Xiao — este que também se surpreendeu ao ver que só uma das três malas era especialmente para decorar.

Será se agora posso simples atacar uma panela na sua cabeça e expulsá-lo daqui? Abusado.

"Xiao, eu sabia! Sabia que sua casa era sem cor e sem vida! Que decoração de merda, viu?" disse Aether, retirando da sua mala uma família de pinguins de cerâmica e colocando na estante da TV. "Se você não me ajudar, vou demorar mais tempo."

Se Aether estava falando mal da decoração caseira de Xiao, que consistia em ter apenas uma estante, televisão, sofá e uma mesinha no centro — que normalmente usava para apoiar seu notebook durante as reuniões de trabalho online — era porquê, com certeza, não tinha visto a sua decoração fora do seu ponto de vista. Ele parecia uma velinha de sessenta anos colocando de decoração pratos de arco-íris.

"Será se vale a pena colocar esse papel de parede aqui próximo do sofá?" Aether perguntou, exibindo uma papel de parede que tinha de desenho uma árvore enorme e alguns pássaros envolta.

Xiao fechou a cara e fez sua melhor carranca.

"Se você fizer isso, vou te matar." rangeu os dentes.

Aquele papel de parede seria a morte final para Xiao. Nunca tinha visto isso em nenhuma casa, nem mesmo das velhinhas.

O garoto de cabelos loiros e longos presos a uma trança, riu. Ele soltou uma risadinha tímida tampando a boca com a mão que por um momento fez o emo raivoso se sentir anestesiado pelo som adorável.

"Hm. Me desculpa, ok? Acho que exagerei."

Xiao assistiu Aether se abaixar e juntar as coisas que havia deixado espalhado pela casa, sem desmontar a nova decoração.

Que estranho. Ouvir a risada de Aether tinha nocauteado Xiao de uma forma que ele continuava alí, parado, assistindo o garoto das estrelas arrumar tudo aquilo sozinho. Uma voz na dia cabeça sussurrava baixinho: "ele bagunçou, ele que limpe." E outra contradizia: "vá ajudá-lo." Ele vivia em um meio termo, que quando fora perceber, notou o loiro parado na sua frente, sorridente.

Que rápido... Pensou.

"Amigão, você tem um quarto reserva?"

"Porta direita no corredor." respondeu em tom baixo, que quase não seria ouvido se Aether mão estivesse tão próximo a Xiao.

Aether balançou a cabeça. Entendido. Mas antes de ir, colocou suas duas mãos no ombro do emo raivoso, dobrando de tamanho o sorriso que estava estampado no seu rosto.

"Eu vou lá desfazer as malas. Nesse meio tempo, se arrume, tabom? Vou te dar o seu primeiro motivo para viver hoje." falou contente.

Xiao nem teve tempo de negar, o loiro desapareceu em cerca de segundos, levando as malas consigo. O Yaksha ficou sozinho parado em estátua no meio da sala junto com dia decoração de velho.

[...]

Aether levou Xiao para o seu lugar de trabalho.

Exato. O garoto loiro manipulou tão bem o emo raivoso que o fez faltar um dia de trabalho apenas para levá-lo ao seu lugar de trabalho. Irônico, não?

Mas, o melhor ainda vem a seguir. Aether não trabalhava naqueles típicos empregos, sabe? Nada de escritório, ser médico, engenheiro ou professor. Aether não tinha chefe. Ele era o chefe. Dono de um gato-café.

Gato-café é um dos paraísos para quem ama gato e café. Aether conseguiu juntar essas dias coisas em um lugar só! Isso não é incrível? Ainda sim, ele ajudava os gatinhos de rua, pois todos os gatinhos do gato-café eram resgatados e ficavam na loja para adoção, em busca de um novo lar.

Isso fez quase Xiao chorar, quase ...

Ser levado para o ambiente de trabalho de Aether só o fez perceber que também era um desses amantes de café e de gato. Sua mão coçou na vontade de adotar um felino de pelagem amarela, que por sinal, lembrava muito do seu novo colega de apartamento.

"Aqui poderia ser eleito uma das sete maravilhas do mundo, né?" Aether apareceu do lado de Xiao, que fazia cafuné em um dos filhotes da loja. "Esse aí se rendeu. O seu cafuné é tão bom assim?"

Xiao sorriu de canto.

Seu coração palpitava. Ele não parou, em nenhum momento. Parecia que dançava e o calor que os gatinhos do ambiente emanava era tão acolhedor.

"Quer cafuné também?"

Wow. Aether não esperava por essa.

Que tiro.

"Acho que dispenso. Mas eae? Está gostando daqui? Pedi para preparem um cappuccino especial para ti." disse ao se sentar no chão. Os gatinhos rapidamente correram para o seu colo.

"É acolhedor. Quanto tempo tem esse estabelecimento?"

Estavam apenas os dois na área felina. A loja havia acabado de abrir, então no primeiro horário era raro ter cliente. Aether aproveitou isso pois não sabia se Xiao era fã de pessoas em grande número.

"Acho que vai fazer dois anos." Aether colocou a mão no queixo, pensativo. "Tenho quase certeza. De qualquer forma, estou planejando abrir no shopping uma unidade também."

"Seria bom."

E de repente, um silêncio ensurdecedor se instalou entre os dois. Apenas podia ser ouvido os ronronando e alguns miados dos filhotes.

Isso incomodou Aether.

"Por que você que se matar?" lançou, na lata, sem qualquer devaneio.

Xiao parou de brincar com o gatinho e olhou de canto para o loiro.

Ele nunca tinha parado para pensar em um motivo bom.

De fato, muitas coisas aconteceram com o Yaksha. Por exemplo: viu dois de seus amigos morrerem na sua frente, vivia ouvindo de seus avós que desejavam a morte porquê não aguentavam mais esse junto e não sabia como ajudá-los, foi culpado por isso, seus pais o cobravam tanto desde o ensino fundamental, descobriu que a vida realmente fazia jus ao efeito borboleta — nascer, crescer, trabalhar e morrer — e com o bullying que sofria dos seus colegas. Porra. Era tanta coisa.

"É difícil. Não me sinto útil ou importante." resumiu.

Na verdade, ele se sentia usado. Sabia que todos eram usados na verdade. Viviam em um governo capitalista onde tudo que importa é o dinheiro.

"Você tem contato com seus pais ou algo assim?"

As perguntas de Aether pareciam facadas do passado voltando para o presente.

Xiao apenas se esforçou para balançar a cabeça, negando.

"Xiao, esses gatinhos aqui são importantes para você?"

O Yaksha não entendeu a pergunta feita pelo loiro, mas concordou. Os filhotes são vidas inocentes. Que mal um gatinho poderia proporcionar?

"Pois bem." prosseguiu Aether. "Posso saber o motivo?"

Ahn? Um nó se formou na cabeça de Xiao. Como ele explicaria para Aether o motivo dele achar os gatinhos importante?

Percebendo a confusão interna exposta no rosto de Xiao, Aether riu. Conseguiu o que esperava só outro. E com um sorriso no rosto, finalizou: "Então está tudo bem eu achar você importante e útil para mim?"

"Acho que sim..." Xiao murmurou.

Aquele só era o seu primeiro dia convivendo com o garoto das estrelas. Xiao não precisava de mais tempo para descobrir sobre Aether, alguma coisa dentro do rapaz avisava que o loiro que planejava ajudá-lo é muito mais inteligente e sabe usar bem as palavras.

Ou pode ser um drogado maconheiro. Mas não quis optar por esse opção.

Alguns minutos depois, um funcionário da loja apareceu com o pedido especial e entregou para Xiao experimentar, este que por sinal, chorou. Não conseguiu aguentar as emoções e sentimentos confusos que o seu corpo e coração estava sentindo.

Ele se sentiu acolhido pelos gatinhos.

E aquele café estava com demais para ser de verdade. Ele lembrava do café de sua avó.

Aether que ainda estava sentado no chão com os gatinhos, sorriu. Viu aquilo como ponto positivo. E o primeiro motivo do mês estava entregue para Xiao.

Motivo 01;
Você precisa estar vivo para provar mais café e fazer cafuné em gatinhos.

ps; um dia vou querer o meu também. :)

— Aether.

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.