Amor em risco

DRuh19 tarafından

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Caitlyn nunca duvidou de seu amor por Vi, mas uma conversa com Jinx em meio a um combate acaba abalando seus... Daha Fazla

|Universo|
Ilusões em azul
Passado presente
Insegurança não dita
Insânia noturna
Visita inesperada
Água e óleo
Verdades entre nós
Escombros
Fuga de Piltover
Sequestro ou Date

Percepções distorcidas

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DRuh19 tarafından

Oi, meus amores! Como cêis tão nesse dezembrão, meus irmãos?? 

Agraço do fundo do coração por cada comentário sobre o plágio e sobre a história tbm, claro kk

Felizmente a fanfic da pessoinha foi derrubada após algumas denúncias! Segue o bonde que agora vamos de capítulo novinho! Espero que gostem e beijos no coração. 

E para quem queria saber, o plágio foi da fanfic "Férias (in)desejadas". 

O caminho até a Cafeteria Urbana parecia longo e quase sem fim. Caitlyn não dizia nada para Lux ou Fiora, que também permaneciam quietas enquanto acompanhavam a xerife por Piltover. Vez ou outra algumas explicações saiam da boca da piltovense, que esticava a mão para mostrar alguns pontos, como a Academia de Inventores ou o Distrito Artístico.

Lux olhava tudo com os olhos espantados. As construções grandes e brilhantes por causa da hextec faziam o azul de suas íris brilharem, mas o cheiro de comida fez toda sua atenção se dissipar, não tinha comido muito pela manhã e durante o almoço. Sentou-se ao lado de Caitlyn e notou a seriedade em seu semblante.

— Piltover é realmente bonita — comentou animada, fazendo a xerife lhe encarar por alguns segundos.

— Acho que sim — a Kiramman respondeu e sorriu minimamente para a loira.

— É comum o pessoal ir para o Distrito Artístico aqui? Os teatros devem ser enormes por dentro.

— Ele são... — respondeu de novo, tentando lembrar qual foi a última vez que havia entrando em um deles. — Acho que são.

— Acha? — Lux olhou de relance para Fiora e depois para Caitlyn, que levantou a mão em busca de chamar a atenção de um atendente.

— Não me lembro ao certo qual foi a última vez que fui em algum espetáculo. Talvez nos meus vinte anos. — Sorriu para o atendente e esperou que as outras duas escolhessem algo.

— Você mora aqui e não aproveita? — A voz indignada de Luxanna passava pelos ouvidos de Caitlyn e quase não surtiram efeito, não queria conversar.

— Luxanna, a xerife parece nitidamente cansada. — Fiora interrompeu com seu sotaque arranhado. — Por que não vai dar uma olhada nas outras lojas? Você tinha dito que queria levar algo para o Garen.

— Nós passamos por uma loja de lembrancinhas no caminho? — A loira tentou lembrar e então sorriu. — Vou tentar achar alguma coisa para o Jarvan também — comentou e se levantou, deixando as outras duas a sós.

— Por que trata a Lux como uma criança? — Caitlyn não resistiu a pergunta.

— Não a trato como uma criança — Fiora retrucou. — Ela é diferente de qualquer outro demaciano que você possa conhecer. Grosserias, má educação ou gritos não são nada diante do positivismo quase enjoativo que ela emana — falou e suspirou, mantendo seu semblante sério. — Sua animação, empolgação e curiosidade deveriam ser nutridas por qualquer um em meio ao turbilhão de coisas ruins que acontecem diariamente. Principalmente porque ela é uma usuária de magia em um país que até então caça magos e os trata como animais — continuo a falar e viu seu pedido chegar. — A Luxanna lutou e ainda luta por uma Demacia melhor, não se engane pela carinha de criança e as perguntas infinitas que ela faz. Assuntos de estado ainda fazem parte da rotina de estudos dela. Não há nada de criança nela — terminou o diálogo com mais um longo suspiro.

Caitlyn ouviu as palavras de Fiora com o semblante franzido, pois Luxanna parecia nitidamente uma criança que se maravilhava facilmente com qualquer coisa no mundo.

— As aparências enganam, xerife — a demaciana murmurou após mais um gole de café, assim encarando a garota.

— A sua também? — perguntou incomodada, Fiora sempre parecia estar em estado de alerta e pronta para cortar a cabeça de alguém; sem falar na cara fechada.

— Depende. — Menou com a cabeça. — Estamos falando sobre seu ciúmes ou da minha postura como diplomata? — indagou com um sorriso de lado e viu os olhos da Kiramman se arregalarem. — Pareço uma mulher de casta nobre que matou o próprio pai por honra? — Deixou a xícara na mesa e cruzou os braços. — Falando assim parece que fiz algo horrível, mas sem as entrelinhas você nunca conseguiria saber que, na verdade, ocorreram muitas coisas para eu ter que matar um dos homens que eu mais amava no mundo.

— Aonde quer chegar com isso? — Caitlyn disse séria.

— Mulheres como a Violet nunca, nem de longe, bateriam de frente comigo em um relacionamento ou em sexo casual — respondeu. — Não sei o que você ouviu sobre mim, mas eu não teria paciência para uma pessoa explosiva, birrenta e sem freios como ela! A estadia dela em Demacia foi realmente conturbada e extremamente desagradácel em todos os quesitos de uma pessoa que não sabe o mínimo de cordialidade. Demacia e Piltover firmaram um acordo bem demorado por causa dela, mas deu certo — riu baixo. — Eu estava esperando uma Kiramman e recebi uma zaunita pra lá de arrogante.

— Não é muito diferente de você... — a xerife retrucou enquanto dava um gole em seu café.

— Como eu disse. — Fiora se ajeitou na cadeira e tombou a cabeça para frente, chegando perto do rosto de Caitlyn. — As aparências enganam — disse baixo, mas perto o suficiente para sentir a respiração da xerife, que a encarava desnorteada pela cena. — Eu e você somos mais parecidas do que imagina. — Sorriu e encarou os lábios rosados da mulher à sua frente.

— Sugiro que se afaste — pediu, mudando sua feição de espanto para repulsa.

— Você gosta mesmo da Violet? — perguntou, voltando a sua postura inicial. — Ou o ciúmes é apenas por não gostar de saber que pode não ser a única na lista dela? Deveria tentar ficar com uma mulher a sua altura.

Caitlyn sentiu a súbita vontade de dar um tiro bem no meio da testa da esgrimista e até pensou em responder, mas a voz animada de Lux fez com que sua atenção fosse tomada.

— Achei umas coisas legais na lojinha! — Mostrou a sacola parcialmente cheia. — Vocês vendem um monte de brinquedos de lógica aqui, parecem legais — disse ao tirar uma cubo metálico.

— Isso é para crianças — a xerife explicou e ignorou Fiora. — Poderia ter pego os mais difíceis.

— É só uma lembrancinha, os meninos vão gostar.

— Ou vão se sentir ofendidos, Luxanna — a outra demaciana explicou.

— Não acho, comprei só de recordação, duvido que vão tentar descobrir a sequência. — Virou o cubo em busca de tentar descobrir. — É um passatempo divertido.

— Se você acha... — Fiora comentou e viu a xerife se levantar.

— Vocês sabem o caminho de volta para o hotel, o passeio acabou — disse com os olhos em Lux.

— Mas e Zaun? Não vamos visitar também?

— Estou dando um tempo de lá e você deveria fazer o mesmo — Caitlyn arrumou o rifle nas costas. — O ar de Zaun é tóxico a longo prazo e não queremos acidentes com diplomatas. Fiquem em Piltover.

— Vai deixar duas convidadas sozinhas no meio do passeio? Isso não é do feitio de uma diplomata da casa Kiramman, xerife — Fiora falou com ênfase em seu sobrenome.

— Mas as aparências enganam — retrucou para a esgrimista. — E sobre o nosso assunto anterior. Você não sabe nada sobre mim, não me diga que somos parecidas, porque não somos! E se chegar perto de mim de novo como antes, pode ter certeza que não será apenas nosso tratado de paz que estará quebrado, senhorita Laurent — sibilou a casa a qual a demaciana pertencia. — Não estou aqui para saciar seus desejos, sejam lá quais forem! — terminou a fala com os olhos na loira, que intercalava o olhar entre as outras duas. — Tenham um bom dia.

Caitlyn respirou fundo e se virou, deixando ambas à mesa e rumando em direção ao distrito policial, pois ainda havia trabalho a fazer e não queria saber se Fiora tinha algum tipo de resposta.

[...]

Poucos metros abaixo de Piltover, no Última Gota, Violet desfrutava de um colchão velho em um dos quartos do fundo, o mesmo que dividia com Powder e os outros antes de Vander falecer. Agora, sem Silco também, o antigo bar já não era mais comandado por mãos ruins.

O estado da garota era parcialmente deplorável. O casaco rosa estava jogando mais ao lado e um copo de bebida enfeitava sua mão junto de um cigarro já quase no fim. Seus cabelos rosados estavam mais bagunçados do que o normal e o suor por causa da bebedeira passava por todo seu corpo.

Os pensamentos sobre seu término com Cait passavam por sua cabeça de uma maneira desenfreada, pois concordava com ela em certos aspectos. Nunca havia colocado nada em oficial sobre um relacionamento, mas também nunca tinha pensado que precisava; não sabia fazer essas coisas.

Estava de cabeça cheia e sabia que seu orgulho tinha feito algo que, no fundo, não queria. Pedir desculpas sempre foi algo difícil por parte das duas, só que não queria ter acabado com tudo entre elas. Precisava pedir uma reconciliação, mas negou por diversas vezes.

"A bebida já está me subindo à cabeça", pensou após um longo suspiro.

Pensou no semblante irônico de Fiora e resmungou algo quase inaudível; não teria uma noite sequer com alguém com ela. Não teria noite nenhuma com ninguém, na verdade, já tinha um alguém e pretendia permanecer com Caitlyn até o fim, mesmo não deixando isso bem explícito.

Nenhuma das duas nunca tinham dito palavras confortantes além de calorosas durante o sexo ou flertes, porém, também nunca tinham pensado nisso. Agora, Violet queria se lembrar do momento em que tinha começado a sentir algo pela Kiramman, mas só conseguia se lembrar da prisão e do momento em que uma defensora totalmente perdida foi contra um conselheiro e a libertou de anos de confinamento para tentar dar um lugar melhor para os zaunitas e resolver o problema de desigualdade entre as duas cidades.

"Eu gosto dela?", pensou de novo; por que estava indagando algo tão nítido?

"Não, eu amo ela! Mas porque nunca falei?"

Deu um grito e jogou o copo contra a parede. Jinx poderia ter feito tudo aquilo começar, contudo, sabia que havia sido apenas um gatilho para algo já não resolvido pelas duas há anos atrás.

— Por que me sinto tão inútil perto dela? — perguntou a si mesma.

— Talvez porque você seja!? — Da porta, a voz de Ekko surgiu. — Faz tempo que não te vejo por aqui.

— Não fode! — Vi revirou os olhos. — Não deveria estar com o professor Heimer?

— E você não deveria estar com a Caitlyn? Que merda é essa de se achar inútil? — Recostou o corpo no portal da porta.

— Não estou bem para conversar, chefinho — o chamou pelo apelido. — Só preciso de tempo.

— Sabe que terminar com ela foi um dos maiores erros na sua vida! E olha que você já errou muito — Ekko riu e a ouviu resmungar. — Brincadeiras à parte, você deveria conversar com ela e esquecer esse negócio de Zaun e Piltover. Olha pra mim — pediu. — Eu estou tendo aulas com o Heimerdinger! Fundador de Piltover, cara.

— Como sabe de tudo isso se eu não abri o bico? — Vi franziu a testa.

— Ah... ela me contou. — Apontou para trás com o dedão.

— Ela? — disse espantada, olhando para a porta e vendo a figura magra da xerife.

O semblante de Caitlyn não era como o habitual, parecia mais envergonhado e assustado do que sério e confiante. Também envergonhada, Violet olhou para baixo, encarando o chão e depois respirando fundo; precisavam mesmo conversar.

— O que ela veio fazer aqui? — Vi perguntou para ele, ignorando a presença dela.

— Não fale como se eu não estivesse aqui! — Caitlyn pediu irritada.

— Eu não sou pago pra apartar briga não! A Cait veio atrás e agora vocês que se resolvam. — Ekko empurrou a xerife pelos ombros e bateu a porta, deixando as duas sozinhas. 

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