Corte De Mundos Opostos

By Shayury_Darling

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E se você estivesse tranquila em seu apartamento quando um ser entra pela sua janela? E se esse ser for um Gr... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 BÔNUS DO VERDADEIRO FINAL DA FIC.

Capítulo 53

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By Shayury_Darling

Celeste

Eu encarei Cassian surgir, eu estava nervosa, pelo menos eu não estava vendo nenhum hematoma nele.

— Como foi?? -questionei.

— Eles aceitaram, digamos que bem. -ele disse.

Eu suspirei.

— Porém me ameaçaram de morte caso eu magoe você. -ele disse.

Eu balancei a cabeça.

— Mas o que eles não sabem. —ele me puxou pela cintura, me tascando um beijo de tirar o fôlego— é que eu não machuco quem amo.

Eu o encarei.

— Eu te amo. -ele disse.

Eu o encarei, tocando seu rosto.

— Também o amo, Cassian. -falei.

Ele me beijou, intensamente.

— Onde estava indo? -sussurrou em meu ouvido.

— Na cozinha. -ri.

— Então vamos. -ele disse, caminhando comigo.

Nós adentramos a cozinha e eu corri até o que eu havia deixado no forno.

— Cozinhando? -ele ergueu as sobrancelhas em surpresa.

— Ei, eu sei cozinhar, tá? E muito bem por sinal, pergunte a Rhys. -falei.

— Isso explica o porque ele ganhou tanto peso quando voltava de seu mundo. -me encarou zombeteiro.

Eu ri.

— Quer ganhar uns quilinhos a mais? General. -abanei as sobrancelhas

Eu tirei uma torta, recheada com carne, queijos e presunto.

— Os meus filhos gostam. -falei.

— Se você desse pedra a eles, eles comeriam com gosto só porque foi você quem deu. -ele disse.

— Mas a minha comida é boa. -falei.

— Não duvido, Peach.

Eu pus a torta no balcão e tirei um pedaço da torta para o general, meu poder o esfriando.

Eu o entreguei e já fui automaticamente botando a outra torta para assar no forno.

Essa fiz especialmente para os meus filhos, já que descobri que eles gostam de recheio de pizza, eu improvisei , recheando a torta com queijo, presunto, e um pouco de orégano e tomate.

Ouvi o illyriano xingar.

— Pela mãe, está muito bom. -ele disse.

Eu ri.

— Não fala de boca cheia. -bati com o pano de prato em seu braço.

Ele engoliu o que estava na boca, então me puxou pela cintura, me dando um selinho demorado.

— Por que tudo em você é bom? Perfeito é a palavra. -ele disse esfregando o rosto ao meu.

— Pergunta ao meu pai, ele quem me fez, literalmente. -bufei uma risada.

— Não sei se vou me acostumar com esse grude. -disse Apolo entrando.

— Calma que eu ainda estou passando mal, é só ver eles assim que a minha pressão vai lá pro quinto do caldeirão abaixo. -disse Nyx surgindo.

— Respirar fundo é a solução, e meia hora batendo no saco de pancadas. -Erza surgiu.

Eu bufei uma risada, vendo eles sentarem diante de balcão.

— Prometeram tentar, meninos. -falei me saindo de Cassian, indo até o forno.

— Prometemos tentar, não que não iríamos reclamar. —disse Nyx— e chorar.

Eu ri baixinho, tirando a torta do forno.

Os meus filhos de imediato pegaram o cheiro dela no ar. Os olhos brilhando, meu poder a esfriou, para que eles então a atacaram.

— Ainda não esquecemos que dormiu com ela. -Nyx semicerrou os olhos para Cassian.

— Como se vocês nunca tivessem dormido com alguém. -cassian disse.

— Meus bebês nem sabem o que é sexo! -cruzei meus braços.

Meus filhos se engasgaram, desviando os olhares.

— Fala pras mil fêmeas que já passaram na mão de cada um. -ele me encarou.

Eu olhei meus filhos boquiaberta.

— Não julgo, se eu contar todos que peguei depois que voltei a vida. -falei.

— Por exemplo? -Cassian me encarou.

— Todos os grão-senhores, menos Beron e Tamlin. -falei.

O queixo de Cassian caiu, junto do dos meus filhos.

— Tão achando o que? -pisquei.

— É muita gente pra matar. -disse Nyx.

— A mãe da vocês é estourada. —falei— ou achavam que eu respirava apenas pela humana?

Talvez sim, até demais, mas Feyre não era a única com a qual me deitava, e sempre deixei isso bem claro para ela no começo, mas depois parei, e quebrei a cara no fim.

— Não pensávamos que tinha feito a faxina em pythrian. -disse Apolo.

— Eu detetizei foi tudo. —falei— nem a corte noturna escapou.

— Prefiro não perguntar os nomes. -disse Erza.

Eu passei por Eles, beijando a bochecha de cada um, fazendo só três baixarem suas guardas e marras, e me encararem suspirando, com carinho e amor.

— Posso perguntar uma coisa? -Apolo me puxou, abraçando minha cintura como um bebê.

— Pergunte. -incentivei.

— Essa pergunta vai para os dois. -ele encarou a mim e a Cassian com esperteza.

Nyx e Erza fizeram o mesmo.

— Quando perceberam que faziam bem um para o outro? -questionou com cautela.

Eu acariciei os seus cabelos, então encarei Cassian.

— É simples de se responder. -falei.

Eles me encararam.

— Cassian esteve presente e me estendeu várias vezes sua mão sem eu ao menos perceber, mesmo na época em que eu era apaixonada por seu pai. -falei.

Cassian sempee estava ali.

Ele fazia piadas para eu rir, quando eu estava triste ele fazia questão de montar palhaçadas, para me arrancar sorrisos, me aconselhava, e muitas vezes conversávamos no telhado até o Sol ameaçar a nascer.

Cassian me estendeu sua mão, esteve presente o tempo inteiro e não percebi.

Bom, antes eu não percebia, mas agora podia enxergar claramente.

— Sua mãe me trouxe luz, muito antes de tudo isso acontecer. -ele disse.

— Acho que no fundo nós nos apaixonamos sem perceber naquela época. -inclinei a cabeça.

— Você é a perfeição. -disse ele.

— Você minha única direção. -falei.

— Somos fogo em chamas. -dissemos juntos.

Meus filhos olhavam de mim para Cassian, enquanto eu e o illyriano sustentamos os nossos olhares, intensos, compartilhando o mesmo sentimento daquelas palavras.

E os meus filhos pareceram perceber.

— Vou tomar um ar. -falei.

Eu caminhei até a sacada, mas então, parei, encarando um ser ali, como se estivesse me esperando.

Eu pisquei, choque, curiosidade, raiva e tristeza misturadas.

Eu encarei a fêmea de olhos gelo que me encarou de volta.

— O que faz aqui? -questionei.

— Vim conversar.

— Vá embora. —falei— falei o que tinha para falar naquela maldita cabana.

— Mas eu não.

— Mas eu não desejo ouvir. —a encarei— você para mim é uma desconhecida, uma estranha.

Ela me encarou, como se aquelas palavras tivessem a atingido em cheio.

— A cabana está em cinzas..

— Eu a queimei, assim como queimei tudo o que sentia pó você. -falei firme.

— Não pode ter esquecido nós assim tão rápido, Celeste. -ela disse.

— A fila anda e a roda gira, Feyre. —a encarei— se sente falta, se vira, porque você não está nem no meio e nem no fim da fila, está fora dela, e bem longe de mim.

Ela sacudiu a cabeça, deixando uma lágrima cair.

— Está sendo cruel.

— Quebrou meu coração e me chama de cruel? Sabe mesmo o significado da palavra? -questionei.

— Sei, e posso soletrar.

— Quem te ensinou a fazer isso mesmo? —a encarei— te ensinei a ler e escrever, só não pensei que usaria a tinta para escrever um fim tão sujo.

— Celeste...

Cassian surgiu, ouvindo a minha voz se elevar, ele tocou minha cintura e meu ombro por trás.

— Branquinha, o que foi? -ele questionou.

— Nada... Essa coisa, está de saída. -falei tocando sua mão.

O olhar de Feyre desceu por nós, e parou nas alianças.

— Pelo o visto seguiu em frente. -ela disse.

— Quem dá ré é carro, não eu. -a encarei de cima a baixo.

Meu olhar parou em uma aliança de esmeraldas.

— E pelo o visto você também, então nem venha tentar me difamar. -a encarei.

— Não te diz respeito. -ela escondeu a mão atrás de si.

— Muito menos você a falar algo de meu casamento.

Ela me encarou, puro choque.

— Está casada.

— Estou. —assenti— e pela primeira vez na vida eu acertei na escolha.

Cassian beijou minha cabeça.

Feyre negou, incrédula.

— Suma. -rosnei.

Ela me olhou uma última vez.

— Eu amo você. -disse ela.

— Eu odeio você.

Ela levou a mão a boca, as lágrimas teimosas agora caindo, e então, ela sumiu.

Eu suspirei, pesadamente.

— Pensei que ela tentaria fazer tua cabeça. -disse Cassian.

Eu neguei.

— Não dá para manipular o manipulador mestre. —falei— e ela não conseguiria me fazer deixar de te amar.

— O que disse?

— Que te amo, leãozinho.

Ele me beijou, suavemente como podia.

— Branquinha.

Eu sorri.

Nada me tira desse macho, jamais.

Porque eu escolhi ele.

*Até o próximo capítulo ☄️ deixem seu comentário e seu voto pfvr ☄️*.

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