Where I Go?

By Dehh_Silva

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"But where I stand, well, I don't know" Aconteceu tudo tão de repente. Em um momento eu estava caindo, olhand... More

Inesperada e Desconhecida
O Sorriso mais doce do Mundo
A Solidão em Pessoa
Condenada
Vivacidade Eterna
A Beleza da Imortalidade
A Voz Estranha
Calafrio
A Coruja
Um Grande Amigo
Mantenha o Controle
Apenas uma Gota
Sob a Luz da Lua
Anciã
Não é Adorável fica Sozinha?
Mas uma Vez
No meio da Escuridão
No meio da Escuridão - Parte 2
A Ameaça
Insano e Ingênuo
As Deixar Saírem
Um Azul Acinzentado
Um Excelente Motivador
Uma de Nós
A Passagem
Divertido e Aconchegante
A Teimosia
Divertida e Animalesca
Sorriso Natural
O Espaço
Em Perfeita Sintonia
Perigo
Eterno
Decompondo
Tarde Demais
Rendida
Puxe o Alfinete
Jogada Certeira
Uma Neblina Sentencial
Alternativa Segura de Sucesso
Uma Troca
O Poder
Justo
Agitado
Até Encontar Você
Encantada
Egoísta Demais
O que Você Acha
Uma Paciência Extraordinária
Situações Complicadas
Uma Maneira Improvável
O Retrato Pintado
Sua Perda
Vazio
Única
Uma Luz
Tribunal
O Som da Minha Voz
Ilumine Nosso Caminho
Intenções
Finalmente
COMUNUCADO
Um Tanto Clichê
Óbvio Demais
Um Amigo Maravilhoso
Esta Noite
A Gota D'Água
Amarga e Ácida
Fique
Sem Medo
Elo
Faça-me Feliz
Livre
Ainda Estamos Aqui
Extremos
Pequenas Fraturas
Circunstâncias
Eletricidade
Não Conseguiu Prever Isso?
Nunca Mais
Onde Eu Fico
Capítulo Especial ( parte 1 )

Memórias

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By Dehh_Silva

As informações do farejador haviam sido bem específicas e mais fáceis do que eu imaginava. Em noites estreladas como aquela, em que Marcus não passava dentro das paredes daquele castelo, ele ficava logo acima do quarto antigo de sua amada, no "telhado".

Repeti o procedimento de subir na barra de segurança da sacada logo abaixo a janela do quarto de Didyme e saltei até o parapeito da fenestra. Depois olhei para o topo do castelo e pulei mais uma vez. Assim que constatei meus pés estarem firmes ao solo, ouvi um suspirar cansado e, quando levei minha visão para meu lado direito, a sombra das costas de Marcus estava há meio metro de distância. O Volturi se encontrava sentado na beira do eirado.

-Até sua teimosia me lembra Didyme, Srta. Wheeler. –a voz de Marcus soava abatida.

Eu pensei que ele sairia de lá imediatamente, mas não se moveu.

-Eu não tenho culpa disto. –afirmei e logo desfiz a distância que nos separava, me sentando ao lado do grande vampiro, ainda com receio.

Ele olhava para estrelas e logo fiz o mesmo, me lembrando instantaneamente de Phillip.

-Tem em me perseguir... Mas amanhã estará livre, assim como eu, de você.

-Não vou sair daqui sem Ethan.

Por relance, vi Marcus fechar os olhos, como se tivesse compreendido algo antes complexo.

-Então esta foi à proposta de Aro... Libertar seu amado.

-Ele não é meu amado. É meu amigo. –a expressão que Marcus usou para descrever Ethan causou um rápido frio em meu estômago.

-Amigo. –depois que repetiu a palavra que eu dissera há segundos atrás, o vampiro apenas sorriu, como se não acreditasse.

Ao ver o sorriso de Marcus, soube que era o seu primeiro, depois de milhares de anos, e fiquei em silêncio, sentindo certa satisfação por aquilo.

-Fora o Sr. Blackwell, tem algum outro motivo para estar desagradavelmente tentando me ajudar?

Não pude evitar olhar novamente para o céu estrelado acima de mim, então permanecendo com meu silêncio.

-Veja como as estrelas são corajosas, meu anjo.” A lembrança da voz de Phillip era inconfundível.

Fechei meus olhos, ignorando a presença do Volturi, e me concentrei na brisa da madrugada acariciando meu rosto, assim deixando que minhas memórias me levassem novamente ao prédio abandonado em que eu e Phillip passamos muitas horas nos amando, apreciando a presença um do outro, o amor que existia entre nós. Eu sabia que lágrimas escorreriam dos meus olhos, mas naquele instante eu não me importava. Havia passado tanto tempo evitando as lembranças do meu primeiro amor, por medo. Mas ali, perante as estrelas, eu apenas queria estar com Phillip de novo, mesmo que em memórias.

-Eu também perdi quem amava. –falei enfim, depois de quase meia hora. –E já faz muito tempo... Não tanto quanto o senhor. –olhei para Marcus rapidamente, para me certificar que o mesmo ainda estava ali e assim que conclui que sim, tornei meu olhar as estrelas. – Eu o perdi e Ethan vem me ajudado a superar. Mas eu sei que ele não pode fazer nada mais que me motivar a aceitar que eu perdi. E graças a ele eu aceitei... Aro me disse dias atrás que a única pessoa de quem eu preciso agora é a mim mesma e eu sei que ele está certo... Eu preciso entender que posso superar isto, sem ter mais medo de me apegar as pessoas, de expor meus sentimentos, de amar novamente... A minha perda, seguida de outras duas pessoas muito importantes para mim, me fez ver que eu era algum tipo de bomba de problemas para qualquer um que se aproxime... E de certa forma, Ethan correr o risco de ficar preso pela eternidade ou ser morto, apenas comprova isso. Eu acho que... Acho que preciso que ele fique bem... Para eu poder entender que não é culpa... –eu mal conseguia falar com o choro ficando cada vez mais forte. –Que não é culpa minha... E eu não gosto de ver ninguém assim, porquê... Porque eu sei que dói... –quando percebi, Marcus já me abraçara, mas aquilo não estancava a ferida aberta em me peito. –Dói demais.

-Eu sei, pequena... –senti uma das mãos de Marcus acariciar minha cabeça. –Eu sei.


















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