Corte De Mundos Opostos

By Shayury_Darling

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E se você estivesse tranquila em seu apartamento quando um ser entra pela sua janela? E se esse ser for um Gr... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 BÔNUS DO VERDADEIRO FINAL DA FIC.

Capítulo 16

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By Shayury_Darling

Celeste

Eu havia feito o skin care com Bibi e então havia me posto a explorar a casa com ela.

Demoraria muito até às oito, então, que eu me ocupasse com alguma coisa.

Acho que me perdi.

— U, que ótimo. -baguncei meus cabelos olhando em volta.

Ouvi sussurros e me virei para encarar o corredor atrás de mim.

— O sangue da Xuxa tem poder. -estremeci andando para trás.

Bibi me imitou, andando de costas junto comigo.

— Bibi, será que essa casa é assombrada? -questionei para ela.

Eu me choquei contra algo e me virei de imediato para encarar um par de olhos avelã.

— Perdida?

— Deuses, que susto do cão. -ofeguei.

Azriel arqueou uma sobrancelha.

— Não, não estou perdida, estou, mas não estou, sim, eu estou. -falei confusa.

Ele piscou.

— Posso levá-la de volta até seu quarto. -ele ofereceu.

— Por favor. -suspirei.

Ele começou a andar e eu corri para o seguir.

Eu senti uma onda elétrica ao chegar perto do illyriano, sensação a qual me fez ficar afastada um metro dele.

O que é isso?

— Sentiu isso, não foi? -ele me encarou.

Eu pisquei.

Ele também sentiu.

— Isso aqui? -aproximei a minha mão.

Eu a voltei no mesmo instante, sentindo um leve choque, não que machucasse.

Ele assentiu.

— Senti, é estranho. -falei.

Eu então semicerrei os olhos.

E se...

Eu toquei seu ombro e um raio disparou dentro de mim..

Meus olhos se arregalaram e eu vi, um garotinho preso em uma sala escura, suas asas baixas, chorando, e sombras ao seu redor.

Eu pisquei, e aquilo sumiu.

Eu retirei minha mão de seu ombro como se fosse fogo a me queimar.

— Céus. -cambaleei.

Azriel me encarou pálido como se tivesse visto algo de mim, algo que o assustasse.

— O que foi isso? -murmurei assustada.

— Eu não sei. -ele sacudiu a cabeça.

— O que você viu? -questionamos juntos.

— Eu conto e você conta. -falei.

Ele assentiu.

— Um garotinho, chorando em uma sala escura, com sombras, de asas baixas. -murmurei.

Eu o encarei, ele desviou o olhar, uma sombra acariciando a sua bochecha.

— E você? -perguntei.

— Vi uma garotinha com os pais, dentro de... Uma coisa enorme e branca com asas, estava cheio de gente, e essa coisa caiu do céu, pegando fogo. -ele me encarou.

Uma lágrima escorreu por minha bochecha.

Eu rapidamente a limpei.

— Era você? -ele questionou.

— N-não faço ideia. -gaguejei.

Eu parei na minha porta.

— Obrigada por me trazer, até depois, Azriel. -falei.

— Até..

Eu adentrei o quarto, fechando a porta, ofegante.

Ninguém nunca, nunca, pode saber disso. Nunca.

Se dói lembrar, eu morrerei tentando contar a alguém.

— A casa caiu, Bibi. -falei.

Ela correu até minha mala, então voltou com uma faca na boca, um olhar que dizia "mata quem sabe demais".

— Não vai ser necessário. -falei segurando a risada.

Ela suspirou guardando na mala de novo.

Ela sentou me encarando.

Eu suspirei, então encarei leite e frutas que haviam sido deixadas no móvel.

Eu fui até a grande mala e tirei de lá meu copo de vitaminas e o mini liquidificador de corda.

Das épocas em que eu fazia academia, parei quando as aulas começaram, eu chegava cansada demais.

Bati duas bananas com o leite e então tomei a vitamina.

— É Bibi, parece que não vamos mais assistir séries. -falei.

Ela soltou um uivo sofrido.

— Poisé menina, a Sarah podia ter inventado esse mundo igual crescent city. —falei— pelo menos com um poste.

Eu deitei no chão, os braços atrás da cabeça, Bibi automáticamente deitou em meus pés, para ser o peso.

Eu ergui meu tronco, uma vez, duas vezes, e repeti, uma abdominal.

Eu tenho alguns problemas desde o acidente, ansiosa demais, assustada demais, algumas vezes sinto meus músculos doerem.

Eu fui ao médico, duas vezes e ele só queria saber do meu número de telefone, fiquei irritada e fui a um hospital particular, a médica me disse que eu deveria fazer exercícios algumas vezes, a falta de exercícios me faz sentir dores musculares, fora que ela diz que parte da dor pode ser psicológica.

— Não existe academia em pythrian, né? -questionei subindo e descendo.

Bibi negou.

— Serão exercícios em casa então, seria mais fácil com pesos, os que tem na mala servem, porém, um aparelho de academia seria melhor. -falei.

Eu caí no chão, exausta.

Sou tão sedentária...

Bibi lambeu minha bochecha como prêmio pelo o esforço.

— Acho melhor eu começar a pensar o que vou fazer no meu cabelo. -falei.

                          ☆

Eu estava pronta, trajada no belo vestido, me olhei no espelho uma vez. Ajeitando os cabelos

Acho que está bom.

Ouvi um bater na porta e meu olhar disparou para o relógio na parede.

Oito em ponto.

Eu abri a porta do quarto, encarando o grão-senhor que estava com as mãos nos bolsos da bela roupa, recostado no portal da porta.

Ele se desencostou, me encarando de cima a baixo com os olhos brilhando.

— Está linda. -sussurrou.

Eu sorri.

— Eu sei.

Ele sorriu de lado.

Eu dei um passo e ele me puxou pela cintura.

Eu encarei então a bela rosa roxa brilhante.

Ele beijou a ponta do meu nariz.

— Para a mulher mais linda dos mundos. -ele murmurou.

Eu bufei uma risada.

— Você é um galanteador, vagabundo. -sorri de lado, aceitando a rosa e sentindo o seu cheiro.

— Então posso me gabar de que a agradei. -ele disse.

Eu sorri de lado, me afastando para pôr a bela rosa em um pequeno jarro com água.

— Sim. -falei saindo, fechando a porta.

Ele me ofereceu o seu braço.

Eu o aceitei e ele nos atravessou, escuridão, vento, e então, a nela cidade diante de meus olhos, Velaris.

Eu sorri encantada, olhando em volta.

— Bem vinda a Velaris, Dama. —ele disse— a cidade de luz estelar.

Eu sorri, os olhos brilhando.

— É linda, Rhys. -sussurrei.

— Sabia que iria gostar. -ele sorriu.

Ele caminhou comigo pelas belas ruas, podia ouvir claramente as risadas das crianças que brincavam nas calçadas e ruas.

Eu sorri, encarando elas por longos segundos e percebi que Rhysand fazia o mesmo, com um sorriso e um brilho distante nos olhos.

Chegamos a uma rua, brilhante, repleta de restaurantes.

Rhys me encaminhou até um em especial.

Uma mesa com vista completa para o céu estrelado nos esperava, Rhysand puxou a cadeira para mim e eu agradeci com o olhar, sentando na mesma.

Ele sentou ao meu lado, e eu o encarei confusa.

Uma feérica sorridente chegou.

— Boa noite, senhores, o que vão querer? -ela sorriu.

— O que combinamos. -Rhysand piscou.

Ela sorriu.

— Trarei em poucos minutos. -ela disse sumindo.

— O que está aprontando? -o encarei.

Ele sorriu inocente.

— Nada que não goste. -ele disse.

Em poucos minutos a fêmea surgiu, pondo um prato diante de nós.

— Bom apetite. -ela disse sumindo.

Eu encarei o prato e soltei uma risada.

— Você está muito Disney, Rhys. -soltei uma risada.

— Isso é bom?

— É. -ri assentindo.

Um prato de macarronada com almôndegas.

— Falou com Az hoje? -ele perguntou.

— Eu me perdi na casa e ele me levou até o meu quarto. -falei.

— Algo a mais?

— Algo um pouco estranho, mas.. acho que não deve ser nada, a mudança de ligar deve estar me afetando um pouco. -murmurei.

Ele acariciou a minha mão, então ele pegou um talher, provando da macarronada e eu fiz o mesmo.

Então ouvi sussurros.

Runas, livro.

— Ouviu isso? -toquei o ombro de Rhys.

— Ouvir o que? -me encarou confuso.

Eu franzin o cenho, em busca de ouvir outra vez.

Nada.

— Deixa pra lá. -murmurei.

Eu peguei um fio de macarrão, e então encarei Rhys que estava com o mesmo fio que eu.

Eu soltei uma risada.

— Vagabundo. -murmurei.

— Uhum. -ele disse se aproximando.

O fio de macarrão se tornando curto a cada vez que comíamos um pouco, até não restar nada e... Rhysand me roubou um beijo.

Eu corei e ele sorriu pra mim.

O livro, as runas, o livro.

Eu virei o meu rosto em busca de quem estava falando aquilo.

— Celeste? -Rhys me encarou com preocupação.

Eu o encarei.

— Você está bem?

— Estou. -assenti sorrindo.

Nós terminamos de jantar, e Rhysand me levou para um passeio pela bela cidade.

A luz das estrelas deixava tudo mais belo.

Rhysand me levou até a ponte do sidra, onde eu podia ver a lua refletir na água do rio, e então o manto estelar acima de nós.

Senti ser levemente prensada contra a ponte, então encaro o grão-senhor que choca seus lábios contra os meus.

Eu suspirei, envolvendo meus braços em seu pescoço.

A língua de Rhys valsou com a minha de forma erótica, a cada momento pedindo mais e mais calor.

— Rhys..

Ele separou nossos lábios.

— Chega, ou farei uma loucura aqui, por sua causa. -ele disse ofegante.

Eu soltei uma risada.

— Você quem me atacou.

Ele sorriu de lado.

— Negarei até a morte.

Ele me encarou.

— Estava pensando o dia inteiro em como fazer isso.

Eu pisquei.

— Aqui, debaixo das estrelas, Celeste. -ele disse.

Um anel brilhante estelar surgiu em sua mão.

— Aceita namorar comigo? -ele questionou.

Eu o encarei, então sorri carinhosa para ele.

— Sim, sim.

Ele sorriu, pondo o anel em meu dedo, me beijando profundamente.

— Obrigado. -ele sussurou.

Eu dei um selinho estalado em seus lábios.

— Bibi é sua filha também a partir de agora. -cantarolei.

Ele soltou uma gargalhada.

— Já era antes de eu pedir.

Eu sorri.

Ache o livro, ache o livro.

Eu olhei em volta, não sabia o que era aquilo.

E muito menos o que eu tinha haver com esse livro.

*Até o próximo capítulo ☄️ deixem seu comentário e seu voto pfvr ☄️*.

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