Ragnar um Terror de Chefe

By Tyrelly

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Ragnar Haskel é um homem amargurado pelas feridas do seu passado. Arrogante, irredutível e um tremendo babaca... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Epílogo I
Epílogo II

Capítulo 13

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By Tyrelly

- Ragnar... - Digo acordando abruptamente sentindo meu coração bater acelerado.

Abro os olhos e o quarto ainda está escuro, Ragnar está deitado de costas pra mim, e me movo um pouco.

Ontem depois que entramos Ragnar esquentou a janta, comemos e ficamos o resto do dia no quarto, eu estava cansada e acabei dormindo super cedo.

Sinto minha intimidade dolorida, e me lembro do sonho que eu estava tendo.

Sonhei que estávamos fazendo amor na nossa cama, mas tinha espelho no teto e na lateral da cama, na parede.

Estava tão gostoso, eu ficava olhando para os espelhos vendo Ragnar se movendo, o contraste dos nossos corpos, tudo era lindo e excitante.

Olho para as costas de Ragnar e vejo uma de suas tatuagens, no caso miro na que é um dragão, ele fez a uns anos atrás, quando sofreu um acidente de carro e saiu ileso, o carro ficou destruído, e Ragnar graças a Deus não teve um arranhão.

Sei a história de todas as tatuagens dele, Ragnar me contou tudo.

Ainda é de madrugada e tento dormir, mas não consigo. Sinto fome e queria descer pra comer algo, mas olho para a porta e tenho um pouco de medo.

Eu que não vou sair pra andar no escuro, mesmo sabendo que a casa é segura, vai que alguém me ataca!

Sinto vontade de fazer xixi e mesmo com um pouco de receio vou ao banheiro. Faço xixi, escovo os dentes e volto para a cama.

Fico quietinha tentando dormir, mas não consigo, pois tudo que consigo pensar é no sonho que tive.

Até penso em acordar Ragnar pra fazer amor, mas estou dolorida, meu fiofo no momento não é uma opção, então o melhor é ficar quieta.

Preciso pesquisar mais sobre sexo anal, se fizermos e eu gostar, vai ser divertido e vamos ter mais opções para fazer as baixarias.

O tempo vai passando até que o celular de Ragnar desperta.

- Bom dia. - Falo abraçando Ragnar por trás.

- Bom dia. Consegui descansar? Ontem te deixei acabada. - Ele diz sonolento.

- Consegui, mas a minha periquita tá dolorida. - Falo logo de uma vez.

- Vou passar pomadinha nela. Temos que cuidar da nossa bocetinha. - Ragnar diz e o aperto.

Penso em falar do sonho, mas me controlo.

- Vamos levantar? Estou ansiosa pra voltar pra empresa. - Falo pensando em como vai ser, acho que todos vão me olhar e me tratar de maneira diferente.

- Quer ficar em casa? Você sabe que se quiser não precisa mais trabalhar. Eu posso cuidar de você. - Ele diz tranquilo.

- Vou continuar trabalhando. - Digo passando a mão na bunda dele.

- A opção é sua, mas saiba que você tem um homem pra te bancar. Qualquer coisa que você quiser eu dou. - Ele diz e parece tentador, será que sai caro colocar dois espelhos gigantes no quarto?

Fico tentada a pedir, mas fico com vergonha. Algumas cenas do sonho que tive vem a minha mente, e levo minha mão para o pau de Ragnar e ele já está duro.

Ragnar quase sempre acorda de pau duro. Desço a mão para as bolas dele e começo a massagear o local.

- Vai fazer graça? Você tá dolorida. - Ele diz e abro um sorriso.

- A boca não tá dolorida. - Digo dando os ombros.

Brinco com as bolas de Ragnar, subo a mão para o seu pau e aproveito a sensação gostosa.

- Chupa seu preto... chupa, meu amor. - Ragnar pede e me ajeito na cama.

Chupo Ragnar sem frescuras, com as duas mãos dou apoio e coloco Ragnar pra gemer.

Nesses momentos tenho Ragnar nas minhas mãos, ele parece um bonequinho e acho que me daria o que eu pedisse.

Ragnar goza na minha boca, ele fica relaxado curtindo seu êxtase e eu fico na vontade, não posso e não vou fazer graça com a minha periquita, o melhor é esperar ela ficar 100%.

Me levanto, escovo os dentes e volto para o quarto, Ragnar está largado na cama e me sento ao seu lado.

- Que gostoso... - Falo colocando minha mão nas bolas dele, adoro as bolas de Ragnar.

Fico massageando as bolas dele, e Ragnar parece tão relaxado. Olho ao redor e me lembro dos espelhos, seria tão legal colocar os espelhos.

- Vou tatuar seu nome nas minhas bolas. - Ragnar diz divertido.

- Nem pensar. Se você fizer isso, vamos ter que ficar uns 15 dias sem fazer amor. - A tatuagem demora pra cicatrizar.

- Vendo por esse lado você tem razão. - Ele diz e assinto.

Dou uma chacoalhada nas bolas de Ragnar e me divirto. Mas logo vejo as horas e vamos para o banho.

Tomamos banho sem fazer baixarias, nos secamos, sequei os cabelos, Ragnar passou pomada em mim e depois fomos nos arrumar para o trabalho.

- Porcaria! - Falo vendo o meu outro biquíni, eu não o lavei, e por conta disso não vou poder usar, eu ia trabalhar de biquíni, ia usar um vestido por cima e pronto.

- Que foi? - Ragnar pergunta me fitando.

- Eu não lavei o biquíni, não vou poder ir com ele. - Digo e Ragnar abre um sorriso.

- Vitória. - Ragnar diz convencido.

Cerro os olhos, vou para uma das minhas gavetas de calcinha, e pego a calcinha mais safada que tenho, ela faz conjunto com o sutiã e é linda, Ragnar que me deu.

Tenho duas gavetas de calcinha, Ragnar me deu tantas coisas, que o que não falta é opção.

Enfio o conjunto e espio Ragnar, que me olha bravo.

- Como vou trabalhar com você desse jeito? - Ele pergunta exasperado.

- Trabalhando! Sem falar que minha periquita tá de recesso. Ontem foi ótimo, mas preciso me recuperar. - Falo indo escolher um vestido.

- Melhor você ficar em casa descansando. - Ragnar diz e dou uma boa olhada pra ele.

- Vou trabalhar. E se você ficar bravo te deixo sem periquita por três dias. - Falo e Ragnar emite um som agudo.

- Vai me chantagear? - Ele pergunta surpreso.

- Não, mas te deixo sem periquita, então controle o seu ciúmes. - Digo e escolho um vestido.

Me visto e Ragnar parece uma águia de olho em mim.

- Vai ir trabalhar pelado? - Pergunto observando que ele ainda nem se trocou.

- Vou! - Ele diz bravo e reviro os olhos.

- Deixa eu ver... - Digo indo até os ternos dele, dou uma olhada e pego um cinza chumbo e uma camisa branca.

Me aproximo de Ragnar e desço uma mão para as bolas dele.

- Se veste. Quero comer bem antes de ir trabalhar. - Digo e dou um selinho nele.

Ragnar me olha emburrado e entrego o terno da sua mão.

- Agiliza. - Digo e dou uma última apalpada em suas bolas.

- Provoca mesmo! Vai provocando... - Ele diz e mando um beijo pra ele.

Passo perfume e desodorante, e pego umas maquiagens, então vou para o banheiro.

Faço uma maquiagem simples e não passo batom, depois do café eu passo e finalizo tudo.

Saio do banheiro e encontro Ragnar sentado no banco que há no closet, ele já está vestido, e inclusive hoje está usando muitos anéis, ultimamente ele não andava os usando, hoje todos os anéis são de prata, todos muito masculinos e lindos.

Espio o quarto e a cena dos espelhos vem à minha mente.

- Ragnar, eu... você tá muito bonito. - Digo controlando a língua, eu ia falar dos espelhos.

- Obrigado meu amor, mas o que você ia falar? - Ragnar pergunta e faço uma careta.

- N... nada. - Digo abrindo um sorriso.

- Desembucha. Do que você precisa? - Ragnar diz e cerro os olhos.

- Que horror, a coisa não é assim. - Como ele sabe que eu pensei em falar dos espelhos?

- Safira, eu sou seu homem, estou aqui para cuidar das suas necessidades. Se você precisa de algo pode pedir. - Ragnar diz se levantando vindo até mim.

- Não, eu não quero pedir. Quer dizer, eu queria sugerir algo, mas podemos comprar juntos e dividir os custos. - Explico.

- Se você voltar a falar de dinheiro, eu vou te chupar! E tô pouco me fodendo para o fato de você estar dolorida. - Ele ameaça.

Avalio Ragnar e sei que ele não está brincando.

- É que eu tenho uma fantasia antiga. Vem antes de ficarmos juntos, e essa noite eu sonhei com essa fantasia, ai me despertou a vontade de realizar essa fantasia, mas pra realizar, algumas coisas precisam ser ajustadas, e não são só os custos, pois envolve alguma empresa especializada em prestar o serviço e tudo tem que ser feito com cuidado, afinal de certo modo é perigoso... mas eu não quero que você se veja obrigado a fazer o que eu vou falar, eu nem sei se você gosta, tem gente que nem gosta, mas eu gostos, eu acho fantástico, quer dizer, na minha mente é fantás... - Nem consigo continuar, pois Ragnar me interrompe.

- Safira, desembucha! - Ele pede curioso.

- Tá... eu... eu sempre sonhei que queria fazer amor em um ambiente que tivesse espelhos. Não tô dizendo que precisa ter no quarto todo, mas eu pensei que um no teto e outro na parede ao lado da cama seria o ideal... enquanto nós fazemos amor vai dar pra ficar olhando no espelho. O que você acha? Eu ia amar, o contraste das nossas peles, os nossos corpos... só de pensar sinto minha periquita formigar. - Falo soltando uma risadinha e Ragnar abre um sorrisinho de canto de boca.

- Pode deixar meu, amor. Seu Ragnar vai cuidar de tudo. - Ragnar diz sedutor.

- Eu posso pagar metade. Acho que pra colocar espelho no teto sai meio caro... - Digo e ele ergue as sobrancelhas.

Fico quieta e assim descemos para tomar o café da manhã.

- Isso é tão bom. - Falo mordendo minha terceira panqueca.

A Sra. Donna fez panquecas americanas, e são tão gostosas, eu como sem nada, tem gente que coloca mel, mas sem nada é perfeita.

- Come fruta. - Ragnar diz pegando o refratário de salada de frutas, e enchendo meu prato.

- Que exagero. - Digo vendo meu prato.

- Come. - Ele diz e obedeço.

Como a salada de frutas, tomo um pouco de suco e me sinto cheia.

Depois do café subo, escovo os dentes, passo o batom, pego a minha bolsa e estou pronta para sair.

Desço e vou com Ragnar para a frente da casa. Ragnar abre a porta do carro, entramos e assim ele saiu guiando. O carro dele foi arrumado e nem sei quando saiu o conserto, só sei que obviamente foi caro.

- As pessoas vão ficar surpresas, e talvez me olhem diferente. - Digo um pouco preocupada.

- Quem manda ali sou eu. Se algum arrombado falar merda, te olhar estranho ou fizer qualquer idiotice está fora. - Ragnar diz sério.

- Credo, Ragnar. - Digo o observando.

- Se alguém fizer algo me avise. E não tenha dó. Gente imbecil que não me respeita, não merece trabalhar na minha empresa. - Puta merda.

- Tudo bem. - Digo baixo e Ragnar coloca a mão na minha coxa.

- Está muito dolorida? Quer que eu pare na farmácia e compre um remédio? - Ragnar pergunta ficando carinhoso.

- Não está doendo tanto, é só um incômodo, amanhã devo estar melhor. - Digo me avaliando.

- Meu pau é grande, nossa bocetinha é apertada, e ontem exageramos. - Ragnar diz alisando minha coxa.

- Cada baixaria que fizemos ontem... - Falo me lembrando do fato e fico com um sorriso nos lábios.

- Se você não estivesse dolorida eu ia repetir tudo outra vez, mas como não quero te ver machucada, vamos aguardar a sua melhora. - Ragnar diz tranquilo.

- Se começarmos a fazer por trás, e eu gostar vamos ter mais opções, mas quero todos os preparativos possíveis. Não quero que meu fiofo fique todo esfolado. - Falo e no segundo seguinte escuto o estrondo, o cinto me segura e dou um grito, pois o airbag abre.

- Caralho, Safira! Você tá bem? - Ragnar pergunta e é isso, ele bateu o carro.

- Sim. - Digo assustada.

Fico alguns segundos sem nem conseguir falar, no segundo seguinte vejo Jeffrey batendo no vidro do lado de Ragnar.

- Senhor? Vocês estão bem? - Jeffrey pergunta espiando pra dentro e Ragnar empurra o airbag.

- Sim, eu me distraí... - Ragnar diz e abre a porta do carro.

- Eu só senti o tranco, não tive tempo de fazer nada. - Jeffrey diz e me dou conta que Ragnar bateu no carro dele.

Jeffrey estava guiando o carro da frente, e tem outros dois seguranças que vinham em outro carro atrás.

- Pelo menos bateu no seu próprio carro, quer dizer, o carro ali também é seu... bom... vai mais um rim pra consertar tudo. - Digo tentando amenizar algo.

O carro que estamos é o carro milionário, que ele bateu da outra vez.

- Manda alguém recolher e levar pra arrumar. Eu vou pra empresa no outro carro. - Ragnar ordena, dá a volta e abre a porta pra mim.

- Está bem, amor? - Ele pergunta e assinto.

- Sim, desculpa. - Peço me sentindo culpada, com certeza se eu não tivesse falado sobre o meu fiofo Ragnar não tinha batido.

- Está tudo bem, eu perdi o foco. - Ele diz e saio do carro.

Ragnar me leva para o carro de trás e entramos atrás, um dos seguranças guia, e outro vai ao seu lado. Jeffrey ficou com um outro segurança para mandar arrumar os dois carros.

Vamos o caminho todo da empresa em silêncio, Ragnar segura a minha mão e parece envergonhado, afinal explodiu o carro sozinho.

Chegamos à empresa e o segurança guia o carro para a garagem, descemos do carro e vamos direto para o elevador.

Estamos sozinhos e seguro a mão de Ragnar.

- Você acha que vai custar muito pra arrumar os carros? Eu sinto muito por ter falado sobre aquilo, é que eu não achei que você ia se desconcentrar... - Falo baixo.

- Amor, relaxa. Se eu quiser compro mil carros daquele. Tudo bem que é uma edição limitada, mas eu pagaria para fazerem outro. Ele vai ficar uns dias na oficina e logo vai estar novo em folha. - Ragnar fala despreocupado.

- Tenho que tomar cuidado com o que falo enquanto você dirige. Por essas e outras que não dirijo. - Digo dando os ombros.

- Do nada você fala de me dar o cu, queria que eu reagisse como? - Ragnar diz exasperado.

- Dar com preparo, não é sair dando de qualquer jeito... - Explico.

Ragnar da risada, beija meus cabelos e o elevador chega ao nosso andar.

Saímos do elevador e vejo o Sr. Jones e Heliajar, no caso Heliajar foi contratado recentemente, ele está ajudando o Sr. Jones, pois Tyller vai ficar me ajudando.

Ragnar disse que vai ser bom ter Tyller conosco, assim se quisermos viajar, ou se surgir um imprevisto ele não fica sem secretário.

- Bom dia. - Eu e Ragnar falamos passando pela recepção, estamos de mãos dadas e estou até sem jeito.

- Bom dia. - O Sr. Jones e Heliajar falam também em uníssono.

Eu e Ragnar caminhamos para nosso setor e me sinto diferente. Agora não sou só a secretária que aturava o chefe grosso e arrogante, agora sou a mulher que está sentando em Ragnar, namorando, noivando e enfim, as pessoas falam.

E não vou ser hipócrita, pois até eu fofocaria e falaria, obviamente que eu ia dizer coisas como "O que ela viu nesse grosso? Esse homem é tão sem educação, ele é lindo, mas é um brutamontes... com certeza deve ser dinheiro...", pois é, a gente fala mesmo, julga mesmo e é isso.

Mas eu sei da minha história com Ragnar, então paciência. Se alguém falar merda faço barraco.

- Bom dia. - Tyller diz nos vendo.

- Bom dia. - Falamos eu e Ragnar.

Uma mesa foi colocada perto do balcão e é nela que Tyller está, pois o balcão é meu.

- Bom, se acomode e trabalhe tranquila, qualquer coisa você já sabe. - Ragnar diz e ajeita uma mexa do meu cabelo, ele me dá um selinho e assinto.

- Vou pedir seu café com creme e canela. - Digo e Ragnar olha para Tyller.

- Agora essa função é do Tyller. - Ragnar diz e me sinto um pouco culpada.

- O café do Senhor está na sua mesa. - Tyller diz e faço uma careta.

Antes era eu que pegava a fila do café, e agora é estranho ver que tem outra pessoa fazendo isso.

- Tudo bem. - Digo sem jeito.

- Quer um pouco de café? Eu divido com você. - Ragnar diz e nego com a cabeça.

- Não, obrigada. Vou começar a trabalhar. Me trate normal, quer dizer não normal como antes que você parecia um cavalo... digo com educação. - Falo e espio Tyller me olhando chocado.

- Tudo bem. - Ragnar diz, me da um selinho e vai para a sua sala fechando a porta.

Olho para Tyller e resolvo falar com ele logo de uma vez, afinal não disse nada sobre eu e Ragnar, e enfim.

- A algumas semanas atrás ele me seguiu, se declarou e resolvi dar uma chance. Ele não é grosso e arrogante o tempo todo, pra falar a verdade ele já passou por muitas coisas... só... eu não sou uma interesseira. - Digo dando os ombros.

- Tudo bem, eu sempre soube que ele gostava de você. Por várias vezes ele ficava te secando, principalmente sua bunda, não que eu olhe olha sua bunda, eu gosto de homem. Tenho namorado. - Tyller diz e fico surpresa, não sabia que ele era gay.

- Entendo. - Digo o fitando.

- Ele está mais calmo ultimamente, todos repararam. - Tyller fala e assinto.

- Bom, vamos passar a agenda e começar o dia. - Falo e assim começamos a trabalhar.

Passamos a agenda e enfiamos a cara no trabalho. Ragnar agiu todo educado, não berrou nem foi grosso, mas pra ser honesta não esperava menos que isso.

Tínhamos muito trabalho, mas com a ajuda de Tyller tudo ficou mais rápido e mais fácil, já eram 11:30 quando disse para Tyller ir almoçar.

Ele foi almoçar e fiquei trabalhando em um documento, passou uns 40 minutos e liguei para sala de Ragnar.

- Oi. - Ragnar diz atendendo, mas não grosso, foi um oi casual.

- Ei, o que você quer almoçar? - Pergunto achando tudo tão diferente, pois antes estávamos almoçando na mansão.

- Pede o que você quiser. Eu como qualquer coisa, mas o suco eu queria de laranja. - Ragnar diz tranquilo.

- Tá certo. Vou ver o que posso fazer por você, beijo. - Digo e encerro a ligação.

Entro no app se comida e peço de um lugar que Ragnar gosta. Pedi vitela, legumes e salada, e para beber suco de laranja.

Tyller voltou do almoço e desci para pegar a comida, depois de pegar os pacotes subi e fui direto para o andar acima ao nosso, arrumei a mesa e desci para buscar Ragnar.

Dei duas batidas na porta e entrei devagar.

- Está pronto para almoçar? - Pergunto e Ragnar me olha de um jeito carinhoso.

- Sim. Vamos subir. - Ele diz e se levanta vindo até mim, dou minha mão pra ele, e saímos de sua sala, aviso Tyller que estamos indo almoçar e subimos para a sala reservada.

Ragnar foi ao banheiro e quando voltou nos sentamos pra comer.

- É a primeira vez que comemos aqui, você sempre ficava sozinho. - Comento cortando um pedaço de vitela.

- Ficava aqui pensando em te comer. - Ragnar diz divertido.

- Que horror. - Digo quando termino de mastigar.

- Quando a nossa bocetinha melhorar, eu vou te comer bem aqui, nessa mesa... - Ele diz passando a mão na mesa e sinto um arrepio gostoso.

- Aquieta o periquito. - Digo dando uma risadinha.

Ragnar da risada e assim almoçamos, sem estresse, ele calmo, eu tranquila e tudo em ordem.

Depois do almoço ficamos trocando uns beijos, e quando descemos, pedi para Mary da copa retirar as louças.

Ragnar teve duas reuniões de tarde, e quando a segunda reunião acabou estava quase no fim do expediente.

- Você está tão calmo, parece outra pessoa. - Comento surpresa com Ragnar.

Não estava grosso, e conduziu as reuniões muito bem.

- Você é a responsável por isso. - Ele diz dando um sorriso carinhoso.

- Bom saber que estou te colocando na linha. Antes você parecia um trem desgovernado. - Digo me lembrando do Ragnar sem noção de antes.

- Era falta de carinho, eu estava muito sozinho, Safira. - Ragnar diz ficando sério.

Espio ao redor, e como estamos sozinhos na sala de reuniões, me aproximo dele e sussurro.

- Você estava carente, mas agora tem a mim. Tô com a periquita esfolada, mas prometo que vou te dar carinho. Chegando em casa vamos entrar na piscina. Eu já estou até pronta. - Falo dando uma piscadela pra ele.

Só vou arrancar o vestido e ser feliz.

- Vai chupar seu preto? - Ele pergunta me dando um sorriso sedutor.

- Posso chupar. Se você quiser podemos ensaiar pra fazer por trás, mas só ensaiar, eu preciso ler mais a respeito. - Sussurro animada.

- Vou comprar um plug anal pra você, um pequeno, assim vamos fazendo aos poucos. - Ragnar diz e o que posso dizer? Acho que pra começar vai ter que ser assim.

- Se você quiser eu posso usar alguma fantasia... - Sugiro.

Sei que em sexys shoppings vendem fantasias.

- Vou pensar, talvez... você usaria uma de gatinha sexy, com coleira e tudo? - Ele pergunta e faço uma careta.

- Pra que caralho precisa ter a coleira? Já não basta as orelhinhas e a roupa? Que inclusive eu acho que são como uma lingerie sexy? - Ragnar não perde a oportunidade.

- Eu ficaria mais feliz com a coleira, escrito, Ragnar. - Ele diz e seus olhos até brilham.

- Sossega esse periquito! Tô usando a gargantilha que você me deu, o anel de namoro noivado, e já é muita coisa. Você não tá usando nada! - Falo acusatoriamente.

- Amor, você ia usar só pra mim, uma coisa nossa, minha e sua. Ninguém ia saber. Eu ficaria muito feliz, você não entende a satisfação que isso me daria. - Avalio Ragnar e penso que ele é inseguro, e pra ele essa questão de querer sempre afirmar que eu sou dele, e que ele está no controle, é tudo reflexo dos traumas das traições que ele já sofreu.

Se eu usar um acessório, e deixar ele pensar que está no controle, e que é dono de mim, talvez isso traga certa paz para a cabeça desconfiada dele.

- Vou pensar. - Digo indecisa.

Ragnar abre um sorriso e parece animado.

Acabamos o expediente, saímos da empresa e estou feliz por tudo ter dado certo.

- Como está calor. - Digo observando a rua.

Eu e Ragnar estamos no banco de trás da SUV, e Jeffrey guia o carro.

- Chegando em casa vamos para a piscina. - Ele diz animado.

O tempo todo ele segura minha mão e tem um ar animado, ele está assim desde o momento que eu disse que ia pensar sobre a bendita coleira.

Na nossa intimidade, só eu e ele, algo nosso, algo que ficaria entre nós... algo que o agradaria, que de algum modo daria prazer pra ele e talvez para mim, pois acredito que ele ficaria maluco e com certeza ia me compensar com muito prazer. Eu só... sempre escutei que o que acontece entre quatro paredes com um casal, é problema do casal, e desde que ninguém esteja sendo forçado a algo que não queira ou machucado, ninguém tem nada a ver com a vida sexual de ninguém.

Ainda vou pensar a respeito, talvez eu deva comprar uma corrente pra ele, com um pingente de letra S, assim a coisa seria mais interessante.

Chegamos em casa, entramos, demos boa noite para a Sra. Donna e fomos para a piscina. Ragnar mandou desligar as câmeras do fundo para ficarmos à vontade.

Tirei meu vestido e fiquei só de lingerie, Ragnar sem paciência arrancou as roupas e ficou pelado.

- Tá tão gostosa. - Ele diz se esfregando na minha bunda. - Minha mulher... - Ragnar diz me pegando por trás.

É tão gostoso ter um homão agarrando a gente, da uma quentura gostosa.

Ficamos de agarramento e depois fomos para a piscina. Quero muito transar, mas me controlo, afinal não estou 100%.

Nos deitamos na rampa da piscina, ficamos de lado e Ragnar fica por trás.

- Só de brincadeira. - Falo mordendo os lábios.

Ragnar passa o pau na minha bunda, e se ajeita de um jeito que o pau dele fica entre minhas coxas.

- Como eu quero te comer... eu quero tanto comer essa bocetinha. - Ragnar sussurra no meu ouvido me apertando e se movendo, fico excitada, mas não posso fazer muita coisa.

Na minha opinião a periquita deveria ser bem mais resistente, mas enfim, acho que com o tempo ela pode aguentar mais coisas.

Ragnar leva uma mão para os meus seios e me aperta, ele enfia a mão por dentro da lingerie e sussurra no meu ouvido.

- Você é toda minha, Safira. Cada pedaço seu me pertence. Você é minha. - Ragnar diz possessivo.

Ele se move aproveitando o que dá, e em dado momento muda de posição, Ragnar se deita de barriga pra cima, coloca as mãos na nuca apoiando a cabeça e manda eu chupar.

Me debruço e dou o meu melhor, em dado momento sinto uma fisgada na perna, mas só me ajeito melhor e continuo.

Massageio as bolas, e com o dedo a parte de baixo perto do fiofo, com a outra mão subo e desço e com a boca sugo a cabecinha.

Ragnar geme pra mim e em dado momento faço tão gostoso que ele fica maluco, os gemidos ficaram mais altos, até que ele goza na minha boca

Engulo tudo, e aos poucos me distancio, encho minha boca com água da piscina umas duas vezes, é aquele ditado lavou tá novo.

Vou para o lado de Ragnar, passo a mão no tórax dele, e depois desço a mão para suas bolas.

- Gozou tão gostoso. Preto cheiroso. - Falo dando um cheiro no pescoço dele.

- Eu vou te fazer gozar... - Ele diz ainda ofegante.

- Não, hoje não. Minha periquita precisa descansar. - Falo dando umas chacoalhadas nas bolas dele.

- Tenho que comer seu cu. - Ele diz e dou risada.

- Eu preciso pesquisar sobre isso... - Falo baixinho.

- Pesquisa logo, eu quero você toda pra mim. - Ragnar pede e continua. - Eu te amo, Safira. Se vira, fica de bruços, deixa eu cuidar um pouco de você. - Ragnar pede e o faço.

A água está gostosa, e fico lá quietinha com a cabeça apoiada nos meus braços, Ragnar passa as mãos nas minhas costas, na minha bunda, e só aproveito.

Em dado momento me sinto tão relaxada, que fecho os olhos e me bate um sono.

- Vai dormir? Em? Acorda, gostosa. - Ragnar diz apertando minha bunda.

- Se eu ficar assim vou dormir... vamos nadar um pouco... - Peço e vamos para água.

Ficamos na piscina por um bom tempo, quando entramos subimos e tomamos banho.

Pensei em ligar pra minha mãe, mas decidi esperar mais uns dias. Jantamos na sala de TV vendo o jornal.

Comemos, e depois ficamos batendo papo. E é sobre isso. Conversar, entender as ideias e pensamentos um do outro, se conhecer.

Quando subimos nos arrumamos e fomos para cama.

Nos cobrimos com a minha coberta laranja, e grudei em Ragnar.

- Isso é tão confortável. - Falo quase em cima dele.

- Muito confortável. - Ragnar diz alisando minha bunda.

- Já tá de periquito duro, né? - Ragnar sempre fica duro, ele é muito fogoso.

- Amor, você tá pelada, porra. - Ele diz como se fosse óbvio.

- Vou te dar um calmante pra você dormir bem tranquilo. - Digo descendo minha mão.

Com a minha mão faço Ragnar gozar gostoso, depois da gozada, só lavei a mão e voltei para a cama.

- Gostoso... - Sussurro o agarrando.

- Se você continuar assim meu periquito vai querer mais. - Ragnar diz divertido.

- Acho que nunca mais vou conseguir dormir longe de você. - Digo me sentindo tão bem.

- E nunca mais vai. Se eu for viajar você vai junto, onde eu for você vai comigo. Você é minha, Safira. Só minha! - Ragnar diz possessivo.

Me aconchego mais a ele, e dentro do meu peito sinto que nunca mais quero dormir longe de Ragnar.

O calor do seu corpo, o seu cheiro bom, a sensação de proteção e bem estar que sinto, eu só... quero ficar sempre assim, ser sempre assim com Ragnar.

Eu e meu preto, vivendo a nossa vida em paz.

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