Clímax - Duologia Donas Do Pr...

By Srta_obscuro

175K 13.2K 4.8K

1° Livro da Duologia : Donas Do Prazer Corine vive na movimentada e fria Nova York. Morando com seu irmão mai... More

Nota da Autora
Prólogo
Personagens
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Epílogo
Agradecimentos e Curiosidades

Capítulo 33

3.4K 236 38
By Srta_obscuro

Sorri enquanto retirava minhas roupas molhadas. O passeio a cavalo havia sido um dos melhores que já fiz, Caio que me perdoe. Magnus ainda tentou me alcançar, mas eu havia descoberto finalmente algo em que ele não é bom.

Andar a cavalo.

Ou talvez o coitado do animal não estivesse esperando que a montaria de hoje seria com um homem daquele tamanho. Eu conheci um pouco mais da fazenda e sinceramente isso sim que é um ótimo investimento.

Na fazenda trabalha o caseiro junto com a família, que inclusive mora aqui. O qual conheci o mais novo recém chegado a família. O menino de duas semanas basicamente sumiu nos braços do Magnus quando o dei para segurar, mesmo ele relutando.

Além da família, também a mais 4 seguranças. Fui levada para ver algumas plantações, e a cachoeira que tem no fim da fazenda, passando ela tinha outro caminho para a fazenda de outro dono.

Quando estávamos voltando a chuva acabou nos pegando, e ele ficou prendendo os cavalos no estábulo enquanto eu corria para dentro de casa.

— Está parecendo uma bêbada — murmuro rindo do meu próprio estado enquanto me encaro no espelho do banheiro do quarto.

— Está no banho? — ouço a voz grossa do meu parceiro de montaria vindo do quarto.

— Sim

— Ótimo, quando terminar me diga, quero te mostrar uma coisa.

Lá vem ele

— Posso criar a esperança de que seja um pijama fofo para que eu durma essa noite? — ele entra no banheiro e me encara nua através do espelho — Não né?

— Não — ele nega sorrindo — Me parece feliz — ele se apoia na porta cruzando os braços.

— Porquê eu realmente estou, principalmente por saber que você não é bom com cavalos — ergui uma sobrancelha sorrindo.

Ele se desencosta da porta, e caminha até mim, e eu apenas o olho pelo espelho. Ele puxa meu corpo para si, fazendo minhas costas tocarem seu peito e segura meu queixo me fazendo focar no espelho.

— Cavalos não são minha especialidade — sua voz está mais rouca que o normal — E eu não ficaria tão feliz assim se eu fosse você senhorita Mc' Dan — todo meu humor se vai pelo ralo — Onde mesmo foi que você deixou aquele homem te tocar? — seus olhos azuis se prendem aos meus pelo grande espelho do banheiro — Aqui? — ele toca meu quadril impondo um pouquinho de força — Aqui? — suas duas mãos tocam minha cintura.

— Magnus, não tem nada a ver. Ele era padrinho junto comigo, estávamos juntos no altar, claro que ele me tocaria — não era bem assim, eu realmente amei provocar esse homem.

— Não gostei de como isso soou juntos no altar — ele me vira me sentando na pia e agarrando meu pescoço — E é senhor — seus olhos descem para meus seios.

— Senhor — ele me beija e solta o meu pescoço.

— Estou te esperando.

Como se respira?

[...]

Coloco a mão na frente do rosto, me impedindo de quebrar a cara em alguma parede.

— Eu já disse que não vou deixar você bater em nada.

— Que dizer isso para os meus sentidos senhor?

Havia uma venda sobre os meus olhos, e eu estava apenas coberta por um roupão. Magnus me guiava segurando meu braço, mas eu ainda estava com medo de dar de cara com alguma parede.

— Pode parar — levo as mãos ao rosto querendo tirar a venda, mas ele segura minhas mãos — Não, você não vai tirar ela ainda.

Meu coração errou uma batida. Isso de quando você perde um dos sentidos, os outros se ampliam é algo real. Eu não conseguia ver nada, mas conseguia ouvir e sentir perfeitamente. Assim como eu tinha a total certeza de que estava parada no meio do quarto.

— Não quero que me trate por você ou pelo meu nome essa noite, entendeu?

— Sim senhor.

— Não me olhe nos olhos — como eu poderia fazer isso vendada? — Abaixe a cabeça.

Fiz o que ele pediu, e logo senti suas mãos no nó do roupão, o desfazendo.

— Sabe porquê uma pessoa se intitula Dom ou Dominatrix Corine? — nego enquanto sinto o tecido felpudo deslizar por meus ombros até tocar o chão. — Sabe o por que de você aceitar a dor, as punições, e mesmo assim ficar e esperar ansiosa por mais?

— Não — eu realmente não sabia, sim, legal, tenho o título de submissa, mas ainda assim eu não sabia exatamente por que aceitava tudo isso.

Mas havia algo de libertador em ceder o meu corpo dessa maneira. As minhas ações restringidas ao que ele me pede, é como se eu tivesse nascido para isso.

E ainda assim não mudar os meus ideias, não concordar com 100% do que saia da sua boca. Será que era o caso de uma submissa defeituosa?

— Pessoas são consideradas dominadores por suas atitudes e personalidade. Você poderia muito bem se intitular uma dominatrix por usar uma veste de couro e algemar alguém. — sinto suas mãos subirem por minha perna direita, o que me força a abri-las — Mas estaria mentindo para si própria. Você não tem noção do prazer que é ver alguém se submeter pela sua satisfação. Ver como a pessoa reage apenas por ouvir a sua voz, por olhar nos seus olhos. A forma que mesmo involuntariamente elas acabam abaixando a cabeça perante você.

O tom de sua voz fazia os pêlos no meu corpo eriçarem. Ele me fez levantar o  pé, e senti algo passando pela minha perna, parecia renda, seguido da outra perna. Suas unhas deslizaram da minha canela até o meu quadril, trazendo o tecido junto.

— O sexo é apenas uma consequência, o verdadeiro prazer está aqui — ele toca minha cabeça, e sua mão acaricia o meu ombro — Sua mente te faz desejar e fazer coisas inimagináveis — ele passa algo sobre minhas mãos, eu juraria ser um sutiã, mas como não sinto o tecido, apenas fico ansiosa para saber o que ele está fazendo — E é por isso que você acaba se tornando uma submissa. Mesmo se negando, você deseja que eu possua você, que domine o seu prazer e suas ações. Estou mentindo? — seu corpo se afasta do meu.

— Não senhor — sinto suas mãos novamente sobre minha cintura, dessa vez com algo que aperta a minha cintura.

— Estava ansioso para esse final de semana — seus passos se distanciam por segundos torturantes, até que sinto sua mão e respiração sobre a minha barriga — Na verdade voltei de nova Jersey ansioso para isso — novamente algo é passado sobre minhas pernas, só que dessa vez tenho certeza se tratar de uma meia, quando ele a solta em minha coxa.

— Ansioso para me punir?

— Sua punição não havia sido esquecida por mim. Mas a algo maior que isso — sinto algo ser posto na minha cintura, provavelmente uma cinta liga, já que sinto novamente suas mãos nas minhas pernas.

Fiquei confusa e com vontade de rir quando senti suas mãos nos meus cabelos quase secos. Pelos fios serem finos, era rápido de secar.

Para que ele está me arrumando?

Maior? E deixou o senhor ansioso? — podia jurar que linhas se formavam em minha testa. Eu nunca vi esse homem ansioso, com exceção da abertura do seu restaurante. O que claro era algo extremamente importante para ele.

— Muito ansioso — não sinto mais suas mãos em mim — Pode tirar a venda — não espero ele repetir de novo. Como eu esperava estava no centro do quarto.

Magnus estava sentado na poltrona afastado de mim. Sua camisa de botões estava aberta, e ele estava com o braço apoiado sobre uma das pernas abertas. Estranhei a máscara em sua mão e o chicote.

— Calce — ele aponta para os saltos ao meu lado. — De joelhos — faço como ele pede sem olha-ló nos olhos.

Havia um enorme espelho de parede próximo a cama, e fiquei um pouco surpresa. Como eu já imaginava uma cinta liga de látex presa a meias também pretas. O que eu imaginava se tratar de um sutiã, realmente era. Porém um com frente aberta, ou seja havia apenas a forma de um sutiã também em couro, com um pequeno laço no meio, mais tapar meus seios que é bom? Nada, pois estou totalmente nua.

Senti vontade de rir das tranças no meu cabelo, não estava feio, mas me senti uma lutadora de MMA. Além de uma gargantilha que eu estava rezando para que suas pedras fossem falsa. Nela havia um pequeno pingente com "M".

Quando foi que ele colocou isso no meu pescoço que não notei?

— Venha até mim — a voz de Magnus me faz abaixar a casa, tirando meus olhos do espelho. Faço menção de levantar, mas ele me impede. — De joelhos.

Penso em encara-ló, mas eu já não estava em uma situação muito boa para enfrenta-ló.

Fiz como ordenado e de joelhos fui até ele, quando parei para me repugnar por me deixar ser tratada como uma cachorrinha, não sei se fiquei feliz ou decepcionada comigo mesma. Porquê a repugnacão não veio, pelo contrário, o breu do quarto, o homem a minha frente, essas vestes, tudo me deixava para lá de excitada.

Parei em sua frente, e sentei sobre minhas pernas.

— Se você soubesse o qual maravilhosa está — sua voz faz meu ventre se contorcer em expectativa — Coloque — ele me estira uma máscara e a pego sem olha-ló.

A punição dele vai ser me provocar?

Olhei a máscara bordada, também preta, ela não cobria o meu rosto inteiro, o que achei ótimo. A coloquei ainda de cabeça baixa.

— Qual a sua palavra de segurança? — porra.

— Nozes — disse incerta.

— Tem certeza? — só pelo seu tom, eu sabia que estava certa.

— Absoluta senhor — a palavra saiu mais como uma provocação e ele sabe disso.

— Desabotoe a minha calça — me engasguei com a minha própria saliva.

Chão, se abra e me leve daqui por favor.

— Não foi um pedido — ouço o barulho do chicote e ergo o meu rosto sem olha-ló nos olhos.

A situação era sim excitante, tanto que eu sentia a umidade entre minhas pernas crescer a cada segundo. Mas eu estava com muita vontade de rir, não, não tem a menor graça, mas eu estou mordendo minha bochecha para não fazer.

Levo as minhas mãos aos dois botões da sua calça, e os abro, admirando o V do seu quadril que desce até o seu...

Vai pagar de santa agora Corine?

Engolindo minha vergonha misturado a vontade de rir desço o zíper da sua calça. Seu membro rígido fazia pressão contra o zíper da calça e isso me fez morder o lábio e apertar minhas unhas contra seu jeans.

— Suas bochechas estão vermelhas — senti a necessidade de revirar os olhos, mas não fiz, ele segurou meu queixo e o ergueu, fechei meus olhos — Quero que me leve até a sua boca — seus dedos deslizaram por meus lábios.

E eu o fiz, e é isso, Magnus havia acabado de me transformar em uma pervertida como jamais pensei um dia me tornar. E não, não era ruim, só era diferente do ser humano recatado que eu já fui.

Os gemidos do homem que apertava o braço da poltrona com força, me fazia quase ter um orgasmo sem ao menos ser tocada. Gemi com seu membro sendo saboreado por minha língua quando recebi uma chibatada na minha bunda.

Dessa vez fica roxo, tenho certeza.

— Caralho Corine! — seu grunhido quase selvagem me faz pressionar uma coxa contra a outra. — Levanta! — ele manda sem a menor delicadeza.

Infelizmente minha felicidade vai para o ralo, achei que a punição seria essa, me matar de vergonha. Mas vejo que não é.

Magnus caminha até o balanço que noto estar mais para uma cadeira. O mesmo é segurado por um objeto que possui 4 pernas, como se fosse uma tenda, porém menor, quatro correntes seguram o balanço, além de possuir algo que imagino que seja para manter as pernas retas e afastadas.

— Venha até mim — sua voz estava pesada.

Faço o que ele pede, e ele me senta na mesma, a corrente do teto que imaginei que servia para segurar o balanço ontem. Na verdade serve para ele me algemar com as mãos sobre minha cabeça. Minhas coxas são erguidas e presas ao que parecem dois cintos, porém servem apenas para deixar suas pernas afastadas.

— Está doendo? — ele tem a indecência de perguntar.

— Sim — dois prendedores de mamilos são postos em meus seios.

— Ótimo — sádico — Sabia que você seria minha perdição — não o olho.

Perdição?

Eu estava totalmente imobilizada e aberta sobre aquele balanço. Magnus se despe na minha frente e eu abro os olhos, mais logo abro apenas um pouco para ver ele caminhar nu até mim.

— Quero que você conte comigo — ele pega uma chibata com a ponta um tanto que fina revestida em couro. Ele desliza o objeto por meu pescoço, me fazendo vibrar em expectativa.

— Contar? — minha voz sai por um fio quando ele acerta o objeto entre minhas pernas — Ahh! — aperto as correntes.

— Eu no seu lugar contaria, a cada chibatada não contada por você, ela vai duplicar — me remexo incomodada.

— Um — gemi entre dentes quando ele acerta minha coxa — Dois — sinto a ardência sobre meus seios quando ele os acerta com menos força — Três — joguei a cabeça para trás — Quatro — ele desliza a chibata por minha barriga, até o meu sexo — Cinco.

Meu corpo estava brilhando de suor, minha excitação escorria por entre minhas pernas, e minha pele ardia pela chibatadas.

Encaro seus ombros largos quando ele me dá as costas colocando o objeto de couro sobre a cômoda.

— Aprendeu?

— Desculpe

— Pelo o que? — ele se vira e caminha até mim.

— Por ter te provocado — um arrepio passou por todo meu corpo quando ele parou na minha frente, eu estava sentada com as pernas abertas, e ele se aproximou, fazendo com que sua mão tocasse o meu sexo, afastando o tecido da calcinha.

— Sabe que errou? — seus dedos se esfregam em meu centro de prazer.

— Sei — minha voz sai por um fio.

— E se arrepende? — dois de seus dedos me invadem e aperto as correntes com muitas força. Deus esse homem vai me matar.

— Sim senhor! — fecho meus olhos querendo mover meu quadril para obter mais contato, o que ele não permite.

— Que bom Corine — ele solta as minhas pernas, e se inclina sobre mim, soltando as minhas mãos. — Vou preparar o nosso jantar, o seu celular está na cômoda, pode ligar para a sua família enquanto preparo tudo — fico possessa — Pode me tratar pelo meu nome agora, assim como pode me olhar nos olhos, gosto quando faz isso.

Levanto com a sua ajuda, eu estava irritada.

— Suas punições são a pior coisa do mundo — cubro os meus seios.

— Se não tivesse aprontado, não teria sido punida — ele me agarra pelos cabelos retirando a máscara — Pode tomar banho se quiser.

— Magnus — toco o seu peito. Deus eu iria acabar morrendo de frustração sexual se outras punições viessem.

— Não — ele rir tirando minha mão do seu peito e beijando a minha testa — Você mereceu pequena, sabe disso, quer algo especial para o jantar?

Me afasto dele bruscamente.

— Sua cabeça em uma bandeja de prata — digo caminhando até o banheiro.

— Olha que isso não é atitude de quem acabou de ser punida — ele rir — Já volto.

Apoio minhas mãos na pia do banheiro juntando minhas pernas uma na outra. Que raiva que sinto dele!

4/4

Amanhã finalmente vou postar a surpresa do Magnus para Corine, só não tenho horário certo.

Me desculpem pela demora, eu prometi que semana passada teria maratona, e só voltei a atualizar hoje 🤡. Foram dias difíceis, eu sabia o que queria escrever, mas não sabia como escrever kkkk enfim, desculpem, sei que é chato esperar atualização ♥️

Continue Reading

You'll Also Like

1.1M 73.9K 57
Sou egoísta pra querer ter ela só pra mim, por matar qualquer cara que encoste nela, sou egoísta o tempo todo, a possibilidade de outra pessoa estar...
9.8K 577 25
"- "Eu podia ser o que quisesse nesta vida, mas queria ser dele". - estávamos lendo um dos livros do Aaron e estava adorando escutar sua voz recitar...
585K 34K 31
Nascida em um bairro de classe média na Calábria, Itália, Allegra Pellegrini, de 19 anos, cresceu sendo submetida às ordens dos pais e do irmão mais...
117K 7.5K 23
Escutei um barulho e quando virei a cabeça pro lado, porra, ela parecia um anjo. Os lábios inchados, os cabelos bagunçados, a camisola parecia tão...