Lucas estava com Jorge e com Steve indo até o complexo do Renascimento junto com outros 19 homens onde todos estavam vestidos com as roupas do outros que foram mortos para não causar algum tipo de desconfiança, mesmo com Jorge dizendo que não era preciso mas Lucas insistiu.
— Tá nervoso ? - Perguntou Jorge.
— Um pouco... Isso depende de muita coisa , sabe ?.
— Eu entendo, Também quero salvar as duas... São minhas amigas.
— Colégio, né ?.
— Sim... Elas eram as minhas únicas amigas...
— Entendo. Mas também estou falando sobre todos, também tem escravos né ?
— Sim, mas eles serão de pouca ajuda, quase todos são sem forças e sem força de vontade.
— Como assim ?
— Jacob.
Lucas estava desconfiando.
— Todos os escravos perderam seus espíritos de luta depois de lutarem com ele.
Steve fez uma curva brusca e Lucas percebeu que ele estava nervoso.
— Steve ?.
— Tudo bem ! Eu tô bem...
Lucas olhava novamente para Jorge e perguntava.
— Lutava ?
— Sim... Alguns soldados se revelavam e lutavam com ele e Jacob fazia eles perderem seus espíritos de luta e aceitarem ser escravos...
— Entendi.
Enquanto isso no carro atrás , bem atrás.
Carla está dirigindo e cantando.
— Lá, lá , lá , tu , tu , tu , baaaahhh.
— Como pode estar cantando num momento desses ? - Perguntou um homem.
— Isso é bom, sabe ? Manda embora o medo e o estresse, tenta aí - Disse ela sorrindo.
— Não... Prefiro ficar assim mesmo.
— Tudo bem? - Afirmou ela ainda cantarolando mas pensando em algo que viu.
Momento depois da reunião.
Todos se separam um momento e Carla foi até o lugar onde estavam pegando a roupa dos corpos mortos das pessoas.
— Como tá as coisas aí ? - Pergunta ela.
— Fedor... - Responde a mulher que estava tirando as roupas.
Carla sorri.
— Pior que está mesmo, deixa eu ajudar.
— Obrigada.
Carla estava tirando uma roupa e foi que ela viu algo que fez ela se distanciar um pouco e engolir seco.
" Que porra é essa ? " Pensou ela.
— Que houve Carla ? - Perguntou a mulher.
— Nada... Nada, só... me assustei com algo bobo - Disse ela fazendo um sorriso nervoso - Pode ir , farei o resto.
— Certo. - Disse a mulher com uma expressão de dúvida mas mesmo assim saiu.
— Não pode ser... Ele... Não ! Isso deve ser antigo.
Ela foi à procura dos outros corpos dos homens e viu mais , dos 20 homens mortos em 5 estava aquela marca , uma cicatriz.
Ela começou a estremecer e colocou a mão na sua barriga onde a bala onde ela foi atingida na missão que fez ela desistir da carreira de militar.
— Aquele cara... Pode estar vivo ?
Ela olhou a marca novamente e era essa a marca como uma cicatriz.
Voltando ao carro.
" Se a algum lugar que irei ter minhas provas , será naquele lugar " Pensou ela apertando firme o volante.
" Aquele cara não pode estar vivo... "
Depois de horas na estrada eles chegaram.
— Carla ! - Disse Lucas falando em um comunicador.
— Fala bonitão.
— Entre quando alguém falar a palavra viu ? Aqui no comunicador.
— Entendido, enquanto isso , ficarei aqui. Cuidado bonitão.
— Irei? - Disse Lucas desligando o comunicador e vendo o complexo , era realmente enorme que até dava um medo , ele olhava pra um lado e via Steve e do outro Jorge e ambos estava afirmando que sim , eles começaram a andar Lucas pegou o seu colar.
— Por Maria - Ele beijou uma vez — Por meu filho que irá nascer - Beijou outra vez — E... por minha filha Sofia - Ele beijava pela última vez o colar e colocava ele por baixo da camisa.
Eles entravam no complexo e já viam uma torre que tinha um atirador e fez um sinal com a mão de positivo
— Fique tranquilo... Ele é daquele povo que não concorda com o Jacob - Disse Jorge.
Lucas afirmava que sim com a cabeça.
Jorge olhou para trás.
— Ainda fiquem com o capuz, certo ? Possivelmente quem irá abrir a porta não será aliado.
Todos compreenderam.
Jorge batia no portão três vezes.
O portão se abriu e eles viam 10 homens com armas e todos ficaram assustados.
— Ola Senhor, chegou cedo.
— Foi fácil , sabe ?.
— Entendi. Precisa de algo ?
— Não.
— Certo.
Eles seguiram andando e ouviram um homem.
— Cadê o Caio ?.
— ahn ? - Disse Jorge olhando para trás.
— Ele foi com vocês... Cadê ele ? - Perguntou um homem olhando pros homens e viu "ele" - Você tá aí ! Porque está com esse capuz ? - Disse ele indo até Lucas.
— Ehhhh -- Lucas ficou sem entender nada.
Os outros homens que não eram aliados ficaram na frente deles e ouviram sussurros.
— Eles estão estranhos.
— Sim.
" Merda, merda , não queria atirar agora ! Ainda é cedo... Merda ! merda ! " Pensou Jorge colocando o dedo no gatilho para atirar e até apontou a arma para cabeça de um, mas.
Ouviram disparos de armas bem baixas e todos os homens não aliados caíram mortos com tiros na cabeça e Jorge olhou pra trás e viu Léo sorrindo e no lado dela Darla>
— Silenciador ?.
— Sim.
— Bem útil! - Disse Lucas respirando fundo e tirando o capuz e como todos.
— Lucas ! - Disse Darla.
— Ainda bem que você está bem ! Todos já estão com armas ? - Perguntou Lucas.
— Sim... Já estão querendo pipocar a cabeça deles - Disse Joana erguendo um comunicador - Só basta uma palavra.
— Já pode? - Disse ele dando outro comunicador a mão dela - Chame a Carla pra vim.
Lucas foi com Jorge e Steve com os outros homens, enquanto isso Darla ficou com o Léo e ligou o comunicador.
— Carla ?.
— Hahahaha , já é a palavra mágica, Darla , como é ótimo ouvir sua voz.
— Digo o mesmo.
— Já posso ir né ?.
— Já pode vim.
— Ótimo.
Carla já anda com o resto da população da colônia.
Darla sorria e olhava pro comunicador.
— Garotas !! - Ela fez uma pausa e sorriu - Podem atacar !.