The Death Witch • acotar

By athxna_00

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As bruxas foram desde muito tempo caçadas, mortas, queimadas. Algumas enfrentaram seu destino, outras fugiram... More

The Death Witch
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
Capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
The Queen of Shadows
!!!!!!!
importante!!

capítulo 5

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By athxna_00

A thing of beauty is a joy for ever:
Its loveliness increases; it will never
Pass into nothingness; but still will keep
A bower quiet for us, and a sleep
Full of sweet dreams, and health, and quiet breathing.

- John Keats


◆━━━━━━◆❃◆━━━━━━◆


Com as malas prontas já me esperando na sala de estar, onde todos estão, caminho em direção à estufa, para pegar coisas que são raramente encontradas e umas ervas pra relaxar também.

Esses grão-feéricos são estranhos, nos matam por séculos, dão uma desculpa para ter nossa ajuda em guerras e depois saem como os heróis da história. Se não fosse por nós eles nem estariam vivos, Prythian provavelmente seria território de Rask ou Hybern. Levando em consideração que na guerra das Rosas, a mil anos atrás, eles desesperadamente procuraram os Nocturns para travar suas batalhas, e apenas 30 dos nossos foram necessários para ganhar..

Eu realmente espero que aqueles morcegos gigantes junior não me importunem, ou eu não vou me responsabilizar se eles se tornarem morcegos gigantes com rabo de porco.

— Reyna, você que ir mesmo?

Dou um pulo pelo susto que meu pai me dá ao chegar perto de mim no seu modo furtivo, ele fica tão silencioso que nem meus ouvidos com audição mais aguçada que o normal conseguem ouvir.

— Não, mas se for necessário para manter nossa família segura eu vou.

— Eu posso ir no seu lugar.

— Não, eu vou - digo enfatizando o eu.

Então já que não consigo mudar suas intenções de ir para Prythian, quero te dar algo.

Em suas mãos, aparece um caixa preta com o fecho prata decorado com arabescos mais antigos que Prythian. A caixa é um retângulo de cerca de sessenta e cinco centímetros, vinte de largura e dez de altura.

— Abra.

Dentro era revestida de veludo vermelho. Levantando o pedaço de seda preta, prendo o fôlego a ver uma adaga que já vi na coleção de meu pai, uma adaga sagrada para os Nocturns.

Ao desembainhar a adaga, meus olhos brilham ao ver a lâmina preta, mas afiadas que as garras de uma besta.

— Essa é a adaga Gandalf, é sua por direto. A única lâmina feita com o metal da caverna do mais poderoso bruxo, Gandalf, quarenta e cinco centímetros. Cabo feito de prata escandinava, hoje em dia extinto, quinze centímetros.

— É.. maravilhosa.

Abraço meu pai com toda a força possível, e deixo até algumas lágrimas caírem.

— Tem mais.

Ele invoca seu livro de feitiços, com todos os feitiços já feitos por algum bruxo, Nocturn ou não.

— Esse é o livro de Masflon, também é seu por direito, foi dado a mim quando completei a maior idade. Ele contém todos os feitiços já feitos e as fórmulas das mais mortais poções já produzidas.

— Obrigada pai, eu amei.

— Só peço que não saia jogando feitiços no filho do grão-senhor, mesmo que seja tentador. Ele ainda é o herdeiro da corte Noturna e Rhysand pode não reagir bem.

— Vou tentar me segurar.

Saio da estufa acompanhada de meu pai, com minhas ervas guardadas nos recipientes de vidro.

Quando chego na sala, Rhysand logo levanta e começa a falar:

— Vamos agora, mandarei suas malas para a Casa do Vento, em Velaris. Quando chegarmos você e Cassian podem decidir sobre o treinamento

— Treinamento?

— Sim, embora você já tenha um treinamento, estamos perto de uma guerra e sua magia pode acabar uma hora. Então você treinará com Cassian e Nestha.

— Tá bom então.

— Se não tiver mais nada para fazer podemos ir agora.

— Apenas vou me.. despedir

Me despeço brevemente de minha família e sou atravessada para algum lugar. Um palácio nas nuvens.

— Esse é a residência particular de Thesan, grão-senhor da Corte Crepuscular.

— É bem.. dourada.

— Sim, sim. Iremos para a sala de reuniões agora, os outros grão-senhores estão nos esperando. Você entrará com Seph.

Rhysand e sua corte, que são praticamente todos que estavam em minha casa menos Helion e Seph, saem na frente. Helion vai logo atrás deles, me deixando sozinha com a garota ruiva de olhos castanhos.

— Obrigada por ter vindo.

— Fiz isso pela minha família, espero que você e seu tipo cumpram a promessa, raposinha.

Ela fica quieta, raposinha mansa.

Andamos em um silêncio que podeira ser denominado ensurdecedor pelos corredores do gigantesco palácio de Thesan. Subimos a escada indicada por criados, que sendo seres sábios, ficaram tensos perto de mim.

A ruiva abre a porta, jogo uma rajada de vento acompanhada de uma neblina densa, seu olhar me repreende e eu dou um sorriso travesso. Ela para em minha frente, me escondendo. Solto as rédeas de meus poderes, deixando as sombras se enroscarem em meus dedos e dançarem a minha volta. As chamas violetas queimam em meus olhos.

— Bom... Essa é Reyna Roseak, a bruxa da morte.

Nyx

Sentados em torno do espelho d'água, esperamos impacientemente pela chegada de Reyna e Seph.

Essa bruxa tem a língua mais afiada que qualquer um nessa sala, e também é a mais poderosa. Todos reforçaram os escudos em torno de suas cortes.

Tia Gwyn é a única que está ansiosa para vê-la.

— Eu estou falando, elas não são do mal! Antigamente eram como as sacerdotisas, mas foram banidas dos tempos pelos governadores que tinham medo de seus poderes. Quem encontrasse uma era invejada até a morte. Eram consideradas seres de poder supremo, como deusas!

— Uma deusa da morte só se for. A garota tem um trilhão de poderes, nada pode vencer ela, não temos chances se houver uma briga entre nós - Diz tio Az.

— Então é bom vocês cuidarem das línguas e não deixarem ela irritada!

— Vai mesmo defender uma bruxa da Morte? - Rebate tio Azriel enfatizando o morte.

— Vou.

Como se fosse uma rajada vento, a porta se abre estrondosamente, junto com uma névoa. Consigo ver uma silhueta se virando para trás.

A névoa se dissipa e Seph dá um espaço na porta, deixando a visão livre para Reyna.

— Bom... Essa é Reyna Roseak, a bruxa da morte.

Tia Amren estremeceu. A tia Amren estremeceu.

As sombras agora rodeiam ela, dançando entre seus dedos. Em seus lábios vermelhos repousa um sorriso malicioso. E seus olhos... São como chamas.

— Olá, é um desprazer conhecê-los.

Thales virou um pimentão, da pra entender, a fêmea é a mais bonita que já vi em minha vida. Tamlin está agora dando risada do filho, discretamente.

Peter prendeu a respiração, com os olhos levemente arregalados ele a encara descaradamente. Viviane está paralisada e Kallias reforçou os escudos mais uma vez quando sentiu o cheiro de poderes que emanava dela.

Aspen que eu suspeitava gostar apenas de machos, ficou boquiaberto. O parceiro de Thesan se colocou de uma forma protetora na frente da família.

Seph encaminhou Reyna para uma cadeira do lado da dela, e consequentemente do lado de Thales, que cada vez mais escondia o rosto muito vermelho no braço do pai.

Percebi que agora, a bruxa carrega um boldrié com uma adaga, apenas o cabo me faz tremer. Em suas mãos o mesmo cajado que ela apontou para a cara de Helion.

Thesan se levanta com as mãos trêmulas, ela percebe e sorri.

— S-seja bem-vinda Reyna.

Ele da um breve reverência.

Para a sorte ou azar de Thales era de vira para ele.

— Você está bem? Parece que um recipiente de molho de tomate explodiu em seu rosto.

Tamlin dessa vez não se segurou, ele praticamente cuspiu no rosto do filho antes de começar a rir que nem uma hiena. O macho realmente mudou depois de Vallet, sua parceira. E meus pais perdoaram Tamlin e por incrível que pareça são amigos agora, eu e Thales nos vemos sempre. O garoto primavera adora brincar de curandeiro.

— Eu tô bem, tô bem, muito bem.

— Reyna, — começa Kallias — por que não fala um pouco sobre seus.. poderes.

— O poder da morte é como o que Lady Nestha teve por um tempo, se é basicamente o que querem saber sobre esse poder em específico. Mas também posso controlar a água, terra, fogo, ar, animais, sou encantadora de sombras, metamorfa, daemati, tenho os poderes de uma bruxa da natureza, da vida e da noite. Posso quebrar feitiços, curar; gelo, escuridão, superforça, invocação, e acho que só.

Todos da sala empalideceram, inclusive eu.

— E a sua história?

— Não tem muito que contar, tenho quinze anos..

— Tu tem quinze anos?! — Peter praticamente grita.

— Sim e não me interrompa.

— Desculpa.

— Recomeçando, nasci nas terras mortais, onde minha família mora a uns setecentos anos, antes mesmo do Tratado. Comecei o treinamento com a minha mãe que também é uma bruxa da morte quando tinha cinco anos. E desde então eu vivo só nos arredores na floresta com nossos Rituais e aulas de luta, herbologia e magia.

— Por que sua mãe não está aqui?

— Primeiro, porque eu quero manter minha família segura, e segundo porque minha mãe perdeu parte dos poderes quando eu nasci.

— Sabe porque está aqui?

— Guerra?

— Sim, mas enquanto eles iam te buscar, nós descobrimos uma coisa que pode ser útil para você e seu povo.

— Prossiga.

— Descobrimos que em outro reinos têm aprisionado Nocturns a séculos, muitos deles.

Kallias fica quieto quando Viviane continua:

— Em Hybern, principalmente. Nos calabouços do palácio há cerca de trezentos feiticeiros de suas terras. Em Rask, Vallaham e Montsere não temos certeza mas chegam a quase quatrocentos. Sei que é bem menos do que havia antes na aldeia, mas é um bom número para começar a reconstruir tudo.

Vivi para por um momento, e percebe que a bruxa não vai falar nada, prossegue:

— Nós podemos ajudar a resgata-los, se quiser.

— Antes de eu procurar meu povo, preciso de treinamento adequado, de um relatório completo sobre onde eles estão e estudar as proteções que cercam os locais.

— Quando formos para Velaris te darei o relatório completo do que meus espiões conseguiram.

— Eu agradeço.

— Já acabaram? — indaga Beron.

— Acho que sim — respondo.

— Então porque ainda estamos aqui? Tenho mais o que fazer do que ficar falando com uma pirralha que só sabe responder as coisas com nenhum entusiasmo.

— A pirralha aqui vai salvar a sua bunda de ser esfolada, velho corno, e acho que você não deveria me ameaçar.

— Eu posso te matar se eu quiser.

— Você é surdo por acaso? — ela da uma risada sombria — eu posso destruir a sua mente de bosta com meio pensamento.

— Eu tenho milênios garota.

— Do que adiante ter tanta experiência, sendo que você é fraco?

Beron decide ser mais burro que o possível e lança seu poder em direção de Reyna. A fêmea como se já tivesse previsto o ataque, rebate com chamas violetas. Quebrando os escudos em volta do grão-senhor e sua família.

Eris cambaleia para o lado, Reyna ergue um escudo apenas em torno da Senhora da Outonal e ataca Beron e seus outros filhos insuportáveis.

Ela sufoca Beron com a mesma facilidade que ela tem para respirar.

A senhora da Outonal fica simplesmente parada. Acho que ela daria graças a Mãe se ele morresse.

— Chega, chega. Reyna querida, você já se mostrou bem poderosa, Beron não irá mais te importunar.

Viviane se intromete na briga, separando antes que aconteça um assassinato. Jurei ter visto decepção no olhar da esposa do grão senhor da Outonal.

— Nós já vamos indo, até mais — diz meu pai.

Seph se levanta pegando no cotovelo da bruxa com bastante cuidado e delicadeza e a levando em direção à minha família.

Nos juntamos e atravessamos para uma colina com vista para a cidade, Velaris.

Os olhos de Reyna brilham ao ver a cidade abaixo. Dou meu sorriso mais preguiçoso e digo:

— Bem vinda à Velaris, bruxinha.

Alguém tem o bom coração de m falar onde eu posso comprar essa adaga?

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