Corte de Sonhos e Estrelas

By Shayury_Darling

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E se a história de Rhysand fosse diferente?? e se não fosse Feyre? fosse outra pessoa... e se fosse uma human... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72 ☆BÔNUS!!☆
Capítulo 73

Capítulo 64

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By Shayury_Darling

~Hannah  ~♪

Amren não vestira Aluce em teias de aranha e poeira de estrelas, como Mor e eu estávamos vestidas. E ela não tinha vestido Alice com seu próprio estilo de calça solta e uma blusa cortada.

Tinha-o mantido simples. Brutal.
Um vestido de preto impenetrável fluía para os pisos de mármore escuro da sala do trono da cidade de Escavada, apertada pelo corpete e as mangas, seu decote raçava a base de sua garganta pálida.

Os cabelos de Alice foram varridos em um estilo simples para revelar os ângulos de seu rosto, a clareza selvagem de seus olhos quando ela tomou a multidão reunida, as imponentes colunas esculpidas e as bestas escaladas enroscadas em torno deles, o poderoso e imponente trono no topo... e não piscou.

De fato, o queixo de Alice levantou-se um pouco mais a cada passo que levamos pelo lugar. Um trono, eu percebi - aquele poderoso trono, com todos esses animais retorcidos e escamosos.

Eu sabia o que aconteceria de fato agora.

Rhys também percebeu. Planejado para ele.

Minha irmã e os outros desceram ao pé da escada, tomando posições flanqueadoras em sua base. Não havia medo, nenhuma alegria, nenhuma luz em seus rostos. Azriel, do lado de Mor, parecia calmamente calmo ao examinar aqueles presentes. Ao ver Keir, esperando ao lado de uma mulher de cabelos dourados que tinha de ser a mãe de Mor, zombando de nós. Não lhes prometa nada, Mor tinha me avisado.

Rhys estendeu uma mão para que eu subisse os degraus. Eu mantive minha cabeça erguida, minhas asas illyrianas farfalharam lentamente e todos se inclinaram para observar, prendendo o seu fôlego.

Para trás reta, quando segurei seus dedos e subi as escadas. Para aquele trono solitário.
Rhys apenas piscou enquanto ele graciosamente me escoltava para o trono, o movimento era tão fácil e suave como uma dança.
A multidão murmurou enquanto eu me sentava, a pedra negra mordendo fria contra minhas coxas nuas.

Eles simplesmente ofegaram quando Rhys simplesmente se sentou no braço do trono, sorriu para mim e disse para a Corte dos Pesadelos.

— Curvem-se.

Pois não tinham. E comigo sentada naquele trono...

Seus rostos ainda eram uma mistura de choque e desdém quando todos caíram de joelhos. Evitei olhar para Alice enquanto ela não tinha escolha senão seguir o exemplo.

Mas eu me fiz olhar para Keir, para a fêmea ao lado dele, para qualquer um que ousasse encontrar meu olhar. Mostrando que eu me lembrava do que tinham feito a Mor, curvando-se agora com um sorriso no rosto, quando ela mal passava de uma criança.

Alguns deles evitaram meus olhos. Evitaram as chamas crepitantes naquele ouro derretido de minhas íris.

— Vou interpretar que a falta de dois tronos se deve ao fato de que esta visita veio sobre você rapidamente. —Rhys disse com calma letal— E eu vou deixar você escapar sem ter sua pele desgastada de seu ossos como meu presente de acasalamento para vocês. Nossos súditos leais" - acrescentou, sorrindo fracamente.

Tracei um dedo sobre a espiral de um dos animais que constituíam os braços do trono. Nossa Corte. Parte dela.
E nós precisávamos deles para lutar conosco. Concordar com isso hoje à noite.

Mas eu sabia a desgraça que isso provocaria, eu sabia, e eu já estava pronta, eu havia treinado por muito tempo, Balyo me entregou livros mais antigos do que este mundo para que eu soubesse os feitiços de trás para frente, e não afetaria meu filho ou a mim além de um breve cansaço, mas seria o bastante para não precisarmos nos dar a esse disparate.

A boca que eu tinha pintado de escuro, vermelho escuro dividiu em um sorriso preguiçoso. Uma gravinha de poder serpenteou para perto trono, mas não ousou aventurar-se após o primeiro passo. Testando-me -que poder eu poderia ter. Mas não perto o suficiente para ofender Rhysand.
Eu deixei que eles se aproximassem, cheirando, quando eu disse a Rhys, para a sala do trono.

— Certamente, meu amor, eles gostariam de ficar de pé agora, apesar... De serem mais agradáveis ajoelhados.

Rhys sorriu para mim, depois para a multidão.

— Subam.

Eles fizeram. E algumas dessas gravinhas de poder ousaram dar o primeiro passo.
Eu saltei.
Três suspiros sufocaram através da sala murmurante enquanto eu batia a magia tão forte sobre aqueles poderes curiosos. Cavando profundidade e duramente. Um gato com um pássaro sob sua pata. Vários deles.

— Você deseja ter isso de volta? - Eu perguntei calmamente a ninguém em particular.

Perto do pé do trono, Keir franzia o cenho por cima de um ombro, seu anel de prata cintilando seu cabelo. Alguém choramingou no fundo da sala.

— Você não sabe. —Rhys ronronou para a multidão— que não é educado tocar uma dama sem ela dar permissão?

Em resposta, eu afundei aquelas garras escuras mais adiante, na magia de quem ousou tentar testar-me.
E flambei.

— Se divirtam, vão brincar. -Eu ronronei para a multidão.

E deixei ir.

Três rajadas de movimento separadas guerrearam para minha atenção. Alguém tinha desviado, fugindo.
Outro tinha desmaiado. E um terceiro estava agarrado a quem estava ao lado dele, tremendo. Marquei todos os seus rostos.

Amren e Alice aproximaram-se do pé do trono. Minha irmã estava olhando, me como se nunca tivesse me visto antes. Eu não ousei quebrar a minha máscara. Não ousava perguntar se os escudos de Alice estavam segurando. Se alguém tinha tentado testá-la também. O rosto imperioso de Alice não revelou nada.

Amren inclinou a cabeça para Rhys, para mim.

—  Com sua licença, Grão - Senhor.

Rhys acenou com uma mão ociosa.

— Vá. Divirta-se.  —Ele empurrou o queixo para a multidão que observava. —Comam e dancem. Agora.

Ele foi obedecido. Imediatamente.

Minha irmã e Amren desapareceram através das portas antes que a multidão pudesse começar, e sumiram para a escuridão. Para ir brincar com alguns dos tesouros mágicos mantidos aqui, para dar a Alice alguma prática do que quer que Amren descobriu sobre como consertar a muralha.

Algumas cabeças se voltaram em sua direção, então rapidamente desviaram o olhar enquanto Amren as notava.

Deixe o monstro da casa passear.
Ainda não lhe havíamos informado sobre o Entalhador de Ossos, da visita à prisão.

Algo um pouco como culpa se enrrolou em meu estômago. Embora eu pensasse que eu tinha que me acostumar com ela quando Rhys enrolou um dedo em direção a Keir e disse.

— Sala do conselho em dez minutos.

Os olhos de Keir se estreitaram para ordem, a fêmea ao lado dele mantendo a cabeça baixa, o retrato da subserviência. O que Mor deveria ter sido.

Minha amiga estava de fato observando seus pais, indiferença fria em seu rosto.
Azriel se manteve um passo afastado, monitorando tudo. Eu não me deixei olhar muito interessada, muito preocupada, quando Rhys me ofereceu uma mão e nós nos levantamos do trono. E fomos para a sala de guerra.

Eu mantive a postura firme enquanto saíamos, e quando sumimos da vista de todos eu respirei fundo, uma, duas, três vezes.

As tonturas estavam insuportáveis e minhas mãos pareciam o próprio gelo.

— Amor. -Rhysand me segurou pela cintura, temendo a minha queda.

— Estou bem. -murmurei fechando os olhos.

Rhysand presenciou eu contar baixinho até três, seis vezes, ele sabia que quando eu estava mal e para cair do controle eu contava, até passar.

Sua mão acariciou a minha cintura.

Eu não deveria tê-la deixado vir no estado que está, você e nosso filho podem ser afetados com essa... Merda de lugar. -ele disse pelo o laço.

Eu estou bem, nós estamos. -garanti.

Eu abri os meus olhos.

— Estou bem. —beijei levemente seus lábios— é melhor irmos.

Ele me analisou para garantir e assentiu, voltando a caminhar comigo.

Eu imaginava como seria, quando o nosso filho viesse pela primeira vez neste lugar, eu não permitiria que ele viesse até aqui enquanto não completasse a maioridade, ele só viria quando estivesse maior, estivesse maduro e forte o suficiente para aguentar o que eu e o pai e os tios aguentamos.

Antes disso, não, antes disso meu filho nunca irá pôr os pés aqui.

Uma batida de concordância em meus escudos e eu sabia que Rhys ouvia tudo.

A câmara do conselho da cidade de Escavada era quase tão grande quanto a sala do trono. Foi esculpida a partir da mesma rocha escura, seus pilares formados com esses animais enredados.

Muito abaixo do teto alto, abobadado, uma gigantesca mesa de vidro preto dividia a sala em dois como um relâmpago, seus cantos longos e irregulares. Afiados como uma navalha. Rhys reivindicou um assento na cabeceira da mesa. Eu peguei um na extremidade oposta. Azriel e Mor se colocaram em assentos de um lado, e Keir se acomodou no assento do outro.
Uma cadeira ao lado dele estava vazia.

E eu sabia quem viria, e estava entediada e furiosa com a idéia.

Rhys se recostou em sua cadeira escura, girando o vinho derramado por um servo um momento antes, tinha sido um esforço para não agradecer ao homem que enchera minha taça.
Mas aqui, eu não agradeço a ninguém.

Aqui, eu peguei o que era meu, e não ofereci nenhuma gratidão ou desculpas por isso.

— Eu sei por que você está aqui. - disse Keir sem qualquer tipo de preâmbulo.
- "Oh?" A sobrancelha de Rhys se arqueou lindamente.

— Você é tão esperto. -ironizei.

Ele me encarou e eu o encarei de volta, o desafiando q me responder e todos alí o encararam esperando que cometesse o erro de o fazer.

Sabiamente, Keir ficou calado, engolido o que quer que queria rebater.

Keir examinou-nos, o desgosto persistindo em seu belo rosto.

— Hybern está se reunindo. Suas legiões. —o desprezo com Azriel, com os Illyrianos que ele representava— estão se reunindo.

Keir entrelaçou seus longos dedos sobre o vidro escuro.

— Você quer pedir que a minha Legião da Escuridão se juntem ao seu exército.

Rhys sorveu do vinho.

— Bem, pelo menos você me poupou o esforço de dançar em torno do assunto.

Keir segurou seu olhar sem piscar.

— Eu confessarei que eu me encontro... simpático a causa de Hybern.

Mor mudou ligeiramente em seu assento. Azriel apenas fixou aquele olhar gelado, vendo tudo em Keir.

— Você não seria o único - respondeu Rhys friamente.

Keir franziu o cenho para o candelabro de obsidiana, formado por uma coroa de flores com uma luz feérica no centro de cada uma lançando um brilho trêmulo prateado.

— Há muitas semelhanças entre o povo de Hybern e o meu próprio. Nós dois estamos presos, estagnados...Por fim, verifiquei.

Mor cortou.

— Que você tem sido livre para fazer o que quiser por séculos. Mais até.

Keir não se limitou a olhar para ela, ganhando um arrepio de raiva de Azriel na decisão.

— Ah, mas são nós somos livres aqui, porém nem mesmo a totalidade desta montanha nos pertence, não com o seu palácio em cima dela.

— Tudo isso me pertence, vou lembrá-lo - disse Rhys ironicamente.

— É essa mentalidade que me permite achar as pessoas sufocadas de Hybern como sendo ... espíritos semelhantes.

— Você quer o palácio lá em cima, Keir, então é seu.—Rhys cruzou as pernas— Eu não sabia que você o desejava a tanto tempo.

O sorriso de resposta de Keir era quase serpentino.

— Deve precisar do meu exército desesperadamente, Rhysand.

Novamente, aquele olhar de ódio a Azriel.

— Os morcegos já não estão aptos a rapé?

— Sugiro. —intervi— que meça suas palavras, querido Keir, vidro é muito interessante, belo, mas ele pode muito bem cortar então, cuidado, muito cuidado.

Ele direcionou um olhar para mim e meus olhos brilharam em um forte âmbar.

— Não admito uma ofensa a eles, por tanto, aconselho que sabiamente escolha suas palavras, não sou boazinha como o Rhysand, posso muito bem te jogar dessa montanha e jogar seus restos aos cães.

Um sorriso presunçoso de Rhys e um estremecer do macho ignorante a nossa frente.

— Venha treinar com eles. —disse Azriel suavemente— e você aprenderá por si mesmo.

Em seus séculos de existência miserável, Keir certamente dominou a arte de zombar. E a maneira como ele zombou de Azriel... Os dentes de Mor brilharam na luz fraca. Foi um esforço para manter a mim fazendo o mesmo.

— Não tenho dúvidas —disse Rhys, o retrato de um tédio glorioso— que você já decidiu sobre seu preço.

Keir olhou para a mesa, para mim. Olhei para ele enquanto segurava meu olhar.

— Eu fiz.

Meu estômago embrulhou para aquele olhar, as palavras.
O poder das trevas roncou pela câmara, fazendo tingir o lustre de ônix.

— Ande com cuidado, Keir.

Keir apenas sorriu para mim, depois para Rhys. Mor estava completamente imóvel.

— O que você me daria para ter uma chance nesta guerra, Rhysand? Você se prostituiu com Amarantha, mas e a sua parceira?

Ele não tinha esquecido como o tratamos. Como o humilhamos meses atrás. E Rhys... só havia uma morte eterna e implacável em seu rosto, na escuridão se reunindo atrás de sua cadeira.

— A barganha que nossos antepassados fizeram concede-lhe o direito de escolher como e quando seu exército auxilia o meu próprio, mas não lhe concede o direito de manter sua vida, Keir, quando eu cansar de sua existência.

Como se em resposta, garras invisíveis arranhavam marcas profundas na mesa, o copo gritando. Eu me recusei a me encolher, ficando com a postura da alta Lady noturna.

Keir empalideceu vendo nas linhas agora a centímetros dele.

— Mas eu pensei que você poderia estar... hesitante em me ajudar. -Rhys continuou.

Eu nunca o tinha visto tão calmo. Não calmo, mas cheio de raiva gelada.

O tipo que eu às vezes vislumbrei nos olhos de Azriel.
Rhys estalou os dedos e disse a ninguém em particular.

— Traga-o.

As portas se abriram num vento fantasma.

Eu não sabia onde olhar quando um servo escoltado a figura masculina alta entrou.
Para Mor, cujo rosto ficou branco de pavor. Para Azriel, que alcançou a sua adaga, Reveladora da Verdade, em menos de uma respiração, focado, mas sem surpresa. Nem um pouco de choque. Ou para Eris, herdeiro da Corte Outonal, quando entrou na sala.

O meu irmão.

Era para isso que servia o assento final vazio. Eu sabia desde o início.
E Rhys ...
Ele permaneceu esparramado em sua cadeira, bebendo de seu vinho.

— Bem-vindo de volta, Eris. —ele disse— Faz cinco séculos desde a última vez que entrou aqui?

Mor deslizou os olhos para Rhys. Traição e mágoa. Isso estava machucando. Por não nos avisar, mesmo eu sabendo. Por essa... surpresa.

Eu me perguntei se eu escolhi meu asento com mais sucesso do que minha amiga quando Eris reivindicou o assento vago à mesa, sem se preocupar nem com um aceno de cabeça para um Keir de olhos cautelosos.

— Tem sido de fato um tempo.

Ele tinha se curado desde aquele dia no gelo, não havia um sinal da ferida que Cassian lhe tinha dado. Ou que eu havia feito.

Seu cabelo vermelho estava solto, um drapeado de seda sobre sua jaqueta de cobalto bem adaptada. Como eu não podia perceber os traços semelhantes com os meus?

Me peguei o encarando com cautela e certa distância.

Minha mãe tem um péssimo gosto para homens, podendo ter me feito com o Helion, eu sambaria de alegria.

Sombras enrolavam-se em volta dos ombros de Azriel, sussurrando em seu ouvido enquanto olhava para Eris.

— Certa vez, você quis construir laços com a Corte Outonal, Keir. — disse Rhys, acomodando a taça de vinho— Bem, aqui está a sua chance. Eris está disposto a oferecer-lhe uma aliança formal, em troca de seus serviços nesta guerra.

Eu quase, quase rosnei e quase me ergui para chutar a bunda do meu parceiro.

Ele não dormiria no quarto hoje.

Vi Rhys travar levemente, imperceptivelmente como se tivesse me ouvido.

Keir recostou-se na cadeira.

— Não é suficiente.

— Nunca é para você, não é mesmo? -minha voz saiu tão firme quanto está montanha.

Eris bufou, enxendo uma taça de vinho do decantador do centro da mesa.

— Tinha esquecido porque eu estava tão aliviado quando o nosso negócio desmoronou pela última vez.

Rhys lançou-lhe um olhar de advertência. Eris apenas bebeu profundamente.

— O que é que você quer, então, Keir? -Rhys ronronou.

Eu tinha a sensação de que se Keir me sugerisse de novo, ele acabaria salpicado na parede. Mas Keir também deve ter percebido. E disse simplesmente a Rhysand.

— Quero sair. Quero espaço. Eu quero o meu pessoal se livrando desta montanha.

— Você tem todo o conforto. —Eu rebati friamente— E ainda não é suficiente?

Keir também me ignorou. Como eu tinha certeza que ele ignorou a maioria das mulheres em sua vida.

— Olhe para mim quando eu dirigir a palavra a você. —meu poder ronronou por aquela sala fazendo todos se encolherem, até mesmo o meu parceiro— uma mulher prendeu todas as cortes na montanha, e uma mulher salvou a todos, essa mesma mulher pode destruir você, então, mostre respeito a quem pode te esmagar com meio pensamento.

Ele se encolheu levemente.

— Não, não é o bastante. -ele rosnou a contra gosto para mim.

Eu o encarei satisfeita e Rhys me encarou de esguelha como quem dizia alarmado "Calma, vai fazer mal ao bebê".

— Você tem guardado segredos, Grão - Senhor. —Keir disse com um sorriso odioso, entrelaçando as mãos e descansando-os na mesa maltratada. Bem no topo do sulco mais profundo— Eu sempre quis saber onde todos vocês vão quando não estam aqui. Hybern respondeu à pergunta finalmente, graças a esse ataque em ... qual é o seu nome? Velaris.

Sim. Em Velaris. A Cidade da Luz Estelar

Mor ficou completamente imóvel.

— Quero acesso à cidade —disse Keir— Para mim e para a minha corte.

— Não - disse Mor.

A palavra ecoava nas colunas, no vidro, na rocha.

Eu estava inclinada a concordar. O pensamento destas pessoas, de Keir, em Velaris... manchando ela com suas presenças, seu ódio e sua pequenez, seu desdém e crueldade...

Rhys não recusou. Não afastou a sugestão.

Você não pode estar falando sério. -disparei para o meu parceiro.

Rhys só observava Keir enquanto ele respondia pelo elo, eu antecipei isso, e tomei precauções.

Eu o contemplava.

Rhysand disse para Keir:

— Haveria condições.

Mor abriu a boca, mas Azriel colocou uma mão marcada sobre a dela. Ela puxou a mão como se tivesse sido queimada - queimada como ele tinha sido.
A máscara de frio de Azriel nem sequer hesitou com a rejeição. Embora Eris riu suavemente. Suficiente para os olhos cor de avelã de Azriel extravasasse com raiva enquanto os estabeleceu sobre o filho do Grão - Senhor.

Eris apenas inclinou sua cabeça para o encantador de sombras.

— Quero acesso irrestrito. -disse Keir a Rhys.

— Você não vai entender. —disse Rhys— Haverá estadas limitadas, números limitados permitidos dentro se eu me decidir mais tarde.

Mor virou os olhos suplicantes para Rhys. Sua cidade, o lugar que ela tanto amava.
Eu quase podia ouvir. A rachadura que eu sabia estava prestes a soar entre nosso próprio círculo.

Keir olhou para Mor finalmente, notou o desespero e a raiva. E sorriu.
Ele não tinha nenhum desejo real de sair daqui.
Apenas um desejo de tomar algo que ele tinha, sem dúvida, recolhido que sua filha querida. Eu poderia ter passado por sua garganta quando Keir sorriu.

Mas então eu agi, usando o poder antigo que eu possuía, algo dado pelo bruxo que eu não usufrui.

Moldando a mente de Keir, quebrando seus escudos gosmentos com um único golpe, eu moldei sua mente e o macho não teve um sinal de dor a não ser pelos olhos, todos encararam ele, suspeitando do silêncio e Rhys me encarou de esguelha, alarmado.

Eu estava concentrada, eu moldei tudo, reformei e apaguei sua memória sobre a cidade da luz estelar, sobre tudo o que ele ouviu falar dela e do ataque.

Com um movimento o meu poder saiu da sala e foi para a mente de toda a sua corte de pesadelos, e eu os cobri com minha teia eterna, os deixando burros e ignorantes sobre o que seria "Velaris" e por mais que outros de fora os dissessem o que é, eles não conseguiriam lembrar ou se importar com aquilo, eles esqueceriam no mesmo momento, no mesmo instante, eles estavam agora cegos a nossa cidade.

Implantei um desejo idiota e bobo em sua mente, o fazendo querer algo insignificante em troca de seus exércitos.

Quando terminei, meu poder recuou discretamente para mim, eu continuei com minha expressão superiora, todos encararam o macho piscar e suspirar.

— Eu quero apenas uma sala de riquezas em troca dos meus exércitos do seu lado na guerra. -ele disse.

Mentalmente suspirei aliviada e Mor me encarou espantada, eu lhe lancei um olhar, abri uma brecha em seu escudo e enviei em sua mente.

Se acalme, respire, recomponha-se, o que tinha de resolver, eu resolvi. -falei com uma calma confortante, mas sem deixar de ser firme, a voz de sua alta Lady.

Como se em resposta, Mor estava com aquela máscara, a postura digna de uma rainha, um sorriso presunçoso em seus lábios.

Rhysand piscou e eu respondi por ele.

— Nós o daremos o que tanto quer, Keir. -respondi, um sorriso serpentino.

Ele assentiu nos encarando com certo nojo, com desdém.

Seu jeito desgraçado continua o mesmo.

Eris piscou.

— Mas e Velaris? -questionou o ruivo.

Eu rosnei em sua direção e Keir piscou para ele, então o ignorou como se ele houvesse cacarejado em alemão.

Rhys nem sequer sorriu. Mor só olhava fixamente para ele, aquela expressão afiada.

— Há mais uma coisa. —eu adicionei, esquadrando meus ombros— Mais um pedido.

Keir se dignou a me reconhecer.

— Oh?

— Preciso do espelho de Ouroboros —disse eu, disposto a meter gelo nas minhas veias— Imediatamente.

O interesse e a surpresa brilharam nos olhos castanhos de Keir. Os olhos de Mor.

— Quem te disse que eu tenho? - Ele perguntou calmamente.

— Isso importa? Quero isso.

— Sabe o que é o Ouroboros?

— Considere seu tom, Keir - advertiu Rhys.

— Sou mais temida do que o espelho que você porta, portanto, me entregue. -direcionei um olhar para.

Keir inclinou-se para a frente, apoiando os antebraços na mesa.

— O espelho ... —Ele riu em voz baixa— Considere o meu presente de acasalamento. —Ele acrescentou com doce veneno—Se você puder olhá-lo.

Não era uma ameaça encará-lo, eu não tinha medo mais de nada sobre o mundo ...

Mas em nome daquele teatro inocente.

— O que quer dizer? -fingi demência.

Keir levantou-se, sorrindo como um gato com um canário na boca.

— Levar o Ouroboros, para reivindicá-lo, você deve primeiro olhar para ele.

Ele foi para as portas, não esperando para ser dispensado.

— E todo mundo que tentou fazê-lo ou ficou louco ou quebrado além de reparação. Mesmo um ou dois Lordes, se a lenda é verdadadeira. —Um encolher de ombros— Então, é teu, se você se atreve a enfrentá-lo.

Keir parou no limiar quando as portas se abriram com um vento fantasma. Disse a Rhys, talvez o mais próximo que tivesse vindo pedir permissão para sair.

— Lorde Thanatos está tendo... dificuldades com sua filha novamente. Ele precisa da minha ajuda.

Agitou uma mão, como se não tivesse apenas cedido nossa cidade ao macho. Keir empurrou o queixo para Eris.

— Eu desejo falar com você em breve.

Uma vez que ele saiu se regozijando sobre sua vitória esta noite. O que nós tínhamos dado. E perdido.

Se os Ouroboros não pudessem ser recuperado, pelo menos sem um risco tão terrível... Eu exclui o pensamento, selando-o para mais tarde, como Keir deixou.
Deixando-nos sozinhos com Eris.
O herdeiro Outonal apenas sorveu seu vinho.

E eu tinha a terrível sensação de que Mor tinha ido para algum lugar distante, muito longe, enquanto Eris apoiava sua taça e disse

— Você está bem, Mor?

— Você não fala com ela -dissemos eu e Azriel suavemente.

Eris deu um sorriso amargo.

— Eu vejo que você ainda está guardando rancor.

— Esse arranjo, Eris. —disse Rhys— depende exclusivamente de você manter a boca fechada.

Eris bufou um riso.

— E eu não fiz um excelente trabalho? Nem mesmo meu pai suspeitava quando saí esta noite.

Eu olhei entre o meu companheiro e Eris, rosnei as palavras.

— Como isso veio à tona?

Eris olhou para mim. A coroa e o vestido.

— Você não pensou que eu não saberia que seu encantador de sombras estava farejando para ver se eu disse ao meu pai sobre seus...
poderes? Especialmente depois dos meus irmãos misteriosamente esquecerem sobre eles, também. Eu sabia que era uma questão de tempo antes que um de vocês chegasse para cuidar da minha memória também.

Eris bateu o lado de sua cabeça com um dedo longo.

— Muito ruim para você, eu aprendi uma coisa ou duas sobre daemati. Muito ruim para meus irmãos que eu nunca me preocupei em ensiná-los.

Meu peito apertou. Rhys.
Para me manter a salvo da ira de Beron, para manter esta aliança em potencial com os Grão Senhores de desabar... Antes de começar... Rhys.
Foi um esforço para manter meus olhos secos.
Uma suave carícia sobre o vínculo era sua única resposta.

— É claro que não contei ao... Nosso pai - continuou Eris, um sorriso felino, bebendo novamente do vinho.

Eu estremeci de leve, muito de leve.

— Por que desperdiçar esse tipo de informação sobre o bastardo? Sua resposta seria caçar você e matá-la, não percebendo em quanta merda estamos com Hybern e que você pode ser a chave para parar.

— Então ele planeja se juntar a nós... -Rhys disse.

— Não se ele descobrir sobre seu pequeno segredo. -Eris sorriu maliciosamente.

Mor piscou, como se percebesse que o contato de Rhys com Eris, seu convite aqui... O olhar que ela deu-me, claro e resolvido, me disse o suficiente. Magoa e raiva ainda rodopiado, mas compreensão, também.

—  Qual é o preço, Eris? —Mor perguntou, apoiando os braços nus sobre o vidro escuro— Outra pequena noiva para você torturar?

Algo piscou nos olhos de Eris.

— Eu não sei quem te deu essas mentiras para começar, Morrigan. —ele disse com uma calma viciosa— Provavelmente os bastardos com quem você se envolve. -Um sorriso sarcástico para Azriel.

Mor rosnou, sacudindo as taças mas o meu rosnado sacudiu o mundo.

— Chega, Eris. -rosnei fria.

Mas Mor continuou.

— Você nunca deu nenhuma evidência do contrário.
Certamente não quando você me deixou naqueles bosques.

— Havia forças no trabalho que você nunca considerou —disse Eris friamente— E eu não vou desperdiçar meu fôlego explicando para você. Acredite no que você quiser sobre mim.

— Você me caçou como um animal —eu cortei— Acho que vamos escolher acreditar no pior.

O rosto pálido de Eris corou, ele me encarou com algo a mais e eu sabia o que, com um calor a mais depois que ele havia confirmado o que sou para ele, Lucien e aqueles outros desgraçados.

— Eu recebi uma ordem. E fui enviado para fazê-lo com dois dos meus...
irmãos.

— E o irmão que você caçou ao meu lado? Aquele cuja amante você ajudou a executar diante de seus olhos?

Eris pôs a mão sobre a mesa.

— Você não sabe nada sobre o que aconteceu naquele dia. Nada.

Silêncio.

— Dê-me algo bom. -foi tudo que eu disse.

Eris me encarou. Eu sustentei o olhar, um desafio.

— Como você acha que ele chegou à fronteira da Corte Primaveril. —ele disse calmamente— Eu não estava lá quando eles fizeram isso. Pergunte a ele. Eu recusei. Foi a primeira e única vez que neguei a meu pai qualquer coisa. Ele me castigou. E quando eu me libertei... Eles iriam matá-lo também. Eu garanti que não. Certifiquei-me que Tamlin daria sua palavra anonimamente - para leva-lo como inferno até sua própria fronteira.

Onde dois dos irmãos de Eris haviam sido mortos. Por Lucien e Tamlin.

Eris pegou uma linha perdida no casaco.

— Nem todos nós tivemos tanta sorte em nossos amigos e família como você, Rhysand. —O rosto de Rhys era uma máscara de tédio— Parece que sim.

E nada disso apagava inteiramente o que ele tinha feito, mas...

— Qual é o preço pedindo? -eu repeti.

— A mesma coisa que eu disse a Azriel quando eu o encontrei bisbilhotando na floresta do meu pai ontem.

Dor brilhou nos olhos de Mor quando ela chicoteou a cabeça em direção ao encantador de sombras. Mas Azriel não a reconheceu quando ele anunciou.

— Quando chegar a hora... nós devemos apoiar a oferta de Eris para tomar o trono.

Mesmo quando Azriel falou, aquela raiva congelada apagou seu rosto. E Eris era sábio o suficiente para finalmente parecer pálido com a visão. Talvez fosse por isso que Eris tinha mantido o conhecimento de meus poderes para si mesmo. Não apenas para este tipo de negociação, mas para evitar a ira do encantador de sombras. A lâmina a seu lado.

— Eu ajudo de bom grado. —rosnei— com uma condição.

Ele me encarou.

— Acabando com aquele miserável. -cuspi.

Eris sorriu.

— Tão doce o seu pedido... Irmã. -ele disse.

Eu rosnei.

— Não. Me chame. Assim. -rosnei pausadamente.

Ele sorriu.

— Permite o Lucien chamar e não permite a mim? Que triste. -ele disse.

— Você não fez nada por merecer. —ergui o queixo— até agora, Eris, o que sinto por você é vontade de socar sua cara, daqueles outros dois vermes que carregam o mesmo sangue que eu o mesmo.

Ele me encarou, como se tivesse sido atingido, como se não esperasse que eu o rejeitasse assim.

— Nossa mãe disse que você era diferente deles. -ele murmurou tão baixo que apenas eu naquela sala ouvi.

— Sou com os que merecem, há um lado meu para cada, amigos, família, e inimigos. —dei uma brecha— faça por merecer estar dos dois primeiros lados.. e veremos quem você é de verdade nesse laço de irmandade, Eris.

Ele me encarou, o calor se ascendendo em seus olhos novamente.

— O pedido ainda está de pé, Rhysand.  —disse Eris, dominando-se— para matar o meu pai e eu posso prometer nossas tropas.

Mãe acima. Ele nem sequer tentou escondê-lo com um olhar com remorsos. Foi um esforço para manter a minha mandíbula de cair para a mesa em sua intenção, a casualidade com que ele falou.

— Tentador, mas muito confuso. —Rhys respondeu— Beron se juntou a nós na Guerra Esperançosamente ele balançará isso de novo.

Um olhar afiado para Eris.

— Ele vai. —Eris prometeu, passando um dedo sobre uma das marcas de garra arrastadas pela mesa— E vai permanecer felizmente inconscientes dos presentes de Hannah...

Um trono, em troca de seu silêncio. E influência.

— Faça que Keir não se preocupe com nada - disse Rhys, acenando com a mão na despedida.

— De minha parte. —eu disse— eu mesma o mato e lhe entrego aquele maldito trono com uma condição.

Eris me encarou.

— Quero ela livre.

Ele sabia de quem eu falava.

— Quero ela livre e os outros dois mortos. —ergui o queixo— minha mãe voltará comigo.

— Nossa mãe. -grunhiu Eris de forma alta, fazendo Rhys mostrar os dentes.

— Se você não fez nada para evitar as torturas que ela sofreu então não merece o título de filho! -eu rebati mais alto.

Ele se encolheu, se encolheu.

— Eu tentei. -ele murmurou com ódio antigo.

— Você teve o poder contido, eu sei da história. —rosnei— mas não impedia de ter ido de madrugada com uma lâmina e matar aquele desgraçado durante o sono.

Todos encaravam ora Eris, ora a mim.

Balyo surgiu.

— Gente, que casos de família, cadê a Cristina? -ele questionou.

Eris apenas se levantou, recompondo-se.

— Vamos ver. —Franziu o cenho para Mor enquanto drenava seu vinho e apoiava a taça— Estou surpreso que você ainda não pode controlar-se em torno dele. Você tinha todas as emoções escritas nessa sua cara bonita.

— Cuidado - avisou Azriel.

Eris olhou entre eles, sorrindo levemente. Secretamente. Como se soubesse algo que Azriel não sabia.

E eu sabia também.

— Eu não teria tocado você.  -ele disse para Mor, que ficou pálida de novo.

— Eris. -grunhi.

— Mas quando você fodeu aquele outro bastardo...

Um grunhido foi arrancado da garganta de Rhys. E o da minha

— Eu sabia por que você fez aquilo.

Mais uma vez esse sorriso secreto que tinha Mor encolhendo-se. Encolhendo!

Não se encolha. —disparei firme— postura, não importa o que ele saiba, Mor, não deixe isso te abalar porque não importa o que ninguém saiba, todos aceitarão suas decisões, portanto, erga-se e lute como a rainha que é.

Ela ergueu a postura, um olhar afiado para Eris, um rosnado bruto saindo dela.

— Então eu dei a você sua liberdade, terminando o noivado sem termos.

— E o que aconteceu depois - rosnou Azriel.

Uma sombra cruzou o rosto de Eris.

— Há poucas coisas que eu lamento. Essa é uma delas. Mas talvez um dia, agora que somos aliados, direi por quê. O que me custou.

— Eu não dou a mínima. —Mor disse calmamente— eu aceito quem sou e sei que todos vão aceitar, e os que não aceitarem irão respeitar assim como os respeito, e não é você quem me dirá o contrário, ninguém dirá.  

Isso!

Eris a encarou surpreso e eu sorri diabólicamente.

Ela apontou para a porta.

— Saia.

Ele me encarou.

— Veremos se está tão disposta a matar nosso pai...

Eu me ergui, o poder explodiu naquela sala e a minha cadeira fora lançada contra a parede, se estilhaçando, minhas asas negras se abriram como uma manto elegante e mortal de escuridão.

— Aquele infeliz não é o meu pai! —rosnei fria— e se eu ouvir alguém dizer o contrário eu farei engolir cada palavra lentamente e dolorosamente.

Ele me encarou.

— Ela também me disse que você o odeia, olha que bela coisa em comum nós temos. —ele revirou os olhos— até, irmã.

Eris deu um sorriso zombeteiro para Mor. Para todos nós.

Então me encarou.

— Vejo você na reunião em doze dias, irmã.

E ele sumiu.

Eu respirei fundo, meu poder retornando para mim.

— Não se estresse, laranjinha. -disse Balyo me abanando.

— A primeira coisa que eu farei nesta guerra, será matar aquele maldito corno. -grunhi.

— Eu tiro foto e mando pro pythrian zap, com direito a figurinhas. -ele abanou as sobrancelhas.

Eu encarei a todos e Mor gaguejou ao falar.

— Você fez keir não escolher Velaris. -ela disse trêmula.

Rhysand sabiamente fez um escudo de som cobrir toda a sala.

— Eu apaguei velaris da mente dele, e da mente de todos da corte dos pesadelos. -falei.

Todos me encararam, boquiabertos.

Eu encarei Rhysand.

— Não estou disposta a ver os sonhos serem cobertos pelas tarevas dos pesadelos, por tanto, se vier me dar sermão, vou ignorar totalmente. -falei firme.

Eu respirei fundo.

— Ninguém saberá de velaris,a teia do esquecimento que fiz neles, o véu da cegueira, os fará não saber nem mesmo pronunciar o nome, se alguém de fora falar de velaris para eles, eles não vão entender e vão ignorar. -expliquei.

— Assim como Eris perguntou e ele ignorou. -Azriel deduziu.

Eu assenti.

— Você protegeu a cidade deles. -disse Rhysand.

Eu encarei Mor.

— Fiz mais por você do que por todos, eu sei o que é ter um demônio como.. —grunhi— como "pai" e não desejo ver aquele medo em seus olhos nuca mais.

Eu balancei a cabeça.

— Fiz também por velaris,amas principalmente por você.

Mor me encarou, as lágrimas ameaçando a cair quando ele me abraçou.

— Podem falar, a minha menina é foda. -disse Balyo.

*E as minha amigas dos grupos literários do ZAP que disseram que eu sou a Mor depois que viram a minha adega secreta dentro de casa? Ksksks aí eu disse que o meu círculo íntimo são vocês e que só falta o trio illyriano e vocês pra assaltar ela e encher a cara kkkk 🍷❤️Até o próximo capítulo ✨ deixem seu comentário eseu voto pfvr ✨*.

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