Reaprendendo a Caminhar

By SabrinaCastro335

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Bárbara é tirada da prisão por uma pessoa que a surpreende muito. A mesma passa ajudar para que mulher possa... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48

Capítulo 24

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By SabrinaCastro335

Dois dias depois...

Luna colocou um macacão preto com uma blusa branca por baixo, calçou um tênis, pegou sua bolsa e saiu do quarto passando a mão sobre os fios de cabelo que começava a crescer. Bárbara e Eduardo a esperavam na sala ao lado do outro Santiaguinho dormia no colo de Eduardo, era cedo e ele não era acostumado com acordar logo de manhã.

- A gente vai rapidinho, é só pra que eu faça o que está pendente. - Luna acariciou as costas de Santiaguinho com calma.

- Você é uma mini mulher. - Bárbara sorriu e a garota também.

- A decisão que eu vou tomar hoje vai devolver a minha adolescência, Babi. As pessoas me julgam demais por ser presidente da empresa, como se eu não tivesse capacidade pra isso.

- Não fica assim, minha linda... - acariciou a bochecha dela.

- Meio impossível, mas eu sei o que tô fazendo. Venham comigo. - caminhou até a porta.

Era sábado e Luna decidiu chamar todos os seus funcionários para uma reunião de última hora. Ao chegar, a maioria já a esperava. Queria ser breve, a garota deu a volta na mesa e nem se sentou.

- Eu vou ser rápida. Vocês conseguiram o que queria, eu vou sair da presidência.

- E quem vai assumir no seu lugar, Luna? - um velho perguntou demonstrando interesse.

- Alguém mais competente que vocês. - respondeu - Eu trouxe essa empresa para o auge financeiro que ela está e vocês sequer me agradeceram pelo salário que ganham. Quem vai assumir o meu lugar é Bárbara.

- Eu? - a loira arregalou os olhos.

- Você. - sorriu - Bárbara tem muita experiência profissional e vai saber levar essa empresa até que eu volte assumir. E escutem bem, o dia que eu voltar a ter essa empresa em mãos, metade de vocês vão rodar, entenderam? Se não quiserem ser demitidos, façam o seu melhor, porque eu vou exigir o MELHOR, eu quero tudo bem feito, relatórios bem escritos, eu quero ver o dinheiro rodando, ok? Não quero uma vírgula fora de lugar!

- Mas... mas Luna. - tentaram contestar.

- A decisão está tomada, eu não quero saber de brincadeirinhas com Bárbara, piadinhas, provocações, nada, seus nojentos! Ainda sou a dona e me agradaria muito demitir vocês, portanto, tomem cuidado, o menor erro me será o suficiente para demitir vocês por justa causa! Eu sei bem o que vocês fazem, mas ainda não tenho provas. Então testem a minha paciência, testem! - pegou um papel e assinou - Assina. - entregou para Bárbara - É sua posse como presidente.

- Luna, eu... - pegou a caneta meio confusa.

- Assina, amor. - Eduardo incentivou e Bárbara acabou por assinar.

- O recado foi dado e a posse assumida. - fuzilou cada um - Estão dispensados. Você começa segunda.

No carro, Bárbara e Luna riam do último acontecimento, a garota tinha mania de nunca avisar quando faria alguma coisa e pegava todos de surpresa. Santiaguinho assistia desenho no monitor do banco da frente enquanto tomava a mamadeira e segurava a coberta com uma mão. Eduardo estava em silêncio, parecia preocupado c alguma coisa.

- O que foi, amor? - Bárbara perguntou e esticou a mão para o rosto dele, alisando a bochecha dele com o polegar.

- Eu tô pensando em pedir pra ser demitido, eu tô extremamente sobrecarregado. - respirou fundo parando no sinal e pegou a mão dela dando um beijo.

- Mas você tem certeza?

- Estão jogando tudo pra cima de mim, Bárbara. - abriu o porta-luvas mostrando um monte de papel - Tudo isso aqui é coisa que eu tenho que ver e calcular.

- Você quem sabe... - soltou a mão dele e colocou na perna - Apesar de que, eu acho que seja mesmo o melhor.

- Eu tenho um bom patrimônio acumulado, linda. Fica tranquila que nosso bebê não vai ficar abandonado. - deu risada.

- Claro que não vai mesmo, Eduardo. A Luna me paga muito bem e eu sei investir no meu dinheiro, basicamente esse criança vai nascer rica. Juntando o seu patrimônio e o meu, nosso filho vai nascer muito bem. Do jeito que nem você, nem eu e nem Aurora nasceram.

- Ficou brava? - continuou rindo e apertou o queixo dela.

- Besta. - empurrou a mão dele.

- Não tenha o gênio da sua mãe, filho. Por favor. - alisou a barriga dela que segurava para não sorrir.

- Sai.

- Eu não, não se esqueça que fui eu que coloquei essa criança aí. - provocava ela.

- Eduardo, para.

- Ok, ok. Eu paro. - voltou a atenção para a rua, o sinal abriu e ele saiu.

Eduardo ficou em silêncio, Bárbara exagerava às vezes e ele evitava qualquer coisa, primeiro que estava grávida e o humor alterava muito, mesmo que até antes da gravidez ela tinha mudanças de humor mesmo e ele já tava acostumado com isso.

Luna cutucou Bárbara que olhou-a e então repreendeu a madrinha com o olhar e a loira se recolheu em si.

- Desculpa, amor... - pediu - Por ser tão chata.

- Você não é chata. - ele sorriu carinhoso e Bárbara se sentiu mal por ele nunca brigar com ela, sempre a mimava, ela então beijou o rosto dele e voltou a ficar quieta.

...

Meses depois...

Bárbara estava sentada no meio da sala fazendo yoga, Eduardo abriu a porta do apartamento e entrou meio atordoado.

- Edu... - a mulher se levantou.

- Eu tô muito cansado, não aguento mais, larguei tudo, joguei pro alto. - correu até ela e a abraçou.

- Amor, calma... - acariciou as costas dele.

- Eu não durmo direito tem três meses, pedi pra que me demitissem e Gonçalo não quis me demitir, então eu vou pedir por conta própria. Eu tô sobrecarregado. Você já tá de 16 semanas e eu tô perdendo a sua gestação, não dá mais... - sentou no sofá e Bárbara sentou ao lado dele o abraçando com força e colocando as pernas no colo dele, deitou a cabeça no ombro dele e ficou alisando o peito dele.

- Vai ficar tudo bem...

- Vem trabalhar comigo, Eduardo. - Luna entrou na sala passando a mão nos cabelo que já estavam um pouco maiores.

- Como? - ele olhou-a.

- Ninguém fica sobrecarregado lá. Desde que a Babi subiu pra presidência estamos sem um diretor geral. - sentou no tapete - É do seu ramo, tá tudo certo, Tio Edu. Só que você precisa descansar antes, precisa descansar muito. Por sinal, pode passar o resto da gravidez da Babi descansando, seria bom.

- Simmm, seria um sonho, logo o bebê tá chutando. E você poderia estar aqui presenciando. - Bárbara se animou.

- Amor, mas...

- Você mesmo disse um tempo atrás que tem patrimônio acumulado. E com o meu dinheiro não haverá problema. Por favor.

- Eu não consigo ficar parado...

- Vamos arranjar alguma coisa pra você fazer. - Luna sorriu - Por sinal, já está tudo certo para nos mudarmos para o condomínio ao lado.

- Que ótimo. - Bárbara se demonstrava animada.

...

O tempo foi passando, eles se mudaram e então Eduardo acabou passando a morar junto com eles, mas já pensando em comprar uma casa para viver com Bárbara e seu bebê.

- Pronta? - Eduardo perguntou para a mulher - Vamos descobrir o sexo do nosso filho.

- Vamos. - pegou a bolsa totalmente animada.

Os dois saíram para a maternidade e Bárbara falava pelos cotovelos com o namorado sobre os nomes enquanto tentavam entrar em um consenso sobre como chamaria o primeiro filho deles.

Ela não demorou para ser chamada para a sala do ultrassom junto com Eduardo, logo se arrumou e enquanto a médica preparava o aparelho, o homem acariciava o cabelo da mulher e as bochechas dela.

- Pronto, vamos ver como está este bebê. - a mulher sorriu passando o gel na barriga de Bárbara e logo posicionou o aparelho em cima, logo foi possível escutar o coraçãozinho - Olha, o coração tá batendo direitinho. Ele tá aqui. - mostrou na imagem - Olha, já dá pra ver.

- E então? - Bárbara segurou a mão de Eduardo.

- É uma menininha, uma princesa. - a médica falou.

- Eu sabia! Eu falei pra você, amor. Eu falei que era uma menina. - a loira encarou-o e Eduardo sorria sem parar.

- Obrigado, obrigado, obrigado! - ele se abaixou beijando o rosto e a boca - É o melhor presente que você já me deu, eu te amo.

- Eu também te amo! Eu te amo muito! - fechou os olhos boba.

Ao saírem do médico com o resultado do pré natal, os dois iam bobos para o carro.

- Tem um nome, meu preferido, acho que você irá concordar comigo. - Bárbara abriu a porta do carro assim que eles destravou e entrou.

- E seria? - abriu a porta e também entrou.

- Estefânia. - sorriu - Fany.

- Estefânia... - ele também sorriu - Tá aí, gostei. Nossa filha se chamará Estefânia.

- Eu nem acredito que isso esteja acontecendo, eu namoro o homem que eu sempre sonhei e tô grávida de novo. É a vida dos meus sonhos. - apoiou o queixo na mão completamente apaixonada.

- Esses últimos meses foram extremamente loucos pra mim. Imagina a gente contando a nossa história pra nossa filha? - caiu no riso - Então, filha, eu odiava a sua mãe e ela me odiava mortalmente. Cá estamos hoje encarando você.

- Vai ser uma história muito louca pra contar pra ela. - ria também o acompanhado - Eu te amo, obrigada. - se inclinou e beijou-o.

- É, eu também amo você. E até hoje isso me surpreende. - se afastou um pouquinho e então se encararam, ela pegou a mão dele e colocou em seu ventre - E agora, eu te amo em dobro. - alisou a barriga dela, se abaixou e beijou.

- Antes de irmos embora, podemos passar em alguma loja de bebê pra comprarmos alguma coisa pra ela? - passou a mão no cabelo dele.

- Claro, se depender de mim a gente lota esse carro de cosias pra nossa filha. - se levantou.

Eduardo saiu com o carro e dirigiu até a cidade, passaram na primeira loja onde compraram várias roupinhas e brinquedinhos, enfeites para o quarto.

- Amor, olha... - Bárbara mostrou uma maleta cheia de lacinhos - Eu quero levar pra ela.

- São muitos. - sorriu.

- Eu acho que vou ser a doida dos lacinhos pra nossa filha. - deu risada e ele também.

- Você acha? Eu tenho certeza. - segurou a maleta - Pode levar, amor.

- Eeee!





Eu tô com um bloqueio criativo muito grande, portanto esse capítulo não ficou tão bom quanto eu esperava, pra não ficar sumida, decidi lançar ele mesmo assim. Espero que aproveitem.❤️

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