Capítulo 45

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Meses depois...

Bárbara estava abraçada com Eduardo na sala de espera, Edite e Fernanda estavam sentadas juntas uma do lado da outra, junto de Luz que dormia no colo da ex enteada da mãe, cochilando, Fany mexia no celular sentada em um canto, perto dos pais e logo Lucrécia apareceu correndo.

— Nasceu! A minha filha nasceu! — sorriu feliz e todos comemoraram animados com a chegada da nova integrante da família. 

— E como foi? Deu tudo certo? — Bárbara perguntou em êxtase — E a Luna? Como ela tá?

— Tá tudo bem. A Luna tá bem, gritou bastante de dor, mas até que a Violeta passou rápido. — sorriu — Levaram a neném para os exames e o banho e... estão terminando tudo pra poder levar a Luna para o quarto.

...

Horas depois...

Luna amamentava Violeta no quarto quando a porta se abriu, eram seus pais e Edite indo conhecer a netinha, os três se aproximaram bobos e a mulher sorriu.

— Ela é linda, não é? — sussurrou.

— Ela é tão perfeita. — Edite tocou no cabelinho da bebê acariciando.

— Extremamente perfeita. — Bárbara alisou as costas da neném encantada.

— Eu vou chorar. — Eduardo falou passando as mãos nos olhos e as mulheres o encararam.

— Nossa, mas como é chorão. — a esposa se aproximou e o abraçou acariciando as costas do marido.

— Ela é tão perfeitinha, meu coração é mole, não aguenta tanto amor assim. — ele sussurrou abraçado na esposa.

— Eu sei, meu amor. Eu sei. — Bárbara segurou o rosto dele e lhe beijou.

O tempo passou e no dia seguinte, Luna e a filha já estavam dadas de alta. Bárbara e Eduardo foram buscar a filha e a netinha juntos com Fany e Edite, Luz estava dormindo em casa junto da madrinha e não quis ir até a maternidade.

— Pegou tudo? — Edite perguntou.

— Sim, mãe. — Lulu respondeu pondo a bolsa maternidade da filha no ombro e empurrando o carrinho.

— Então vamos porque tem gente que quer descansar direito. — Eduardo sorriu comentando para Luna que segurava a neném embolada na mantinha.

— Ai, sim, papai. Estou morta. — a jovem mulher bocejou.

— Rebeca? — uma voz masculina chamou do outro lado do corredor fazendo a família parar e se virar.

— Falou... comigo? — Bárbara apontou para si mesma.

— Sim, se lembra de mim? Sou o Hernán, fizemos faculdade juntos. — sorriu e a mulher pareceu se recordar na hora, também sorrindo.

— Hernán, quanto tempo não nos vemos! — os dois se cumprimentaram com um abraço e Eduardo estava sério de braços cruzados. Fany e Luna se encararam percebendo o ciúmes do pai e riram de lado.

— Sim, desde que nos formamos. Você não estava casada com Gonçalo Elizalde?

— Estava, estava sim. Mas nos divorciamos já faz anos, inclusive me casei de novo. — puxou Eduardo pelo braço — Esse é Eduardo meu marido atual.

— Prazer. — esticou a mão para Eduardo que apertou.

— O prazer é meu. — forçou um sorriso.

— Você tem muita sorte, se casou com uma das mulheres mais lindas da América, literalmente. Uma das mais cobiçadas. — Hernán comentou e na hora Fany se segurou para não rir e encarou Edite que tinha o mesmo semblante.

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora