Reaprendendo a Caminhar

By SabrinaCastro335

15.5K 1K 367

Bárbara é tirada da prisão por uma pessoa que a surpreende muito. A mesma passa ajudar para que mulher possa... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48

Capítulo 23

307 28 1
By SabrinaCastro335

Bárbara despertou e Eduardo estava ao seu lado, percebeu que estava em sua cama, em seu quarto. Esticou a mão e segurou o braço do homem, ele se virou vendo-a e então a loira voltou a chorar.

— Tá tudo bem... calma... — deitou abraçando ela.

— Nosso bebê...

— Tá tudo bem com nosso filho, amor. — sorriu beijando a testa dela.

— Santiaguinho...

— Ele tá na sala com Luna e Lulu.

— Eu acabei com o aniversário dele. — continuava chorando sentida e Eduardo alisou o rosto dela.

— Já tá tudo bem, passou.

— Não tá tudo bem, Eduardo. Aurora planejou a festa dele por meses, pra terminar assim... — passou as mãos no rosto.

— Vem, ele quer te ver... — ajudou ela levantar da cama.

— Quero tomar um banho primeiro...

— Deixei a banheira preparada. — tirou a peruca dela e soltou seu cabelo com cuidado, em seguida levou-a para o banheiro.

Bárbara se despiu e tirou a maquiagem antes de entrar na banheira. Eduardo saiu do banheiro e foi para a sala. Luna, Lulu e Santiaguinho comiam pipoca juntos assistindo desenho. Aurora conversava com o marido e com Edite na copa, Matias estava com Angélica na cozinha.

— Ela acordou... está no banho. — falou e todos o encararam — Mas... — coçou o cabelo — ela tá um pouco grogue ainda e chateada se culpando pelo fiasco que foi a festa de aniversário de Santiaguinho.

— A vovó não teve culpa... — Santiaguinho falou.

— Eu nunca pensei que diria isso, mas realmente, Bárbara não tem culpa. — Santiago falou.

— Difícil é fazer isso entrar na cabeça dela. Bárbara se acostumou tanto a ser a culpada de tudo, que tudo de ruim que acontece ao redor dela, ela pensa que é a causante. — respirou fundo se encostando na mesa de jantar — É complicado. Essa Bárbara é mais... difícil de lidar do que a outra...

— Mas você já tá aprendendo, Edu... — Luna encarou ele.

— Acho que sim, mas às vezes tenho medo de fazer algo errado.

— Desde que você reapareceu na vida da minha mãe, ela se entregou por inteira, você é como... como um escape pra ela. Minha mãe vê em você toda a proteção que ela não teve durante a vida dela.

— É disso que tenho medo... — Eduardo balançou a cabeça — De ela se apoiar demais em mim e eu não suprir as expectativas dela...

— Você ama ela? — Edite perguntou.

— Acho que mais do que eu mesmo possa imaginar.

— É... nem por minha irmã você se dobrava e desdobrava assim. — Santiago comentou.

— É porque... Bárbara cuida muito de mim. Muito mais do que qualquer mulher já fez.

— Edu! — a mulher chamou e lá foi Eduardo atrás dela.

— Oi, minha linda. — entrou no quarto — Já?

— Toma banho comigo... — pediu e ele entrou no banheiro olhando ela.

— Não sei se é uma boa ideia...

— Por favor...

— Você sabe que nós nunca ficamos só no banho e... você tá muito fraca... — se encostou na pia.

— Mas... só um pouquinho... fazer amor me acalma...

— Bárbara... melhor não, ok? — ele conversava de uma maneira tranquila para não afobar ela — Deixa pra outro dia, agora não é uma boa hora, sua filha está lá fora, Santiaguinho, Luna, Lulu, Edite, Santiago, Matias e Angélica.

— Então você não vai tomar banho comigo...? — perguntou.

— Não, minha linda, não hoje.

— Tá bom, amor... — concordou e ele se aproximou, se abaixou perto da banheira e afastou o cabelo dela para trás da orelha acariciando e ela o encarava de um jeito puro apesar de tudo.

— Eu vou lá arrumar a sua comida, ok? Bem reforçada. — sorriu.

— Ok. — também sorriu e ele lhe beijou demoradamente a testa.

— Eu te amo, Bárbara. — mirou os olhos dela — Nunca esqueça disso nunca, entendeu? — observou ela assentir.

— Eu também te amo, Eduardo. — deu um selinho nele que sorriu e então saiu do banheiro.

Eduardo voltou para a cozinha e preparou um prato de comida para Bárbara, todos já haviam comido, menos ela. A loira saiu da banheira, se enrolou no roupão e foi para o quarto, colocou uma roupa confortável, escovou o cabelo para então ir para a sala. Chegou devagar, sem fazer passos bruscos, Santiaguinho quando a viu saiu pulando por cima de Luna e Lulu, abraçou as pernas da avó que se abaixou devagar perto dele.

— Você tá tristinha, vovó... — colocou a mãozinha miúda no rosto dela.

— É porque a vovó estragou o seu aniversário... — segurava no corpinho dele. Aurora negou com a cabeça e Santiago abraçou a esposa, Edite observava em silêncio.

— Não, vovó. Eu fiz birra até que o papai e a mamãe deixassem você ir, mesmo eles dizendo que tudo podia dar errado por conta dos meus tios e do meu vovô e que amanhã você daria o meu aniversário. — ele falava inocente — O vovô não tinha nada que ir te encher o saco. Agora você tá triste e dodói. — abraçou a mulher.

— Meu príncipe... — sussurrou acariciando o cabelo dele.

— É... Bárbara, me desculpa pelo o que aconteceu, tá? — o genro pediu e ela se levantou segurando na mesa.

— Já vivi coisas piores. — sorriu de lado e sentou na mesa e Santiaguinho foi para seu colo.

— Aqui a sua comida... — Eduardo colocou o prato na frente de Bárbara — E a sua também, porque te conhecendo, ia querer comer com a sua vó. — colocou um pratinho de tubarão para Santiaguinho e deu a colherzinha de silicone pra ele.

— Obrigada, Edu.

— Obrigado, titio.

— De nada. — sentou ao lado de Bárbara.

Santiaguinho começou a comer sozinho, Bárbara ia pegando o garfo quando Eduardo tomou primeiro, ele pegou um punhado de comida, assoprou e levou na direção do boca dela.

— Não acredito que vivi pra ver o Eduardo alimentando a Bárbara. — Santiago estava sem reação o que fez todos rirem — Eu tenho fortes indícios de que estamos em um universo paralelo.

— Ai, Santiago... — Aurora balançou a cabeça.

— O que foi?

— Tô tentando procurar em mim o que eu vi em você.

— Quer que eu responda? — perguntou com um ar malicioso.

— Eu não queria ter entendido isso. — Edite sentou na mesa rindo.

— Santiago nunca vai criar vergonha na cara. — Bárbara abriu a boca para receber mais comida e limpou a boca suja do neto.

— Nem você. — deu a língua para sogra.

— Tentei tomar vergonha na cara e não gostei. — também deu a língua pra ele.

— Vocês são adultos mesmo? — Luna perguntou — Porque não parece! 

— Mas foi ele que começou. — a madrinha da menina falou apontando para o genro.

— Ela que me cutucou, Luna. — o homem também apontou para Bárbara.

— Só piora, haja decadência.

— Abre a boca. — Eduardo falou.

— A. — Bárbara abriu a boca outra vez e lá foi o homem dar comida à ela extremamente cuidadoso.

...

Na manhã seguinte...

Luna despertou com o telefone tocando, ela atendeu e logo arregalou os olhos.

— COMO ISSO ACONTECEU? — gritou no telefone saindo do quarto — EU PAGO VOCÊS PARA QUE CUIDEM DA SEGURANÇA DA MINHA EMPRESA E NÃO PARA DORMIREM, VOCÊS ME DEIXARAM ISSO ACONTECER, É INADMISSÍVEL!

— O que aconteceu? — Bárbara saiu na porta com cara de sono enrolando o roupão e ao seu lado Eduardo pingando de sono.

— Luna, são quatro da manhã. Por que a gritaria? — Matias saiu de seu quarto.

— Vem comigo. — chamou os três e correu para o escritório ligando o computador — CONSIDEREM-SE DEMITIDOS! — desligou o telefone.

— Pequena, o que aconteceu? — Eduardo sentou na cadeira de frente com ela.

— ROUBARAM TRÊS CAMINHÕES COM CARGA DE QUEIJO REFRIGERADO DA MINHA FÁBRICA! — abriu nas câmeras — IMBECIS!!! — gritou com fôlego, era a primeira vez que os adultos viam Luna tão brava — Babi, comunique a polícia. Eduardo, cheque as outras câmeras pelo tablet. Matias...

— Sim.

— Me faça um chá de camomila sem açúcar.

— Ok. — cada um se separou para fazer uma coisa, o telefone tocou de novo e Luna atendeu novamente.

— Eu já sei! ESCUTA AQUI, VOCÊ NÃO ME OFENDA! AINDA SOU SUA PATROA E NINGUÉM ME DIZ COMO ADMINISTRAR A MINHA EMPRESA! SE OUSAR ME DESAFIAR OUTRA VEZ, PROCURE EMPREGO EM OUTRO LUGAR! POSSO SER NOVA, MAS ESSA EMPRESA NUNCA ESTEVE EM BONS MOMENTOS DESDE QUE EU ASSUMI A PRESIDÊNCIA! NÃO SE ESQUEÇA QUE MEU PAI QUASE AFUNDOU ELA DE TANTO GASTAR COM BEBIDAS E MULHERES PARA TRANSAR! ELE NÃO FEZ METADE DO QUE EU FAÇO POR VOCÊS E VOCÊS ME DEVEM RESPEITO, OTÁVIO! — seguia gritando — Entendeu? — encerrou com voz calma e desligou o telefone.

— Amor, calma... Vamos resolver isso, não se exalte, pode te fazer mal. — a mulher foi até ela, ergueu-a da cadeira, sentou-se e a trouxe para seu colo, alisando seu cabelo — Os polícias já estão indo pra lá.

— As pessoas acham que por eu ser nova, tudo de ruim referente a empresa é culpa minha.

— Mas não é, você sabe disso. — Eduardo olhava as câmeras — Que bando de burro! Eles esqueceram que os seus caminhões tem rastreador. Vamos pegar eles rápido, ok?

— Unhun. — assentiu deitando em Bárbara.


Continue Reading

You'll Also Like

760K 39.7K 68
"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo." Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem m...
129K 10.3K 115
𝑵𝒐 𝒎𝒐𝒓𝒓𝒐 𝒅𝒂 𝑮𝒂𝒇𝒊𝒆𝒊𝒓𝒂 𝑽𝒆𝒓𝒆𝒏𝒂 𝒆́ 𝒂 𝒅𝒐𝒏𝒂 𝒅𝒆𝒍𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒅𝒆 𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝟏𝟖 𝒆 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒆́ 𝒅𝒐𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒎𝒐𝒓𝒓𝒐...
265K 8.9K 47
🥅 Imagines de diversos jogadores e times do Brasil e Europa. ⚽ Pedidos abertos. 🥇 É no silencioso da noite em que imaginamos as maiores atrocidades...
Opostos. By ✨

Fanfiction

242K 15.3K 80
Para a maioria das pessoas só existe um amor perfeito, o amor de conto de fadas. Mas, e se pra mim, um príncipe encantado não fosse o suficiente?