Reaprendendo a Caminhar

By SabrinaCastro335

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Bárbara é tirada da prisão por uma pessoa que a surpreende muito. A mesma passa ajudar para que mulher possa... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48

Capítulo 20

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By SabrinaCastro335

Santiaguinho escutou o barulho da porta e observou Eduardo entrar, o garotinho pulou pelo sofá e correu para ele.

— Titio!

— Oi, pequeno! — pegou ele no colo e ergueu-o abraçando ele — Cadê sua vovó?

— A vovó tá na varanda com a mamãe. O meu papai foi embora e a Luna tá no escritório. Matias saiu com a namorada dele. — segurava no pescoço dele.

— Humm. — beijou o rosto dele — Obrigado.

— De nada, titio. — desceu e voltou para o sofá.

Eduardo caminhou para o escritório e bateu na porta, Luna que fazia um trabalho da escola autorizou a entrada dele com a cabeça.

— Oi, baixinha. — se aproximou.

— Oi, Edu. — sorriu — Precisa de alguma coisa?

— Preciso que você deixe isso guardado pra mim até um certo tempinho. — entregou a sacolinha pra ela.

— Eu posso saber o que é? — perguntou colocando dentro da gaveta da mesa.

— São alianças.

— Não brinca! Você vai oficializar o namoro?

— Vou. — ele abriu um sorriso — Já tá na hora de pôr sua madrinha no lugar que ela merece. — olhou o botão de rosa — Vou dar um beijo nela, deixa isso bem guardadinho.

— Sim, senhor. — balançou a cabeça.

Eduardo saiu do escritório e foi para varanda, ao invés de sair pela porta da sala de estar, ele saiu pela de jantar. Bárbara estava de costas para ele, de frente com Aurora acariciando a barriga da filha.

— Eu tô tão feliz pela sua gravidez, filha. Principalmente por estar acompanhando você. — Bárbara se via completamente emocionada.

— Logo vai ser sua vez, eu sinto isso. — colocou a mão sobre a dela.

— Tomara.

— Eu não dúvido. — Eduardo beijou a bochecha dela por trás e abraçou-a colocando o botão de rosa no alcance de visão dela.

— Edu. — a loira sorriu pegando a flor na mão — Você chegou. — girou e ele beijou a testa da mulher com cuidado.

— Eu cheguei. — acalentou ela em seu corpo, Bárbara encostou a cabeça nele e fechou os olhos cheirando a rosa — No final do jantar, eu preciso te pedir uma coisa, Aurora.

— Claro, se estiver ao meu alcance. — a jovem balançou a cabeça.

— MAMÃE! — Santiaguinho gritou.

— Ai, minha nossa senhora! O que essa criança aprontou? — entrou e Bárbara foi junto com Eduardo — O que foi?

— Tô com fome.

— Ah, Santiago! Por Deus! — Aurora passou a mão na testa — Não me assusta desse jeito, eu vou esquentar a mamadeira. Vem com a mamãe. — chamou-o e saiu para a cozinha com o garotinho.

Eduardo puxou Bárbara de volta para fora e agarrou beijando ela, a loira correspondeu surpreendida e ele a encostou na parede. A mulher passeou as mãos pelos braços dele até os ombros.

— Você tá diferente, Edu... — cessou o beijo para poder olhar ele.

— Diferente?

— Sim, eu não sei... o seu olhar tá mudado... O seu jeito, eu tô te sentindo tão mais próximo de mim.

— Senti saudades de vocês. Esses dois longe foram um caos, não sei se Aurora te contou, mas Lactos está num momento horrível. — se afastou devagar e sentou em uma cadeira da mesa de café.

— Ela comentou meio por cima. — sentou de frente com ele.

— Tá sobrando tudo pra mim, quanto mais eu procuro mais rombos eu encontro. — respirou fundo e com preocupação — Tá complicada a situação. Eu passei esses dois dias inteiros trabalhando, chegava de noite eu não aguentava, apagava. Por isso não falava tanto com você ou com a Luna. Acabei estranhando não vir pra cá, não ficar assistindo filme com você ou até mesmo jogando e fazendo trabalho de escola com a Luna.

— Eu nunca pensei que algum dia você fosse estranhar a minha presença... — sorriu de lado — É muito estranho estar em um relacionamento que eu tenho valor. Eu me acostumei a ser usada só pra sexo que quando você vem pra carinho, eu ainda me assusto... — esfregou os braços.

— Mulher é muito mais do que sexo, eu cresci respeitando as mulheres. Principalmente as que estão ao meu redor. — pegou a mão dela — Você sabe que é especial.

— Você me faz muito feliz. Eu te amo.

— Bárbara...

— Eu sei que você tem dificuldade em dizer que me ama também, não precisa se preocupar com isso.

Eduardo saiu da cadeira, se ajoelhou no chão e deitou a cabeça nas pernas dela, Bárbara acariciou o cabelo dele toda amável.

— Eu tô me apaixonando por você, Bárbara. — sussurrou abraçando o quadril dela — E não é brincadeira... — ergueu o rosto — Quero ficar com você.

— Isso é verdade?

— Eu teria porquê mentir? — se levantou e beijou ela.

— Não... — cruzou os braços se encostando.

— O que foi...? — se levantou — O que eu fiz?

— Nada, eu só... tava lembrando de algumas coisas do passado...

— Ainda não te passo segurança, não é? — perguntou e Bárbara olhou-o.

— É que eu tenho medo... Você sabe que eu ainda tô aprendendo algumas coisas... — coçou os olhos.

Eduardo levantou e voltou para a cadeira ficando em silêncio encarando seus dedos. Bárbara buscou o olhar dele e torceu os lábios preocupada.

— Mas eu te amo. — pegou a mão dele segurando dois dedos.

— Eu sei disso, só quero que confie mais em mim. — sorriu de lado — Vamos entrar, tá frio e eu não quero que você fique com dor de ouvido por causa do vento. — puxou ela e então entraram.

— Eu não sou um bebê.

— Mas fica doente como um. — alisou o cabelo dela.

— Minha rosa ficou lá fora, amor. — virou na direção da porta da varanda para voltar, mas ele a segurou.

— Eu pego. — saiu e voltou com a rosa, Bárbara pegou sorrindo e cheirou, em seguida o abraçou pelo pescoço e ergueu as pernas do chão.

Eduardo a suspendeu e deu alguns leves passos para frente com ela, carregando-a para o sofá e então a deitando indo por cima ficando os dois abraçados ali.

— Cheirosa. — beijou a bochecha dela — Gostosa. — o nariz — Linda. — a testa — Perfeita. — a boca.

— Você é o amor da minha vida. — afastou o cabelo do rosto sorrindo e intercalando entre os olhos e a boca dele.

— Você é a mulher da minha. — beijou ela mais uma vez.

— Dúvido. — riu.

— Quer apostar?

— Quero.

— Espera até depois do jantar. — sentou e ela esticou as pernas nas dele.

A campainha tocou e antes que um dos dois fossem atender, Santiaguinho foi correndo na frente, ele subiu num banquinho no canto da porta e viu pelo olho mágico que era Edite e Lulu.

— É a sua amiga, vovó. — desceu.

— Abre, amor. — Bárbara deu a ordem.

— Tá bom. — Santiaguinho ficou na ponta do pé, girou a chave, a maçaneta e abriu a porta — Oi.

— Santiaguinho. — Edite sorriu.

— Anhan. — balançou — Entra, a vovó tá na sala. — deu espaço e Edite entrou com a filha — LUNA, A SUA AMIGA TÁ AQUI! — saiu correndo para chamar a menina.

Bárbara sentou com Eduardo, Aurora saiu da cozinha com a mamadeira e então escutaram o barulho e viram Santiaguinho cair num degrau da sala de jantar.

— Ai, meu Deus! — Bárbara arregalou os olhos se preocupando.

— Mamãe. — começou a chorar e sentou com a boca ensaguentada.

— Filho! — foi até ele.

— Meu dentinho caiu, tá doendo...

— Ai, filho... — sentou ele em seu colo e se colocou de pé com o menino nos braços — Vamos lavar a boquinha.

— O que aconteceu? — Luna saiu do escritório vendo Santiaguinho chorando.

— Santiaguinho deu com a cara no chão e o dente dele caiu.

— Oh, meu Deus... — esticou a mão para o cabelo dele fazendo carinho — Vai lavar a boca e depois você vem com a Tia Luna, tá bom? — observou ele assentir e sorriu.

— Esse degrau é um perigo para as crianças. — Eduardo passou a mão no rosto.

— Principalmente pra você. Já levou cada tropicão ali. — Luna se aproximou de Lulu e a abraçou.

— Principalmente pra... — o homem ia concordando até perceber — O que?

— Eu vim trazer as atividades pra você. — Lulu disse com uma pasta em mãos — Você disse que queria seguir estudando mesmo que estivesse em tratamento, então eu trouxe.

— Você é a única que se preocupou em me ajuda. — a jovem sorriu — Obrigada, Lulu.

A pequena Lucrécia era uma menina retraída, se tinha um amigo era muito, Luna era mais como uma colega, Lulu adoraria ser mais próxima, mas não tinha assunto e tinha medo de empatar a vida dela.

— Sua madrinha ajudou minha mãe, nada mais que justo.

— Você é uma amiga e tanto, Lulu. Vem comigo conhecer meu quarto. — chamou sorrindo.

Edite se aproximou do sofá e sentou encarando os dois, os três estavam em silêncio. Ela procurava onde cutucar.

— Tá, mas e o pedido de namoro?

— Tava demorando. — Eduardo se encostou pra trás — Você tava quieta demais.

— Eu estava pensando onde cutucar. — sorriu.

— A gente não se importa com isso de pedido de namoro, Edite. — Bárbara sorriu carinhosa e Eduardo alisou o cabelo dela.

— Não foi o que você me disse antes.

— É diferente. — mirou Eduardo.

Os três ficaram conversando e rindo, logo Santiaguinho voltou já mais calmo e ficou com a mãe e a avó. Todos jantaram juntos e ao final ficaram reunidos na sala.

— É... já que estamos todos aqui, menos Matias. Ele está com a namorada dele vivendo o romance dele e eu tô aqui vivendo o meu. — soltou Bárbara e se levantou — Aurora, Santiaguinho e Luna, eu sei como Bárbara é demasiadamente especial pra vocês, assim como ela é pra mim. Em questão de um mês eu me separei e logo engatei outro relacionamento com a última pessoa do mundo que eu imaginei que poderia me apaixonar. — encarou a loira que estava em silêncio escutando — Então o mais justo era pedir oficialmente a permissão de vocês pra roubá-la pra mim, digo, namorá-la. — eles riram ali perto e Bárbara balançou a cabeça.

— Você já tem minha permissão há muito tempo, Eduardo. — Luna deitou a cabeça no ombro de Lulu.

— Eu não tenho muito o que falar, Eduardo. Foi uma reviravolta extremamente louca. Se é o que minha mãe e vocês querem, eu não sou ninguém para interferir. Como sei que minha mãe te ama com todo o coração dela, eu também concedo a minha permissão. Você sabe de tudo, sabe cuidar dela e justamente por isso vai saber usar as palavras e ter ações que não a machuque. — sorriu — E você, filho? — riu — Deixa a vovó namorar o Tio Edu? — todos voltaram a atenção para o pequeno menino que mexia na banguela.

— Se não fazer a minha vovó chorar, tá tudo bem. — limpou a mãozinha na toalha que tinha no colo.

— Agora o resto é com você. — pegou na mão de Bárbara e a puxou para a varanda, ela o seguiu sem entender, porém sem deixar de sorrir.

— Acho que eu preciso de um namorado. — Edite cruzou as pernas e os braços fazendo Aurora, Luna e Lulu rirem.

Eduardo pegou a sacolinha de cima da mesa onde Luna havia deixado antes do jantar e esticou para Bárbara que quando ia pegar, ele puxou de volta.

— Isso é pra você e pra mim, eu espero que você goste. — sorriu e entregou à ela.

— O que foi aquele discurso na sala? — abriu a sacola sorrindo e pegou a caixinha de veludo na mão já arregalando os olhos.

— Não foi um discurso, foi uma declaração, a qual eu vou continuar aqui. — segurou na mão dela enquanto a mesma abria a caixinha — Estou me apaixonando como um bobo, eu sei que estou. Minha mãe vai me perdoar porque sabe que você é a minha felicidade e sabe que seremos felizes juntos e que você realmente mudou. — os olhos de Eduardo brilhavam tanto quanto o dela — Eu quero que você aceite esse anel e essa aliança como símbolo... símbolo do meu amor por você. Todavia é de namoro, mas isso não quer dizer que não possamos vir a nos casar. — colocou o anel no dedo dela e em seguida a aliança — Que seja eterno enquanto dure toda essa maluquice. — beijou a aliança e o anel.

— Eu te amo, Eduardo. — pegou a aliança dele e colocou no dedo do mesmo também beijando, segurou o rosto dele e lhe deu um selinho demorado.

— Eu também te amo, meu amor. — mordeu com cuidado o lábio inferior dela e segurou em sua cintura.

— Repete. — pediu boba.

— Eu também te amo, MEU AMOR. 







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