OS CONJURADORES - O FIM DA MA...

By LWMuller

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Algumas promessas não podem ser cumpridas. E Com certeza Henry não poderia mais cumprir as dele. Agora Gabrie... More

Prólogo - Paris
O Outro Gabriel - Capitulo I
Níptas - Capitulo II
Herói - Capitulo III
Amor Verdadeiro - Capitulo IV- Parte I
O Desejo Consumido - Capitulo IV- Parte II +18
Depois - Capitulo VI
Mordida Mortal - Capitulo VII
Por Um Fio - Capitulo VIII
Ligados - Capitulo IX
Obstáculos - Capítulo X
The Evil - Capitulo XI
Assuntos Inacabados - Capitulo XII
Estranhos - Capitulo XIII
Despedida - Capitulo XIV
Destino - Capitulo XV
O Começo do Fim - Capitulo XVI
Um Pequeno Adeus - Capitulo XVII
Batalha - Capitulo XVIII
Interligados - Capitulo XIX (Penúltimo)
A Ultima Maldição - Capitulo XX
Talvez - Epílogo
Despedida e Agradecimentos

Valentine's Day - Capitulo V

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By LWMuller

Elas não lembravam de nada que tinha acontecido, devido ao feitiço que fizera para esquecer o incidente pelo qual elas passaram. Apagar a Jane da mente de todos da aldeia foi algo que consumiu rapidamente as forças delas. Porem de uma coisa elas lembravam, o desejo de sair de Arquínia e tentar salvar o mundo junto com o garoto que fosse nascer, filho de uma das três mais poderosas conjuradoras.

Seria uma tarefa bastante difícil, pois como elas sabiam, a aldeia sempre foi protegida por feitiços que impedia de forasteiros pudessem adentrar na aldeia. A dúvida era se o mesmo acontecia quando tentava sair. Elas não conheciam ninguém que saiu e conseguiu voltar. Na verdade nunca ouviu-se relato de alguém que tentou fugir. A aldeia era muito tranquila e perfeita para que alguém pudesse tentar sair dela. Por esse motivo elas começaram a desconfiar de que poderia não ter nenhum feitiço que impedia que elas pudessem sair.

O plano delas era o seguinte: levariam com ela um grimório onde existiam vários feitiços que poderiam ajudá-las a sobreviver longe da aldeia. Não sabiam elas como seria a vida lá fora, se fora de Arquínia poderia existir magia, se elas poderiam utilizá-la para sobreviver. Pelo menos elas tentariam. Depois tentariam pesquisar um pouco mais sobre a linhagem a maldição e tentar descobrir quem foi o último a nascer, até o momento, que segue a maldição. Assim elas poderiam começar a traçar um plano para protege-lo. Não sabiam elas a idade, o sexo e muito menos onde começar a procurar. Teriam que contar com a sorte para poderem conseguir o que queriam fazer, afinal, elas estão desistindo de um futuro glamoroso de poder e luxo, onde somente elas seriam as mais importantes e conhecidas da aldeia.

Nenhuma delas nunca se importou com a fama para qual todas elas estariam destinadas a viver. Nenhuma delas se importava com as quão poderosas elas seriam, se não pudessem usar os seus poderes para ajudar a fazer o mundo ser salvo. Todas elas sempre foram de coração puro e sincero, isento de qualquer tipo de maldade, qualquer tipo de crueldade. Sempre ajudaram umas as outras, sempre estiveram uma ao lado da outra, desde o começo, e poderíamos dizer que seria até o final. Poderíamos, mas já sabemos que não aconteceu exatamente assim.

- Quando que colocaremos nosso plano em ação. - perguntou Vanessa.

Vanessa estava sendo a mais animada com tudo isso. Sempre foi a que mais fantasiou com uma vida longe de Arquínia, uma vida onde pudesse conhecer pessoas de outra civilização. Uma nova cultura, um novo mundo diferente do qual eles vivam. Ela sempre foi a mais doce, porem a mais influenciável.

- Poderíamos fazer isso o mais rápido possível. - falou Christina - Para que nenhuma de nós seja descoberta e acabe caindo sob um conjuro que possa estragar tudo.

Christina por sua vez, sempre foi a mais astuta e inteligente. A que planejava a maiorias dos planos e estratégias mais bem sucedidos. Estava sempre disposta a ajudar quem quer que fosse da aldeia. Tinha o dom de se transformar em animais, sim, animais, e poderia também fazer com que alguém que ela quisesse pudesse fazer o mesmo.

- A Christina está certa. - disse Paula por sua vez. - Não podemos ocorrer o risco de alguns dos anciões descubra a nossa mudança de comportamento. Passamos maioria do tempo somente pensando nisso, e isso meio que nos faz ficar tensa nas provas e conjuros que precisamos efetuar no treinamento. Quanto mais antes melhor.

Paula, então, foi sempre a mais sincera e corajosa, a que sempre foi mais movida pelo sentimento. Amável e carinhosa. Que diga então os seus cabelos, vermelhos como sangue, vermelho, o que para elas significava, Puro Amor. Pois ela conseguia demonstrar e amar quem quer que fosse. Ela era daquelas pessoas capazes de amar até seu próprio inimigo, coisa que ela nunca teve, até então.

- Então podemos fazer isso logo hoje à noite. - falou Vanessa.

- Tem razão. - falou Christina.

- Todos estarão na festa de São Valentim. - bobos e apaixonados.

- Eu nunca conseguir entender, como uma aldeia que praticamente fica no meio do nada, conhece as festividades e alguns eventos do mundo exterior? Seguimos até um calendário que não sei quem inventou e como veio parar aqui. - falou Vanessa.

- Às vezes você esquece, maninha, que nem tudo aqui é para todos ficarem sabendo. Creio que existe segredos sobre a nossa aldeia, sobre nossos ancestrais, que jamais saberemos. - falou Paula.

- E eu prefiro que seja assim. - disse Christina - Afinal, estamos indo embora daqui.

- Tem razão. - concluiu Vanessa.

Por mais que Arquínia fosse uma aldeia protegida que ficava no meio do nada, ela seguia o calendário mundial, sabiam das maiorias das festividades e a levavam em conta, uma delas era o "Valentine's Day", assim é conhecido mundialmente, o que quer dizer, Dia de São Valentim e que também significa Dia do Namorados.

Assim como em boa parte do mundo, o Dai de São Valentim está relacionado a comemoração amorosa, onde se comemora a união amorosa entre casais, namorados e em alguns países pode até se comemorar a amizade. Relados levam a crê que os costumes relacionados a esse dia, pode vim de uma antiga festa romana que era comemorada no dia 14 de fevereiro, chamada Lupercalia. Antigamente a festa homenageava a deusa Romana Juno, que era a deusa das mulheres e do casamento, e também o deus da natureza, Pã.

Para entender um pouco da história, São Valentim foi um bispo que lutou contra as ordem do imperador da época, Cláudio II. O imperador havia proibido o casamento durante as guerras, pois acreditava que os solteiros eram melhores nos campos de batalhas. Mesmo contra a lei, o bispo continuou a realizar casamentos, porem foi descoberto e condenado a morte. Durante a espera, na prisão, pela execução da sentença, o Bispo Valentim se apaixonou pela filha de um dos carcereiros, que era cega, porem milagrosamente ele lhe devolveu a visão. Durante a prisão, ele recebeu cartas, flores e mensagens de jovens, os quais diziam que ainda acreditam no amor. Antes de ser executado, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para sua amada, assinando como "Seu Namorado" ou "De seu Valentim"

Isso deve deixar claro porque o Dia de São Valentim é o Dia dos Namorados, onde um homem fez vários não deixarem de acreditar no amor. Por isso que durante as festividades é comum a troca de cartões e presentes com símbolos de coração, tais como os tradicionais, caixas de bombons.

Como a festa era uma das que era muito movimentada, porem tranquila, e as pessoas saiam para passear pelos arredores da aldeia, ninguém iria estranhar em velas saindo para a floresta durante a noite, seria algo normal para o dia.

A noite caiu e a festividade começou. Paula, Christina e Vanessa tinham arrumado algumas coisas para levarem na viagem e já tinham a deixados horas antes em algum lugar da floresta que somente as três tinham ciência de onde estava.

Após a festividade começar elas se misturaram na multidão para se divertirem, todas receberam cartões e presentes de admiradores. Por mais que os rapazes da aldeia fossem galanteadores e românticos, nada faria com que elas desistissem do plano de fuga, e de tentarem salvar o mundo, transformando o ultimo escolhido no Sacrifício Primoral.

A festa estava bastante divertida e animada, as garotas aproveitaram o sorteio do casal Valentine e saíram de fininho. Entraram na floresta e seguiram para o local de onde partiriam na jornada.

Chegaram no local onde tinham deixado alguns objetos horas mais cedo.

- Hora de ir. - falou Vanessa.

- Vamos. - concluiu Paula.

Elas estavam andando a minutos já, mas conseguiam ouvir bem ao longe o som do oceano, das ondas se quebrando, e a brisa cada vez mais ficava mais perto. Mas foi que então de um momento para o outro elas ouviram passos rápidos na floresta, quebrando galhos no chão.

- Será que descobriram nossa fuga? - perguntou Christine.

- Não faço a mínima ideia. - respondeu Paula.

- Você poderia tentar ver se é humano ou animal. - falou Vanessa.

- Só um momento. - disse Paula fechando os olhos. - Acho que são...

- O Que? - perguntou Vanessa.

- Não consigo ver direito. - falou Paula - É uma mistura de animal com nativos. Estão famintas.

Foi quando um desses ser passou correndo perto delas derrubando Christina no chão. Paula e Vanessa a puxaram para perto e se esconderam atrás de uma arvore em seguida viram mais três passarem e pararem, começaram a farejar. Pareciam mulheres, porem com umas garras e olhou de cores. Uma de olhos vermelhos, outra laranja. Tinha até uma de olhos amarelos.

- Como sairemos daqui agora? - perguntou Vanessa.

- São seres místicos, isso eu sinto. Nossos poderes não irão funcionar direito com elas. - falou Paula.

- Ou seja. Nossos poderes não as afetam. - concluiu Christina.

- Nossa jornada acabou antes mesmo de começar. - falou Vanessa.

- Creio que não. - falou Christina - Me deem as suas mãos, tenho uma ideia.

Elas não reclamaram, sabiam que sempre que a Christina tinha uma ideia seria uma das melhores, e que poderia salvá-la muito bem naquela situação que elas estavam agora. Elas deram as mãos e fecharam os olhos. Quando sentiram um queimou nas veias, na pele elas abriram os olhos e estavam se transformando em animais.

Paula se transformou em uma pantera, Vanessa era uma Águia e Christina tinha se transformado em uma espécie de macaquinho cinza mais tão cinza que quase parecia branco.

Christina foi a primeira a andar, subiu numa arvore e começou a pular de galho em galho em direção a praia, as nativas não perceberam. Paula começou a correr e assustou as nativas, foi então que Vanessa começou a voar, e começou a guiar as outras duas pelo caminho certo em direção a praia. Foi uma corrida bem rápida. Vanessa logo depois de alguns minutos pousou na área da praia e esperou a pantera se aproximar, e por último o macaquinho chegou até onde as outras estavam.

Christina, transformada, esticou as mãozinhas pra as outras duas. Vanessa colocou uma das assas sobre uma das patinhas do macaquinho e a outra sobre a pata da pantera, que por sua vez colocou uma das mãos também sobre a para do macaquinho e rapidamente as três voltaram a ser humanas.

- Isso foi demais. - falou Vanessa totalmente empolgada - Vamos de novo?

- Chega Vanessa. - falou Paula rindo - Sempre a eletrizada.

- Mas isso foi muito bom. - falou ela - Eu voei.

- É, sabemos. - falou Paula.

- Não precisa ficar com inveja. - falou Vanessa virando o rosto e fazendo biquinho brincalhão.

- Sua cretina. - falou Paula.

Enquanto as duas rolavam pelo chão como duas crianças, Christina pegou o grimório de dentro da mochila que tinha vindo com ela minusculamente quando se transformou no macaquinho. Ela começou a procurar algo que as ajudassem a sair daquela ilha e fossem para a civilização moderna.

Ela procurou e procurou, até que achou.

- Parem vocês duas. - falou ela autoritária - Precisamos sair daqui o mais rápido possível, antes que deem falta da gente e venham atrás.

As outras duas pararam de brincadeira e se sentaram ao lado dela. Ela não falou mais nada, apenas fechou os olhos, recitou algumas palavras em voz baixa e uma espécie de luz branca apareceu na frente delas.

- O que é isso? - perguntou Vanessa.

- Creio que é um portal. - falou Paula.

- Porque sempre tenho que me passar por burra. - falou Vanessa.

- Se você prestasse um pouco mais de atenção nas aulas né. - falou Christina.

- Para onde isso vai nos levar? - perguntou Vanessa.

- Temos que entrar para saber. - falou Paula.

Elas pegaram as coisas que traziam e sem pensar duas vezes, entraram para o portal. Foi como que se estivessem sendo sugadas para algum lugar, aquela sensação se sucção permaneceu por minutos atrás de minutos. Até que elas viram algumas arvores no fim da luz. E de repente deram de cara com o chão. Uma caindo por cima da outra.

- Ai, isso doeu. - falou Christina.

- Se saíssem de cima de mim seria muito melhor - falou Paula - Estão me machucando.

Christina e Vanessa tinham caído por cima de Paula, e iam se levantando quando viram um par de pés na frente delas, foram levantando a cabeça até perceberam que era um garoto. Ou quase isso. Pois depois que elas olharam para ele, dois pares de asas apareceram arqueadas das costas dele.

- Oi meninas. - falou o anjo - Precisam de ajuda?

Falou ele estendendo uma das mãos ara Christina que era a primeira da pilha humana. Ela totalmente encantada com o brilho das asas brancas, salpicadas com algumas penas negras, apenas estendeu a pão e o rapaz as ajudou a levantar.

- Acho que vocês fizeram uma viagem um tanto meio desconfortante de Arquínia até aqui. Precisam de um lugar para ficar? - perguntou ele.

- Como sabe de onde viemos? - perguntou Paula.

- Espero por vocês a algum tempinho já. - falou ele - Perguntas serão respondidas com o tempo. Venham, me acompanhem. - falou ele começando a andar e recolhendo as asas. - Ah, e eu me chamo Leonardo, mas podem me chamar de Léo.

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