Reaprendendo a Caminhar

By SabrinaCastro335

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Bárbara é tirada da prisão por uma pessoa que a surpreende muito. A mesma passa ajudar para que mulher possa... More

Prólogo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48

Capítulo 1

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By SabrinaCastro335

— E então, doutor? — Luna perguntou ao cirurgião plástico.

— Serão de cinco a dez sessões de cirurgias para tratarmos essa superfície dela, é um grande desafio mas não impossível. — passava as mãos no rosto de Rebeca mostrando certos pontos — Óbvio que ela continuará tendo que fazer alguns tratamentos estéticos, nada de muita intervenção, queremos deixá-la o mais natural possível.

— Quando podemos começar?

— Já pode marcar para amanhã, se quiserem.

— Quanto mais rápido melhor. — Luna sorriu — Viu, Rebeca, eu te disse. — abraçou-a.

— Muito obrigada, Luninha. — Rebeca deu um sorriso de pura gratidão.

...

Dois meses depois...

Não era apenas Rebeca que estava com os olhos vendados esperando para ver o resultado da última cirurgia, Luna também estava querendo se surpreender e portanto, Matias tapava seus olhos.

— Estão prontas? — o médico terminou de tirar a faixa do rosto de Rebeca.

— Sim. — responderam juntas animadas.

— Pois bem... — tirou a venda da mulher e Matias soltou as mãos do rosto dela.

— Meu Deus... — Rebeca se olhou no espelho emocionada.

— VOCÊ TÁ LINDA! — Luna correu até ela e abraçou-a.

— Obrigada, meu amor. — beijou a testa dela — Por tudo, minha linda.

— Sabe... eu me apeguei muito em você Rebeca, quero que more comigo e que você seja minha madrinha.

— Tem certeza?

— Simmm! — pulou animada e elas voltaram a se abraçar.

Matias sorria observando, estava feliz de ver que sua menina se sentia bem na presença da mulher, era um vínculo que tinha se criado. Luna cresceu sem a mãe e Rebeca não criou a filha, se completavam.

Saíram do hospital e passaram em um salão, tanto Luna quanto Rebeca fizeram o cabelo. A adolescente cortou, a mais velha mudou a cor e colocou aplique, foram fazendo compras pelas ruas de Miami, a mais velha já voltava a chamar atenção dos homens na rua por cada lugar que passava.

— Semana que vem voltamos para o México. — Luna falou abraçada ao braço dela — Até porque, logo começam minhas aulas, agora eu sou estudante do ensino médio. — sorriu.

— Que orgulho de você, princesa. — Bárbara beijou o cabelo dela — Não é, Matias?

— Sim, senhorita Rebeca. — concordou — Luna sempre me deu muito orgulho.

— Eu imagino. — mirou a garota.

— Matias, você nunca namorou? Ou casou? — a adolescente perguntou.

— Eu já fui casado, querida. — pegou as sacolas da mão de Luna — Minha esposa faleceu antes de você nascer, ela e minha filhinha em um acidente... — abaixou a cabeça.

— Eu não sabia... — Luna procurou pelo olhar de Matias.

— Quase ninguém sabe... Aí você nasceu, seus pais não te davam atenção, então comecei a me dedicar a você e estou aqui até hoje, querida. — o velho respirou bem profundamente — Você foi como uma bóia, que me trouxe do fundo da água onde eu tava me afogando, por isso sempre procurei te dar atenção, carinho.

— Eu sei bem disso, você tinha paciência de ler várias histórias para que eu pudesse dormir. — foi até ele e o abraçou encostando a cabeça no peito dele — Você nunca mais se apaixonou?

— Preferi me dedicar somente a você.

— Deveria ter cuidado de você também, Matias. Mas eu cresci e agora tem a Rebeca comigo também, então nós vamos arranjar uma namorada pra você.

— O QUE?

— Sim, sim, sim! — Rebeca comemorou junto com Luna.

— Luna, eu acho que...

— Assim que voltamos para o México, vamos fazer de tudo pra você arranjar alguém. Ebaaa! — a menina ria do semblante do homem.

— Por que eu ainda concordo com essas coisas? — ele negou com a cabeça.

— Porque você me ama. — beijou o rosto dele.

...

Aurora abriu a caixa de correio e viu que todas as últimas cartas que havia escrito para sua mãe tinham voltado para ela, sem abrir, completamente intactas. Ela entrou em casa e sentou no sofá encarando os envelopes.

— Mamãe, mamãe! — Santiaguinho entrou correndo e logo seu pai e seu tio Eduardo apareceram atrás dele.

— Oi, meu amor. — pegou-o no colo e sentou ele na perna.

— A vovó respondeu?

— Então... não... E dessa vez, todas as últimas cartas que eu mandei... voltaram, não foram sequer abertas. Mas ela lia todas e respondia todas. Aconteceu alguma coisa e eu vou ligar no presídio para saber.

— Não aconteceu nada, meu amor. Se tivesse acontecido algo, teriam ligado avisando. — Santiago comentou.

— Não vou ficar em paz se eu não ligar lá, Santiago. Isso está estranho. — ajeitou o filho nos braços.

— Você quem sabe...

— Vem tomar banho, seu porquinho. — Aurora saiu com o filho.

— Nãoooo.

— Você tá aprendendo a ser porco com o seu pai. — começou a subir os degraus com ele.

— Aurora! — Santiago se virou na direção da esposa.

— É verdade e você sabe. — a jovem morena sumiu do olhar deles.

— O que pode ter acontecido com Bárbara? — Eduardo encarou o cunhado.

— Eu acho que não aconteceu nada, às vezes Aurora errou algo no endereço, ou Bárbara foi transferida de cela e a carta não chegou nela. Não é nada grave. — sentou-se.

— Vai saber. Bom, eu vou dar uma volta na cidade. — pegou as chaves do carro e saiu.

Eduardo saiu dali direto para o presídio, ao chegar na entrada, caminhou-se até a portaria do mesmo onde estava um policial trabalhando. O oficial se levantou chegou perto da janela da guarita abrindo.

— Em que posso ajudar?

— Eu queria uma informação sobre uma das pessoas desse complexo.

— Pois pode me dizer o nome?

— Rebeca Sanchez Frutos. — ajeitou a postura.

— Um minuto. — voltou para o computador e começou a procurar enquanto Eduardo esperava — Ela não está mais nesse complexo, foi solta há quase três meses.

— Solta? Tem certeza?

— Sim, é o que consta. Entraram com um pedido de soltura por condições psicológicas.

— Como assim?

— Fizeram exames psicológicos com a então detenta e se certificaram de que ela precisava de cuidados nesse quesito, pois levantaram que as faculdades mentais dela estavam péssimas. Recorreram a sentença e ela está respondendo em liberdade sob tutela de outra pessoa e com a condição de que ela faça tratamento com um psiquiatra para poder voltar a conviver em sociedade. — pegou uns papéis nas mãos lendo — Pelo o que está marcado aqui, ela teve três dos melhores advogados do país e uma psiquiatra para ajudá-la a recorrer.

— Sabe quem tem a tutela dela?

— Infelizmente não posso dizer, isso já é uma informação confidencial.

— Ok... — balançou a cabeça compreensivo — Sabe e ou pode me dizer onde posso encontrar ela?

— Única coisa que sabemos é que ela se foi à Miami para passar com alguns médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos para ver se conseguiam reverter a situação dela. É o máximo que podia te dizer.

— Obrigado, isso já é o suficiente. — assentiu e saiu voltando para o carro, ao entrar arregalou os olhos ao sentir a ficha cair — Meu Deus, ela foi solta. — deu partida e saiu com o carro totalmente perdido e curioso.

...

— Luna, eu quero mudar meu nome. — a loira falou fazendo cafuné na adolescente enquanto assistiam televisão.

— Assim que voltarmos pra casa, a gente vai no cartório e você muda. — falou sonolenta abraçada ao corpo dela.

— Me acostumei a ser chamada de Bárbara, eu quero que seja meu nome oficial, não me traz lembranças boas, todavia justamente por isso que eu quero voltar a ser chamada assim pra mudar meu histórico. — beijou a cabeça dela.

— Então já vou indo me acostumando a te chamar de Bárbara. Tia Barbie. — sorriu — Passei minha vida toda sem um carinho feminino e alguém que pudesse me aconselhar em certos assuntos que Matias não podia... — segurou a mão da mulher.

— Eu te entendo... Passei por isso e minha filha cresceu longe de mim em uma situação precária. — continuava o carinho — Eu não vou substituir ela por você, claro que não. Amo a minha filha, meu neto e em algum momento vou ter que ir atrás deles e de toda a família Elizalde para pedir perdão. Mas você, Luna, você me adotou, não foi nem o oposto e eu quero cuidar de você e te apoiar em tudo, não quero e não vou te deixar por nada, minha princesa.

— Eu também não vou te deixar, nunca. — se confortou mais ainda nela.

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