Clímax - Duologia Donas Do Pr...

By Srta_obscuro

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1° Livro da Duologia : Donas Do Prazer Corine vive na movimentada e fria Nova York. Morando com seu irmão mai... More

Nota da Autora
Prólogo
Personagens
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Epílogo
Agradecimentos e Curiosidades

Capítulo 05

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By Srta_obscuro

— Eu já entendi Sara. — dou risada de toda sua empolgação.

— Todos nós já entendemos. — Thomas apoia o braço no meu ombro.

Eu havia tido um dia exaustivo. Principalmente porque houve mais discussão de manhã com o Caio e o nosso pai, para variar, ele havia chegado bêbado e quebrado algumas coisas na sala. E eu sempre tenho que cuidar da Eva depois, pois ela entra em uma espécie de "estresse" e não para de chorar.

Acho que o único momento em que tenho algumas horinhas de paz, é quando venho para faculdade a noite.

Como agora, estamos eu, Sara e Thomas sentados no gramado comendo enquanto minha amiga não para de falar de sua experiência na tão sonhada casa dos tapas.

Apelido carinhoso que eu dei.

— Entende? Eu não senti dor nenhuma, eu jurava que ia sair de lá em uma ambulância. — me engasgo com o sanduíche que comia de tanto rir_mas foi incrível_ela deita na grama.

— Então agora você é uma submissa? — Thomas questiona.

— É óbvio que não, eu ainda não experimentei ser domadora, só depois eu vejo. — ela joga seus braços ao redor do meu pescoço, me fazendo quase cair de costas. — Você tem que ir Corine, tem que ver aquele lugar, é surreal.

— Nisso eu tenho que concordar com ela! — o garoto de óculos concorda

— E você não teve nenhuma experiência? — desvio o assunto de mim.

Apesar da curiosidade, eu não pisaria naquele lugar, é tudo tão... imoral?

— Experiência? — Sara começa a rir descontroladamente. — ele levou umas chicotadas em público. — ela puxa o celular me mostrando o vídeo

— Eu não acredito que você fez isso Thomas! — puxo o celular para perto, não acreditando, mas meus olhos não se mantém muito no meu amigo sento chicoteado por uma mulher linda, logo o ambiente me chama atenção, e quase jogo o celular na cara da minha amiga quando vejo o homem que me derrubou no lixo.

— Se eu não pisaria lá antes, agora é que eu não vou mesmo. Você viu quem estava lá? — levanto irritada limpando a bunda da minha calça.

— Vi, aquele gostosão. Sabia que ele perguntou de você? — reviro os olhos dramaticamente.

É claro, se tratando de um homem bonito, a Sara havia o encontrado lá.

— Para que? Está planejando me jogar de uma ponte dessa vez? — cruzo os braços.

— Não exagera vai!

— Esse homem em um lugar desses é um perigo. — pego minha bolsa do chão, mas tinha que voltar para a sala.

— Não acha que está exagerando? — Thomas questiona.

— Não! E acho que vocês também deveriam voltar para a sala de vocês.

— Nem adianta Corine, próximo domingo você vai!, Nem que eu te arraste garota! — Sara grita fazenda algumas pessoas que também estavam no gramado me olharem.

Me viro lhe lançando o dedo do meio.

Nem amarrada!

[...]

— PARA PORRA! — grito já irritada com as duas pessoas que não param de jogar minhas roupas do guarda roupa em cima da cama.

— Eu disse que você ia, não disse? — Sara me puxa de cima da cama.

— Thomas, é sério isso? Vocês vão me levar a força? — fico boquiaberta

A semana havia passado tão rápido, que assim como eu havia esquecido essa casa do pecado, eu pensei que meus amigos também haviam esquecido.

Mas não, aqui estamos nós 19:30 da noite, e eu sendo arrastada para o banheiro.

— Sara, eu tenho um trabalho sobre alimentos para fazer, é muito importante. Por favor, eu prometo que em uma próxima eu vou, eu juro! — me agarro a porta do banheiro, mas ela me me empurra.

— Não, eu te conheço, não é a primeira vez que você me vem com uma história dessas. Poxa amiga, eu sei que você não é festeira e tudo mais. E respeito, mas ficar todo santo dia do trabalho para casa, e da casa para a faculdade? Sai dessa minha filha.

— Eu já estou bem grandinha para decidir para onde quero ir, você não acha não? — bato na porta trancada.

— Exatamente, 23 anos aí na cara, e você agindo com uma nerd do ensino médio.

— O que você tem contra nerds? — continuo a esmurrar a porta.

— Nada! Pelo contrário, são um grande fetiche.

— Thomas! — recorro ao meu amigo. — Tem a Eva para cuidar, lembra?

— Nós já falamos com o Caio, ele vai levar a pequena para a casa da noiva. Não adianta Corine, ou vai, ou vai. — trinco os dentes de ódio socando novamente a porta.

E o pior é que eu nem podia me queixar que eles não estavam respeitando minha vontade. Pois o tanto de vezes que eu fiz isso, nem se conta.

— Ok, vocês venceram. — tiro a camisa enorme que estava vestindo caminhando para o chuveiro_mas vamos voltar cedo.

— Sonha! — ouço a voz dos dois.

Me ajuda me a livrar desses dois sanguessugas senhor!

[...]

— Vocês já viram o tamanho dessa fila? Acho que devemos voltar para casa, lembra daquele filme de terror que você estava ansioso para assistir Thomas? Então, podemos nós três ir assistir lá em casa. — não sei porque eu ainda tentava.

— Chega Corine! Nós vamos entrar, não se preocupe, nós só te trouxemos aqui para conhecer o lugar, você não vai ficar nua em alguma corrente vendada. — um calafrio passa pelo meu corpo ao imaginar a cena.

Depois de mais reclamações, me convenço de que nada faria eles me levarem para casa, então me permito aproveitar. Realmente, é difícil eu sair assim para festas, sou tipo uma tiazinha de 23 anos.

Olho para baixo puxando um pouco mais do vestido preto, ele não era tão curto, porém levando com consideração o lugar que estamos, mesmo se eu estivesse coberta de lençóis, ainda me sentiria nua.

Minha atenção vai para um grupo de cinco pessoas a nossa frente, era óbvio que eram menores de idade. Porém mesmo assim eles entram, o que me deixa um pouco irritada. Por mais que 18,17 anos não sejam mais crianças, e saibam muito bem o que estão fazendo, isso não é lugar para um de menor.

Nem para mim!

— Oh! — chamo a atenção do segurança quando é nossa vez de entrar. — pode entrar menores de idade em um lugar desses? Passada com a moral de vocês. — levo uma cotovelada da Sara que me faz gemer baixinho e encara-lá puta da vida.

— Desculpa aí muralha, minha amiga já está bêbada. — ela fala com o segurança como se fossem amigos, e Thomas me empurra para dentro.

— Está louca Corine? — ele caminha até o bar.

— Ah, ele que deixa crianças entrarem, e eu que sou a louca? — cruzo as pernas quando me sento.

— Indentidade falsa, tem noção do barraco que você poderia ter criado? — ele pede alguma coisa ao barman que não ouço graças a música.

— Ah, que vão todos se ferrar. — lanço o dedo do meio para a entrada do lugar.

A bebida âmbar no copo do Thomas me chama atenção, porém resolvo não arriscar.

— Um suco. — peço ao Barman que me encara debochado.

O que foi meu filho?

— Não temos, só bebidas com álcool. — ele sorri cínico e me vira as costas.

Tenho vontade de dizer "traz um suco com álcool então otário", mas me contenho, não fazia nem 10 minutos que eu havia pisado nesse lugar, e já estava odiando e estressada.

— Eu acho que vou atrás da Sara, ver se aconteceu algo. — Thomas beija a minha testa caminhando até a entrada.

E aqui estava eu, sozinha em um lugar que não queria estar.

Porém apoio meu braço esquerdo no balcão, e minha cabeça na minha mão, olhando todo o espaço.

Era um lugar bem grande, iluminado, se assemelhava um pouco a uma balada, se não fosse alguns objetos estranhos de couro servindo como decoração, e uma escada do lado direito, não dava para ver o que tinha lá em cima da onde eu estava.

Havia portas duplas do lado esquerdo, com certeza outro espaço como esse. Porém engoli em seco quando um homem de terno passa por mim, mas não é ele que me chama atenção. E sim a mulher que segue atrás dele. Ela tinha uma máscara de cachorro, o material parecia couro, assim como uma coleira em seu pescoço, o qual o homem puxava, como se ela fosse uma cadelinha.

Mas que caral..

Levanto para intervir, porém minha mão é agarrada, me mantendo no local. Me viro pronta para mandar o tarado me soltar, mas encolho meus ombros vendo o homem de uma semana atrás que me derrubou no lixo.

— Solta! — puxo minha mão bruscamente para ir atrás do homem e ensina-ló como se trata uma mulher, mas novamente o retardado agarra o meu braço. — Solta, o que foi? Não temos sacos de lixo para você me jogar não. — ele não me larga, pelo contrário, me força a sentar contra minha vontade.

— Sem piadinhas okay? — seu tom de voz é cortante. — Você não pode intervir no relacionamento deles. — ele senta ao meu lado. — Um suco para ela. — ele pede ao barman que prontamente trás.

Mas que filho de uma..

— Eu pensei que você tivesse dito que não tinha. — forço um sorriso ao barman.

-— Acabou de chegar. — ele retribue o sorriso.

— É claro.

Pego o copo com suco que parece de laranja. E ignoro o estranho alto ao meu lado, eu não fui atrás do homem junto a mulher, porque com certeza eles nem estão mais no local, mas também não significa que vou ficar de papinho com esse l...

— Gostou do lugar? — ele interrompe meu pensamento.

E olho para ele sobre os ombros, fazendo uma avaliação estética. Com certeza um homem padrão. Alto, músculos bem distribuídos, pele clara e olhos claros, porém mesmo com a luzes de led coloridas, era notório uma pequena mancha marrom em sua íris azul do olho esquerdo.

— Você tem heterocromia. — digo antes que possa me conter. E me encolho de vergonha bebendo o suco.

Por acaso ele te perguntou o que tem Corine?

— Heterocromia setorial. — ele se aproxima um pouco, aonde posso ver perfeitamente a pequena mancha castanha em sua íris. — mas você não me respondeu, gostou do lugar?

Havia uma curiosidade estranha em seu tom de voz, mas deve ser uma pergunta feita a qualquer pessoa que venha aqui. Até eu estou com vontade de sair perguntando o que as pessoas acham desse lugar.

— Além do fato daquele homem tratar a namorada como uma cachorra? Fato que você não me deixou intervir. — o alfineto, o que faz o homem apenas dá um pequeno sorriso de lado, apoiando o máxilar na mão, sobre o balcão. — Parece uma balada normal, não entendo o que as pessoas vem buscar aqui, que não existe nas demais espalhadas pela cidade. — confesso o óbvio.

— Eles não são namorados, são casados, e ela é submissa dele. Não precisa fazer essa cara garota, ela quer aquilo.

— Ser tratada como animal? — levanto irritada com o rumo da conversa.

Como assim alguém que ser tratada como um animal?

— Não é bem assim, vou te mostrar o que as pessoas vem buscar aqui. — ele levanta me oferecendo a mão que apenas encaro. — Mas especificamente o que os curiosos como você e seus amigos vem buscar aqui.

— Eu não vim buscar nada aqui. — afasto sua mão, como se ele tivesse acabado de dizer que roubei o maior banco de Nova York. — Meus amigos queriam que eu conhecesse, foi só isso. — fico com vergonha por estar explicando algo, como se ele tivesse me julgando e eu precisasse me defender.

Não gosto do olhar desse homem, é como se quisesse arrancar todas as suas verdades, até mesmo as mais profundas que vem da alma. E com certeza isso é assustador.

— Então se foi obrigada a vim, no mínimo poderia se dar a oportunidade de conhecer melhor, não acha?

Olho para a entrada do local, aonde o Thomas e a Sara se meteram?

O fato de não estar em um local conhecido, me deixava nervosa. Eu estava em uma balada sadomasoquista, e ainda por cima tinha um homem com o dobro do meu tamanho, que está muito próximo, e que me intimida.

— Não, não acho! Poderia me dá licença agora? Eu estou afim de curtir sozinha! — me viro rápida na banqueta do balcão, o que quase me faz cair, se não fosse a mão que agarra o meu braço.

Que vergonha!

— É isso que você chama de curtir sozinha? — o homem ergue uma sobrancelha claramente querendo rir.

Levanto, e afasto seu peito com a mão.

— Poderia parar de me olhar assim?

— Assim como?

— Assim! — aponto para ele, como se isso explicasse tudo. — Está me deixando nervosa.

— Perdão. — ele se afasta um pouco. — Ainda assim, insisto que deveria conhecer mais do lugar, até para voltar novamente, ou não voltar nunca mais!

Eu já estava confusa se estávamos falando da mesma coisa, pois para mim é só uma casa noturna. Enquanto para ele, parecia ser um enorme segredo.

— Tudo bem, vamos conhecer o lugar. — ele me oferece novamente a mão, porém apenas aponto para que ele siga na frente, o que o faz da uma leve risada.

Eu esquivava meu corpo por entre as pessoas que dançavam animadas na pista de dança. Fico confusa quando ele para em frente as portas duplas, eu não havia visto que ela tinha seguranças.

Eles abrem a porta para o homem a minha frente, e eu o sigo. Porém logo me arrependo com o que vejo do outro lado do salão.

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