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By copymsuga_

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[CONCLUÍDA] Depois de um trauma quando mais jovem, a vida de Roger Taylor nunca mais foi a mesma. Mas um i... More

Avisos
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4 - Brian May
Capítulo 5 - Brian May
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Extra - Roger Taylor
Capítulo 12 - Brian May
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16 - Freddie Mercury
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 21

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By copymsuga_

Paul ainda me encarava assombrado enquanto a mulher, que pelo que entendi se chamava Mary, batia o pé no chão com impaciência.

­- Você conhece esse cara, amorzinho?

Sinto vontade de vomitar com o tom meloso que a mulher usa com ele, mas em momento algum deixo transparecer o meu asco. Meus olhos ainda estão presos nos de Prenter e por um instante sinto como se eu voltasse aos tempos de escola. Os olhos são os mesmos, mas todo o resto havia mudado; ele estava com a postura diferente, exalava poder dentro do terno caro, e até o jeito de andar divergia do de anos atrás.

- É você mesmo, Rog?

- Não se atreva a me chamar assim, seu imundo! ­- cuspo com raiva.

Ele arqueia a sobrancelha levemente. Quase me arrependo por estar falando com ele nesse tom, levando em consideração que só bastava uma ordem sua e eu teria uma bala enfiada no meio da testa, mas num ímpeto de coragem resolvo tentar a minha sorte.

A mulher está chocada demais, não sei dizer se pela maneira com que falei com Paul, ou pelo apelido que ele usou comigo. Talvez os dois.

- Vai deixar mesmo ele falar com você assim? ­- ela finalmente diz - Quando foi que você ficou mole desse jeit-

- Mary, eu vou contar até três pra você calar a droga dessa sua boca, senão eu juro por Deus que vou fazer você calar. - Ele a olha de maneira tão fria que antes mesmo que ele chegue no dois ela já está calada. - Ótimo! Vocês - aponta para os dois brutamontes -, fiquem lá fora.

O homem se aproxima de mim aos poucos e vejo seu olhar percorrer por todo meu corpo, demorando alguns segundos nas grossas correntes que prendem meus pés enquanto os outros homens obedecem sua ordem.

- O que diabos você tá fazendo aqui, Roger?

­- É bem óbvio, não é? Vim dar um passeio, aqui é um ambiente muito agradável -, o sarcasmo escorre em cada palavra e sinto a raiva borbulhar dentro de mim quando o homem solta uma pequena risada. A sua surpresa de me ver ali já parecia ter evaporado. - Comeu carne de palhaço, seu otário? Tô contando alguma piada?!

Ele levanta as duas mãos em defesa.

- Calma aí, gatinho raivoso. Eu só fiz uma pergunta!

Mary bufa um pouco mais atrás de Prenter, mas se lembra que a ordem dele foi ela ficar em silêncio, então logo o único som que sai dela é o da respiração. Eu rolo os olhos.

- Okay, você não vai falar? Eu só vim até aqui pois soube há alguns dias que alguém estava de tocaia na frente empresa, mandei vigiaram afinal eu gostaria de saber quem era estúpido o suficiente para se arriscar assim, mas parece que você é teimoso demais para falar algo, mesmo com os métodos dos meus... funcionários - Paul balança as mãos enquanto fala e eu não me impeço de deixar um sorriso debochado pintar os meus lábios. Métodos? Era assim que se referiam à tortura hoje em dia? -, me disseram que você só falaria se fosse comigo, então veja só a minha surpresa ao chegar aqui e encontrar Roger Taylor. Mereço uma explicação, não? Por que você estava espionando minha empresa? Até achei que era algum dos concorrentes, então estou verdadeiramente surpreso.

Agora ele me encara com expressão séria, mas seus olhos ainda me analisam meticulosamente.

- Eu não estava espionando - rolo os olhos levemente mais uma vez -, só estava esperando uma oportunidade.

- Oportunidade para o quê exatamente?

Libero um pequeno sorriso de escárnio.

- Eu poderia dizer que estava esperando uma oportunidade pra te matar, mas já que isso não vai ser possível, eu vim atrás de respostas.

×××

- Ele não 'tá aqui! - Brian esbraveja e sem pensar dá um pequeno soco na lataria do carro de Roger, que estava completamente vazio.

- Calma, Bri. Se o carro dele está por aqui, significa que ele está por perto. - diz Freddie tentando soar tranquilo, mas dava para perceber o seu tom preocupado, na sua testa o suor já se acumulava, estava nervoso. - E para de bater no carro do Roger, se arranhar ou amassar, você tá fodido.

John permanecia em silêncio, mas analisava o ambiente com seus olhinhos de águia. Algo estava errado, ele sabia. O carro estava aqui, vazio, numa rua com prédios e lojas abandonadas, seria o local ideal para se livrar de alguém, certo? Tomara que estivesse errado.

- Pode me dar licença por um instante, Brian? Eu gostaria de dar uma olhada melhor no carro - finalmente Deacon se pronuncia. Mesmo a contra gosto Brian se afasta e dá passagem para John ver melhor o veículo.

- Espere aí, o carro está aberto! - diz com o cenho franzido alguns segundos depois de rodear o carro e puxar uma das maçanetas.

- Roger nunca deixaria o carro dele aberto!

- Então significa que ele não pôde fechá-lo - Freddie diz -, alguém pegou o Roger desprevenido.

Brian cerrou os punhos e dava para ver uma veia pulsando em sua têmpora de tão irritado que ele se encontrava. Ele podia sentir a pontada do desespero tomando cada parte do seu corpo, avançando pelos braços, mãos, pernas, coração.

Milhares de situações passavam em sua cabeça e sentia como se estivesse encurralado em um tipo de beco sem saída, no escuro, afinal Roger era sua luz, e sem ele tudo parecia mais escuro e frio. Sem vida.

Sentiu um nó apertar sua garganta só com a ideia de perdê-lo. Impotência.

Não se impediu de chorar quando Freddie o puxou para um abraço reconfortante, um soluço engasgado escapando por entre os lábios que estavam feridos de tanto o cacheado mordê-los em busca de algum controle emocional. Deaky observava a cena toda em silêncio, seu coração estava apertado, o medo se instalara no peito, mas ele não podia desmoronar, tinha que ser forte pelos seus amigos e por seu namorado, tinha que ser positivo, e ele sabia que encontrariam Roger e o levariam para casa, tudo ficaria bem. Pelo menos era isso que ele esperava.

[...]

Os primeiros sinais da noite se aproximavam e já começava a esfriar. Os três rapazes estavam sentados na calçada. Não haviam encontrado nada de muito útil dentro do carro de Roger ou por entre as embalagens vazias de fast-food que enchiam o chão. Haviam algumas anotações, como se fossem uma lista de afazeres, notas estipulando horários onde o loiro catalogava as horas exatas em que - possivelmente - Prenter aparecia e mais um monte de coisas. Mesmo sendo um pouco desorganizado, as anotações pareceram mostrar-se úteis para John assim que ele deu um pulo da calçada segurando papéis mais recentes em suas mãos.

- É ISSO!

Brian e Freddie levantaram-se sobressaltados.

- O que você encontrou, Deaks?

- Fala logo antes que eu morra do coração, querido - Freddie disse afobado -, estou à beira de uma síncope.

John soltou um pequeno risinho.

- Antes eu achava que o Roger estava apenas anotando tudo que ele via, mas percebi que ele também anotava o que ele achava que estava acontecendo ou poderia acontecer.

Brian fez uma expressão confusa.

- Como assim?

- Roger não descartou a ideia de ser capturado, mas pelo visto ele não imaginava que realmente seria. Sendo sincero, ele supôs muitas coisas que poderiam acontecer com ele - John se arrepia só de pensar em uma das notas onde Roger escrevera que podia sim morrer. -, além disso, essa notação aqui tem a data de hoje, mas está incompleta.

John estende a pequena anotação para os outros rapazes que apresentavam expressões curiosas, mas tensas.

"24 de Agosto de 2018

Hoje estive de tocaia na frente das Empresas Prenter mais uma vez. O movimento está fraco, mas acredito que possa haver uma chance do filho da puta aparecer. Há poucos guardas, mas eles estão carregando fuzis.

[...]

Acabei de ver um carro de luxo deixando a Empresa, Paul entrou nele, talvez seja a minha chance. É muito difícil escrever e dirigir ao mesmo tempo, mas ao meu ver ele não tem pressa pra chegar ao seu destino.
Estou com uma sensação ruim no fundo do estômago, talvez tenham sido as batatas que comi há alguns minutos. De qualquer forma, se bem me lembro dessas estradas, estamos indo para Hollingbury. Não há nada demais lá senão prédios e lojas abandonas, em maioria. Bons locais para não ser incomodado.

Acho que tem mais dois caras com o Prenter, mas não cons-"

Freddie solta um som meio engasgado por entre os lábios, e Brian estava muito pálido, parecia que desmaiaria a qualquer momento.

- Vocês perceberam? Talvez seja essa a resposta - diz John aos outros -, se você quisessem sequestrar alguém, hipoteticamente falando, levariam essa pessoa para um local onde não pudessem encontrá-la, certo? Qual melhor lugar senão um prédio abandonado.

John abre os braços abrangendo o espaço.

- O Roger pode estar bem aqui, debaixo de nossos narizes e não estamos enxergando. Pensem, pensem!

Brian olha ao redor encarando os prédios e lojas abandonadas que agora eram tomados pela penumbra.

- Escondam o nosso carro, ele chamaria muita atenção, vamos tentar procurar algo a pé. Ficarmos parados aqui como estátuas não vai adiantar de nada.

Freddie concorda e logo John estaciona o carro em um beco mais escondido, uma grande caçamba de lixo fazia o bom trabalho de esconder o carro de Brian.

- Certo, vamos!

Era estranho andar por aquelas ruas vazias e abandonadas.
Brian mantinha a sensação dolorosa do medo na boca do estômago, mas isso servia como um gás para ele não desistir de encontrar Roger.
O silêncio era sepulcral, e tamanho foi o susto que os rapazes tomaram quando um rato derrubou uma lata de lixo velha. Freddie deu um grito nada másculo, o que acabou arrancando risadas nervosas dos três.

- Parece que estamos andando em círculos. Vamos por aqui - o moreno disse caminhando por uma rua mais estreita, estava quase virando a esquina quando John o puxou para trás tampando sua boca. -, que diabos!

- Shhh! Olha ali - apontou discretamente para mais adiante, dois homens estavam parados na frente de um dos prédios abandonados. Um deles ria de maneira grotesca, como se o outro estivesse lhe contando a melhor piada do mundo.

Brian sentiu seu coração acelerar.

- Só pode ser ali, temos que ir até lá!

Fez menção de sair do "esconderijo" improvisado quando Deacon também o puxou pelo colarinho e deu um tapa na sua nuca.

- Às vezes eu me pergunto como você é astrofísico! Eles estão armados - apontou para os homens que carregavam um fuzil cada um, além de pistolas en coldres presos em suas coxas -, dá pra ver por aquela janelinha do lado inferior do prédio que as luzes interiores estão acesas, e consigo ver a traseira de um carro de luxo estacionado mais na frente. Prenter está aqui.

A expressão de todos é séria.

- O que faremos então? - Brian pergunta. - Deaky?

- Eu sei quem pode ajudar. - Freddie diz depois de alguns minutos em silêncio, retira o celular do bolso da calça e digita alguns números rapidamente para poder fazer uma ligação. - Alô, Sharon? Preciso de ajuda, agora!

×××

- Não quero te machucar Roger, mas você não está colaborando - Prenter diz enquanto retira o terno -, espiona minha empresa e ainda me ameaça? Respostas para quê?

Sorrio de lado.

- Você acha que consegue me machucar? Mais? Não está satisfeito pelo que me tirou?

O homem adquiriu uma expressão momentaneamente confusa pelo que eu disse, o que me deixou com mais raiva.

- Perdão?

- Não se faça de sonso, coloque logo as cartas na mesa, Prenter. - esbravejo - Por sua causa minha irmã morreu naquele maldito acidente de carro, ela era só uma criança, porra!

As feições de Prenter ficam mais escuras enquanto ele endireita a postura, parando em minha frente.

- Você pode me chamar de muitas coisas Roger Taylor, mas eu não sou um assassino.

- Faça-me o favor, Prenter. Seja homem e admita o que você fez.

Paul aperta o ossinho do nariz com a ponta dos dedos polegar e indicador enquanto suspira.

- Eu não fiz nada! - ele grita e durante dois minutos ficamos calados nos encarando com os olhos em chamas. - Eu sei o que houve com sua irmã e sinto muitíssimo, mas eu não tive nada a ver com isso Roger.

- Lembro que você queria roubar algo que estava escondido no colégio, algo de valor que eu nunca soube o que era - falo devagar -, alguém te denunciou e você acabou preso.

- Sim e daí? - Prenter profere meio amargo, parecia não gostar de falar sobre aquele assunto.

- Quando eu me neguei a te ajudar, você foi atrás de outro cúmplice?

- Não, eu não confiava em ninguém naquela escola que não fosse você - ele desvia o olhar, mas logo o recompõe -, então fiz tudo sozinho. Até que você me denunciou.

- Eu não denunciei você, Prenter.

- Então quem foi?

- Eu não faço a menor idéia.

Digo e ficamos calados por um tempo, que mais pareciam horas. A teoria que eu e Freddie havíamos criado estava indo por água abaixo. Se Paul não teve um cúmplice, então quem havia causado o acidente?

Meus pensamentos são interrompidos pelo som de palmas. Palmas lentas seguidas de uma risada forçada.

- Ora, ora. Sempre achei que você fosse esperto Roger, mas até que não - viro-me para a mulher loira que até uns minutos atrás estava calada, mas agora parecia retirar da sua coxa uma glock que estava perfeitamente camuflada em sua roupa. Ela aponta para mim como se não fosse nada demais. -, você devia ter morrido naquele dia.

Paul arregala os olhos e eu estou surpreso demais para ter alguma reação adequada.

- Mary, foi... você? - ele diz num fio de voz -, ela era uma criança, você é louca?

A mulher dá uma outra risada, dessa vez escandalosa, quase insana.

- Eu não queria matar a pirralha, foi uma fatalidade ela estar no carro - faz um biquinho mas logo volta a sorrir. Os lábios pintados de vermelho contrastando perfeitamente com os dentes tão brancos que talvez pudessem refletir a luz -, meu problema era o Roger. Ele estava atrapalhando nossa relação bemzinho, você não vê? Você só tinha olhos para ele, tudo era o Roger. Roger isso, Roger aquilo. Foi sempre ele!

- Você é louca - Paul diz enojado, ele dá uns passos mínimos para mais próximo de onde eu estou e vejo o rosto de Mary começar a se avermelhar, como uma bomba perto de -, não tem relação nenhuma, eu sou gay, só você não percebe isso!

- Saia de perto dele! - ela grita apontando a arma na nossa direção. Paul treme com o susto mas se afasta minimamente de mim, ele era esperto e não faria algo que não fosse muito bem pensado.

Não queria deixar a mulher irritada, já havia percebido há algum tempo que Mary não era exatamente... normal? Suas investidas e flertes descarados sempre incomodaram Paul, mas ele nunca imaginou que ela era louca a esse ponto.
Também não poderia gritar pelos seus homens, ela poderia atirar antes que eles chegassem.

- Você não é gay - ela cospe com nojo -, você me ama e nós vamos nos casar.

- Nós nunca vamos nos casar, entenda de uma vez por todas! - Paul diz com raiva - Aquele contrato de casamento foi anulado assim que eu o queimei, então desista Mary, desista dessa loucura. Sei que nossos pais fizeram esse acordo absurdo visando uma parceria gigante entre os Prenter e os Austin, mas isso não. vai. acontecer. Eu tentei ser seu amigo, fui cordial com você, mas já chega! Você passou da droga do limite.

- Cala a boca! - ela fala alto mais uma vez, grossas lágrimas escorrem por suas bochechas, borrando seu rímel. - É por causa dele, não é? Você viu ele e ficou assim... Você me ama Paul, eu sei.

- Foi você... você matou a minha irmã. - digo me recuperando brevemente do choque, mal sinto minhas mãos e tenho medo de desmaiar a qualquer momento -, por quê?

Ela revira os olhos.

- Era pra ter sido você, seu verme. - me encara com ódio -, por sua culpa o Paul foi preso e nós não pudemos ir ao baile. Seríamos o rei e rainha, o par perfeito, todos e todas me veriam ao lado dele. - fala como se estivesse contando o melhor de seus sonhos.

- Depois disso, nós dançaríamos, ele me levaria em casa e iria me beijar, depois namoraríamos e seríamos o casal perfeito, mas você estragou tudo quando o denunciou!

- Você é louca - digo desacreditado -, eu não o denunciei!

Minha cabeça estava uma bagunça. Eu tentava forçar minha memória para lembrar de Mary Austin na escola, mas tudo que tenho é um borrão pouco claro. Mas eu me recordava dela como aquela garota baixinha e magra, que tinha muitas espinhas e usava aparelho ortodôntico. A mulher que estava na minha frente agora era muito diferente, usava roupas bonitas, tinha um cabelo hidratado e brilhoso, dentes alinhados e brancos e uma pele sem qualquer marca que denunciasse que já houveram milhares de espinhas ali. Apesar de toda beleza, tudo era ofuscado pela sua aparente loucura, pela maneira como sua mão tremia agarrando firmemente a arma, pelo olhar insano.

- Mary, por favor, abaixa essa arma... vamos conversar, é tudo um mal entendido, doce. - Paul tenta dialogar, mas ela ainda mantém uma expressão de pura psicopatia.

- Talvez o problema seja ele, Paullie. Quando ele morrer tudo voltará ao normal e ficaremos juntos, yeah?

Ela aponta a arma para mim, destravando-a em seguida. Sinto meu coração bombeando sangue loucamente quando seu dedo encaixa no gatilho. Paul me encara em puro pânico e eu começo a respirar muito rápido, sentindo o pavor tomar meu corpo.

Sabe aquele momento louco no filme onde antes de morrer o personagem vê sua vida inteira passar pelos seus olhos? É o que me acontece.
Milhares de lembranças me invadem, momentos com Sophie, os de diversão com a banda, a primeira vez que dirigi a Linda. Brian.

Eu queria tanto poder viver todos os meus planos com você, Bri. Ver a sua carinha feliz quando eu comesse aquele capim que você adora. Poder acordar do seu lado, afundar meus dedos nos seus cachos, envelhecer com você.

Aperto os olhos com força esperando pelo impacto da bala contra meu corpo, eu não estava preparado para morrer sem me despedir.

A única coisa que ouço é um estrondo forte e o som alto de dois tiros cortando o silêncio quando meu corpo é jogado para trás.

Oh, vou segurar sua mão quando o trovão rugir
E vou mantê-lo perto, vou seguir o percurso
Prometo a você aqui de cima
Que vamos enfrentar o que vier, amor.

(Walking the wire - Imagine Dragons)

•••

* não revisado

HEY FOLKSSSS!
Que saudade de vocês...

Demorei bastante pra atualizar e peço desculpas por isso, não tenho tido muito tempo pra escrever. MAAAAAS aqui estou.

Primeiramente, o que vocês acharam do capítulo?

pov: Mary é apaixonada (ou devo dizer obcecada?) por Paul Prenter.

Essa nem eu esperava kjkkkkk posso ser daminha de honra no casório?

Tiro, porrada e bomba hoje.
Espero que o Rog não tenha se ferido 🤫

até a prox, se cuidem... <3

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