Estou na sala de Cam quando recebo uma ligação dos detetives que contratei para ficarem de olho no bosta do Adrian, aquele merda tem que ter vacilado.
— Alô. Sim… ok, encontro vocês em 10 minutos e então iremos na polícia federal.
— Eram os detetives? — Cam pergunta ansioso.
— Sim e a notícia é boa. Pelo menos para o nosso lado. — Falo com um sorriso largo.
— Maravilha!
— O bosta do Adrian já fez muita merda. A polícia federal está atrás dele, pelo jeito o filho da puta mudou de nome, usa documentos falsos. — Vou até a janela, olho a cidade pela vidraça.
— Que merda! Esse cara é mais perigoso do que pensamos.
— Ele é muito perigoso! Ele trabalhava para uma facção. Está envolvido com contrabando, falsidade ideológica, negócios ilícitos, abuso sexual, entre outras coisas… — falo voltando meu olhar para Cam. — Ele está sendo acusado de várias coisas, nem quero pensar o que a Lais sofreu na mão desse verme.
— E agora, qual o próximo passo?
— Vou até a polícia… Meus detetives vão levar um dossiê completo dos últimos passos dele. Questão de tempo para ele apodrecer na cadeia, assim espero.
— Era bom Lais prestar queixa sobre o vídeo, falar de suas ameaças para expô-la. — Cam fala pensativo.
— Sim. Mas, não vou pressioná-la. — Me lembro do que houve entre nós. Não deixarei nada e nem ninguém, machucar Lais.
— Eli… Pensando em alguém, ou melhor, em uma certa mulher de cabelos ruivos… — Cam é um pé no saco, ele com certeza percebeu meu interesse por Lais, já que mau consigo esconder.
— Ah, não começa!
— O que tá rolando com a Lais? — Eu sabia que ele não ia deixar passar. — Nunca vi você agir assim por mulher nenhuma!
— Você é foda! — Falo abrindo a porta para sair.
— Vai falar não? — Cam argumenta.
— Vou indo, tenho que encontrar os detetives. — Falo e ele sorri.
— Está fugindo, Elijah Moretti? — Cam fala o meu nome todo para me lembrar o quanto me conhece e sabe o que tá havendo mesmo sem que eu diga.
Balanço a cabeça sem evitar sorrio, esse meu irmão, só quero entrar nesse assunto quando tiver certeza de toda nossa situação.
— Então tá eu shippo Lajah, como diz Sam. — Cam dá uma gargalhada enquanto saio da sala rindo também.
Saio da agência e encontro os detetives. Fomos até a polícia e fizemos tudo nos conformes.
Já é tarde quando volto para agência. Quando estou chegando, Cam está saindo com pressa.
— Cam o que houve?
— Lais me ligou o Adrian está com Samira.
— Quê! — Desgraçado.
— Isso mesmo! — Cam está atordoado. Ele entra no carro e me aproximo.
— Fala onde eles estão, vou mandar a polícia lá! — Cam me passa o endereço e ligo lá enquanto o observo sair cantando pneu.
Não demora 5 minutos e Laís chega. Estou esperando ela do lado de fora, ela desce tentando carregar dois vestidos, corro para ajudá-la. Mas antes de qualquer coisa, a abraço.
— Você está bem? — Falo a avaliando por completo.
— Sim. Mas, Sam… — Fala aflita.
— A polícia está indo pra lá, ficará tudo bem!
Pego os vestidos em uma mão e com a outra mão puxo Lais para envolver meu braço em torno dela. Entramos na agência e agradeço mentalmente que o expediente acabou, pois imagine só a fofoca que seria, essa situação toda. Subimos até minha sala. Coloco os vestidos em cima da minha mesa com cuidado, enquanto Lais senta-se no sofá aflita.
— Ei, fique calma. Dará tudo certo.
— Estou apavorada! — Ela leva as mãos aos cabelos, o jogando para trás. — Ele é muito perigoso. Eu nunca deveria ter deixado Sam sozinha com ele!
Me aproximo me sentado ao lado dela.
— Mais a essa hora a polícia já deve ter prendido o desgraçado. — Abraço Lais, como se fosse algo Natural.
— Eu fui uma idiota, devia ter ficado com ela! — Ela afunda o rosto em meu peito.
— Calma, vai ficar tudo bem. Nada disso é culpa sua! — Afago seus cabelos, sem pressa. Após alguns minutos abraçada a mim, ela se afasta.
— Preciso ligar para Sam, saber se está tudo bem. — Fala já pegando o celular e ligando. — Não atende! Aconteceu algo. — Fala nervosa.
— Calma, eu vou ligar para Cam. — Pego meu celular e começo ligar para Cam, que atende, irritado por sinal.
— Cam… Me dê notícias, Sam está bem?
— Sim, acabei de deixá-la em casa.
— Tá bom, então. Pode deixar que levo Lais.
— Tá bom, obrigada Eli!
— Não por isso. — Sorrio, pois não consigo evitar a satisfação.
A ideia de ficar um tempo há mais com Lais, me invade. Sei que não deveria estar com esses pensamentos agora, mas eles vêm automaticamente. Assim, como as lembranças de seus lábios quentes nos meus, minhas mãos passeando em seu corpo, suas pernas grossas, seus seios fartos… Não consigo tirara-la dos meus pensamentos.
— Então, está tudo bem… Acho melhor ir para casa. — Ela diz, mas seu corpo diz o oposto, ela também não é imune a mim, eu sinto isso.
Ela levanta-se do sofá, nitidamente nervosa.
— Levarei você. — Me aproximo com cuidado. — Você está bem?
Seguro suas mãos. Ela levanta o rosto me observando.
— Estou, obrigada.
Não resisto e toco seu rosto com cuidado. Seus olhos verdes não deixam os meus.
— Eu não consigo parar de pensar em você, nem por um instante. — Sua boca me chama. — O que fez comigo, Lais?
— O que você, fez comigo?
— Por que diz isso?
— Porque estou sem controle de mim mesma, desde aquele beijo…
Não deixo que fale mais nada, tomo seus lábios com toda delicadeza, ela não resiste, apesar da surpresa inicial ela relaxa em meus braços.
O beijo fica mais quente e intenso, e minhas mãos já passeiam em seu corpo, Lais está ofegante, assim como eu. Ansiado-nos mutuamente com sofreguidão.
— Você é um perigo, Lais. — Pontuo ao afastar nossos lábios. — Você não tem ideia do que fez comigo, desde que te vi pela primeira vez?
— Não! Mas você pode me mostrar. — Ah, que mulher! Ela me provoca com suas palavras e olhar; ela morde os lábios.
Essa ruiva me instiga, como uma brasa que queima lenta e dominante. Ela queima em cada parte do meu corpo, sua presença é única, diferente de qualquer mulher que já conheci!
— Você tá me provocando? — Seguro por sua nuca.
— Não, senhor. — Ela fala, mas seu olhar mostra o oposto, de inocência, só a cara é de anjo mesmo.
— Sei, você está me fazendo perder o controle Lais. — Falo passando a língua por seus lábios.
— Então perca.
Eu a beijo novamente, só que a gora com urgência. Quero essa mulher, ela será minha! Beijo seu pescoço, ela desmancha em meus braços. Os seus gemidos, me deixam ainda mais excitado.
— Ah, como quero você! — Mordisco seu ombro de leve.
Volto meu olhar para seu rosto e fico impressionado com sua beleza… Ela é linda! Volto a beijá-la, minhas mãos escorrem até seus seios. Depois que provei dos beijos dessa mulher, eu a quero por inteira!
Sua respiração está acelerada tanto quanto a minha. Levanto-a sentando em minha mesa.
Entre beijos desabotoo sua blusa…
— Elijah… — Ela aperta meus braços com força!
— Shh, eu sei que você quer ser minha. Seu corpo pede o meu, tanto quanto o meu deseja o seu. — mordo a ponta de sua orelha.
Chupo seu pescoço terminando de tirar sua blusa e depois que consigo me livro da sua saia.
Me afasto olhando-a em minha mesa só de lingerie. A visão do paraíso, que mulher para foder o juízo.
— Gostosa! Você é maravilhosa!
Ela sorri mordendo os lábios. Volto para ela tecendo beijos em seu corpo, parando nos seus seios, ela arqueia soltando um gemido.
“Oh mulher perigosa.”
Os bicos dos seios estão enrijecidos. Ela passa a mão no meu peito tirando minha camisa, no ato arranha levemente suas unhas na minha pele, me fazendo arrepiar por inteiro. Deixo escapar um sibilo de prazer e noto o olhar de luxúria da ruiva a minha frente. Ela arranca meu cinto sem desviar seu olhar.
— Lais, você sabe o que quero?
— Fale! — Sua voz é sexy.
— Quero chupar você! — Ela estremece.
Seu olhar me faz arder ainda mais. Desço abrindo suas pernas, sua respiração acelera. Tiro sua calcinha, flexiono suas pernas na ponta da mesa as dobrando, a visão é de foder a cabeça, aliás as cabeças.
— Maravilhosa! — Não posso deixar de elogiar sua boceta rosada e suculenta. Seu clitóris inchado é um convite para minha língua sedenta.
“Caralho, sinto que posso gozar só de olhar essa mulher.”
Sem demora passo minha língua pela extensão da sua boceta, o seu mel pegajoso na minha língua me faz gemer. Enfio minha língua dentro dela a observando, ela estremece gemendo. Entre chupadas e linguadas, ela geme e solta até alguns palavrões. Isso me excita ainda mais, ela segura meus cabelos, puxando-os de leve.
— Vamos, Lais, goze para mim. — E sem demora ela goza lindamente em minha língua. Um orgasmo tão forte que os jatos espirram molhando meu rosto e chão.
— Eli… Elijah. — Fico fascinado com essa cena.
— Após te provar, eu quero você ainda mais. — Falo como um alcoólatra que não pode parar de beber.
— Então o que está esperando?
Essa mulher é perigosa, e pelo visto insaciável, não perco tempo. Pego uma camisinha na minha carteira, tiro minha calça e cueca. Lais observa cada movimento com um olhar faminto, deslizo a camisinha no meu pau e o roço nela.
— Posso?
— Mete logo! — Ah, que mulher mais safada!
A penetro.
— Porra! — Lais joga sua cabeça para trás ao me sentir todo dentro dela.
Ela desce sua mão e começa a fazer movimentos circulares em seu clitóris, a cara dessa mulher me enche de tesão. Seus gemidos são suaves e sua expressão de mata. Ela leva os dedos até a boca sem deixar de me olhar e lentamente os chupa.
CARALHO, que mulher! Ela volta a se tocar, eu a observo, vergonhosamente louco para gozar. Abocanho seus seios chupando com gosto, a beijo… Nos encaixamos perfeitamente.
Me afasto e a puxo fazendo com que, ela desça da mesa. Eu a viro rapidamente e a penetro novamente. Estou louco para gozar, buscando me controlar ao máximo que posso.
— Lais, não estou aguentando mais, você é muito gostosa. — Falo em seu ouvido aumentando minhas estocadas.
— Elijah, assim eu que vou gozar, novamente.
Sinto sua boceta comprimir, me levando ao ápice do prazer. Nossos corpos tremem de prazer enquanto gozamos. Tiro meu membro de dentro dela a virando de frente para mim e lhe beijo.
— Só um minuto. — Vou ao banheiro e me livro da camisinha, me limpo e depois trago Lais, pego algumas toalhas e a limpo.
Nos vestimos… De volta a minha sala, nos sentamos no sofá, encaro Lais que parece tímida de repente.
Verdadeiramente, não quero que a noite acabe agora. Quero ter mais tempo com ela, a única mulher que, nem imagina que me prendeu. A mulher que não faz ideia de como mexeu e mudou minha vida.
— Lais, você gostaria de jantar comigo? — Pergunto com receio.
Ela me olha por alguns instantes e sorrir. Seguro sua mão realizando um leve carinho.
— Depois te levo para casa. — Ela balança à cabeça.
— Tudo bem!
— Fico muito feliz em saber. — Me aproximo lentamente. — Eu, não tenho palavras, para descrever tudo que houve entre nós. — Ela abaixa a cabeça. — Foi surreal! — Acaricio seu rosto e ela se permite receber meu carinho. — Obrigado, Lais.
— Eu que te agradeço por tudo.
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16/04/2021_ Sexta-feira./Revisado: 20/02/2023_Segunda-feira.
Mas gente quem diria que Elijah ia se soltar desse jeito, pegou a ruivinha de jeito.
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