Samira é uma jovem um tanto sonhadora, cheia de vida, alegre e muito desastrada. Ela começa trabalhar na mesma agência que sua irmã, para ajudar seus pais. É nesse ambiente de trabalho, que conhece Cam, seu chefe. Um homem aparentemente frio, rústic...
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— Ai que vontade de dar na cara desse Cam. Filho da puta! — Vejo minha amiga esbravejar, indignada.
— Estou me sentindo mal, meu coração dói.
— Ah, mana, não queria te ver sofrer, nunca! — Lais me abraça. — Já aquele desgraçado do Cam, queria arrebentar.
— Tudo bem, mana, eu que sou uma idiota romântica. — Me ajeito no sofá da minha amiga.
— Mana, haja como ele, dê desprezo! Não se rebaixe nem se humilhe! — Ela se levanta. — Tá vendo por isso que pego todos e não me apego! Homem é uma praga.
A campainha toca e Lais vai até à porta.
— Deve ser Omã. — Ela abre a porta.
— Oi, meninas. É aqui que pediram o disk pizza do Omã gostosão? — Omã entra com duas caixas de pizzas e nós rimos de orelha a orelha.
— Sim, é aqui que tem alguém precisando afogar as mágoas. — Falo estendendo as mãos para pegar as caixas de pizzas.
— Mas não exagera, porque de gostoso você não tem nada!
— Ah, Lais, admite que me acha charmoso. — Omã rir igual um marreco.
— Claro que não. — Lais rir e começo comer.
— Amiga, come devagar. — Omã senta-se ao meu lado.
— Vou buscar o chá que vocês gostam. — Lais, apesar de não ser turca, aprendeu a fazer o chá, porque eu e Omã gostamos.
— Obrigada, mana.
Alguns minutos depois, ela volta com nossas bebidas.
— Sou uma imbecil. — Falo triste.
— Você não é imbecil. Você ensinará Cam que, não pode brincar com você. — Lais está com muita raiva dele.
— Isso mesmo, aquele cara tem que te respeitar, senão ele vai se ver comigo. — Omã se pronuncia.
— Menos, ou filhote de grilo. — Essa Lais. — Mana, eu te amo, você sabe disso, né?
— Sim, eu também! Amo os dois.
Eles sorriem e nos abraçamos. Sempre foi assim, desde que nos conhecemos. Criamos um laço, não só de amizade, mas de irmandade também.
