CAPÍTULO 53 - TUDO SE ENCAIXANDO

2K 184 139
                                    

   Ayla descansa tranquilamente em seu berço, e eu admiro minha pequenina, tão bela e frágil

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

   Ayla descansa tranquilamente em seu berço, e eu admiro minha pequenina, tão bela e frágil. Fico ali, contemplando cada suspiro, emocionado com minha filha.

  Sou tirado de meus pensamentos pelo som da campainha ecoando pela casa. Vou até a porta e, ao abri-la, levo um susto ao deparar com meus pais diante de mim. Fico olhando para eles sem saber o que dizer, afinal, passamos tanto tempo sem nos comunicar por escolha deles. Por que eles estão ali, na minha porta?

  — Não vai nos convidar para entrar? — pergunta minha mãe.

  Sinceramente, não guardo rancor nem raiva deles. Apenas sinto tristeza por todo o desprezo que me mostraram ao longo desses meses. Mas o que será que eles querem agora? Dou espaço para entrarem, afinal, são meus pais. Os acompanho até o sofá e faço um gesto para que se sentem.

  — Então, o que vocês querem? Um café, água, suco? — O clima está tenso e estranho.

  Realmente não sei como agir, meu coração começa a acelerar quando meu pai abre a boca para dizer algo. No entanto, sou interrompido pelo choro de Ayla.

  — Com licença, por favor.

  Vou até o quarto de Ayla, pego-a no colo e ela resmunga, indicando que está com fome. Levo-a até Samira, que está acordando.

  — Olha só quem acordou, cheia de fome. — Ayla coloca a mãozinha na boca.

  — Oi, minha princesa, você já está com fome, meu amor! Vem aqui, mamãe vai encher sua barriguinha. — Sam pega Ayla e eu fico observando enquanto ela amamenta.

  — Bem, volto em breve, estou com visitas.

  — Sério? Quem?

  — Meus pais. — Samira arregala os olhos.

  — Depois de tanto tempo… Bem, vá lá, querido. Ouça o que eles têm a dizer.

  — É exatamente o que farei. — Cheiro a cabeça de Ayla e beijo a testa de Samira antes de voltar à sala.

  — Ayla estava chorando. Bom, então… — Começo, abrindo espaço para que eles digam o que querem.

  — Viemos aqui pedir o seu perdão! — Meu pai diz diretamente, mal posso acreditar no que estou ouvindo.

  — Estamos aqui para pedir perdão. — Minha mãe repete as palavras.

  Olho nos olhos dos meus pais, eles parecem envergonhados.

  — Queríamos ter vindo muito antes, mas… — Minha mãe começa.

CONTRATO COM ACASO/ LIVRO 1(COMPLETO) Where stories live. Discover now