Samira é uma jovem um tanto sonhadora, cheia de vida, alegre e muito desastrada. Ela começa trabalhar na mesma agência que sua irmã, para ajudar seus pais. É nesse ambiente de trabalho, que conhece Cam, seu chefe. Um homem aparentemente frio, rústic...
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Passaram-se três meses e meio desde o dia em que fiz aquela loucura no escritório. Que dia memorável!
Hoje é o dia do casamento de Lais e Elijah, e Cam e eu fomos escolhidos como padrinhos. Estou preocupada com o que vestir, já que minha barriga está maior do que nunca. O que eu achava que nunca aconteceria, aconteceu: engordei!
Enquanto olho nervosa para o vestido, Salim está parado na porta do quarto me observando.
— Salim, eu engordei! — Falo lhe olhando. — E agora?
— Meu amor, com o tanto que você come, já deveria ter explodido há muito tempo! — Responde realizando um gesto com as mãos, simulando uma explosão.
Eu mereço!
— Salim, você não está ajudando. — reclamo enquanto olho para minha barriga.
— Amiga, eu estou do seu lado, acredite! — Me responde com um sorriso reconfortante. — Que tal usar uma cinta? Já que você tem certeza de que não está grávida.
— Você sabe que uso chip, Salim. E eu comprarei a cinta para usar no casamento.
— Ótimo, só tome cuidado para o chip não ter ficado fora de área. — Ele brinca, jogando-se na minha cama.
— Muito engraçado. E o seu namorado vai ao casamento, certo?
— Claro que ele vai ao casamento, ele não é louco de faltar.
— Ótimo!
— Mas ele anda muito ciumento, e isso está me estressado. — Salim fala revirando os olhos.
— Ele tem razão para estar com ciúmes, Salim.
— Amiga, você tem que estar do meu lado. — Protesta sentando-se na cama.
— Mas estou, Salim. — Sorrio. — você também faz coisas que o deixam maluco. Ele é paciente demais com você. — Meu amigo, suspira.
Eu me sento ao lado dele e seguro sua mão.
— Você tem razão, às vezes acho que sou muito sortudo. Ele é um amor comigo. — Salim diz, e percebo um tom de medo em sua voz.
— Então, meu amigo, não complica. Se joga, seja feliz.
— Você tem razão. — Ele sorri para mim e aperta minha mão. — Mal acredito que você só tem 19 anos.
