Simplesmente Lasciva

By ChelsiaFaria

436K 40.3K 3.8K

Scarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81

Capítulo 8

7.7K 724 34
By ChelsiaFaria

Quando voltamos para o apartamento, nós nos despedimos e fomos para os quartos. Eu estava olhando para o teto com a lâmpada apagada durante provavelmente uma hora, eu não estava conseguindo dormir, certas lembranças simplesmente não saiam da minha cabeça, no caso as de mais cedo com Theo. Fiquei pensando naquilo, até finalmente conseguir fechar os meus olhos e quase mergulhar na terra dos sonhos, quando senti a minha porta ser aberta. Não abri os meus olhos, continuei com eles fechados e eu podia ouvir.

Dizem que quando um dos seus sentidos é tirado, os outros ficam mais aguçados.

Eu podia ouvir ele caminhando até na minha cama, senti ele subindo nela e ficar por cima de mim, ele estava me encarando.

— Eu sei que você...não está dormindo Scarlett. - ele falou e eu senti a respiração dele no meu pescoço.

— Eu não disse que estava dormindo.

— E porque não abre os olhos? - ele perguntou quando deu uma mordida no meu pescoço me fazendo suspirar.

Eu tomei uma respiração profunda e encarei aqueles olhos azuis, ele não estava com os óculos.

— Oque você está fazendo aqui? - perguntei quando ele se inclinou e mordeu o pescoço.

— Eu estava vendo...um vídeo a pouco.

— Pornô? Queres dizer...

— E...- ele me ignorou. - Certas lembranças vieram...lembranças...de hoje, mais cedo.

— Estou transformando você em um pervertido? - perguntei quando voltou a olhar para mim.

— Estou curioso...- hesitou.

— Sobre?

— Nos videos...as moças...elas gemem bem alto, mas quando eu estou com você...você não. - o quarto estava escuro, mas eu sabia que ele corado e provavelmente envergonhado.

— Bom, elas são pagas pra gemer daquele jeito, e o objetivo do porno, não é exatamente as pessoas que estão fazendo, mas sim os que estão assistindo. - ele me olhou com curiosidade.

— Como assim? 

— Isso...-falei derrubando ele na cama e ficando por cima dele, colocando cada perna minha na lateral da cintura dele, a minha virilha estava exatamente na mesma posição que a dele, e já estava se formando um volume gradativo. — É algo que você vai aprender em uma das nossas aulas. 

— Ah. - ele pareceu meio triste. 

— Agora. - falei oscilando de me inclinar pra ele e voltar a posição direta, aquele gesto fazia os nossos sexos terem um contacto minúsculo, e a antecipação estava me matando. — O primeiro passo, antes de as aulas realmente começarem, é você deixar de ser castro. - senti ele estremecer.

— Ah, ok.

— Você tem a certeza que quer fazer isso comigo? - perguntei e ele me olhou cético.

— Como assim fazer com você?

— Bom Theo, você tem vinte e quatro anos e nunca tinha sido beijado, nunca fez sexo, sei lá, talvez você esteja se guardando para o grande amor da sua vida, e fique sabendo, eu estou longe de ser ela.

— Eu...eu não estava  me guardando, eu não sou uma mulher...Scarlett. - falou ofendido.

— Só quero deixar tudo bem claro, depois não vai me chamar  de Aspirante da fornicação.

O Theo me olhou sem entender e eu me justifiquei.

— Um padre me chamou assim durante a missa quando me viu piscando para um acólito. - dei de ombros.

— E porque...porque exatamente você estava piscando para uma acólito?

— Ele...me provocou. - falei calmamente. — Mas esse, não é o ponto da coisa.

— Claro... 

— Você vê porno. - falei voltando a me mover por cima dele. — Você sabe como eles fazem, os caras dos vídeos.

— Sim. - falou quando eu peguei as mãos dele e coloquei na minha cintura, fazendo ele seguir os meus movimentos.

— Nos vídeos...Em alguns, digo eu...as coisas acontecem muito rápido, mas como você é homem, você pode nem notar que muitas fases foram  simplesmente ignoradas. - falei pousando as minhas mãos no peito dele e fazia massagens subindo e descendo as minhas mãos. — Você pode fazer sexo devagar...rápido...oscilando entre devagar e rápido, tudo vai depender de como você vai querer, você e a sua parceira. Mas isso. - falei parando nos mamilos dele, mas não dei muita atenção a eles, o dia deles também já estava bem guardado.

— Oque eu vou fazer agora...- falei inclinado totalmente nele e encostando o meu rosto no dele, mordendo o lábio inferior dele. — É só...fazer você agradecer a Deus pela vida. - falei e ele tentou rir, mas eu colei os meus lábios nos dele, e o beijei de maneira apaixonada, ele precisava que a primeira vez dele fosse perfeita, afinal não são só as mulheres que merecem isso.

Enquanto os eu o beijava, passando a minha língua na boca dele fazendo ele gemer e também mordiscando o lábio inferior dele, as minhas mãos não deixaram de tocar o peito dele de maneira provocativa, eu passava a palma da minha mão pra cima e para baixo, como se estivesse fazendo carinho, mas ele gemia como se eu já estivesse fazendo muita coisa, aquilo me fez rir internamente. Depois passei de massagens para arranhões, leves, eu arranhava o peito e descia para o cos da calça moletom dele.

— Ah...- ele estava suspirando com os olhos fechados e mordendo os lábios. - Eu deixei de beijar ele e olhei pra o rosto dele quando de maneira cuidadosa, toquei o membro dele por cima da calça e dava leves apertões.

— Eu sonhei com isso...- sussurrei na orelha dele ainda apertando de leve o membro dele. — Com você gemendo assim, nas minhas mãos...- apertei forte a minha mão e ele soltou um gemido muito rouco. — Com você se contorcendo...tremendo...- mordisquei o lóbulo dele. — Com você me...comendo. 

— Scarlett. - ele sussurrou tentando me tocar, mas eu o impedi, o objetivo era ele, não eu.

Devagar e muito cuidadosamente coloquei a minha mão dentro calça dele passando a cueca boxer e apertei o membro dele, ele já estava completamente duro.

—Oh, Porra!...- ele sussurrou.

— E você vai me comer...forte...rápido...e duro. - falei quando aumentava a velocidade da minha mão e a respiração dele ficou muito ofegante.

Rapidamente, larguei o membro dele e tirei a meu calção do pijama bem como a calcinha, ele era muito curto e bem fino. Voltei a me colocar por cima dele e pincelei o pau dele na minha entrada completamente húmida.

— Você...não tem um preservativo...pois...não? - me controlei bastante para as palavras saírem com coerência.

Ele fez que não envergonhado, eu estava nua por cima dele e ele ainda consegui ficar envergonhado.

— Eu tomo pilula. - falei quando fixei o membro dele na minha entrada e sem muita dificuldade, ele entrou.

— Oh...- gemi, era bom ser preenchida novamente.

— Deus...- o Theo gemeu quando eu fiz o pau dele ir mais fundo.— Deus do céu...

Lentamente eu comecei a me mover por cima dele tirando dele gemidos audíveis e muitos gostosos.

— Ohhhh....-ele gemia apertando a minha cintura, eu me movia e jogava a cabeça para trás, fechando os meus olhos, eu aumentava a velocidade e as mãos do Theo na minha cintura acompanhavam tudo.

— Scar...Scarlet...Scarlett...- eu diminui a velocidade e comecei a rebolar devagar nele, o pau dele estava completamente afundado em mim, e cada minuto eu só sentia ele ficar mais e mais duro, e aquilo estava me descontrolando, era gostoso demais ter ele tão fundo...tão dento...tão gostoso...tão grosso...

— Theo...- gemi... — Tão bom Theo... - falei voltando a me mover com rapidez e ele acompanhou, os nossos gemidos descompassados era como uma música excitante para mim, eu me sentia perto e pelos gemidos agora mais agudos do Theo, eu podia sentir que ele também.

— Ahhh... Scarlett.. Ahhh... Deus....Eu vou. Eu...- e comigo indo mais rápido o Theo gozou, eu não parei de me mover por cima dele, ainda naquela velocidade, comecei a tocar o meu clitóris rapidamente, o pau dele ainda duro eu gozei, gozei...como eu nunca mais havia feito e desabei do lado dele na cama.

Consegui..

No dia seguinte,  eu estava indo no super mercado, porque faltava um monte de coisas no apartamento, tinham dois cartões de crédito na mesa na noite em que chagamos com um bilhete.

“Espero que façam bom uso dessa quantia, ela servira para reabastecer a vossa dispensa e qualquer outra necessidade adicional”

Um presentinho do nosso maravilhoso reitor. O Theo me viu me arrumando e se predispôs a me acompanhar, eu não sabia exatamente aonde ficava o super mercado mais próximo, mas sabia que quem tem boca, não se perde. O Theo disse que conhecia um que ficava bem perto do prédio e eu nem me dei ao trabalho de tentar saber como ele conhecia o super mercado de Chicago se ele vivia em Minnesota.

Quando estávamos descendo, nos cruzamos com Spencer, ele estava subindo.

— Spencer! Oque você está fazendo aqui? – perguntei espantada.

— Aonde vocês estão indo? – ele perguntou ignorando a minha pergunta.

— Ao super mercado. – falei simplesmente.

— Porque vocês não me ligaram?

— Eu posso dar muitas respostas se quiser...- comecei. — Nós não temos o número...Você não é nosso motorista...

— Mas é claro que eu sou! – ele falou como se eu tivesse ofendido ele.

— Como assim? – o Theo perguntou.

— Foi me ordenado levar pra todos os cantos possíveis de Chicago enquanto vocês estiverem aqui srt.

— O senhor Mark? – perguntei.

— E o senhor Aideon.

— Ah, bom, mas não é necessário, o Theo conhece um supe...

— Senhorita, eu não posso deixar vocês andarem sozinhos em lugar que vocês nem conhecem...

— Sobre isso...- o Theo começou mas foi interrompido.

— Desculpe, mas eu vou ter que levar vocês até lá.

— Tudo bem. – dei de ombros e subi no carro, o Theo subiu logo depois e nós fomos em silencio até ao supermercado.

Estava olhando o absorvente na minha mão e pensando se levava dois ou três daquele.

— Você acha que o reitor tem algo como um descodificador de pagamentos? – perguntei e o Theo me olhou estranho.

—O que?

— Tipo, saber exatamente oque a gente está comprando e as quantidades que está comprando.

— Bom...- ele apoiou no carrinho e pareceu pensativo. — Talve...

— Theodore? – ele foi interrompido por uma voz feminina, nós olhamos para trás e duas prateleiras mais atrás tinha uma garota que aparentava ter mais ou menos dezassete anos. — Theodore? – ela voltou a gritar e vi o Theo tentar esconder o rosto.

— Droga! – ele sussurrou e segundos depois a garota veio correndo na direção do Theo e saltou no colo dele.

Opa...

— Theodore, eu nem acredito que você está aqui! – ela falou quando ele a colocou no chão e eu só fiquei olhando.

— Maddy...- ele não se permitiu falar muita coisa porque a garota ficou gritando.

— Tia Mellannie, Tio Jorge! – ela gritou e vi o Theo colocar as mãos na cara e xingar um “ Porra”.

— Maddy, você não devia ficar gritando em um super mercado, eles podem expulsar....- Vi uma senhora muito linda e muito parecida com o Theo com os cabelos no mesmo tom que o Theo vir na nossa direção, ela hesitou quando olhou pra frente e um amplo sorriso preencheu o rosto dela.

— Theodore! Jorge Jorge, vem aqui agora! – ela gritou e um senhor que definitivamente era e versão sénior do Theo apareceu por trás dela.

— Do que adianta dizer a ela para não gritar se você está fazendo o mesmo e...- ele também hesitou. — Meu filho?

— Mãe, pai, olá...- ele falou mas não pareceu muito feliz.

Eles ficaram em algo como um reencontro familiar se cumprimentando e eu só olhava para o absorvente na minha mão pensando se colocava no carrinho ou não.

— Meu Deus, eu nem acreditei quando eu liguei para a sua universidade e eles disseram que você estava aqui em Chicago, e como você vem aqui e nem sequer visita os seus próprios pais Theodore. –aquilo começou como uma felicitação, mas terminou  como um ralhete.

— Mãe...- ele suspirou.

— Eu estou realmente orgulhoso de você meu filho, um estágio de dois meses na Premium Marketing Corporations é definitivamente um grande passo. – ele sorriu e ficou corado.

Até com a família dele ele corava.

Decidi que levaria os três absorventes e coloquei eles no carro, como o Theo é que estava com ele, eu tive que me inclinar e ficar no meio do reencontro familiar para poder colocar aquilo no carro, e pela primeira vez, eles pareceram me notar.

— Ah, você é a namorada? – a senhora perguntou sorrindo.

— Não! – ele se apressou em dizer. — Ela não é minha namorada, é minha colega, Scarlett.

— Oi. – cumprimentei sorrindo.

— Você é colega super inteligente do Theo não é? Aquela que ganhou as olimpíadas com ele? – ela perguntou e eu acenei.

— Ah, muito prazer, eu sou a Mellannie, a mãe do Theodore. – ela falou quando eu dei a minha mão, ela ignorou e me abraçou.

— Eu sou o Jorge, o pai do Theodore. – o senhor veio depois dela  e me deu um aperto .

— Scarlett senhor. – me apresentei sorrindo.

— Essa é a Maddy...

— É vossa filha também? – perguntei e a garota sorriu para mim.

— Não, é minha sobrinha, mas vive lá em casa.

Eu aquiesci.

— E falando em casa, porque vocês não vão lá em casa jantar? Hoje é sábado e você sabe que os Geller vão lá em casa. – a senhora falou para o Theo.

— Ahm...eu acho que não vai ser possível mãe...é...a...Scarlett tem um compromisso e...precisa da minha ajuda.

Eu o que?

Eles olharam pra mim esperançosos.

— Talvez...eu possa...hm...fazer no domingo? – olhei para o Theo que revirou os olhos de desgosto.

— Então tudo...

— Scarlett, você..ahm...tem  certeza que não quer ir, eu posso ir sozinho...não tem problema.

Ah.. ele não queria que eu fosse na casa dele...

— Na verdade...- falei pensativa..— Não me lembro de nada não, estava até esquecida do compromisso. - Falei desentendida.

—Ah...- a senhora bateu palmas e o Theo olhou pra mim com muito ódio no olhar, eu ri internamente. — Nós vamos esperar por vocês Theodore.- ela falou e o Theo voltou a empurrar o carrinho.

— Sim mãe.

— Não se atrasem!- ela gritou.
Quando estávamos voltando ao apartamento o Theo não estava falando comigo e eu nem entendia o porque.

— Oque foi Theodore? Você se esqueceu de alguma coisa no super mercado? – perguntei gozando com ele.

— Você devia ter...ter negado. – ele falou com o braços cruzados e olhando para o nada.

Olhei para frente e vi o Spencer conduzindo distraído e com o rádio muito alto. Voltei a olhar pra ele.

— Eram os seus pais Theo.

— Eu sei...por isso mesmo.- ele continuou sem olhar pra mim e eu toquei o rosto dele com carinho.

— Porque você me contou que vive aqui? Em Chicago?

— Porq... porque eu já não vivo. - falou sem olhar pra mim ainda.

— Ah Theodore...- suspirei fazendo a minha mão descer do rosto dele indo até ao pescoço e depois descendo mais até ao peito e arranhando. — Não fica tristinho, não quando você me tem para fazer você sorrir de volta...- falei encostando nele e mordiscando a orelha dele. — Ou gemer...

— Scarlett...- ele não olhou pra mim, olhou para o Spencer e suspirou...— Aqui não...

Eu passei a minha língua pelo pescoço dele e deixei a minha mão fazer círculos na barriga dele.

— Por que?

— O Spencer...

— E...

— Não dá.- ele se controlou e tirou a minha mão da barriga dele.

— Você não quer? – perguntei olhando bem no fundo dos olhos dele.

— É claro que eu quero...

— Então. – eu levantei e me sentei no colo dele, de costas para ele e o Spencer nem sequer olhou para nós, ele estava cantando uma música qualquer que estava passando no rádio.

— Para de pensar. – eu devagar estava rebolando no colo dele e coloquei as mãos dele debaixo da minha blusa fazendo massagem nos meus seios...

— Scarlett...

Claramente, nós não podíamos continuar com aquilo com o Spencer lá, seria constrangedor e muito complicado se eu tivesse que explicar ao senhor maravilhoso Mark ou o senhor perfeição Aideon, até o nome dele é quente.

O Spencer nos ajudou com as coisas quando chegamos e não saiu do prédio, ficou lá como se fosse o nosso segurança, queria mesmo entender o motivo de o senhor perfeição Aideon ter feito isso, e maravilhoso Mark também, talvez até vá tirar satisfações.

Quando o Spencer nos deixou na porta da Casa do Theo e disse que voltaria pra nos pegar embora, nós realmente não tivéssemos dito para ele o fazer.

— Scarlett..- ele me chamou antes de apertar a campainha. — Só...só...droga. – ele não conseguiu terminar porque a porta foi logo aberta, ele nem precisou tocar tocar.

— Ah, que bom que vocês já chegaram. - a Maddy, prima do Theo abriu a porta para nós  e entramos, a casa era grande e muito acolhedora, era exatamente um jantar, mas eles colocaram tudo no quintal lateral que estava muito bem iluminado.

— Theodore meu filho! - a mãe do Theo falou antes mesmo de nós passarmos pela porta de vidro que dava até ao quintal, onde os que eu deduzi ser os Geller, já estavam lá com o pai do Theo, conversando e rindo.

— Mãe...é bom...estar em casa. - ele falou a abraçando.

— Scarlett, seja muito bem vinda a minha humilde casa. - ela falou me abraçando pela segunda vez naquele dia.

— Muito obrigada pelo convite senhora. - sorri.

— Espero que se sinta muito confortável, uma amiga do Theo é claramente uma amiga nossa também.

Eu aquiesci e ela nos acompanhou até ao quintal, quando passamos pela porta notei que os Geller, eram três.

— Olhem quem já chegou! - a mãe Theo falou e o pai do Theo levantou e veio nos cumprimentar, bem como os Geller que levantaram e abraçaram o Theo, eu me limitei por ficar pelos apertos de mão. Quando finalmente nos sentamos depois de eu me apresentar aos Geller, e eles terem feito o mesmo, eu fiquei a saber que o senhor era o Thomas, a senhora a Sarah e moço que parecia estar na minha faixa etária era o Nicollas.

— Nós não fazíamos ideia que você estava na cidade Theo. - a senhora Geller falou quando o jantar foi servido.

— Eu...esqueci de avisar. - falou  evitando olhar para eles.

A mesa estava muito bem arrumada, e os lugares principalmente. A mãe do Theo estava de frente ao pai do Theo, o senhor Geller de frente a sua mulher, o Nicollas e a Maddy um de frente ao outro, e o Theo de frente a mim, a mesa era realmente pequena, dessa forma, as nossas pernas estavam todas próximas uma das outras, uma distância minúscula as separava.

— Esqueceu mesmo? - o Nicollas falou e senti um tom como provocação da voz dele e vi o Theo forçar um sorriso.

— Sim. - ele falou.

— Tem certeza? - o Nicollas insistiu.

— Bom, também não é como se ele tivesse feito de propósito, afinal, ele está trabalhando. - a senhora Geller falou.

— Ainda assim. 

— E se ele tivesse feito de propósito qual seria o problema mesmo? - a Maddy perguntou provocativa ao Nicollas que também forçou um sorriso e permaneceu silencioso.

Estava sentindo uma tenção imensa aqui.

— E então Scarlett. - a mãe do Theo começou. — Você e o Theo são muito próximos?

— Infelizmente não. - falei. — Mas quem me dera... - sussurrei rindo e olhando profundamente nos olhos dele. — Na verdade sermos os melhores alunos meio que nos aproximou, haviam sempre coisas que a universidade nos encarregava de fazer.

— Realmente vocês são os melhores alunos daquela vasta universidade? - A Maddy perguntou com os olhos brilhando.

— Sim.

— E como você faz isso? - perguntou.

— Fazer o que?

— Ser assim tão inteligente.

— Maddy! - a senhora repreendeu e eu ri.

— Tudo é simples quando nos empenhamos de verdade. - falei quando sem muita dificuldade tirei a minha sandália  direita e deixei a minha perna acariciar  aperna do Theo e ele só me olhou corado e empurrou a minha perna pra longe.

— Nem sempre. - o Nicollas falou. — Tem pessoas que se empenham e tudo dá em nada. - falou sem realmente olhar pra mim.

— Mas é oque mais acontece. - falei. — Não é Theo? - perguntei levantando a minha perna e colocando no colo dele.

— Sim. - ele falou, tirando ela de volta.

— Mas isso é uma realidade, é necessário se empenhar bastante para estar no topo. - O senhor Geller falou. — Se você se empenhasse Nico, você definitivamente entenderia do que eles estão falando. - o senhor falou sem muita vontade olhando para o filho.

Ele bufou de desgosto.

— Nico se comporte. - a senhora Geller falou quando a minha perna voltou ao colo do Theo começou a se mover e ele a segurou firme.

Vi a Maddy me olhar com curiosidade e levantou a toalha da mesa devagar, ela voltou a olhar pra mim e eu pisquei pra ela, ela riu e largou a tolha voltando a atenção a conversa.

Garota espertinha.

— Você tem planos a longo prazo Scarlett? - O pai do Theo perguntou.

— No momento estou testando as minhas capacidades como professora. - falei olhando petulante para Theo e coloquei a minha outra perna por cima do membro dele.

— Oh mas isso é muito bom, ajudar os que desconhecem. - a senhora Geller falou e o senhor Geller riu orgulhoso.

— E oque você ensina? -  O pai do Theo perguntou e parecia realmente interessado.

Olhei para o Theo que me suplicou com o olhar para não dizer nada, e depois olhei para o pai dele.

— De tudo um pouco.

— Ah, mas você domina tudo não é? - ele perguntou rindo.

— Não, honestamente estou saindo um pouco da área da economia, ultimamente estou explicando mais...biologia...do corpo.

Eles me olharam sem entender.

— Tenho colegas com essa disciplina e eles não entendem muito bem. - eles pareceram entender.

— E eles realmente aprendem? - O Nicollas perguntou e eu senti que aquilo era uma provocação. — O corpo humano não é muito complexo?

— Rápido demais para ser verdade, por vezes...a complexidades das coisas só está na sua cabeça. - falei apertando o meu pé no membro do Theo e ele meio que revirou os olhos, mas se controlou rapidamente. — Se você algum dia tiver alguma dúvida sobre o corpo humano, não hesite em falar comigo. - falei sorrindo pra ele.

— Olha só, alguém disposto a explicar as coisas pra você, você devia estar muito grato. - a senhora Geller falou.

— Não preciso. - falou orgulhoso.

Que cara amargurado.

— É bom sair um pouquinho da nossa área de conforto. - falei.

— Imagino que seja. - o pai do Theo falou.

— E o Theo? - a Maddy perguntou. — Ele já teve alguma aula particular com você? - ela perguntou olhando pra mim com malícia.

Ah, garota esperta. 

— Já, e devo dizer, foi o meu melhor aluno. - falei sorrindo pra ele.

— Como sempre. -  Mãe dele falou sorrindo.

— E  como foi Theo? - a senhora Geller perguntou e ele esqueceu por um minuto de colocar força na mão que segurava o meu pé  e eu apertei ainda mais, fazendo ele prender e respiração.

— Desculpe? - ele perguntou.

— Como foram as aulas com a Scarlett? Estou curiosa para saber se ela é realmente tão boa professora como está dizendo, talvez eu fale com ela para dar explicações ao Nico. - a senhora falou com expectativa.

— Mãe! - o Nicollas reclamou.

Eu comecei a fazer círculos com a minha perna e vi ele me repreendendo com o olhar.

— Muito boas...ela...é sem dúvida...uma grande professora. 

— Estou vendo. - a Maddy murmurou e eu olhei pra ela antes de tirar os meus pés do colo do Theo, ela piscou pra mim e eu sorri com malícia pra ela.

Ah, ela era, definitivamente esperta.

Continue Reading

You'll Also Like

752K 49.3K 67
Jeff é frio, obscuro, antissocial, matador cruel.... sempre observava Maya andando pela floresta, ela o intrigava de um jeito que ele mesmo não conse...
238 67 33
Após a perda de sua melhor amiga, Hailey busca conforto em um hospital psiquiátrico. Lá, ela encontra Henry, um homem misterioso com um passado obscu...
2.4K 320 25
A história é sobre um esboço de um aspirante a escritor seguindo uma linha investigativa juntando o ponto de vista de quatro personagens e suas expec...
63.7K 10K 59
No mundo, existe uma enorme diversidade de pessoas. Aparências diferentes, personalidades diferentes e corações diferentes. Mas ninguém é tão difere...