Meu pedacinho tão esperado✔

By LilhaRangelS2

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→PLÁGIO É CRIME← ↓↓↓ Sequência de livros Livro 1 -Pedacinho meu Livro 2- Um pe... More

Prólogo
Capítulo 1- Por quê eu ,sou eu,oras
Capítulo 2-Ela me deu passe livre hoje.
Capítulo 3 - O seu pesadelo em pessoa
Capítulo 4- Então se vire sozinha.
Capítulo 5 - Eu tô na merda.
Capítulo 6 - Ferrou de vez...
Capítulo 7 -Você é a minha perdição
Capítulo 8 - Linda e perversa,meu caro.
Capítulo 9 - Sim chefe!
Capítulo 10 - Já estou tendo lapsos de Alzheimer.
Capítulo 11 - Eu gostava de ser usado.
Capítulo 12 - Só não faça nada que infrinja sua dignidade.
Capítulo 13 - Um malévolo,pequenino
Capítulo 14 - Uma rosa para uma outra rosa
Capítulo 15 - Gregos delícias dos deuses
Capítulo 16 - Senhora Sarkozy
Capítulo 17 - Félix
Capítulo 18 - Vai ficar tudo bem.
Capítulo 19 - Saudades
Capítulo 20 - Feliz, ou sortudo
Capítulo 21 - Gisele,Você está ai?
Capítulo 22 - Marina ,esse era o seu nome
Capítulo 23 - Coração Vadio
Capítulo 24 - Incentivadores do passado
Capítulo 25 -Sempre Nerd
Capitulo 26 - O nerd,a maldita e o gostosão
Capítulo 27 - Ficou gatão
Capítulo 28 - Minha malévola preferida
Capitulo 29 - Surpresas
Capítulo 30 - Faço Jus ao que dizem
Capítulo 31 - Cara de sorte
Capítulo 32 - Sim
Capítulo 33 - Era ele
Capítulo 34 - Pensando no assunto.
Capítulo 35 - A Fernanda?
Capítulo 36 - Amigas?
Capítulo 37 - Celebridades
Capítulo 38 - Vida Louca
Capítulo 39 - A maldita e suas neuras
Capítulo 41 - Sua familia é a minha

Capítulo 40- Força da natureza

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By LilhaRangelS2


Nícolas



— Câmera,luz,Ação.  — Alguém gritou. Eu me sentia perdido naquilo tudo. O Gregos lotado de câmeras e gente pra todo lado.

— Não, isso não tá bom. — Gritou outro, tão alto que eu pensei que fosse ficar surdo depois daquele grito. — Artur, você tá ótimo. Parece que nasceu pra isso,mas aquele idiota tá focando no seu rosto ao invés do prato.  — E Gritou de novo, assim que se aproximou do câmera.  — Você comprou o diploma? Fez curso on-line? Você forjou a faculdade?

— Me desculpe, eu me distraí.  — Tentou justificar o seu erro, o probre rapaz.

— Se distraiu? —E riu sarcasticamente.  — Se distraia de novo que você  vai precisar imprimir currículos pra uma vaga no quinto
dos infernos. Bem longe de mim, e se possível em outro país. — O rapaz assentiu, e focou a sua atenção na câmera.  — Melhorou.— Esbravejou.
— Gravando.

— Nícolas. — Chamaram-me, me virei para olhar e era a Verônica.  — A Gisele quer falar contigo. Ela ligou pro seu celular,e você não atendeu então ela resolveu ligar pro escritório.

— Tá, diga pra ela que eu já retorno.
— Ela assentiu e se foi.  O Artur se sentia em casa, literalmente. Estávamos em um lugar confortável, que era a nossa segunda casa, e ele já sonhava com os holofotes a muito tempo. Eu me sentia um pouco peixinho fora d'água.

— Nícolas, eu vou ligar a câmera e você me conta sobre você e como conheceu o Artur.
—Eu assenti. — Mas eu quero fazer isso ali, naquele hall. É descolado e bem a cara de vocês. — E fomos para o reservado do Gregos, onde havia umas poltronas ,um carpete bonito e uns quadros da amada toscana  do meu irmão amigo. — Aqui é perfeito. — Sentei-me, e ele posicionou as câmeras. — Podemos começar? — Eu concordei.  — Gravando.

— Eu sou Nícolas Sarkozy, e esse é o sonho que meu amigo Artur, me fez sonhar com ele.

— Corta. — Gritou o diretor estressado.

— Ficou ruim?

— Ficou ótimo.  Vou usar como chamada para a reportagem. — Eu sorri aliviado por não precisar repetir. — Continue, vou tentar não te interromper.  — Eu assenti.
— Gravando.

— Eu conheci o Artur a muitos anos atrás.  Nós dois ainda éramos dois jovens confusos buscando um acerto na vida. Eu errei muito e ainda me culpo pelos meus erros, mas quem não erra,não é mesmo? Eu tinha virado meu próprio carrasco e mesmo assim decidi largar tudo por um sonho de ir estudar fora do país. Era a oportunidade que eu tanto esperava num momento tão conturbado.
— Não, eu não podia deixar isso ir ao ar. Eu estava me expondo pra pessoas que não estavam nem ai pra mim, pra nós.  Éramos apenas números para uma audiência do horário nobre. — Isso não tá bom. Eu posso recomeçar? — Eles assentiram. — Eu só peço que vocês não coloquem isso no ar. Ficou um pouco constragedor pra mim.

— Ok. — Disse o Diretor.  — Nícolas me fale sobre como vocês se conheceram, e de que forma a amizade de vocês tornou-se tão sólida como a de hoje.
— Eu assenti.


Gisele


Eu tentava ligar pro Nícolas,  mas não conseguia falar com ele. Perdi as contas de quantas vezes incomodei a Verônica com as minhas ligações pra recepção e pro escritório. O Davi e eu, saíamos do laboratório. Estava devidamente registrado que realmente eu estava grávida. 

— Gi, quer que eu te leve ao Gregos? — O Davi abria a porta do carro para que eu pudesse me sentar no banco do passageiro.

— Não. Não quero. — Me sentei no banco do carro. E ele contornou o carro para se acomodar no banco do motorista.

— Então pra onde quer ir? — Eu sorri emocionada.

— Pra onde tudo isso começou. — Ele me olhou sem entender, e ligou o carro. — Pra casa. — Ele não me fez perguntas, não falou mais nada. Apenas dirigiu até que finalmente chegamos onde eu realmente deveria ir. Não era a casa que eu dividia com o Nícolas.  Lá é apenas o lugar onde eu vivo. Meu lar,agora é o Nícolas independente de onde ele esteja. Agora casa, era aqui. Desci do carro sozinha, me despedi dele e ele seguiu de volta pra Renome. E eu subi os degraus até a porta. Ainda estava tudo igual. Do jeitinho de sempre.  Lembro com clareza do primeiro dia em que pisei aqui, das tretas que me meti, das confusões que criei e do amor que nasceu dentro de mim por ele. Desde que ela partiu, eu me senti órfã de um carinho materno. Ela era a nossa mãe,  e agora entendo o carinho que a Fernanda tinha por ela. Foi por esse vazio que a Fernanda se agarrou ao amor dela. E eu, acabei me agarrando ao amor dele também.  Bati na porta, mas ninguém atendeu. Toquei a campanhia e nada. Gritei,e depois de alguns segundos percebi que seria em vão continuar chamando ele. Desci as escadas, e caminhei pela calçada admirando a casa e lembrando do tempo em que eu tinha sido obrigada a vir morar nela,com eles.

— Gisele! — Era ele. O mesmo tom de voz, mas ao me virar para olha-lo notei o quanto ele estava abatido. Um pouco mais magro, mas relaxado do que de costume.

— Eu vim te ver. — Contei,e ele sorriu sutilmente. — Senti saudades. — Ele riu.

— Agora entendi o motivo deu ainda estar vivo. — Eu ri. — Estava aguardando o dia em que iria ouvir isso sair dos seus lábios.
— Brincou. — Venha, vamos entrar. Eu comprei pão, e um pedaço de bolo. — Eu sorri, e assenti. O segui para dentro de casa após ele destrancar a porta. A casa estava limpa, eu sentia um cheirinho bom saindo dela.

— Quem tá cuidando da casa? — Ele olhou-me de soslaio.

— Eu mesmo. — Depositou as chaves na mesa de centro enquanto eu avaliava o restante da casa. — Ou acha que estou incapacitado para os serviços domésticos?
—Eu ri.

— Eu não disse isso. — Brinquei. — É Só que, depois que ela se foi... — Fiz uma pausa buscando as palavras certas.
— Depois que a minha mãe se foi. Eu pensei que você não conseguiria mais se recompor.

— Eu também.  — Sentou-se no sofá.  E chamou-me para me juntar a ele. — Eu sofro muito, é  uma dor que não passa nunca. Uma ferida que todos os dias eu tento deixar cicatrizar,mas ela ainda sangra. Sangra como se fosse o primeiro dia. Como se fosse a minha última despedida. Eu sinto falta dela, dos abraços sem sentido, dos carinhos enquanto víamos televisão.  Sua mãe foi um presente da vida, depois que a mãe da Fê se foi. Eu as amei muito, e pensei que não amaria mais ninguém depois dela. Então apareceu a Marina, e me fez entender que o amor que eu sentia por ela não iria apagar o que eu sentia pela outra. Era só dois amores diferentes, e as lembranças ainda estão todas vivas dentro de mim. — Eu tentava não chorar.

— O amor pode bater na sua porta de novo. — Ele riu.

— Eu estou velho pra isso.
— Levantou-se, e buscou as sacolas de onde havia deixado para leva-las a cozinha.
— O senhor tá muito bem pra alguém da sua idade.

— Vindo de você, acho que vou fingir que acredito. — Puxei a cadeira e me sentei para observa-lo por água na chaleira para preparar um café.  — Então que ventos a trazem até aqui?

— Pegou de quem essa frase? Desembucha seu sidney? — Ele gargalhou. E eu ri. Íamos da tristeza a falsa alegria em segundos.

— Aprendi em um livro. Daqueles que sua mãe deixava de enfeites. — Eu assenti. — O Nícolas precisa de alguma correção, ou tem alguma outra pessoa que eu tenha que matar?

— Meu veneno ainda faz efeito. — Ele pôs pó, no coador. — Eu vim te contar uma coisa. Algo que me fez explodir de alegria depois desses meses conturbados.

— O que? — Eu sorri.

— De que o senhor, vai ser avô. De novo.
— Ele parou o que fazia, virou para olhar-me e ao invés de pular de alegria, ele chorou.  E chorou. Parecia choro guardado de dias, e dias e mais dias. Eu não lembro-me de vê-lo assim, tão sensível, tão desarmado de si. Eu me levantei,e fui abraça-lo. E ele me abraçou forte o suficiente pra saber que eu era alguém em quem ele confiava. — Você não gostou da notícia?

— Não é isso.  É só que eu me lembrei das vezes que a sua mãe sonhava com isso. Das vezes que ela voltava pra casa, com uma roupinha de bebê, do carinho que ela tinha por essa criança antes mesmo de saber se você o teria.

— Ela comprou roupinhas pro meu bebê?
— Ele assentiu, e me puxou pela mão, levando-me para o quarto que era deles. Abriu a porta, e sugeriu para que eu me sentar-se. Abriu a porta de um dos lados do guarda roupas, e puxou uma caixa grande e colocou sobre a cama.  Eu removi o plástico que a cobria, e retirei a tampa. Havia algumas roupas, em tons neutros.  Um coelho de pelúcia, e um sapatinho azul, e um outro rosa. Cada coisa mais linda que a outra.
— Como ela sabia?

— Ela não sabia, mas tinha certeza de que você iria conseguir. Esse era seu sonho, mesmo antes de você saber. — Havia um cartão,  no fundo da caixa. Era a letra dela. Abri o cartão, e o li alto.

— Eu não te conheço, nem sei o seu nome. Mas sei, o quanto amado você já é.  Só quero que saiba o quanto sua mãe te ama, e o quanto ela sonha em te ter nos braços. Você é um pedacinho do coração dela a ser realizado. E ela jamais desiste do que quer, e se quer, consegue. Ela é uma força da natureza que desconhece a sua força, um vulcão em erupção que escorre por onde passa. Ela é guerreira,  mas ainda continua a mesma menina que corria pros meus braços com medo dos raios. Você vai ser um pedacinho disso tudo, e eu vou te amar ainda mais por isso. A encha de beijos sempre que poder, faça isso por mim pra ela sempre lembrar o quanto é amada por todos que a cercam. — Ela sempre soube!.

— Ela sempre acreditou que não tem nada nesse mundo você queira, que não consiga ter. E agora você conseguiu ter a sua família ainda mais completa.

— É você é tornou-se uma parte importante dela.

— Eu sei.— E sentou-se ao meu lado e abraçou-me de lado após depositar um beijo no topo da minha cabeça.







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