OS CONJURADORES - O FIM DA MA...

By LWMuller

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Algumas promessas não podem ser cumpridas. E Com certeza Henry não poderia mais cumprir as dele. Agora Gabrie... More

Prólogo - Paris
O Outro Gabriel - Capitulo I
Herói - Capitulo III
Amor Verdadeiro - Capitulo IV- Parte I
O Desejo Consumido - Capitulo IV- Parte II +18
Valentine's Day - Capitulo V
Depois - Capitulo VI
Mordida Mortal - Capitulo VII
Por Um Fio - Capitulo VIII
Ligados - Capitulo IX
Obstáculos - Capítulo X
The Evil - Capitulo XI
Assuntos Inacabados - Capitulo XII
Estranhos - Capitulo XIII
Despedida - Capitulo XIV
Destino - Capitulo XV
O Começo do Fim - Capitulo XVI
Um Pequeno Adeus - Capitulo XVII
Batalha - Capitulo XVIII
Interligados - Capitulo XIX (Penúltimo)
A Ultima Maldição - Capitulo XX
Talvez - Epílogo
Despedida e Agradecimentos

Níptas - Capitulo II

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By LWMuller

Era somente mais uma tarde harmoniosa. As garotas tinham saído de mais uma aula, era a segunda hora da parte da tarde. Arquínia estava tranquila, os habitantes indo trabalhar na floresta, as crianças brincando. Os anciões em suas casas.

— O que vocês acham de... – falou Vanessa.

— Cachoeira? – perguntou Paula.

— Como sempre né. Ela só pensa nisso. – falou Jane.

— Acho que isso já virou nossa rotina. – concluiu Christina.

— Quem chegar por último é uma bruxinha qualquer. – falou Vanessa correndo na frente de todas elas indo em direção a cachoeira.

Todas as outras começaram a correr atrás dela, mas como ela era mestre em elementos da terra, colocava alguns obstáculos para as outras meninas não a alcançarem.

Paula por sua vez era dominadora do elemento do ar. E assim como Vanessa, ela fez Vanessa ficar presa.

— Ah. Engraçadinha... – falou Vanessa.

Ela se desprendeu do obstáculo e logo todas saltaram na cachoeira. Jane por sua vez era dominadora do elemento do fogo, já Christina era a sua adversaria dominadora do elemento aquático. Elas eram as alunas mais bem sucedidas da aldeia, era as 4 guardiãs da aldeia. Poderiam ser novas, mas eram as mais poderosas que existiam. Por serem as únicas dominadoras dos 4 elementos da natureza.

— O que poderíamos fazer hoje à noite? – perguntou Jane.

— Ah, sei lá. – respondeu Paula.

— Tem algum tempinho já que não saímos para fazer algo durante a noite. – falou Vanessa.

— Sei onde poderíamos ir para um local que eu descobrir recentemente. – falou Jane.

— Onde? – perguntou Paula.

— Um santuário. – falou Jane.

— Mas onde fica esse santuário?

— Bem abaixo de nós. – respondeu ela.

Todas elas seguiram para suas casas. Uma a uma. Como são iguais, eram chamadas de irmãs uma pela outra. Eram mais do que unidas somente por causa dos poderes, mas pelos laços que todas elas criaram entre si.

A noite chegou, e quando deu o horário marcado, elas seguiram para a cachoeira novamente. Estava uma noite bastante estrelada e com um clima agradável. Típico de Arquínia. As garotas adoravam passeios a noite, devido a saberem que estariam sempre seguras, exceto se atravessassem as fronteiras da barreira de proteção que escondia a aldeia do resto do mundo. Elas nunca atravessariam a barreira, exceto se fosse para não voltar mais.

Elas ouviam histórias de ninfas das florestas que não eram tão do bem igual como todos acham que fossem. Elas eram mais ferozes do que qualquer animal da floresta, eram temidas por qualquer animal. Elas pegavam suas presas e as devoravam ainda vivos. E os restos mortais elas cremavam, para que nunca fosse achado. Eram somente histórias que elas nunca iriam querer descobrir se eram verdades.

Por outro lado, a floresta ao redor de Arquínia continha também seres místicos que protegiam viajantes e acampastes da floresta contra as ninfas. Esses eram chamados de Elfos. Diz a lenda que eles são calmos, sinceros e confiáveis, ao contrário das ninfas que são mais do que traiçoeiras e que querem apenas se alimentar. As vezes somente por diversão e nada mais.

— Chegamos. – falou Jane.

— O que faremos agora? – perguntou Paula.

— Tem uma entrada secreta aqui na caverna.

Elas estavam em uma caverna que ficava ao lado da cachoeira. Era bastante iluminada, pois os raios lunares batiam diretamente com a queda d'água e iluminava completamente a caverna.

Jane andou ao redor do interior da caverna procurando por algo nas paredes da mesma. Caminhou e caminhou, até chegar numa parte onde tinha água escorrendo para fora da caverna.

— Acho que é aqui. – falou ela retirando uma pedra da parede.

Imediatamente se abriu um alçapão na frente dela, onde toda a água acumulada ao redor caiu para dentro do grande buraco.

— Como você sabia disso? – perguntou Vanessa impressionada.

— Uma vez seguir minha avó até aqui e vir ela fazendo isso. Foi quando eu tinha uns 7 anos, nem sei como eu lembro disso ainda. – falou ela.

— O que temos que fazer agora? – perguntou Christina.

— Pular, oras. – Respondeu Jane.

— Você só pode está louca né? – falou Vanessa.

Mas algo fez elas verem que não. Paula saltou no grande buraco e sumiu submersa na água que ia se acumulando cada vez mais no buraco.

— Agora que ela foi não podemos ficar pra trás. – falou Christina saltando em seguida.

— Pois é. – Jane saltou.

— Eu não sei como ainda faço isso com elas. Um dia desses elas ainda vão me matar. Vejam só. – falando isso Vanessa pulou.

Elas escorregavam para dentro do buraco cada vez mais rápido. Paula, foi a primeira a cair dentro de uma sala redonda com apenas uma saída, que parecia um túnel que as levava para outro cômodo. A agua estava pela cintura dela. Christina caiu logo atrás, seguida por Jane.

— Cadê a Vanessa? – perguntou Paula.

Ela caiu em seguida. Levantando e soltando água pela boca ela olhou para as demais.

— E se isso não tivesse fim? Iriamos morrer afogadas. Vocês não pensam em nada mesmo, não é? – falou ela como se estivesse furiosa. – E pelo jeito estamos presas aqui. Certo?

— Não. Tem um túnel que parece mais submerso, que nos leva para outro local, parece que tem tochas acessas do outro lado do túnel. – falou Paula.

— Tem gente lá? – perguntou Christina.

— Acho que não. – respondeu Jane. – Deve ser daqueles feitiços de deixar a tocha sempre acessa. Que isso garotas? Aprendemos isso no primeiro ano da escola. Não lembram?

— Tem razão. Deve ser isso. – completou Paula mergulhando no túnel e começando a nadar para o outro cômodo.

— Porque a Paula sempre tão teimosa? – perguntou Vanessa.

— Você sabe que quando ela fica assim, é por causa de algum instinto. Esqueceram? – falou Christina.

— Então vamos logo. – falou Vanessa.

Uma a uma mergulhou no túnel e foram nadando rapidamente. Não demorou muito e todas as quatro estavam em uma espécie de santuário, onde existiam seis grandes estatuas gigantes. Três na parede esquerda do santuário e três na parede direita no santuário. E na frente, numa espécie de altar, tinha livros, muitos livros e pergaminhos.

As garotas foram olhando atentamente cada estatua e indo em direção ao altar. Perceberam que aos pés de cada estatua tinha uma espécie de arma. Na primeira tinha um bastão que reluzia como ouro. Na segunda tinha duas espécies de cordões com pontas de lança no final delas, as pontas de lança pareciam serem feitas de Diamante ou cousa assim. A terceira arma, era uma espécie de arco e flecha, porem com gatilho, daquelas que se usam na posição horizontal. A quarta arma era um arco e flecha normal. A quinta, era uma lança que parecia ser feita do mesmo material que o bastão e ao lado dela tinha um escudo. E abaixo da última espada tinha uma espada e um escudo. No escudo estava talhado a palavra "Primoral", palavra essa que era desconhecida para as garotas.

— O que será que é tudo isso e de onde veio? – perguntou Vanessa.

— Não sei, mas podemos descobrir. – falou Paula.

Elas pegaram cada uma, livros que estavam no altar. Depois de algum tempo lendo, Christina chamou a atenção das demais.

— Ouçam só isso... "Nada vai poder derrotá-lo, nada vai poder parar a fúria se ele for despertado. A maldição foi lançada, apenas se ele nascer com o poder do Primoral. O garoto será a salvação da humanidade. Aquele que teve a maldição em sua linhagem. Apenas se for descendente de Arquínia poderá nascer com o poder do Primoral. Para isso, terá que nascer na aldeia, ou ser gerado por alguém com poder forte o bastante." ... do que será que está falando?

— É obvio. Agora tudo faz sentido. – falou Jane.

— O quê? – perguntou Paula – Explica que eu não entendi nada.

— Esses só podem ser os seis guerreiros que prenderam o anjo-demônio da lenda na outra dimensão. E essas são as armas que eles usaram para lutar na guerra que eles travaram com o exército dos renegados.

— Realmente. – falou Vanessa – Faz todo o sentido. Diz mais algo ai?

— Só um momento. – falou Christina.

— Aqui fala algo... – falou Paula – "Seis jovens destemidos, escolhidos pelas armas, serão nossa salvação, ou nossa ruina, junto com eles devera está o Primoral, onde três, descendentes de Arquínia, lutarão ao lado de seus amigos, e com o poder necessário, poderão ser capazes de destruir aquele que ameaça a humanidade. Sacrifícios serão feitos. Essa parte termina aqui – falou Paula – Mas tem algo aqui em outra parte que me chamou a atenção... Uma será perdida... uma será traída... A outra será morta... a perdida será reencontrada, mas em seguida será destruída... E a última por fim, dará sua vida para salvar a todos. – Paula ficou pensativa – Eu acho que a primeira não é incerta porque precisa da ação de alguém, mas a segunda é uma profecia que acontecerá se a primeira parte acontecer.

— Então era tudo verdade. – falou Vanessa – Eu sempre achei que essa coisa de maldição era tudo coisa dos velhos para nos assustar, mas agora estou começando a crê que é verdade. E eu acho que temos que fazer algo para ajudar.

— O que? – perguntou Christina. – Não podemos fazer nada.

— Pois é. Pois o que a Christina leu, diz que o escolhido tem que ser descendente de Arquínia. E sabemos que a linhagem da maldição não começou dentro da aldeia. Ele teria que ser filho de alguém aqui de dentro. – falou Jane – A não ser que alguém descubra onde está a linhagem, saia de Arquínia e tenha a criança com o descendente. Assim ele nascerá o Primoral.

— Por isso que no Escudo está escrito Primoral. – falou Paula – Essa arma está destinada a ele. E as demais a outros. Três dessas armas são de pessoas descendentes de Arquínia. E três não. É o que diz o papel, mas nem sempre as coisas se cumprem como devem.

— Eu acho que sei o que temos que fazer. – falou Vanessa.

— O que? – perguntou Paula.

— Ajudar com isso tudo. – respondeu ela – Sempre quis sair dessa aldeia e ver o que acontece fora daqui. Nosso treinamento está no fim.

— Eles jamais deixaram nós saímos. – falou Christina – Isso é loucura.

— Eu estou junto com a Vanessa. – falou Paula – Precisamos ajudar, quero ajudar.

— Vamos preparar tudo e semana que vem saímos daqui após o fim do treinamento. – falou Vanessa – Nem que seja somente nos duas.

— Acho que vou me arrepender disso, mas vocês não irão sem mim. – falou Jane.

— E eu não serei a estraga prazeres. – concluiu Christina.

Depois de lerem mais algumas coisas que não ajudaram mais em nada, elas estavam quase indo embora, quando Jane achou um objeto que parecia normal, nele estavam escritas algumas palavras.

— Renego hoc corpus. Dimitte me ut revertar. – ela pronunciou.

Paula arregalou os olhos.

— Não. – ela começou a derramar lágrimas – Esse é um conjuro de invocação.

— Como assim? – perguntou Jane.

— Você se alto invocou para outra dimensão. – Christina caiu de joelhos.

Os pés de Jane começaram a desaparecer. Como se uma borracha fosse a apagando de cima para baixo. Ela começou a derramar lagrimas.

— Como eu pude ser capaz de pronunciar palavras antes de lê-las em pensamentos. – falou ela com voz de corajosa – Eu só fico triste que não poderei participar da aventura com vocês. Mas prometam que irão fazer isso por mim.

As outras três sabiam que não podiam fazer nada, não tinham um contra conjuro para salvá-la, não que não existisse, mas sim porque elas não tinham nenhum em mãos agora. E pouco a pouco ela foi desaparecendo.

— Eu amo vocês. – falou ela.

— Eu te amo. – responderam as outras três, em seguida ela desapareceu.

— O que vamos fazer? Como vamos explicar isso? – perguntou Christina.

— Não precisamos explicar. – Paula sentou-se no chão. – Vamos fazer o feitiço do esquecimento. É o mais poderoso, mas será melhor assim, para todos nós.

— Apagar ela das nossas mentes? De todos? – perguntou Vanessa.

— Não temos escolha. – falou Christina. – Será melhor assim.

Elas deram as mãos. E começaram a entoar o feitiço. Rapidamente as tochas do santuário se apagaram e elas desmaiaram. Quando acordaram as tochas estavam acessas novamente.

— Meninas? Ficamos muito tempo aqui. Acabamos dormindo. Vamos sair daqui? – perguntou Paula.

— Vamos. – respondeu as outras duas. 

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