— Se ponha no meu lugar. Nove meses sem sexo é uma tortura para mim, já que desde quando você me apresentou esse mundo, não fez outra coisa além de me viciar. — ela bateia fraco no meu ombro, me fazendo rir.

— Não tenho culpa, baby. Você só era insaciável, como seu namorado, meu dever era cessar sua sede. — dei de ombros mais uma vez.

— Pizza? — ela pigarreou, mudando de assunto. Olho de relance para seu corpo. Pernas cruzadas.

Bem cruzadas.

Sorrio de canto, sabendo que cumpri meu dever do dia. Provocar Violet e tocar em sua ferida, mas de um jeito saudável.

— Só dessa vez e apenas uma fatia. — semicerro os olhos, vendo ela comemorar como nunca e me dar um abraço de lado.

— Mamãe vai comer pizza, filha! — ela comemorou, falando para Faith, que finalmente olhou para a mãe.

Ao menos isso puxou para Violet. Gulosa como a mãe.

— Posso pedir pelo o seu celular? O meu está no meu quarto. — perguntou, segurando a mão vaga de Faith.

— Claro, fique à vontade. Está ali na estante, nas prateleira mais baixa. — aponto, vendo a morena ir ingenuamente até o local.

— O que está fazendo ali?

— Estava brincando com Jodie e esqueci ali. — dei de ombros. Observo Violet se agachar e colocar seu braço na última prateleira, não encontrando nada e indo mais fundo. Sorrio de canto, tentando não olhar para seu bumbum empinado para a lua.

— Não tem nada aqui, Harry. Tem certeza que deixou aqui? — ela franze o cenho, se virando para me olhar.

— Oh, que burro sou! — bato a palma da minha mão vaga em minha testa, dramaticamente. — Está na bancada da cozinha.

— Seu pervertido. — ela me deu alguns tapas enquanto ria, me fazendo rir também. — Sua sorte é que está com Faith no colo, se não iria receber uns bons tapas. — ela gesticulava com o indicador em minha direção, me fazendo rir mais. Violet se levantou por completo e foi até à cozinha, pegando meu celular e se sentando ao meu lado. — A senha é a mesma?

— Sim.

— Certo, licença.

Franzo o cenho, não entendo o motivo de ela ter pedido licença, e ela percebe.

— Oh, não tenho mais liberdade para olhar seu celular, não quero ver coisas indesejadas. — ela deu de ombros, colocando a senha e indo direto no teclado para ligar para a pizzaria.

— Não se preocupe, não há nada demais aí. Se sinta livre para pegar meu celular quando quiser.

— Não, prefiro não. Devagar, certo? — ela virou o rosto para mim, me olhando com suas incríveis orbes verdes claras, que estavam mais claras ainda. E ela estava perto demais, porque seu dedo indicador estava entre os dedos de Faith. Suas bochechas ficaram ruborizadas e eu percebo que ela se sentiu intimidada com meu olhar.

— Vamos parar com essa de ir devagar, Violet. Não quero ir devagar. — murmuro, perto demais. — Você quer ir devagar? Realmente quer isso? Eu sou louco por você, não quero ir devagar.

FALLING | ʜ.ѕWhere stories live. Discover now