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Pov's Any

Um beijo é deixado em minha testa antes dele começar a se mover devagar, meus olhos se fecham e uma de minhas mãos vai para suas costas, a arranhando de leve, enquanto a outra descansa em sua nuca.

Ele sai devagar, e entra com força, fazendo barulhos altos de sua cintura se chocando contra meu quadril, e também fazendo com que eu sinta suas bolas batendo em minha intimidade. Seus gemidos roucos em meu ouvido me excitavam mais e só de saber que eu o tinha por inteiro para mim, me fazia relaxar, me fazia sorrir cada vez mais largo e me entregar ainda mais a ele.

Meu corpo responde a sua voz, aos seus toques, aos seu comando e aos barulhos cada dia mais, eu não tenho dúvidas de que estou completamente entregue a ele, mas as vezes elas pairam sobre minha cabeça e eu me pergunto se ele está completamente entregue a mim.

Cada dia eu me apaixono mais por ele, falo isso sem saber se é possível, mas é o que eu sinto. Um sentimento que só cresce, que ultrapassa qualquer coisa que eu já senti antes, o amor que Josh me dá, me faz bem, me faz me sentir especial, como ele mesmo diz que eu sou, fico me perguntando se eu sou o suficiente para ele, e a resposta eu ganho toda vez que vejo o sorriso bobo dele pela manhã quando acordamos nus em sua cama, ou na minha, ou na do quarto dos desejos.

Suas saídas leves e entradas rápidas estavam me torturando, eu queria mais, mas com a mesma delicadeza.

-Amor... - Abro meus olhos e o olho.

Uma de suas mãos está em minha coxa direita, a apoiando sobre o corpo dele, sua outra mão mantem-se apoiada no colchão, o afundando ao meu lado.

Seus olhos estão fechados e sua boca está entre aberta, em sua testa escorrem pequenas gostas de suor enquanto ele se movimenta sobre mim, fazendo a cama mexer a cada investida forte e fazendo meu corpo relaxar a cada saída quente e calorosa.

-Oi - Ele abre os olhos e sorri ao me encarar -Está tudo bem? - Me perguntar sem para os movimentos. Assinto com a cabeça e paro um pouco para olha-lo, logo abro um grande sorriso no rosto.

-M-mais rápido - Peço em um sussurro.

-Tudo bem... - Beijando minha testa novamente, ele apoia as duas mãos no colchão -Coloque as pernas em volta de meu corpo - Ele diz sem desfazer o contato visual.

Entrelaço minhas pernas em volta da cintura dele, assim como pedido, e aproveito para passar meus braços sobre seus ombros.

Seus movimentos aumentam, agora ele sai rápido e entra rápido, era exatamente o que eu queria. E não, ele não perdeu a delicadeza, ao mesmo tempo que aumenta suas estocadas, vai deixando beijos castos sobre meu rosto, o que me faz fechar os olhos e apenas senti-lo.

Uma de suas mãos aperta suavemente minha cintura e a outra continua apoiada na cama.

-Ah... Any - Ele geme rouco em meu ouvido.

-Eu... estou quase lá... – Murmuro entre gemidos e arfares pesados.

-Venha comigo, baby! - Ele pede e aumenta a velocidades de suas estocadas.

Assinto com a cabeça enquanto arranho de leve a nuca dele, e com mais algumas investidas, me desmancho embaixo de seu corpo.

-Oh... Jo - Josh - Gemo o nome dele e abro os olhos para olha-lo.

Minha vista é perfeita, ele joga a cabeça para trás e fecha os olhos com força, a camisinha se preenche dentro de mim e eu sorrio o olhando. Com as forças que me restavam, pego em seu rosto e selo nossos lábios novamente, sua língua explora a minha enquanto sinto seu membro sair lentamente de dentro de mim.

Se levantando com cuidado ele vai até o banheiro e se desfaz da camisinha, volta ao quarto e coloca sua cueca, pega minha calcinha do chão, e a veste em mim.

-Obrigada! - Sorrio envergonhada e me cubro.

-De nada, princesa...

Apagando a luz do quarto, ele se deita ao meu lado e me puxa para seus braços, me aninho a ele e enterro meu rosto em seu pescoço.

-Eu te amo... - Sussurro.

-Eu também te amo! - Ele sussurra de volta e deixa um beijo em minha testa.

Depois de um tempinho sentindo suas caricias, acabo por adormecer.

Pov's Kristian

-Por que você está agindo assim? - Pergunto a Bailey assim que adentramos nosso apartamento.

-Assim como? - Ele para no meio da sala e vira-se para me olhar.

-Desse jeito, todo grosso, mal me olha... eu fiz alguma coisa? - Vou até a cozinha e pego um pote fundo, viro o peixe dentro e o deixo ali mesmo.

-Ah então agora eu sou grosso com você? Ou você que é sensível demais? - Ele aumenta o tom da voz, o que me faz recuar dos pequenos passos que estava dando em direção a ele.

-Eu não fui desrespeitoso com você e nem aumentei o tom de voz, você pode por favor conversar comigo? – Mantenho meu tom calmo.

-Você ficou o caralho do passeio inteiro me incomodando por causa da porra de um peixe! Você quer que eu fique como? - Suas palavras saem com raiva.

-Mas... eu não achei que isso fosse lhe chatear eu só...

-Claro que não achou! - Ele me corta -Você nunca acha! E vai dizer o que? Que agiu por impulso? Que não quer mais o peixe? Ou que se arrepende? - Baixo a cabeça -Eu estou cansado de você me dizendo o que eu tenho que fazer, vestir, comer, e o caralho todo, Kristian!

-Bailey... - Minha voz sai falha e eu continuo com a cabeça baixa.

-Você me proibiu de fumar... vai me proibir de mais o que? De sair? De viver? - Sinto desabafo em suas palavras, e o conheço bem o suficiente para saber que ele não está dizendo isso da boca para fora.

-Bailey, para... - Meus olhos marejam e eu não consigo conter as lágrimas.

-Parar? Parar por que? Não é você que sempre diz que eu tenho que falar o que me incomoda? - Percebo ele se aproximando -Não quero continuar assim!

-Você está terminando comigo? - 0 olho.

-Não! Eu só quero que... que você mude seus aspectos, seu jeito e não me proíba das coisas! - Seu tom de voz volta ao normal e ele pega em uma de minhas mãos.

-Então você está sim terminando comigo... - Tiro minha mão da dele -Eu não vou mudar!

Corro até o quarto e adentro o mesmo, bato a porta e ali eu desabo.

-Por que tudo isso agora? - Falo baixo em meio a soluços engasgados.

Me dirijo até o banheiro e ligo o chuveiro, e ao me olhar no espelho, não vejo nada mais nada menos que o menino indefeso de antes, que tinha medo de demostra seus sentimentos, que tinha medo que ele o deixasse.

As lágrimas escorrem livremente pelo meu rosto, os soluços já não são mais contidos e eu não sei exatamente o que fazer em questão ao que acabou de acontecer.

Tiro minha roupas ficado apenas de cueca e entro dentro do box, a água morna do chuveiro se misturava ao meu choro e eu aproveito isso para me fazer fraco mais uma vez. Não sei quanto tempo fiquei embaixo do chuveiro, mas sei já foi tempo suficiente para meus dedos enrugarem e eu não ter mais fôlego para soluçar.

Me sento no chão, me encolhendo no canto da parede, abraço minha perna e continuo ali, de olhos fechados e implorando para que tudo fosse um sonho e para que quando eu acordasse eu pudesse vê-lo sorridente novamente, com a carinha de sono e com o cabelo bagunçado, me chamando para seu colo enquanto alisa minhas coxas.

Sorrio fraco com o pensamento, mas é algo que logo se desfaz ao escutar a porta abrir, mantenho meu olhos fechados, e me encolho mais, se é que isso é possível.

-Kristian... - O escuto me chamar com a voz baixa -Vem dormir na cama...

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xoxo, carol

yes, daddy ↯ beauanyWhere stories live. Discover now